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quinta-feira, 31 de julho de 2014

A Organização Mundial de Saúde lança um Plano de Emergência ( $US100 milhões de dólares) para o combate ao Vírus Ebola na África Ocidental.

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O chefe da Organização Mundial de Saúde e presidentes dos países da África Ocidental sofrem com o pior surto de Ebola do mundo  e vão se reunir na Guiné, nesta sexta-feira, para o lançamento de um plano de emergência no valor de 100 milhões dólares para uma resposta conjunta, disse a OMS. 

"A escala do surto de Ebola, e a ameaça persistente que representa" faz com que a OMS exija, que a Guiné, Libéria e Serra Leoa " adotem resposta a um novo nível", disse o Diretor Geral da OMS, Margaret Chan, em um comunicado. 

A OMS disse que "várias centenas" de pessoal médico precisam ser enviados para os países afetados para ajudar os trabalhadores sobrecarregados em instalações lutando com a epidemia, que já custou cerca de 730 vidas.

Os mais "urgentemente" necessários são: os "médicos clínicos e enfermeiros, epidemiologistas, especialistas em mobilização social, logística e gestores de dados", disse.

O Surto de vírus Ebola  requer um Plano de Resposta na África Ocidental para fechar as lacunas ", como tal, parte de uma campanha internacional, regional e nacional foi intensificada para manter o surto sob controle". 

O plano também vai reforçar os esforços para prevenir e detectar casos suspeitos, incitar melhor vigilância nas fronteiras, e o reforço da OMS  na sub-região com centro de coordenação na Guiné. 

A OMS divulgou sua estimativa mais cedo, nesta quinta-feira, com 729 pessoas mortas com vírus Ebola até agora na Guiné, Libéria, Serra Leoa e na Nigéria, desde que o surto começou no início deste ano, com um total de 1.323 infecções relatadas. 

# africareview.com

A esposa de Mugabe se junta à briga sobre sucessão no Zimbabwe.

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A surpreendente confirmação da sua posição como líder da liga das mulheres do partido ZANU-PF, no congresso do partido em dezembro irá impulsionar Graça Mugabe, de 49 anos de idade, na festa do poderoso Politburo.

A nomeação surpresa da mulher do presidente Robert Mugabe à cabeça da poderosa ala feminina do partido no poder injetou nova intriga na luta para suceder o homem forte de 90 anos de idade. 

Como um membro do órgão de decisão supremo a ex-datilógrafa presidencial irá desempenhar um papel activo na luta dilacerada da facção para suceder seu marido, que assumiu o poder, em 1980, quando da independência do Zimbábue da Grã-Bretanha.

A especulação sobre o pensamento por trás da subida de uma mulher que anteriormente estava no banco de trás do ZANU-PF, tomou conta do Zimbabwe desde a sua nomeação que foi anunciada no fim de semana.

Alguns analistas expressaram preocupação de que uma dinastia Mugabe poderia estar em formação.

Rashweat Mukundu, da política think-tank do partido Zimbabwe Democracy Institute, disse que a medida iria aprofundar o mistério sobre a sucessão de Mugabe.

"É uma continuação da luta pelo poder dentro do ZANU-PF e vai aumentar a confusão sobre o sucessor de Mugabe", disse Mukundu.

Durante o seu reinado de 34 anos Mugabe evitou nomear um sucessor, mas ele expressou suas preocupações pessoais sobre a ausência de um sucessor adequado.

Temores de uma dinastia

"O campo de batalha vai mudar", disse Mukundu. "É uma situação difícil que ZANU-PF enfrenta dentro do partido".

"Há tanto sigilo em torno da questão da sucessão e ninguém sabe o que a outra facção está planejando ou pensando."

Facções liderados pelo vice-presidente Joyce Mujuru e ministro da Justiça, Emmerson Mnangagwa enfrentam disputa de cargo do governante veterano, dividindo o partido e aumentando a preocupação sobre o seu futuro, sem Mugabe. 

Pechincha entre as duas facções do partido custou caro nas eleições de 2008 quando o movimento da oposição de Morgan Tsvangirai do partido para a Mudança Democrática (MDC), ganhou a maioria dos assentos parlamentares.

Legalistas de Mugabe disseram que o movimento para endossar Graça Mugabe como chefe da ala feminina foi concebido para superar as divisões que ameaçam romper ZANU-PF.

"Nós vemos um monte de divisão", disse Monica Mutsvangwa, secretário da Liga das Mulheres da ZANU-PF de informação e publicidade.

"Precisamos avançar juntos e é isso que a Liga das Mulheres está querendo. Ela (Grace) é a mãe da nação e ela demonstrou sua experiência política".

Mas o analista político Dumisani Nkomo disse a subida de Grace Mugabe poderia gerar uma terceira força e mergulhar o partido ainda em desordem.

"O problema é que ela pode ter a sua própria ambição", disse Nkomo. "Isso muda toda a matriz de sucessão. Ela cria um novo ambiente com adição de uma terceira força para gerar confusão.

"É ruim para o país. Também se pode ver a criação de uma dinastia e consolidação do poder pela primeira dama", disse ele.

Mugabe, no passado, se comprometeu a recomendar um sucessor no momento adequado para evitar causar racha no partido.

Mas o movimento de sua mulher na política activa é susceptível de desencadear "o que poderia gerar intrigantes nas disputas políticas", de acordo com Mabasa Sasa, colunista do Sunday Mail estatal.

A incerteza sobre a sucessão e as preocupações com a sua idade e deterioração da saúde de Mugabe provocou a divisão do governo e crescimento estagnado na economia em crise, com os investidores adotando uma atitude de esperar para ver.

# africareview.com



quarta-feira, 30 de julho de 2014

UE destina dois milhões de euros para luta contra o Ebola na África.

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Equipe médica prepara-se para trazer comida para os pacientes mantidos em uma área de isolamento no centro de tratamento de ebola. Desde março, mais de 1.200 pessoas foram infectadas na África Ocidental, e mais de 800 morreram   (Tommy Trenchard/Reuters)

Equipe médica prepara-se para trazer comida para os pacientes mantidos em uma área de isolamento no centro de tratamento de ebola. Desde março, mais de 1.200 pessoas foram infectadas na África Ocidental, e mais de 800 morreram..

Washington - A epidemia de Ebola na África, que desde março matou mais de 800 pessoas, continuava fazendo estragos nesta terça-feira (29/7), com um médico morto em Serra Leoa, outro médico americano "muito doente", um canadense em quarentena e a interrupção de conexões aéreas entre países do oeste africano.

Enquanto isso, representantes da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) se reunirão em caráter de emergência, em dia e local ainda não determinados, para avaliar como evitar a propagação da pior epidemia de Ebola da História.

Horas antes, a companhia aérea pan-africana ASKY anunciou a interrupção de suas conexões entre as capitais da Libéria e de Serra Leoa, depois da morte, na Nigéria, de um passageiro liberiano infectado com o vírus. "A suspensão dos voos com destino a Freetown e Monróvia, por parte da ASKY, ocorre no âmbito da luta contra a propagação do vírus Ebola", disse à AFP Afoussath Traoré, porta-voz da companhia com sede em Lomé, no Togo.

A decisão da companhia forçou a OACI - que é uma agência da ONU - a entrar em ação, explicou à AFP o presidente da organização de aviação civil, Raymond Benjamin. "Isso nos faz agir muito rapidamente", disse Benjamin, destacando que a OACI "fará consultas com a OMS para saber quais tipos de recomendação deve emitir" para deter a expansão da doença.

Desde março, mais de 1.200 pessoas foram infectadas na África Ocidental, e mais de 800 morreram. O vírus se concentra em Guiné, Libéria e Serra Leoa.

Ajuda da UE
Esta nova parcela de ajuda da UE se soma aos 3,9 milhões de euros que o bloco já destinou à causa entre abril e junho deste ano.

A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira (30/7) uma nova ajuda de dois milhões de euros para a luta contra o Ebola nos países da África Ocidental.

"O nível de contaminação é extremamente preocupante e devemos aumentar nossa ação antes que mais vidas sejam perdidas", afirmou Kristalina Georgieva, comissária europeia de Ajuda Humanitária, citada em um comunicado.

Esta nova parcela de ajuda da UE se soma aos 3,9 milhões de euros que o bloco já destinou à causa entre abril e junho.


A Comissão disse ainda que a ajuda será canalizada através de três organizações: a Organização Mundial da Saúde (OMS), que fornece equipamento e assessoria, Médicos Sem Fronteiras (MSF), que oferece apoio clínico para isolar e conter a epidemia, e a Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho, que promove a prevenção.

A epidemia, que está em curso desde o início do ano, se declarou na Guiné e depois atingiu a Libéria e Serra Leoa. Na semana passada foi confirmado o primeiro caso na Nigéria. Desde março, mais de 1.200 personas foram infectadas na África Ocidental e mais de 800 morreram.

O vírus Ebola é transmitido por contato direto com sangue, fluidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. A febre que provoca se manifesta com hemorragias, vômitos e diarreia. A taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% entre os humanos e não há vacina que evite o contágio.

# correiobraziliense.com.br

Ruanda: Prisão perpétua requerido contra Joel Mutabazi, ex-membro da guarda presidencial de Paul Kagamé.

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Joel Mutabazi, lors de l'ouverture de son procès à Kigali.
Joel Mutabazi, depois da abertura de seu processo em  Kigali. © AFP


A promotoria de Kigali requeriu nesta quarta-feira a prisão contra o tenente Joel Mutabazi, um ex-membro da guarda presidencial de Ruanda, entregue em outubro de 2013 por Uganda para Ruanda, apesar de sua condição de refugiado. Ele foi acusado de terrorismo. 
A promotoria de Kigali requeriu nesta quarta-feira, 30 de Julho, a prisão perpétua, notadamente por terrorismo, contra o tenente Joel Mutabazi. Este ex-membro da guarda presidencial de Ruanda que foi deportado em outubro de 2013 para Ruanda por Uganda, apesar de sua condição de refugiado. 

Ele é julgado desde 28 de janeiro por um tribunal marcial por formação de um grupo armado contra o presidente, terrorismo, complô contra um governo estabelecido, espalhando informações falsas para criar uma hostilidade internacional contra o governo de Ruanda, posse ilegal de armas de fogo e deserção. 

 "Processo de terror" em Ruanda: Mutabazi, o ex-guarda-costas de Kagame perante os tribunais" 
"Todos esses chefes cometeram uma série de crimes e para isso nós apelamos pena de prisão em vista contra o tenente Mutabazi e também sua desgraduação", disse o promotor militar, tenente Faustin Nzakamwita, que também exigiu uma sentença de prisão perpétua contra um dos co-acusados, a 37 anos de prisão contra os outros nove, 20 anos contra dois outros, sete anos contra o irmão mais novo de Joel Mutabazi e sentenças de cinco anos contra o seu tio e cunhada. Estes três próximos a tenente Mutabazi produziram depoimento em carga contra o acusado durante o julgamento. 

Acusações fabricadas 
"Todas essas acusações contra mim são inventadas, eu sou inocente, e peço ao juiz para decretar a minha libertação imediata", disse, entretanto, Joel Mutabazi, que assegura a si mesmo, a sua própria defesa. O advogado dele Antoinette Mukamusoni se retirou do processo em afirmação de que seu cliente não respeita a linha de defesa adotada. Os argumentos da defesa continuam no final da tarde, desta quarta-feira. 

"Kagame se escapou de uma tentativa de assassinato em 2010?" 
Mutabazi Joel e seus 15 co-acusados são, de acordo com o Ministério Público, implicados em diferentes graus, envolvidos em ataques com granadas perpetrados em Ruanda em 2010 e atribuídos por Kigali, ao Congresso Nacional Ruandense (RNC) - partido de oposição no exílio - e Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR). A promotoria afirma ter descoberto ligações entre o FDLR e RNC, cujos líderes estão exilados, os dissidentes da Frente Patriótica Ruandesa (RPF), o partido do presidente Paul Kagame.
Joel Mutabazi, que rejeitou a abertura de seu processo, as acusações voltaram contra ele, se recusou a comentar, apenas descreveu o procedimento como ilegal e alegou ter sido sequestrado de Uganda, onde ele tinha o estatuto de refugiado e  estava sob a proteção da ONU.

Violação do direito dos refugiados?
O governo de Uganda reconheceu no final de outubro que o tenente Mutabazi tinha infiltrado clandestinamente  em Uganda, depois de um erro no julgamento pela polícia de Uganda que tinha-o entregue a representantes das autoridades ruandesas. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) denunciou uma violação grave do dever essencial de proteger os refugiados da parte das  forças da ordem de Uganda.

Joel Mutabazi fugiu para Uganda em 2011, depois, de acordo com suas declarações, ele foi preso e detido por vários meses devido a suas supostas ligações com desertores do regime, que passaram para oposição no exílio.

# jeuneafrique.com (Com AFP)

Guiné-Bissau com défice de 35 milhões em 2014.

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JOSÉ MÁRIO VAZ - Presidente da Guiné-Bissau


O Estado da Guiné-Bissau enfrenta um défice de 35 milhões de euros entre a previsão de receitas e despesas até final do ano, anunciou o ministro das Finanças, Geraldo Martins, que prevê "cobrir" o buraco orçamental até dezembro.

"O 'gap' [brecha] fiscal é de 23 mil milhões de francos CFA [35 milhões de euros] entre a previsão de receitas de todo o ano de 2014 e as despesas previstas", disse o ministro, referindo que estão a ser mobilizados vários mecanismos para lidar com a situação.
Por um lado, foi feita na última semana uma emissão de dívida com 22,8 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a mereceram a confiança da banca privada regional.
Estão também a ser programadas "ações para melhorar a arrecadação fiscal", "há apoios em vista", nomeadamente da União Europeia e Timor-Leste, e é esperada a liquidação de "fundos de compensação de pescas ainda durante este ano", referiu.
"Se tudo correr bem, podemos fechar este `gap` até dezembro", sublinhou Geraldo Martins.
No entanto, boa parte do dinheiro só deve entrar nos cofres do Estado "entre novembro e dezembro" e até lá é preciso encontrar soluções que "permitam ter os fundos necessários para o funcionamento do Governo", acrescentou.
A necessidade de liquidez está a ser tratada com parceiros da Guiné-Bissau e com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que na terça-feira terminou uma visita de sete dias ao país, e poderá implicar a criação de "um comité de tesouraria".
Uma das missões desse comité passará por "verificar como fazer uma boa gestão daquilo que existe tendo em conta a situação real em termos de receitas", referiu Geraldo Martins.
De acordo com o ministro das Finanças e Economia, o mais tardar em setembro será apresentado à Assembleia Nacional Popular (ANP) um "orçamento equilibrado" para o que resta de 2014.
Neste e no próximo ano as prioridades passam por definir os orçamentos gerais do Estado, equilibrar as contas públicas e aumentar a arrecadação fiscal, nomeadamente junto dos serviços de alfândegas e de contribuições e impostos.
"Só a partir daí podemos pensar em medidas estruturais como aumentar os funcionários públicos", concluiu.
# www.rtp.pt/noticias

terça-feira, 29 de julho de 2014

BRASIL: MAIS RICO, MAIS LETRADO E... MAIS VIOLENTO. QUER SABER A RAZÃO? - por Luiz Flávio Gomes.

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Conclusão: tudo pode ser feito no Brasil em termos de “combate” à criminalidade (mais repressão, investimentos em segurança, mais presídios, mais prisões, mais policiais, incremento dos homicídios praticados por agentes do Estado como um “bem” para a sociedade etc.).

Reportagem do Valor Econômico (Patrick Cruz 23-25/5/14: 4 e ss.) dizia o seguinte:
O Brasil ainda é uma economia em desenvolvimento, mas é seguro dizer que nunca fomos tão ricos quanto somos hoje. A renda per capita, superior a US$ 12 mil [em 2013, superior a US$ 14 mil], atingiu um patamar inédito. Continuamos em uma posição intermediária nos comparativos internacionais (...), mas já estamos anos-luz à frente das mais pobres nações africanas, com as quais nos equiparávamos até os anos 1980. O Brasil é também um país muito mais educado do que jamais foi. Se o analfabetismo funcional – pessoas que sabem ler e escrever, mas que têm dificuldade de compreensão do conteúdo do texto – ainda é um problema, o analfabetismo considerado nas estatísticas nunca foi tão baixo. Pessoas que não sabem ler ou escrever coisa alguma já são menos de 9% da população com mais de 15 anos de idade, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (o analfabetismo estatístico deixou a casa dos dois dígitos pela primeira vez apenas em 2008). Na outra ponta do universo educacional, a população universitária dobrou na última década e chegou aos atuais 7 milhões de pessoas. Somos mais ricos e letrados hoje do que em qualquer outro momento da história do país – e, em aparente contradição, nos tornamos também mais violento. Um em cada dez homicídios cometidos no mundo é registrado no Brasil. Em 2012, mais de 50 mil pessoas [56.337] foram assassinadas no país (...). Isso representou um crescimento de 8% em comparação com o ano anterior (...) Se temos uma população mais educada e com melhor condição econômica do que tínhamos no passado, a violência não deveria também ter caído?”
Reportagem da Carta Capital (André Barrocal25/6/14: 28 e ss.) sublinhou o seguinte:
Sob qualquer ponto de vista, à esquerda ou à direita, o País tornou-se um paradoxo. Na última década e meia, houve sensível melhora das condições de vida. O desemprego caiu à metade, o salário subiu de forma constante, 36 milhões de cidadãos foram retirados da extrema pobreza. Ao mesmo tempo, a elevação dos gastos em segurança tem se mantido contínua há, no mínimo, 20 anos. Os estados investem em tecnologia, equipamentos, treinamento. A soma desses fatores deveria ter se refletido na queda dos índices de criminalidade. Não foi o que aconteceu. De forma resiliente, o Brasil registra, ano após ano, as maiores taxas de assassinatos em termos absolutos do mundo [em termos proporcionais somos o 12º país do mundo]. Somos campeões de homicídios, título constrangedor para governantes, parlamentares, juízes, promotores, e causa do temor crescente dos cidadãos”.
A razão central do aparente paradoxo é esta: imagine um paciente que está com 40 graus de febre, na iminência da morte; o médico ministra um remédio e a febre cai para 38 graus; melhor 38 que 40, claro, mas a doença prossegue; suas causas não foram debeladas e, sem cessar a causa, não cessam os efeitos. Afirma-se que a desigualdade de renda, nas duas últimas décadas, diminuiu no Brasil (há vários estudos nesse sentido); nossa renda per capita aumentou (chegamos a US$ 14 mil, em 2013); milhões de pessoas saíram da pobreza extrema (mais de 30); temos menos analfabetos, mais gente nas universidades etc. Tudo isso representou, no entanto, apenas a diminuição da febre (de 40 para 38 graus). Mas o risco de morte do paciente continua, porque não foram atacadas as causas da doença.
As gravíssimas doenças do Brasil, dentre outras, são a desigualdade obscênica (índice Gini de 0,51 em 2012), a violência epidêmica (29 assassinatos para cada 100 mil pessoas, em 2012), a corrupção endêmica ou sistêmica (72º lugar, dentre 177 países, consoante a ONG Transparência Internacional) e a péssima qualidade de vida média (79º lugar no IDH). Sem debelar as causas das doenças, a febre do paciente (chamado Brasil) pode até melhorar, mas não vai passar (o risco de morte desse modelo de sociedade, que seria o caos absoluto com o povo nas ruas quebrando tudo, numa espécie de novo 14 de julho, ainda continua, e é intenso).
Os países com IDH muito alto (mais avançados, com média de 0,867 pontos – quanto mais perto de 1, melhor) e baixa desigualdade (29,4 de Gini, na média – quanto mais perto do 0, melhor) contam com as menores taxas de violência do planeta (média de 1,6 assassinatos para cada 100 mil pessoas). O que isso significa? Quanto mais rico e mais igualdade material no país, menos violência. Há exceções a essa regra (como é o caso de Cingapura: é o 9º no IDH - altíssimo: 0,901 -, muito desigual – 46,3 de Gini, mas tem apenas 0,2 assassinatos para cada 100 mil pessoas: aqui entram fatores culturais, tabu do sangue, respeito acentuado à vida, diferente visão do mundo etc.).
Seu oposto (quanto mais desigualdade, mais violência) também é verdadeiro (em regra, porque há exceções). Note-se que os dois grupos seguintes (2º e 3º) apresentam altos índices de desigualdade (médias Gini de 42,7 e 47,7) e taxas de homicídios epidêmicas (11,3 e 11,5). A desigualdade, como se vê, é um fator bastante relevante na questão da violência. Não é o único, mas é muito relevante. Aliás, tanto a igualdade material (alto IDH) como a desigualdade (medida pelo Gini) são importantes: o primeiro para diminuir a violência, o segundo para incrementá-la.
Vejamos o 4º grupo, dos países mais pobres. Muita gente imagina que seria a pobreza a grande causa da violência. Não necessariamente. A desigualdade tem maior relevo do que a pobreza. Nos países pobres a desigualdade é menor que nos países medianos (38,2 de Gini); sua taxa de homicídios é de 10,7, menor que nos dois grupos precedentes. Também é epidêmica essa taxa, mas se trata de uma violência menor. Entre a pobreza e a desigualdade, esta última conta com maior valia para determinar a quantidade de violência no país. Não é correto afirmar que a pobreza gera violência necessariamente. A desigualdade, sim, é geradora de violência (em regra).
Com IDH de 0,744 estamos no segundo grupo e muito longe de alcançar o primeiro (que começa com 0,800). Pior: nosso progresso tem sido muito lento (nos anos 80, nosso aumento médio do IDH – 0,545 era em 80 - foi de apenas 1,16% por ano, ritmo que diminuiu para 1,10% nos anos 90; entre 2000 e 2013, o acréscimo foi de 0,67% e, desde 2008, o Brasil perdeu quatro posições, enquanto a China avançou dez – Globo 25/7/14: 17). Estando no segundo grupo (que vai de 0,700 a 0,799), não é de se estranhar que o Brasil tenha alta violência. Porém, estamos muito além da média de 11,3 homicídios para cada 100 mil pessoas (nossa taxa é de 29 para 100 mil, quase três vezes mais, o que justifica falarmos em violência hiper-epidêmica).
Mas por que o Brasil destoa do seu grupo e conta com violência hiper-epidêmica? Porque nossa desigualdade é obscênica (0,519 no Gini). A desigualdade média do grupo do Brasil é de 42,7 ou 0,427 (no Gini). O Brasil é quase dez pontos mais que isso. Qualidade de vida precária + desigualdade obscênica = violência hiper-epidêmica (hiper-epidêmica por várias razões, claro: desigualdade, anomia crônica, ausência da certeza do castigo etc.).
Conclusão: tudo pode ser feito no Brasil em termos de “combate” à criminalidade (mais repressão, investimentos em segurança, mais presídios, mais prisões, mais policiais, incremento dos homicídios praticados por agentes do Estado como um “bem” para a sociedade etc.). Tudo isso já vem sendo feito (algumas coisas mais, outras menos), há pelo menos 30 anos, mas tem funcionado como mero discurso paliativo (a criminalidade não diminuiu; ao contrário, só aumentou). Os efeitos dessas medidas repressivas são minguados. Os efeitos da melhoria da desigualdade de renda, até aqui, também foram insuficientes (para o efeito de reduzir a violência). Enquanto o Brasil não mudar de patamar no IDH (enquanto ele não sair do segundo grupo e entrar no primeiro, melhorando muito a qualidade de vida de todos), ou seja, enquanto não cumprirmos a lição de casa (de reduzir drasticamente a desigualdade), a reconstrução do Brasil em termos civilizados não vai acontecer nunca (pouco importando o partido político que está no governo). Da forma como o Estado e a sociedade brasileira existem, estamos muito mais perto do caos absoluto (da desordem), que do progresso.
 
# newsrondonia.com.br 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Lisboa e Bissau reatam ligação aérea.

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Governantes dos dois países assinaram, esta segunda-feira (28.07), um protocolo de cooperação na área das migrações e controlo de fronteiras. O acordo permite retomar os voos em outubro, suspensos desde dezembro de 2013.



A Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) vai retomar os três voos semanais Lisboa-Bissau-Lisboa a partir de outubro deste ano.

“O primeiro voo começa justamente na abertura do Inverno IATA [Associação Internacional dos Transportes Aéreos] e nós temos que seguir determinadas regras internacionais. E a abertura do Inverno IATA é na semana de 26 de outubro e, nessa semana, iniciamos três voos por semana para a Guiné-Bissau”, anunciou, esta segunda-feira, o administrador da companhia, Fernando Pinto.

A decisão da TAP, implícita no acordo alcançado na sequência de negociações a nível governamental, visa prevenir irregularidades no controlo de fronteiras na ligação aérea entre os dois países.

O caso mais mediático veio a público quando, em dezembro do ano passado, 74 passageiros sírios com documentos falsos foram forçados em Bissau a viajar para Lisboa num voo da companhia de bandeira portuguesa. O incidente levou a TAP a suspender os voos até que estivessem garantidas as condições de segurança.
Fernando Pinto, administrador da TAP
De forma a evitar esse tipo de problemas, será “reforçada justamente a parte de verificação de fronteiras, de miscibilidade das pessoas que vêm para cá [para Portugal]”, referiu Fernando Pinto. Assim, “em princípio, iremos transportar um agente português para que faça a verificação dos passaportes lá, in loco, de modo que o problema de miscibilidade já não se verifique aqui”, acrescentou.

Fernando Pinto falava aos jornalistas no final da cerimónia de assinatura do protocolo nas áreas das migrações e controlo de fronteiras entre Portugal e a Guiné-Bissau, a que assistiram os respetivos primeiros-ministros, Pedro Passos Coelho e Domingos Simões Pereira.

Governo guineense quer combater impunidade

Com a realização das eleições gerais e a reposição da ordem constitucional, através da tomada de posse das novas autoridades legítimas, os governos dos dois países trataram de resolver com celeridade a questão do reforço de segurança no controlo de passageiros na rota Bissau-Lisboa.
Os chefes das diplomacias guineense, Mário Lopes da Rosa (esq.), e portuguesa, Rui Machete, assinaram cooperação na área das migrações e controlo de fronteiras
“Havendo condições de segurança para a normal implementação do acordo aéreo, cabe agora às companhias aéreas autorizadas decidirem operar a rota. Naturalmente esperamos que a TAP possa retomar os voos logo que esteja em condições de o fazer, compreendendo-se que, por motivos operacionais, necessite de algum tempo”, referiu o chefe da diplomacia lusa, Rui Machete.

O próprio primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, empenhou-se imediatamente na solução do problema dos vários contactos que desenvolveu pouco depois de tomar posse.

O executivo assegurou a Lisboa a determinação em combater a impunidade e a ilegalidade, contando para isso com o apoio de Portugal. No Palácio das Necessidades, onde foi assinado o protocolo, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades guineense, Mário Lopes da Rosa, aplaudiu a retoma dos voos e sublinhou que este acordo faz parte do processo de viragem de página na Guiné-Bissau.
“Nós estamos disponíveis para que condições materiais e humanas sejam criadas para que nós possamos apetrechar os nossos serviços para o controlo da nossa migração, das nossas fronteiras e da ilegalidade que se verifica na fraude documental e de outros crimes transfronteiriços”, disse Mário Lopes da Rosa.

Observadores na capital portuguesa consideram que este acordo é um sinal claro da “vontade política” que marca o reatamento das relações entre Portugal e a Guiné-Bissau, suspensas depois do golpe de Estado de 12 de abril de 2012.

Entretanto, a comitiva governamental do primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, ausente há quase três semanas, regressa na noite desta segunda-feira a Bissau num voo via Dakar, uma das alternativas que muitos viajantes guineenses tiveram de usar enfrentando alguns transtornos, depois do incidente de dezembro passado com o voo da TAP.
Chefes de governos de Bissau, Domingos Simões Pereira, e Lisboa, Pedro Passos Coelho, testemunham acordo que retoma ligações aéreas
# dw.de



Libéria fecha fronteiras para evitar avanço do ebola.

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Surto mais mortal da história atinge três países do oeste africano e já deixou mais de 670 mortos. Com um possível caso, Nigéria, nação mais populosa da África, também se blinda para evitar entrada do vírus.



Para tentar conter o surto de ebola que já matou mais de 600 pessoas no oeste da África, a Libéria fechou suas fronteiras terrestres nesta segunda-feira (28/07), além de restringir eventos públicos e colocar de quarentena comunidades atingidas pela doença.
"O ebola é um problema nacional de saúde sem dúvida. E nós começamos a ver como ele ataca nosso meio de vida com sérias consequências econômicas e sociais", declarou o presidente da Libéra, Ellen Johnson Sirleaf.
Apenas cinco pontos de saída e entrada do país permanecem abertos, entre eles o aeroporto James Spriggs Payne, na capital Monróvia, e o aeroporto internacional Roberts, a 50 quilômetros da cidade. Nesses locais, centros de prevenção e de testes serão montados para controlar viajantes.
O surto já atinge profissionais de saúde que trabalham para conter a doença. Em mesmo de uma semana, três agentes de saúde foram infectados pelo ebola na Libéria. Um médico americano e uma missionária americana estão entre ele.
No sábado um médico liberiano morreu em Monróvia com o vírus. Além disso, em Serra Leoa, o médico que liderava o combate ao ebola, Sheik Umar Khan, também foi infectado. Segundo o vice-presidente da organização samaritana para qual os americanos trabalhavam, Ken Isaacs, o fato de agentes de saúde serem infectados revela a gravidade do surto que atinge a África Ocidental.
Risco na Nigéria
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que o atual surto de ebola, que já se espalhou pela Guiné, Serra Leoa e Libéria, é o mais mortal da história. Há mais de mil casos suspeitos ou confirmados da doença, e mais de 670 pessoas já morreram.
A preocupação das autoridades agora é evitar que o surto chegue à Nigéria, o país mais populoso da África. Nesta segunda-feira, um hospital na maior cidade nigeriana, Lagos, foi fechado e colocado em quarentena, após a confirmação da morte de um paciente com ebola.
"Nós fechamos o hospital para garantir um ambiente próprio para a quarentena. Alguns funcionários que estavam em contato próximo com a vítima foram isolados", disse o secretário de saúde da cidade, Jidre Idris.
A vítima era um consultor financeiro da Libéria que chegou a Lagos no dia 20 de julho. Os aeroportos e postos de fronteira nigerianos estão em alerta máximo desde sexta-feira. A OMS afirmou que o voo que trouxe o liberiano a Lagos fez uma escala no Togo.
"A OMS está enviando equipes para Nigéria e Togo para rastrear, em particular, os contatos que a vítima pode ter tido a bordo do avião", afirmou o porta-voz da organização Paul Garwood.
Especialistas acreditam que o atual surto de ebola começou na Guiné em janeiro, embora os primeiros casos só tenham sido confirmados em março.
CN/rtr/ap/dpa



Firmado protocolo para regresso das ligações aéreas Lisboa-Bissau (com fotos).

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Ministros firmaram protocolo na presença dos primeiros-ministros de Guiné-Bissau e Portugal (foto LUSA)

Os governos português e da Guiné-Bissau firmaram, esta segunda-feira, um acordo para a retoma das ligações aéreas entre a capital portuguesa e Bissau, interrompidas desde dezembro passado.

O protocolo foi firmado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete, e pelo homólogo guineense, Mário Lopes da Rosa, em Lisboa, na presença dos primeiros-ministros dos dois países, Pedro Passos Coelho (Portugal) e Domingos Simões Pereira (Guiné-Bissau), respetivamente.

As ligações aéreas Lisboa-Bissau foram interrompidas em dezembro passado, depois de as autoridades de transição guineenses terem forçado o embarque num avião da TAP, com destino à capital portuguesa, de 74 cidadãos sírios com passaportes ilegais.

Após a assinatura do acordo, Rui Machete sublinhou que a «reposição da ordem constitucional» na Guiné-Bissau permitiu resolver «o reforço de segurança» no país, «dando garantias de que incidentes como o ocorrido em dezembro passado não mais acontecerão».

«Esperamos que a TAP possa retomar os voos logo que tenha condições para o fazer», acrescentou, sublinhando que este é um «momento de esperança na Guiné-Bissau».

O governante sublinhou, ainda, que, em parceria com o Infarmed, foram recolhidas 15 toneladas de medicamentos, que deverão ser transportadas para a Guiné-Bissau para suprir asnecessidades da população.


Assista assinatura do Protocolo para o retorno dos voos Bissau x Lisboa


«Estamos num processo deviragem de página», diz ministro dos Negócios Estrangeiros
Mário Lopes da Rosa cumprimenta Rui Machete (foto LUSA)

O ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa, congratulou-se, esta segunda-feira, com a assinatura do acordo com o Governo português que permitirá a retoma das ligações aéreas entre Lisboa e Bissau, considerando que a Guiné-Bissau está a mudar de rumo para um «futuro mais próspero».

Em declarações proferidas no final da assinatura do acordo, ao lado do homólogo português, Rui Machete, o governante considerou que aquele momento é prova de mudança.

«Demonstra que estamos num processo de viragem de página e a encarar um futuro mais prospeto, com cooperação entre os respetivos países», disse.

A TAP irá retomar as ligações com Bissau a 26 de outubro, voltando a operar três voos semanais.



# abola.pt

domingo, 27 de julho de 2014

Depois da África, China avança sobre América Latina.

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Xi Jinping (Reuters)
O presidente chinês Xi Jinping fez um giro pela América Latina na última semana

Depois de "conquistar" a África com contratos bilionários de comércio e investimentos na produção de matérias-primas, a China está voltando sua atenção para outra região capaz de suprir os bens necessários para o seu crescimento: a América Latina.
Países com dificuldades financeiras, como Venezuela, Argentina e Cuba, foram destaque no giro que o premiê chinês, Xi Jinping, fez pela região na última semana, levando a tiracolo um 'pacote de bondades' financeiras. Em um momento em que o setor de manufaturas "made in China" mostra sinais de declínio (ou talvez por causa disso), o fluxo de dinheiro do gigante asiático para a América Latina continua forte e poderoso. Soja, minérios, petróleo e bens básicos são alvos de contratos bilionários de empréstimos e investimentos chineses na região - o que ajuda o gigante asiático a reforçar a sua influência internacional. Um estudo das Nações Unidas prevê que até 2016 a China deve ultarpassar a União Europeia para se tornar o segundo maior parceiro comercial da América Latina, atrás apenas dos Estados Unidos. E de acordo com um artigo publicado em janeiro na revistaChina Policy Review, em 15 anos a China ultrapassará até os EUA, tornando-se o principal sócio comercial da região.
Parceiro pragmático 
Hoje, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, Chile e Peru, e o segundo parceiro do México, Argentina e Chile. Pelos latino-americanos, o país é visto como um ator pragmático, mais interessado na economia do que na política - diferentemente dos EUA e de potências europeias -, como avaliaram, em um artigo recente, os pesquisadores Peter Hakim e Margaret Myers.


Petróleo Venezuela (AP)
A Venezuela fornece cerca de 630 mil barris de petróleo por dia para a China
"Eles não estão preocupados se a China irá ampliar sua crescente influência na região para modificar políticas locais, recrutar parceiros para seus objetivos globais ou competir com os EUA por potenciais aliados", escreveram Hakim e Myers.
Ao mesmo tempo, "a América Latina é importante para a China, por duas razões principais: por seus recursos naturais e pelo potencial de se tornar um mercado importante para os produtos chineses", disse à BBC Joe Chi, diretor-executivo do Centro Comercial Sino-Latinoamericano, com sede em Miami.
Os contratos preferidos dos chineses na região são para compra de matérias-primas ou criação de joint ventures para a extração de matérias-primas.
Os acordos da China com a Venezuela, país com uma das reservas de petróleo mais volumosas do mundo, são os mais vistosos.
De acordo com um estudo da Universidade de Boston, o país de Nicolás Maduro recebeu cerca de US$ 50 bilhões em aportes chineses, dos quais US$40 bilhões seriam empréstimos a serem pagos com petróleo.
Em 2013, o governo venezuelano anunciou um investimento de US$ 14 bilhões da petroleira chinesa Sinopec para desenvolver um campo na bacía petrolífera do rio Orinoco, no leste da Venezuela, com capacidade de produção de 200 mil barris de petróleo.
Na Argentina, de quem a China compra soja, o comércio bilateral quadruplicou nos últimos anos, chegando a cerca de U$ 15 bilhões - e a balança se mantém desfavorável para o país sul-americano.
"Nós temos US$ 10 bilhões de exportações e US$ 5 bilhões de importações: ou seja, o saldo deficitário é de US$ 5 bilhões", explica o economista Luis Palma Cane.

Libra

No Brasil, o consórcio vencedor para explorar o campo de petróleo de Libra, um dos mais promissores do pré-sal, inclui duas empresas chinesas, a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) e o fundo privado China National Petroleum Corp (CNPC).
Libra tem um volume estimado entre 8 e 12 bilhões barris de petróleo, e calcula-se que vá requerer um investimento entre US$ 200 bilhões e US$ 400 bilhões para exploração em 35 anos. Não se sabe quanto desse dinheiro virá da China.
Também em 2013, a PetroChina, uma subsidiária da CNPC, adquiriu todos os ativos da subsidiária peruana da Petrobras por US$ 2,6 bilhões.
O Chile, maior produtor de cobre do mundo, vende um terço da sua produção para o gigante asiático.
Além disso, em 2010, a China assinou um acordo com Cuba para financiar a expansão da refinaria de petróleo de Cienfuegos, que custará US$ 6 bilhões.
Para Alejandro Grisanti, chefe de pesquisa para América Latina do banco britânico Barclays, a China soube aproveitar o que ele considera "um declínio no interesse dos EUA pela região" nos últimos cinco anos.
"A China está buscando aumentar seus investimentos em matérias-primas e tem feito isso de maneira agressiva", diz o economista.

Ambições maiores

Como se não bastassem esses números, o histórico aponta para uma evolução dos interesses chineses na América Latina para além do comércio de commodities.
"Eles agora também investem em infraestrutura, através de licitações ou de acordos privados entre os governos, com financiamento do governo chinês e participação de empresas chinesas", diz Luis Palma Cane.
"Obviamente, o que se busca é garantir trabalho para as empreiteiras chinesas, mas também há uma estratégia geopolítica (por trás dessas iniciativas), que envolve ter uma importância econômica na América Latina."
Na Nicarágua, por exemplo, a China está financiando a construção de um canal interoceânico que deve competir diretamente com o Canal do Panamá.
Especialistas acreditam que o projeto será crucial para a expansão do comércio da China com o resto do mundo.
Em junho de 2013, o governo do presidente Daniel Ortega anunciou a assinatura de um contrato de US$ 40 bilhões com o grupo HKND, do bilionário de Hong Kong, Wang Jing.
O montante garante à China uma concessão de 50 anos pelo direito de construir o canal e mais 50 anos para administrá-lo.
Chi explica que a China também tem interesse em construir fábricas na América Latina no futuro.
"Os custos de produção na China estão subindo lentamente e vai chegar um momento em que (a concentração da produção no país) não será mais sustentável", explica.
Soja argentina (AFP)
A soja representa 75% das exportações da Argetina para a China
A presença chinesa na América Latina, de fato, é cada vez mais evidente: agora é comum encontrar executivos chineses andando pelas ruas de grandes cidades da região, por exemplo.
Nas grandes rodadas de negócios, há uma presença significativa de investidores chineses. E empresas chinesas estabeleceram escritórios em países latino-americanos.
Também estão começando a circular com mais frequência na região carros de fabricação chinesa.
De acordo com a consultoria AT Kearney, em 2015 as montadores chinesas de marcas como Chery, Foton, Geely e Yangtze exportarão cerca de 2 milhões de unidades (em comparação com meio milhão em 2011).
Na região, seus maiores mercados são Brasil, Colômbia, Venezuela, Peru e Argentina.
O carros chineses são vendidos pela metade ou dois terços do valor de modelos de marcas americanas, europeias e japonesas já estabelecidas.

Ameaça e oportunidade

Fabricados a custos menores por conta do valor ainda baixo de produção na China, os produtos chineses tiram o sono de muitas empresas latino-americanas - o que faz a relação com a China representar ao mesmo tempo uma ameaça e uma oportunidade para a região.
"Estamos constantemente competindo porque ninguém pode produzir sapatos com os preços da China", disse à BBC Micheline Grings Twigger, proprietária da fábrica de calçados brasileira Picadilly.
"Ao mesmo tempo, (a relação com os chineses representa) uma grande oportunidade, se considerarmos o tamanho do mercado do país. Seria loucura não olhar para a China como um grande mercado para nós."
# BBC

Artigo na VEJA: As fazendas do futuro da África.

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O setor privado tem investido mais de US$ 7 bilhões por ano no desenvolvimento agrícola de países africanos para tentar fazer com que a agricultura tenha o mesmo nível de avanço que as telecomunicações, por Strive Masiyiwa, de "Project Syndicate".

Iniciar um negócio pode ser uma tarefa difícil, especialmente na África, onde sistemas deficientes de governo sólidos e acesso a recursos essenciais podem limitar a chance de êxito. Para os agricultores da África, as dificuldades são particularmente pronunciadas. Considerando os enormes benefícios econômicos e sociais apresentados por um setor agrícola dinâmico e moderno, proporcionar incentivos aos agricultores, investimentos e regulamentações de que necessitam para terem sucesso deveria tornar-se uma prioridade.
O recente crescimento no setor de telecomunicações na África – que revolucionou inteiramente certos setores da economia, para não mencionar o estilo de vida da população – demonstra a eficácia dessa abordagem. Atualmente, no continente, há mais de 500 milhões de conexões móveis; ou seja, em muitos aspectos, a África é o lider mundial em crescimento e inovação de telecomunicações móveis.
Por que a África não conseguiu repetir esse crescimento no setor agrícola? Porque é que, em vez de colheitas abundantes, a África tem de pagar uma fatura anual de importações de alimentos que supera os 35 bilhões de dólares? De acordo com o último relatório anual do Africa Progress Panel, o problema é simples: tudo parece ir contra os agricultores da África.
Isto se aplica, em particular, aos pequenos agricultores, a maioria dos quais são mulheres. Esses agricultores, cujas áreas de plantação são iguais a um ou dois campos de futebol, tendem a não ter acesso a uma irrigação confiável e insumos de qualidade, como, por exemplo, sementes e fertilizantes. Além disso, raramente ganham o suficiente para investir em ferramentas necessárias, e não têm acesso a crédito.
E como se essas condições não bastassem, os agricultores enfrentam condições climáticas cada vez mais instáveis, que aumentam a probabilidade de colheitas escassas.  Por exemplo, o rendimento de milho deve diminuir um quarto durante este século. E, quando as colheitas finalmente estão prontas, os agricultores novamente enfrentam sérios obstáculos, incluindo sistemas de estradas inadequados em zonas rurais e a falta de instalações de armazenamento refrigerado, que, se melhorados, lhes permitiria vender seus produtos no mercado.
Apesar dessas dificuldades, que são mínimas se comparadas àquelas existentes na indústria de telecomunicações, os pequenos agricultores africanos não são menos eficazes do que os seus homólogos mais importantes – o que demonstra a sua tenacidade e resiliência. No entanto, em vez de apoiar os agricultores, os governos africanos têm criado novas barreiras ao crescimento, incluindo uma pesada tributação, investimentos insuficientes e políticas coercivas.
Os agricultores africanos precisam de condições favoráveis que lhes permita superar os desafios que enfrentam. Neste contexto, o setor agrícola do continente poderia experimentar uma revolução semelhante à impulsionada pelo setor das comunicações.
# veja.com.br

sábado, 26 de julho de 2014

Nigéria em 'alerta vermelho' após primeira morte por ebola.

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homem lê notícia sobre morte na Nigéria por ebola | AP
Liberiano de 40 anos morreu pouco após desembarcar em Lagos
A Nigéria está em alerta vermelho após anunciar a primeira morte por ebola no país.
Um homem, funcionário do governo da Libéria, morreu na terça-feira pouco após chegar ao aeroporto da capital nigeriana, Lagos.
A vigilância foi reforçada em todos os portos, aeroportos e fronteiras do país, informou o ministro da Saúde, Onyebuchi Chukwu.
Desde fevereiro, mais de 660 pessoas morreram de ebola na África ocidental na maior epidemia da doença já registrada.
O vírus surgiu no sul da Guiné e rapidamente se espalhou para a Libéria e Serra Leoa.

Monitoramento

O liberiano de 40 anos desmaiou logo após desembarcar na Nigéria e chegou a ser levado para o hospital antes de falecer.
Chukwu confirmou que todos os outros passageiros que estavam no mesmo voo estão sendo monitorados.
O paciente não teria tido contato com o público enquanto estava sendo transferido para o hospital, acrescentou o ministro da Saúde.
O vírus do ebola mata, em média, 90% dos infectados e é altamente contagioso. Ele se espalha por fluidos corporais, como sangue e suor.
Pacientes têm mais chances de recuperação se são tratados nos estágios iniciais da infecção.
O alerta vermelho na Nigéria ocorre em meio a uma operação em Serra Leoa para tentar localizar uma mulher de 32 anos, infectada com ebola.
Ela teria sido removida à força por parentes de um hospital na capital Freetown e foi descrita por uma rádio local como "um perigo para todos".
No início desta semana, foi divulgado que o médico que lidera a luta contra a doença em Serra Leoa contraiu o vírus.
Na quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde anunciou que o ebola fez 219 vítimas no país.
Clique


# BBC

Queda do Avião AH5017: Investigação revela-se complicada.

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Photo fournie par la présidence burkinabé de Blaise Compaore sur le site du crash de l'avion.
Foto fornecido pela Presidencia Burkinabé de Blaise Compaoré em Burkina Faso sobre o local da queda do avião. © AFP

O trabalho dos investigadores, notadamente franceses, esperado neste sábado no local da queda do avião que fez 118 vítimas no norte do Mali parece ser delicado por causa da desintegração do aparelho. 
"Agora está difícil de recuperar alguma coisa, e até mesmo os corpos das vítimas, eu acho que é muito difícil de recuperar, porque só vi pedaços de carne humana espalhados pelo chão ", disse o general Gilbert Diendiéré, chefe de gabinete especial do Presidente do Burkina Faso. 

Ele fazia parte da comitiva do Presidente Blaise Compaoré do Burkina Faso, que visitou ontem à tarde na área de Gossi, cerca de 100 km de Gao, a maior cidade do norte do Mali, onde o avião caiu na quinta-feira. 
"Os restos do aparelho foram espalhados por uma distância de 500 metros, mas nós constatamos que isso é devido ao fato de que o avião caiu primeiro no chão e soltando, provavelmente, os pedaços para bem mais longe," ele acrescentou. 

Os restos do avião, um McDonnell Douglas MD83, tinha sido visto na noite de quinta por um helicóptero do exército Burkinabe na área de Gossi, perto da fronteira com Burkina Faso. 
Filmagem feitas no local por soldados Burkinabés e franceses mostram restos de metal facilmente identificável espalhados ao longo de dezenas de metros, com poças de sangue em alguns lugares.

"Viva a solidariedade" do Mali
Em Bamako, fontes oficiais indicaram que o presidente maliano Ibrahim Boubacar Keita também havia visitado o local do acidente. Mas na sexta-feira, informou a televisão estatal ORTM que ele tinha realmente visitado Gao, onde IBK expressou para os países de origem das vítimas do acidente "profunda solidariedade" do Mali. "Nós apenas inclinamos a cabeça sobre os corpos dos desaparecidos", ele disse.
Vinte gendarmes franceses e de polícia, juntamente com uma equipe francês do Escritório de Investigações e Análise (BEA) é esperado no local durante o dia no sábado. Eles vão abordar especialmente a identificação das vítimas.
O acidente ocorreu quinta-feira, 50 minutos após a decolagem de Ouagadougou do avião fretado pela Air Algérie em sociedade com à empresa espanhola Swiftair com destino a Argel. A bordo estavam 118 pessoas: 112 passageiros - incluindo 54 franceses e 23 Burkinabés - e seis membros da tripulação, todos eles Espanhóis.

" Infelizmente, não há sobreviventes", disse o presidente francês, François Hollande, em um breve discurso televisionado. No entanto, ele disse, "uma caixa preta foi recuperada" por soldados franceses que correram para o local e "encaminhados para Gao". Segundo ele, todas as hipóteses, incluindo a mudança climática, são projetadas para explicar o acidente.

Além dos franceses, dos espanhóis e Burkinabés, as vítimas vinham de muitos países, incluindo o Canadá, Líbano e Argélia, que declarou luto nacional de três dias.

Famílias inteiras dizimadas
O acidente matou famílias inteiras, deixando seus parentes inconsoláveis​​. Na cidade de Gex (leste da França), nós lamentamos a perda de 10 membros de uma família ao longo de três gerações. "Estou devastado", testemunhou Seydou Cissé, um maliano que vive em Roubaix (norte da França) depois de saber da queda e perda de seu amigo e companheiro Bakary Diallo, diretor.

O Burkina Faso vai transportar para zona de Gossi, área de acidente, os parentes das vítimas, disse sexta-feira o ministro da Administração Territorial e Segurança, Jerome Bougouma. Esses parentes, que serão nomeados pela empresa, serão transportados por helicóptero em pequenos grupos a partir de sábado. As famílias das vítimas francesas serão recebidos pelo presidente François Hollande no Quai d'Orsay às13:00hs GMT.

Por causa da catástofre, a cimeira que François Hollande deveria participar nos Comores com dirigentes de quatro países do Oceano Índico foi adiada. 
De acordo com o Secretário de Estado para os cidadãos franceses no exterior, Fleur Pellerin, que visitou Ouagadougou na sexta-feira, "não havia nenhuma suspeita entre aquelas pessoas que se cadastram a bordo", de acordo com as investigações por parte das autoridades de Burkina Faso e as informações em poder da França.

A região de Gao continua a ser uma área perigosa, onde jihadistas ainda estão instalados, bem como outros bandidos armados e traficantes que aproveitam a vastidão desta área de deserto, de difícil controle. 
Soldados franceses estão instalados lá desde o início da sua intervenção, em janeiro de 2013, para caçar no Norte do Mali os grupos ligados à Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI). Jihadistas ocuparam a região por quase dez meses, entre 2012 e início de 2013.
A Associação International de Transportes Áreos (Iata) disse sexta-feira que iria "fazer todos os esforços" para melhorar a segurança aérea depois de uma semana negra em que três acidentes de avião causou mais de 460 mortos.

# jeuneafrique.com

No Brasil, a população carcerária é de 711.463 presos.

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No Brasil, a população carcerária é de 711.463 presos. 20618.jpeg


BRASILIA/BRAASIL - A nova população carcerária brasileira é de 711.463 presos. Os números apresentados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a representantes dos tribunais de Justiça brasileiros levam em conta as 147.937 pessoas em prisão domiciliar.

Por ANTONIO CARLOS LACERDA
PRAVDA.RU
Para realizar o levantamento inédito, o CNJ consultou os juízes responsáveis pelo monitoramento do sistema carcerário dos 26 estados e do Distrito Federal.
De acordo com os dados anteriores do CNJ, que não contabilizavam prisões domiciliares, em maio deste ano a população carcerária era de 563.526.
"Até hoje, a questão carcerária era discutida em referenciais estatísticos que precisavam ser revistos. Temos de considerar o número de pessoas em prisão domiciliar no cálculo da população carcerária", afirmou o supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ), conselheiro Guilherme Calmon.
A prisão domiciliar pode ser concedida pela Justiça a presos de qualquer um dos regimes de prisão - fechado, semiaberto e aberto. Para requerer o direito, a pessoa pode estar cumprindo sentença ou aguardando julgamento, em prisão provisória. Em geral, a prisão domiciliar é concedida a presos com problemas de saúde que não podem ser tratados na prisão ou quando não há unidade prisional própria para o cumprimento de determinado regime, como o semiaberto, por exemplo.
Provisórios - Além de alterar a população prisional total, a inclusão das prisões domiciliares no total da população carcerária também derruba o percentual de presos provisórios (aguardando julgamento) no País, que passa de 41% para 32%. Em Santa Catarina, a porcentagem cai de 30% para 16%, enquanto em Sergipe, passa de 76% para 43%.
"A porcentagem de presos provisórios em alguns estados causava uma visão distorcida sobre o trabalho dos juízos criminais e de execução penal. Quando magistrados de postura garantista concediam prisões domiciliares no intuito de preservar direitos humanos, o percentual de presos provisórios aumentava no estado", disse o coordenador do DMF/CNJ, juiz Douglas Martins.
Ranking - Com as novas estatísticas, o Brasil passa a ter a terceira maior população carcerária do mundo, segundo dados do ICPS, sigla em inglês para Centro Internacional de Estudos Prisionais, do King's College, de Londres. As prisões domiciliares fizeram o Brasil ultrapassar a Rússia, que tem 676.400 presos.

Déficit - O novo número também muda o déficit atual de vagas no sistema, que é de 206 mil, segundo os dados mais recentes do CNJ. "Considerando as prisões domiciliares, o déficit passa para 354 mil vagas. Se contarmos o número de mandados de prisão em aberto, de acordo com o Banco Nacional de Mandados de Prisão - 373.991 -, a nossa população prisional saltaria para 1,089 milhão de pessoas", afirmou o conselheiro Guilherme Calmon. (Com informações da Agência CNJ de Notícias).
ANTONIO CARLOS LACERDA é Correspondente Internacional do PRAVDA.RU
# pravda.ru



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