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domingo, 29 de abril de 2012

Guineenses em Cabo Verde exigem 2.ª volta das presidenciais.

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Cerca de 300 guineenses participaram no protesto em Lisboa (Fotos: Pedro Cunha) - publico.pt
 
A comunidade guineense residente em Cabo Verde saudou hoje, na Cidade da Praia, a libertação do presidente interino e do primeiro-ministro guineense, mas exigiu aos golpistas a realização da segunda volta das presidenciais na Guiné-Bissau.
Numa "marcha pela paz", que decorreu pacificamente e sem quaisquer incidentes, cerca de meia centena de elementos da comunidade guineense residente em Cabo Verde exigiu ainda o retorno às respetivas funções de Raimundo Pereira e de Carlos Gomes Júnior e agradeceu os esforços da comunidade internacional.
Nos diferentes cartazes lia-se um "obrigado" às diferentes organizações internacionais - ONU, União Africana (UA), União Europeia (UE) e comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) - pelo papel desempenhado nos esforços de retorno à normalidade no país.
A marcha começou no Estádio da Várzea, junto ao Palácio do Governo, e terminou no Consulado Geral da Guiné-Bissau, no bairro do Palmarejo, onde os manifestantes entregaram ao cônsul guineense, Cândido Barbosa, uma carta com as exigências dirigida ao Comando Militar que tomou o poder a 12 deste mês.
Em declarações à Agência Lusa, Leonel Sambé, presidente da Associação de Guineenses Residentes em Cabo Verde, congratulou-se com a libertação de Raimundo Pereira e de Carlos Gomes Júnior, desde sexta-feira em Abidjan, sublinhando, porém, que o processo não está ainda terminado.
"A libertação é um sinal positivo. Falta o regresso à normalidade institucional, mantendo os dirigentes que estavam no poder (antes do golpe), e a realização da segunda volta das eleições presidenciais" (prevista para hoje), após a primeira, a 18 de março, ter colocado Carlos Gomes Júnior e Kumba Ialá na segunda volta, acrescentou.

Questionado sobre alguns cartazes empunhados pelos manifestantes, que gritaram "abaixo os militares políticos golpistas", Leonel Sambé justificou-a com a existência, na Guiné-Bissau, de "políticos de sombra".
"Atrás dos militares, há políticos de sombra, que estão a complicar a vida ao país. Quando os militares tomam o poder, aparecem os 'benfeitores políticos', que se julgam os 'apaziguadores do mal'. Esta mensagem é para os políticos malfeitores, que ficam sempre na sombra dos militares", frisou, sem, todavia, apontar nomes.
Por seu lado, Pedro Mendonça, o promotor da marcha, a segunda na Cidade da Praia após a realizada a 18 deste mês, seis dias após o golpe, sublinhou que, se as exigências não forem cumpridas, a comunidade guineense em Cabo Verde "vai continuar a luta" até que seja reposta a situação que se vivia até antes do golpe.
Nesse sentido, apelou à comunidade internacional para continuar "firme" na defesa da legalidade constitucional na Guiné-Bissau, lutando para que o país não venha a ser enquadrado nos mesmos moldes que se estruturou o pós-golpe de Estado no Mali, em que, apesar do regresso do Governo aos civis, presidente e primeiro-ministro eleitos democraticamente foram afastados do poder.
O cônsul guineense, Cândido Barbosa, após receber a "mensagem" dos manifestantes, garantiu à Lusa que a remeterá, de imediato, ao Comando Militar.

fonte: DN.PT

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