NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Um importante lote de equipamentos de controle contra Ebola oferecido pelo Japão foi recebido pela Guiné, nesta terça-feira, 16 de dezembro de 2014 no Aeroporto Nacional de Conakry. Este apoio logístico visa enquadra-se ativamente na luta contra o Ebola.
O acordo de financiamento desse donativo japonês foi assinado em 14 de novembro entre o governo guineense e o país nipônico em torno de um montante de mais de 4 (quatro) milhões. Isto é o que tem permitido a compra de suprimentos e equipamentos médicos e de prevenção na luta contra a epidemia de Ebola.
A Guiné não é o único país a receber esta assistência. Há também a Serra Leoa e Libéria. Assistência do Japão também ajudou a financiar as atividades de várias organizações internacionais, incluindo o PAM que gerencia o serviço aéreo humanitário das Nações Unidas.
De seguida, o embaixador japonês na Guiné expressou a sua solidariedade para com as vítimas da epidemia e para todos aqueles que lutam todos os dias contra os estragos deste vírus. Antes de dizer que este primeiro lote de material que foi recebido é composto principalmente de "kits de equipamento de proteção individual a ser usado para proteger os trabalhadores que cuidam de doentes."
Continuando, ele disse que "este lote de equipamentos serão transportados para as áreas afetadas pela epidemia graças aos vôos dos serviços aéreos humanitários das Nações Unidas (UNHAS), administrado pelo PAM. No entanto, o Japão não esquece jamais do futuro e prosseguirá os seus esforços para apoiar o desenvolvimento dos países em questão e sua segurança. "
Quanto ao Ministro da Cooperação Internacional, Koutoub Moustapha Sanoh, ele agradeceu ao governo japonês por apoiar o desenvolvimento da Guiné e os esforços para erradicar esta epidemia de Ebola em nosso país.
Por: Safiatou Diallo
# le jour guinée
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Cubanos em Miami dizem que concessões dos EUA são traição.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Ativistas protestam em Little Havana, Miami, contra retomada de relações diplomáticas entre EUA e Cuba.
Miami - Os cubanos em Miami, cidade americana onde vive a maior parte dos refugiados da ilha, rejeitaram nesta quarta-feira a "traição" do presidente Barack Obama de fazer concessões a Havana, após a libertação do funcionário terceirizado do governo americano Alan Gross.
"É uma traição", disse à AFP o cubano Evelio Montada, de 70 anos, na conhecida Calle Ocho de Little Havana, por muito tempo epicentro da vida cubana em Miami, na Flórida (sudeste dos EUA), onde várias pessoas se reuniam, sobretudo, idosos, para conversar sobre o acontecimento histórico do dia.
Nesta quarta-feira, o governo americano iniciou uma histórica aproximação com Cuba, ao anunciar a normalização das relações diplomáticas plenas e o alívio de diversas sanções vigentes há meio século.
O anúncio foi feito depois da libertação de Gross, que ficou cinco anos detido na ilha e era o principal obstáculo para uma aproximação após a chegada de Obama ao poder, em 2009. O americano foi solto em troca de três agentes cubanos que cumpriam penas em presídios de Miami. Os agentes eram acusados de espionar grupos anticastristas.
Diversos grupos do exílio comemoraram que Gross fosse enviado para os Estados Unidos, mas rejeitaram que tivesse sido trocado pelos espiões.
"A decisão do governo do presidente Barack Obama de soltar três espiões terroristas da ditadura castrista, em troca de pôr fim ao injusto sequestro do cidadão americano Alan Gross, é um grave erro", disse o secretário-geral do Diretório Democrático Cubano, Orlando Gutiérrez-Boronat, em um comunicado.
Rosa María Payá, filha do dissidente Oswaldo Payá falecido em julho de 2012 em um acidente de carro em Cuba, disse à AFP que Gross era um "refém", não um preso comum.
"Não acho que seja o tratamento que se dê ao sequestrador", afirmou Rosa, referindo-se às concessões de Washington a Havana.
Indignação contra Obama
"Sabia que isso ia acontecer. Há tempos que ele (Obama) vem com essa confusão", disse à AFP Osvaldo Hernández, de 50 anos, da organização anticastrista Vigilia Mambisa, no Café Versailles da Calle Ocho, símbolo do exílio cubano.
Osvaldo chegava ao local para protestar contra a abertura de relações com Havana.
"O embargo nunca vai ser suspenso, porque tem de ser decidido pelo Congresso americano, mas Obama é um covarde por anunciar essa aproximação", afirmou Hernández, com um cartaz denunciando a "traição" de Washington.
"É uma falta de respeito. (Obama) é mais fidelista e comunista do que outros", disse Félix Tirse, indignado, que chegou de Cuba aos EUA há 53 anos.
Para outros cubanos, que saíram de Cuba e já vivem há muitas décadas nos Estados Unidos, a notícia não causou maiores reações.
"Cuba não me interessa. Isso não me afeta", minimizou Pedro Alvarez, de 79 anos, 52 deles vividos nos Estados Unidos.
Alvarez conversou com a AFP no Domino Park, na Calle Ocho, onde cubanos e outros latino-americanos costumam se reunir e passam o dia jogando.
"Que as relações vão melhorar? Eu duvido, depois de mais de meio século de disputas", acrescentou o aposentado.
#abril.com.br
Ativistas protestam em Little Havana, Miami, contra retomada de relações diplomáticas entre EUA e Cuba.
Miami - Os cubanos em Miami, cidade americana onde vive a maior parte dos refugiados da ilha, rejeitaram nesta quarta-feira a "traição" do presidente Barack Obama de fazer concessões a Havana, após a libertação do funcionário terceirizado do governo americano Alan Gross.
"É uma traição", disse à AFP o cubano Evelio Montada, de 70 anos, na conhecida Calle Ocho de Little Havana, por muito tempo epicentro da vida cubana em Miami, na Flórida (sudeste dos EUA), onde várias pessoas se reuniam, sobretudo, idosos, para conversar sobre o acontecimento histórico do dia.
Nesta quarta-feira, o governo americano iniciou uma histórica aproximação com Cuba, ao anunciar a normalização das relações diplomáticas plenas e o alívio de diversas sanções vigentes há meio século.
O anúncio foi feito depois da libertação de Gross, que ficou cinco anos detido na ilha e era o principal obstáculo para uma aproximação após a chegada de Obama ao poder, em 2009. O americano foi solto em troca de três agentes cubanos que cumpriam penas em presídios de Miami. Os agentes eram acusados de espionar grupos anticastristas.
Diversos grupos do exílio comemoraram que Gross fosse enviado para os Estados Unidos, mas rejeitaram que tivesse sido trocado pelos espiões.
"A decisão do governo do presidente Barack Obama de soltar três espiões terroristas da ditadura castrista, em troca de pôr fim ao injusto sequestro do cidadão americano Alan Gross, é um grave erro", disse o secretário-geral do Diretório Democrático Cubano, Orlando Gutiérrez-Boronat, em um comunicado.
Rosa María Payá, filha do dissidente Oswaldo Payá falecido em julho de 2012 em um acidente de carro em Cuba, disse à AFP que Gross era um "refém", não um preso comum.
"Não acho que seja o tratamento que se dê ao sequestrador", afirmou Rosa, referindo-se às concessões de Washington a Havana.
Indignação contra Obama
"Sabia que isso ia acontecer. Há tempos que ele (Obama) vem com essa confusão", disse à AFP Osvaldo Hernández, de 50 anos, da organização anticastrista Vigilia Mambisa, no Café Versailles da Calle Ocho, símbolo do exílio cubano.
Osvaldo chegava ao local para protestar contra a abertura de relações com Havana.
"O embargo nunca vai ser suspenso, porque tem de ser decidido pelo Congresso americano, mas Obama é um covarde por anunciar essa aproximação", afirmou Hernández, com um cartaz denunciando a "traição" de Washington.
"É uma falta de respeito. (Obama) é mais fidelista e comunista do que outros", disse Félix Tirse, indignado, que chegou de Cuba aos EUA há 53 anos.
Para outros cubanos, que saíram de Cuba e já vivem há muitas décadas nos Estados Unidos, a notícia não causou maiores reações.
"Cuba não me interessa. Isso não me afeta", minimizou Pedro Alvarez, de 79 anos, 52 deles vividos nos Estados Unidos.
Alvarez conversou com a AFP no Domino Park, na Calle Ocho, onde cubanos e outros latino-americanos costumam se reunir e passam o dia jogando.
"Que as relações vão melhorar? Eu duvido, depois de mais de meio século de disputas", acrescentou o aposentado.
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Senegal: Presidente Macky Sall - "Honestamente, eu tenho um problema!
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O presidente, Macky Sall, não está imune às declarações recentes feitas pelo seu antecessor, Abdoulaye Wade. Na reunião de 21 de Novembro, Wade tinha atacado Macky Sall, e seu irmão, Aliou Sall. Poucos dias depois, em uma entrevista aos canais de televisão, ele acrescentou: "Estamos caminhando para um período de confronto. Macky Sall declarou guerra a mim, eu vou aceitar o desafio. Ele ataca a minha família e quer destruí-la.
Agora, eu atacarei a ele e a sua família para destruí-los. Eu decidi lutar e que vença o melhor ". "l´ Observateur", relata que esses comentários têm afetado o chefe de Estado. Mas o que está doendo mais, é o fato de que ele não dará réplica por causa de sua idade avançada. "Meu problema com Wade é sua idade. Honestamente, eu tenho um problema. Eu não posso lutar com um homem de 90 anos ", teria declarado o chefe de Estado, acrescentando que teria combatido Wade, se entretanto, ele não tivesse alguma alavancagem em suas mãos e o venceria. "Wade é do Partido Democrático Senegalês, eu os conheço intimamente. Eles não podem me deixar preocupado. Ele (Wade) quer encurtar o meu mandato e voltar para o palácio. Ele que volte! Nós lhe reservaremos um quarto ", ironiza Macky Sall.
# seneweb.com
O presidente, Macky Sall, não está imune às declarações recentes feitas pelo seu antecessor, Abdoulaye Wade. Na reunião de 21 de Novembro, Wade tinha atacado Macky Sall, e seu irmão, Aliou Sall. Poucos dias depois, em uma entrevista aos canais de televisão, ele acrescentou: "Estamos caminhando para um período de confronto. Macky Sall declarou guerra a mim, eu vou aceitar o desafio. Ele ataca a minha família e quer destruí-la.
Agora, eu atacarei a ele e a sua família para destruí-los. Eu decidi lutar e que vença o melhor ". "l´ Observateur", relata que esses comentários têm afetado o chefe de Estado. Mas o que está doendo mais, é o fato de que ele não dará réplica por causa de sua idade avançada. "Meu problema com Wade é sua idade. Honestamente, eu tenho um problema. Eu não posso lutar com um homem de 90 anos ", teria declarado o chefe de Estado, acrescentando que teria combatido Wade, se entretanto, ele não tivesse alguma alavancagem em suas mãos e o venceria. "Wade é do Partido Democrático Senegalês, eu os conheço intimamente. Eles não podem me deixar preocupado. Ele (Wade) quer encurtar o meu mandato e voltar para o palácio. Ele que volte! Nós lhe reservaremos um quarto ", ironiza Macky Sall.
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Ataque Talibã contra escola deixa mais de 140 mortos no Paquistão.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Muitos alunos foram executados com tiros na cabeça, informou o Ministro Provincial da informação, Mushtaq Ghani.
Familiares se emocionam ao saber do ataque na escola
Muitos alunos foram executados com tiros na cabeça, informou o Ministro Provincial da informação, Mushtaq Ghani.
Familiares se emocionam ao saber do ataque na escola
Um grupo de talibãs armados invadiu nesta
terça-feira (16/12) uma escola para filhos de militares no Paquistão, cometendo
um massacre que deixou 141 mortos, a maioria crianças e adolescentes. Cerca de
cinco horas depois do início do ataque, o Exército anunciou o fim dos combates,
com a eliminação dos seis agressores.
Muitos alunos foram executados com tiros na cabeça, informou o ministro provincial da Informação, Mushtaq Ghani. Entre as vítimas, 132 eram estudantes da instituição e nove eram funcionários do local. Além disso, 124 pessoas ficaram feridas, entre elas 121 crianças, informou o porta-voz do exército, Asim Bajwa.
Segundo testemunhas, uma forte explosão sacudiu a escola pública. Depois disso, os terroristas - que usavam uniformes militares -, percorreram sala por sala atirando nos estudantes. O ataque, reivindicado imediatamente pelo Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP, nas siglas em inglês), principal grupo extremista islâmico do país, é o pior da história do Paquistão e é muito significativo porque teve como vítimas os filhos de integrantes das forças de ordem.
O recorde anterior de vítimas remontava a dezembro de 2007, quando 139 pessoas morreram em um atentado em Karachi, entre elas a ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, que acabava de voltar ao Paquistão. A ação desta terça-feira (16/12) ocorreu quase uma semana depois da entrega do prêmio Nobel da Paz à jovem paquistanesa Malala Yousafzai, por sua defesa do direito das meninas à educação.
"Estou com o coração partido por este ato de terrorismo sem sentido e a sangue frio em Peshawar", afirmou em um comunicado Malala, de 17 anos. "Eu, junto a milhões de pessoas em todo o mundo, choro por essas crianças, meus irmãos e irmãs, mas nunca nos derrotarão", prometeu.
O primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, decidiu visitar a escola e denunciou uma tragédia nacional provocada por selvagens. Mudassar Abbas, assistente no laboratório da escola, disse que alguns estudantes estavam em uma festa quando o ataque começou.
"Eu vi seis ou sete pessoas que foram de sala em sala disparando contra as crianças", afirmou. Um estudante que sobreviveu à ação disse que os soldados entraram para resgatar os alunos quando os disparos tinham sido interrompidos. "Quando estávamos saindo da sala de aula, vimos vários corpos de colegas nos corredores. Estavam sangrando. Alguns foram atingidos com três ou quatro tiros", contou a testemunha.
Alvos frágeis
Esta escola, com 500 estudantes entre dez e 18 anos, está localizada na estrada entre Peshawar e Warsakm e faz parte de uma rede de 146 instituições para filhos de militares. As mulheres dos soldados trabalham como professoras. Mohamed Umar Jorasani, porta-voz do TTP, reivindicou o ataque e disse que os militantes usaram franco-atiradores e suicidas.
"Receberam ordens para atirar nos estudantes mais velhos, não em crianças", disse à AFP, afirmando que o objetivo da operação era vingar seus combatentes mortos na ofensiva militar contra o movimento em seus redutos perto de Peshawar.
O TTP, principal grupo extremista do país, é uma organização ligada à Al-Qaeda, que enfrenta o governo desde 2007. "Realizamos uma investigação em que determinamos que os filhos de várias autoridades militares estudam nessa escola", disse Jorasani à AFP. O Exército realiza há meses uma ampla ofensiva contra o TTP na região tribal do Waziristão do Norte, situada na fronteira com o Afeganistão. Em um comunicado, o presidente americano, Barack Obama, condenou o ataque.
"Tomando como alvo estudantes e professores neste ataque hediondo, os terroristas mostraram novamente sua depravação", declarou Obama, destacando o compromisso dos Estados Unidos com o governo paquistanês "para combater o terrorismo e o extremismo" e promover a paz e a estabilidade na região.
Já o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que "é um ato horroroso e de covardia atacar crianças indefesas enquanto aprendem". O presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, também condenaram o ataque, e a Índia, vizinha do Paquistão, chamou a ação de "desumana".
Para Talat Masood, general aposentado e especialista em segurança, o ataque tem dois objetivos: tático e militar. "Atacaram alvos frágeis esperando que isso tenha um forte impacto psicológico na população. Os talibãs esperam que, atacando crianças, vão fazer com que caia o apoio às operações militares contra eles", explicou.
O Paquistão trava uma luta contra grupos radicais em suas regiões semiautônomas desde 2004, quando o Exército entrou nesses locais em busca de combatentes da Al-Qaeda que deixavam o Afeganistão para fugir da pressão americana.
Muitos alunos foram executados com tiros na cabeça, informou o ministro provincial da Informação, Mushtaq Ghani. Entre as vítimas, 132 eram estudantes da instituição e nove eram funcionários do local. Além disso, 124 pessoas ficaram feridas, entre elas 121 crianças, informou o porta-voz do exército, Asim Bajwa.
Segundo testemunhas, uma forte explosão sacudiu a escola pública. Depois disso, os terroristas - que usavam uniformes militares -, percorreram sala por sala atirando nos estudantes. O ataque, reivindicado imediatamente pelo Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP, nas siglas em inglês), principal grupo extremista islâmico do país, é o pior da história do Paquistão e é muito significativo porque teve como vítimas os filhos de integrantes das forças de ordem.
O recorde anterior de vítimas remontava a dezembro de 2007, quando 139 pessoas morreram em um atentado em Karachi, entre elas a ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, que acabava de voltar ao Paquistão. A ação desta terça-feira (16/12) ocorreu quase uma semana depois da entrega do prêmio Nobel da Paz à jovem paquistanesa Malala Yousafzai, por sua defesa do direito das meninas à educação.
"Estou com o coração partido por este ato de terrorismo sem sentido e a sangue frio em Peshawar", afirmou em um comunicado Malala, de 17 anos. "Eu, junto a milhões de pessoas em todo o mundo, choro por essas crianças, meus irmãos e irmãs, mas nunca nos derrotarão", prometeu.
O primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, decidiu visitar a escola e denunciou uma tragédia nacional provocada por selvagens. Mudassar Abbas, assistente no laboratório da escola, disse que alguns estudantes estavam em uma festa quando o ataque começou.
"Eu vi seis ou sete pessoas que foram de sala em sala disparando contra as crianças", afirmou. Um estudante que sobreviveu à ação disse que os soldados entraram para resgatar os alunos quando os disparos tinham sido interrompidos. "Quando estávamos saindo da sala de aula, vimos vários corpos de colegas nos corredores. Estavam sangrando. Alguns foram atingidos com três ou quatro tiros", contou a testemunha.
Alvos frágeis
Esta escola, com 500 estudantes entre dez e 18 anos, está localizada na estrada entre Peshawar e Warsakm e faz parte de uma rede de 146 instituições para filhos de militares. As mulheres dos soldados trabalham como professoras. Mohamed Umar Jorasani, porta-voz do TTP, reivindicou o ataque e disse que os militantes usaram franco-atiradores e suicidas.
"Receberam ordens para atirar nos estudantes mais velhos, não em crianças", disse à AFP, afirmando que o objetivo da operação era vingar seus combatentes mortos na ofensiva militar contra o movimento em seus redutos perto de Peshawar.
O TTP, principal grupo extremista do país, é uma organização ligada à Al-Qaeda, que enfrenta o governo desde 2007. "Realizamos uma investigação em que determinamos que os filhos de várias autoridades militares estudam nessa escola", disse Jorasani à AFP. O Exército realiza há meses uma ampla ofensiva contra o TTP na região tribal do Waziristão do Norte, situada na fronteira com o Afeganistão. Em um comunicado, o presidente americano, Barack Obama, condenou o ataque.
"Tomando como alvo estudantes e professores neste ataque hediondo, os terroristas mostraram novamente sua depravação", declarou Obama, destacando o compromisso dos Estados Unidos com o governo paquistanês "para combater o terrorismo e o extremismo" e promover a paz e a estabilidade na região.
Já o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que "é um ato horroroso e de covardia atacar crianças indefesas enquanto aprendem". O presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, também condenaram o ataque, e a Índia, vizinha do Paquistão, chamou a ação de "desumana".
Para Talat Masood, general aposentado e especialista em segurança, o ataque tem dois objetivos: tático e militar. "Atacaram alvos frágeis esperando que isso tenha um forte impacto psicológico na população. Os talibãs esperam que, atacando crianças, vão fazer com que caia o apoio às operações militares contra eles", explicou.
O Paquistão trava uma luta contra grupos radicais em suas regiões semiautônomas desde 2004, quando o Exército entrou nesses locais em busca de combatentes da Al-Qaeda que deixavam o Afeganistão para fugir da pressão americana.
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