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NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Gabão: Presidente Bongo nomeia primeiro-ministro.

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O Presidente Ali Bongo Ondimba do Gabão nomeou nesta quarta-feira Emmanuel Issoze Ngondet como primeiro-ministro, um dia depois que ele foi empossado após sua vitória altamente contestada na eleição 27 de agosto.

Sr. Ngondet anteriormente serviu como o ministro das Relações Exteriores.

"O Presidente da República, Ali Bongo Ondimba, nomeou hoje (ontem) o Sr. Emmanuel Issoze Ngondet como primeiro-ministro e chefe do Governo da República do Gabão, com principal tarefa de formar um governo inclusivo", uma declaração da direcção da comunicação presidencial, lançou comunicado nesta quarta-feira.

A continuidade

O novo premier também irá garantir a continuidade do Plano Estratégico para um Gabão emergente, que os proponentes dizem que tem como objectivo tornar a nação Àfrica Central rico em petróleo e de um país mais justo, mais próspero e mais unido.

O porta-voz do governo Alain-Claude Bilie-By-Nze disse que o governo de unidade não pode ser anunciado antes de domingo.

"Uma vez que este é um governo aberto, é preciso tempo para consultas", disse o Sr. Bilie-By-Nze a AFP.

Durante sua posse, o Presidente Bongo se comprometeu a dedicar seus esforços para o bem do povo do Gabão.

A oposição

A oposição, no entanto, diz que a nomeação do chefe de governo não mudaria nada no país.

De acordo com a gerente de campanha de candidato presidencial Jean Ping, a nomeação e as chamadas para o diálogo e abertura "não mudam nada".

"Ele (Ali Bongo) deve sair", disse Sr John Nambo à AFP.

Ele revelou que o candidato da oposição iria emitir um comunicado nesta quinta-feira.

#africareview.com

Joaquim Chissano diz que sistema político moçambicano deve ser debatido após exigências da Renamo.

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O ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano considera que a exigência da Renamo de governar nas províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014 deve ser parte de um debate profundo sobre o sistema político moçambicano.






Maputo - O ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano considera que a exigência da Renamo de governar nas províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014 deve ser parte de um debate profundo sobre o sistema político moçambicano, informa a agência Lusa.
"(O debate sobre a nomeação dos governadores) é um assunto que eu penso que devia ser debatido com profundidade e que pode vir até a dar uma coisa boa, não sei, ou vamos chegar à conclusão de que vamos fazer como fazíamos dantes", afirmou Chissano.
Recordando que o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Afonso Dhlakama, já lhe tinha proposto a governação das províncias em que o principal partido de oposição ganhou nas eleições gerais de 1999, quando na altura era chefe de Estado, Joaquim Chissano disse que sempre defendeu que a matéria devia ser estudada com acuidade à luz da Constituição da República.
"Desde 1999, ou mesmo antes, eu disse ao líder da Renamo que eu não estou contra e nunca estive contra a mudança da maneira de fazer as coisas, o que queria é que as mudanças fossem feitas de maneira democrática", acrescentou Chissano.
Uma eventual mudança do sistema de designação de governadores provinciais, prosseguiu o ex-chefe de Estado (entre 1985 e 2005), deve ser estudada de forma clara, de modo a ser previsto na Constituição se tem de haver uma eleição direta dos governadores em cada província ou deve ser através do partido que ganhar o maior número de assentos em cada círculo eleitoral.
"Há várias formas de fazer isso, uma delas é através de eleições para os governadores das províncias e essas eleições são feitas em cada província, mas existe uma Constituição articulada, que diz que como é que vão funcionar os governadores e os governos provinciais, qual será a relação entre o governador e o Presidente da República e entre o governador e o Governo central", acrescentou Joaquim Chissano.
Em relação a opiniões de que a organização política e do Estado moçambicano deve ser reformada, incluindo correntes que defendem o federalismo, Chissano insistiu na ideia de que eventuais mudanças de modelo devem ser feitas através de um debate amplo à luz de uma revisão constitucional.
A Renamo condiciona qualquer acordo para o fim da instabilidade militar no país à aceitação pelo Governo da exigência do principal partido de oposição de governar nas seis províncias do centro e norte do país onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, acusando a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) de ter cometido fraude no escrutínio.
A governação das províncias em causa é o principal tema da agenda de negociações em curso entre o Governo e a Renamo para o fim da crise política e militar no país.
#africa21digital.com

Comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo aguarda com expectativa visita do primeiro-ministro.

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Em declarações à Inforpress, o presidente da Associação Amizade Cabo-verdiana Luxemburgo, José de Burgo, confirmou que o chefe do Executivo terá um encontro com a comunidade no dia 15 de outubro.



Luxemburgo - A comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo aguarda a visita do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, com "grande expectativa", já que será a primeira desde que assumiu a liderança do Governo, em abril deste ano.
Em declarações à Inforpress, o presidente da Associação Amizade Cabo-verdiana Luxemburgo, José de Burgo, uma das mais antigas no Luxemburgo, confirmou que o chefe do Executivo, que se desloca àquele país europeu no próximo mês, terá um encontro com a comunidade no dia 15 de outubro.
"Esta visita está a ser aguardada com grande expectativa, porque será a primeira vez que Ulisses Correia e Silva estará no Luxemburgo como governante de todos os cabo-verdianos, depois de ter cá estado como em Novembro de 2013 como "governante apenas dos praienses" e presidente do Movimento para a Democracia – MpD", afirmou.
Segundo àquele presidente, este ano começou um novo ciclo no contexto político cabo-verdiano e a comunidade cabo-verdiana no Luxemburgo espera por  "mundanas", tendo em conta que das várias vezes que o anterior primeiro-ministro, José Maria Neves, visitou o Grão-Ducado, os problemas que lhe eram colocados "eram recorrentes".
"Desta vez, queremos ouvir, o novo primeiro-ministro, sobre estas e outras questões", notou José Burgo, indicando a "alta de segurança em Cabo Verde, demasiada burocracia nas alfândegas, preço elevado nos Transportes Aéreos de Cabo Verde – TACV e má imagem dos serviços administrativos em geral", como sendo as maiores preocupações da diáspora cabo-verdiana naquele país.
Entretanto, o encontro do dia 15 de outubro, conforme o presidente da Associação Amizade Cabo-verdiana Luxemburgo, vai ser, também, marcado pela celebração do Dia Nacional de Cultura e das Comunidades Cabo-verdianas, assinalado a 18 de Outubro.
O memento será, ainda, para homenagens ao Nelson Delgado, uma das figuras de referência do basquetebol luxemburguês, com 20 anos de carreira, e ao João da Luz, dirigente associativo, líder comunitário, dinamizador do programa Morabeza da Radio Latina e correspondente da Radio de Cabo Verde (RCV).
Vitória Sanches, uma das poucas mulheres cabo-verdianas empresárias no Grão-Ducado, com um salão de cabeleireiro cabo-verdiano aberto há mais tempo no Luxemburgo, será a outra homenageada pela associação que ainda não confirma uma possível homenagem ao músico David Brazão, que tem também "dignificado" o nome de Cabo Verde não só no Luxemburgo como noutras paragens.


José Burgo sublinhou que as distinções deverão ser entregues pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Felipe Tavares, em um encontro que tem no programa, actuação de batucadeiras "Terra-Terra", do grupo de "Contradança", exposição de joalharia do artista Casimiro Rodrigues e quadros de Nelson Neves.
#africa21digital.com

Morreu o antigo ministro cabo-verdiano Armindo Maurício.

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Armindo Maurício morreu no Hospital Agostinho Neto, em cujos cuidados intensivos se encontrava há uma semana.



Praia - Armindo Maurício, o antigo secretário-geral do PAICV e ministro da Defesa de um dos governos liderados pelo primeiro-ministro José Maria Neves, faleceu na manhã desta quarta-feira, no Hospital Agostinho Neto, cidade da Praia.
Natural da Ribeira Grande, ilha de Santo Antão, Armindo Maurício tinha 66 anos, era advogado de profissão e foi deputado pelo PAICV ao longo de várias legislaturas.
Residia há vários anos na cidade da Praia, mas também viveu nas ilhas do Sal e Fogo, por razões profissionais.


Armindo Maurício morreu no Hospital Agostinho Neto, em cujos cuidados intensivos se encontrava há uma semana. Além de diabetes, foi-lhe diagnosticado, estes dias, um enfizema pulmonar e outras complicações, causas prováveis do seu falecimento.

GUINÉ-BISSAU: UE EXIGE APLICAÇÃO DO ACORDO DE RESOLUÇÃO DA CRISE.

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Bissau - A União Europeia (UE) lançou um apelo na sua sede em Bruxelas, a todas as partes na Guiné-Bissau, para a aplicação do acordo de resolução da crise, com vista a uma solução consensual do impasse político.

Num comunicado publicado nesta quarta-feira, a UE presta homenagem ao papel decisivo desempenhado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a resolução da crise política na Guiné-Bissau.

Para a UE, todos os actores políticos na Guiné-Bissau devem agora comprometer-se de boa fé para a aplicação do acordo, visando garantir a estabilidade, o funcionamento das instituições e o relançamento económico.

O acordo prevê, nomeadamente, “um diálogo inclusivo” para elaborar um plano de resolução da crise de dois anos e a formação de um Governo consensual.

Conosaba

«OPINIÃO» DE REGRESSO À 'NOSTRA CASA' «SETEMBRO VITORIOSO» - DRA. CARMELITA PIRES.

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Ex-Ministra da Justiça da Guiné-Bissau


De derrota em derrota, quando vemos o país eternamente adiado, como podemos cantar com a mesma alegria que em 1973 e 1974?

O que terá corrompido o nosso glorioso «Setembro Vitorioso»?

Muitas coisas…

Como por exemplo, a repetição dos mesmos erros, vezes sem conta. O povo começa agora a aperceber-se que não são simples «erros» mas antes todo um sistema, cujo objectivo é precisamente sujeitar a sociedade à mediocridade, à miséria, parasitando todas as instâncias de poder político, até ao esqueleto nacional de um NÃO ESTADO.

Como por exemplo, continuar na senda da INCLUSÃO GOVERNAMENTAL, expediente inaugurado no pós-guerra civil e que sempre acarretou maus resultados, apenas favorecendo um cliché para estrangeiro ver, e nunca o Estado ou a população.

Como por exemplo, alimentar a hipocrisia, FINGIR DIÁLOGO, quando este não existe.

Como por exemplo, manter o Estado refém de mecanismos de enriquecimento ilegítimo, elevando ao rubro os INTERESSES PARTICULARES e conservando na governação pessoas impreparadas, quer do ponto de vista da capacidade e da competência, quer da idoneidade e da moral, tudo isto apenas na base desses mesmos interesses. Dando assim péssimos exemplos de corrupção, ostentação e delapidação de fortunas do erário público, em proveito próprio.

Como por exemplo, na actual conjuntura do país e num crescendo de DEMAGOGIA POPULISTA, abusar da memória de Amílcar Cabral, quando o actual Partido, e os seus dirigentes, representam a perfeita antítese dos ideais por este defendidos.

Celebrar, comemorar e homenagear? Hoje? NÃO!

Porquê?

Estamos no séc. XXI e estamos num dos PAÍSES MAIS POBRES do mundo, apesar de uma fachada marítima incrivelmente fértil, tal como o são igualmente as terras de aluvião, logo além do tarrafe.

Mas a «Independência» reverteu-se na DEPENDÊNCIA POLÍTICA E ECONÓMICA: chegámos ao ponto de ver a CEDEAO, o Conselho de Segurança da ONU, os «parceiros de desenvolvimento», a cozinhar uma solução política; as instituições da Bretton Woods, a UEMOA e, uma vez mais, os «parceiros de desenvolvimento», a abanar com dinheiro (que, a seguirmos pelo mesmo caminho, se realmente esse dinheiro vier, logo se perderá pelos mesmos meandros); enquanto o Estado, continua a não possuir nem solução política nem, muito menos, qualquer visão económica, que dê consistência a uma política de crescimento e desenvolvimento sustentável.

O poder judicial continua reconhecidamente INOPERANTE E CADUCO, senão mesmo corrupto, conforme os diagnósticos elaborados ao longo do tempo no Ministério da Justiça (e a opinião do Presidente da República, publicamente partilhada), não apenas com Carmelita Pires como titular, mas também quando esta pasta esteve sob a tutela de Djaló Pires, contribuindo para uma percepção de ausência de imparcialidade e de impunidade.

Não havendo perspectivas para o Estado a curto prazo, no âmbito de uma gestão pontual, prevalecerá sempre tendencialmente a LUTA DESMEDIDA PELO PODER e pela sua manutenção, o nepotismo, a clientela, a falta de escrúpulos, o despesismo, a mediocridade, a inércia, a inveja, a não responsabilização, a péssima produtividade, entre mil outras coisas más, que estarão a reforçar a maldita sina que se parece ter apropriado deste nosso país.

Celebrar e comemorar, homenagear? Daqui a uns anos, talvez. Porquê?

Porque continuamos OPTIMISTAS E PRESERVERANTES. Quando?

Quando o Estado recuperar a sua CREDIBILIDADE e for institucionalmente reabilitado, dando passos significativos na consolidação do sistema de governação, no combate à corrupção e à impunidade.

Quando estiver definitivamente estabilizado o fornecimento normal da ELECTRICIDADE E DE ÁGUA.

Quando já não houver SALÁRIOS EM ATRASO e estes forem reajustados ao nível da sub-região.

Quando se encetar o PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO do sector de Defesa e Segurança.

Quando o COMBATE AO ANALFABETISMO registar sucessos significativos, e passarmos a desenvolver conteúdos culturais nacionais.

Quando os hospitais estiverem apetrechados com recursos humanos minimamente qualificados e com materiais e equipamentos indispensáveis para o seu funcionamento e a SALVAGUARDA DA VIDA humana, que para um tratamento simples não seja necessário ir a Dakar ou a Lisboa.

Quando os IDH (Índices de Desenvolvimento Humano) derem um bom pulo, teremos então um bom pretexto e uma boa razão para comemorar.

Até lá, não podemos falar em «VITÓRIA», pois assemelha-se mais a «VERGONHA».

Mas continuo a acreditar que muitos de nós, antes de morrer, ainda iremos, POR DIREITO PRÓPRIO, celebrar esse famoso «Setembro Vitorioso», que para já, não passa de uma miragem.

palantanda.blogspot.pt com Conosaba

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

«ATENÇÃO: ISTO É, SÓ, UM CHEIRINHO, PARA OS NOSSOS VIZINHOS VER!» DESFILE: A GUINÉ-BISSAU, COM HOMENS BEM TREINADOS E ARMADOS, PARA RESPONDER QUALQUER EVENTUAL ATAQUE, VINDO DO EXTERIOR.

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PAIGC ESTEVE AUSENTE DAS COMEMORAÇÕES DO DIA DA INDEPENDÊNCIA.

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O PAIGC, partido que lutou pela libertação da Guiné-Bissau, esteve ausente das comemorações do Dia da Independência, reflexo da tensão política no país. "Fomos todos surpreendidos com uma determinação do governo" em como "mais ninguém podia usar da palavra" além do Presidente da República, José Mário Vaz, justificou o presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira.


A independência "foi proclamada pela Assembleia Nacional Popular (ANP)" e o dirigente do PAIGC considera "em certa medida ilegal" que nem o presidente do parlamento, nem os partidos, pudessem discursar, como habitual, nas celebrações que este ano decorreram no largo da Câmara Municipal de Bissau. Questionado pelos jornalistas, o primeiro-ministro, Baciro Djá, não comentou o assunto. 

DSP disse que este incidente "não ajuda" à implementação do acordo para resolução da crise política no país. O PAIGC venceu as eleições gerais de 2014, mas o Presidente da República, José Mário Vaz, demitiu dois governos e deu posse a um executivo com dissidentes e membros de outras forças políticas. As divisões paralisaram o parlamento e o país entrou num beco sem saída, sem programa de governo e nem Orçamento Geral de Estado; o que tem travado apoio financeiro de parceiros internacionais. 
Nas cerimónias de hoje, José Mário Vaz discursou sem comentar a ausência do presidente do parlamento (segunda figura do Estado) e do PAIGC e fez novos apelos ao diálogo, que na prática contrastam com o incidente deste sábado.
O acordo apadrinhado pela CEDEAO "não é um remédio santo", mas será "um passo para o apaziguamento e estabilidade até final da presente legislatura", acrescentou o chefe de Estado.

guineendade com Conosaba

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

BISSAU DEVIA VOLTAR A MEDIAR CONFLITO DE CASAMANSA - ANALISTAS.

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«Opinião» Nha ermons analistas, até bô pudi tene roçon na um parti...mas tambi, suma és mumentu nô tene inda Djon Gagu pisadu riba di nô cabeça, cuná pesa quass um tonolada, nô ka sibi inda cal tempu cu nô na riantal, Nés momentu, nô terra sta complemente bloqueado! Mas tarde, si possível, pa nô autoridades di Guné sinta cu rebeldis di Casamance juntamente cu autoridades di Senegal, Portuguisis cu Francisis pa resolvi és problema cu tene dja barba brancu.


O conflito de Casamansa, na fronteira entre o Senegal e Guiné-Bissau, caiu no esquecimento. Pesquisadores guineenses sugerem que Bissau retome o papel de mediador depois de ultrapassada a crise política na Guiné.

O conflito armado de Casamansa, no sul do Senegal, persiste e não deve ser ignorado, diz Antonieta Rosa Gomes.

O diferendo entre o Movimento das Forças Democráticas de Casamansa (MFDC) e as forças governamentais senegalesas perdura há 34 anos. Apesar de serem considerados de baixa intensidade, os confrontos têm causado mortes, adianta a investigadora guineense.

"É evidente que há efeitos transfronteiriços tanto para a Guiné-Bissau como para a Gâmbia", afirma. "Esse conflito tem tido muitas incidências no território guineense e é caso também para a Guiné-Bissau efetivamente zelar pela problemática, ou seja, envolver-se na sua solução".

Antonieta Rosa Gomes, pesquisadora guineense

Antonieta Rosa defendeu, na segunda-feira (19.09), a sua tese de doutoramento em Estudos Africanos sobre o papel mediador da "Guiné-Bissau no processo de resolução do conflito de Casamansa", no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.


Interesse no conflito

Antonieta Gomes, que já exerceu os cargos de ministra dos Negócios Estrangeiros e da Justiça do seu país, recorda que a Guiné-Bissau foi nomeada em 1991 pelas partes como mediador: "O MFDC e o Governo senegalês confiaram-lhe esse papel, o que significa que é uma terceira parte que, à partida, deve ter um papel de facilitar as partes e propor também soluções que visem a paz. E, após o conflito político-militar na Guiné-Bissau de 1998/99, o país deixou de fazer parte da terceira parte na resolução do conflito".

A ex-candidata às eleições presidenciais guineenses considera fundamental promover a paz para evitar os incidentes transfronteiriços. Segundo Antonieta Gomes, depois da morte do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira, a situação na região não fez parte da agenda principal do chefe de Estado, Malam Bacai Sanhá, porque o contexto político não era propício a isso.

Gomes explica que "tanto o Senegal esteve implicado, com a intervenção estrangeira, na Guiné-Bissau do lado das forças governamentais, assim como uma parte da ala do MFDC que estava a apoiar a Junta Militar. Daí, havia interesses no próprio conflito da Guiné-Bissau e logo após esse período não havia ambiente para o país assumir o protagonismo de mediador no processo de paz".

Resolução do conflito não mereceu atenção de Bissau

A Guiné-Bissau pautou pelo reatamento das relações político-diplomáticas com o Senegal, privilegiando o reforço da cooperação na área da defesa, mas a resolução do conflito fronteiriço não mereceu tanta atenção por parte das autoridades guineenses, refere a investigadora. Isso prejudicou o processo de paz, marcado por uma certa ambiguidade.

A região de Casamansa, rica em vários recursos naturais, entre os quais a terra, pescado e hidrocarbonetos, é considerada uma importante fonte de rendimento para o Senegal. Daí que, sublinha Antonieta Gomes, não há nenhum interesse do Governo senegalês que Casamansa seja independente, como reivindica o MFDC.

Na opinião do pesquisador Saico Djibril Baldé, ligado ao Instituto de Estudos e Pesquisas da Guiné-Bissau, "há falta de boa vontade de todas as partes" para a resolução do conflito:

"Claramente, a Guiné-Bissau não esteve com boa vontade nisto. Só quem não quer é que não vê. O nosso conflito político-militar surgiu daí - é resultado desta ambiguidade: o interesse direto quer do Presidente 'Nino' Vieira e do seu ex-chefe de Estado Maior, brigadeiro Ansumane Mané - quando se zangaram, obviamente houve o nosso conflito. Os dois estiveram envolvidos no tráfico de armamento. Quem trafica armamento para um conflito de um país vizinho não age de boa-fé".

Saico Djibril Baldé, pesquisador guineense

Responsabilidades de Bissau

Saico Djibril Baldé, que viveu há alguns anos na região de Casamansa, fala de interesses e jogo de influência envolvendo todas as partes, o que fará arrastar o conflito por mais tempo.

Por isso, ele sugere que "é preciso encarar o problema de frente e não uma negociação sem cedência. Se a parte que reivindica quer apenas a independência, não quer ceder a nada, assim é difícil. Se o poder central senegalês não quiser abdicar de nada, não quiser dar a autonomia, não quiser acautelar as reivindicações daquelas populações, também não vamos chegar a lado nenhum."

Quanto ao papel do seu país, Baldé conclui: "A Guiné-Bissau é parte interessada, principalmente [para] que haja boa vizinhança e que haja a tal livre circulação. Só assim se pode resolver o problema. E aí a Guiné-Bissau tem que deixar essa ambiguidade e assumir a neutralidade para ajudar a resolver o assunto que é seu também".

Segundo Antonieta Gomes, os atuais governantes guineenses estão hoje numa melhor posição de isenção para assumir o protagonismo de mediadores do processo de paz em Casamansa, uma vez que esse estatuto nunca foi retirado ao país.

Mas, "antes é necessário que a Guiné-Bissau tenha um ambiente de estabilidade para que efetivamente se possa debruçar e assumir protagonismo nos processos de paz de Casamansa", exorta a académica guineense.

DW com Conosaba

terça-feira, 20 de setembro de 2016

SECRETÁRIO-GERAL DA ONU REUNIU-SE COM PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU

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O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, encontrou-se hoje com o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e aplaudiu o recente acordo alcançado no país para ultrapassar a crise política.


O secretário-geral mostrou-se satisfeito com a assinatura de um acordo com "seis pontos para acabar com a crise política", documento proposto pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que juntou todos os intervenientes políticos à mesma mesa.
Entre outros pontos, o acordo prevê que todos se entendam para a nomeação de um novo Governo, inclusivo, para que a turbulência termine e haja estabilidade política até final da legislatura (2018).
José Mário Vaz e Ban Ki-moon "também discutiram o impacto socioeconómico da crise sobre a população da Guiné-Bissau e a importância de criar condições para a retoma completa do apoio financeiro internacional à Guiné-Bissau", acrescenta a nota da ONU.

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, encontra-se em Nova Iorque, à semelhança de outros chefes de Estado, para discursar na sessão anual da Assembleia Geral da ONU.

Dr. José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau, recebeu em audiência o seu conterrâneo Dr. Carlos Lopes, Sub-Secretario Geral da ONU e Secretário Executivo da Comissão Económica das Nações unidas para África. Falaram do nosso país e de outros temas ligada a economia, e ao desenvolvimento a nível internacional.

Conosaba











sexta-feira, 16 de setembro de 2016

RÚSSIA: Polidez e clareza - Presidente Putin e a estupidez 'ocidental'.

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Polidez e clareza: Putin e a estupidez 'ocidental'. 25090.jpeg

Em entrevista a John Micklethwait, de BloombergBusinessweek - e jornalista-chefe do Grupo Bilderberg - , Putin foi interrogado sobre um pressuposto desejo da Rússia, de expandir geograficamente a própria influência. Putin respondeu como segue: 

"Entendo que para todas as pessoas capazes de pensar com sobriedade e que estejam realmente envolvidas em política séria, a ideia de que haveria alguma 'ameaça' russa, por exemplo, contra os países do Báltico, é completa loucura. Estaríamos realmente dedicados a combater contra a OTAN? Quantos habitantes tem a OTAN? Cerca de 600 milhões? Na Rússia, somos 146 milhões. Sim, somos a maior potência nuclear. Mas o senhor realmente crê que trabalhamos para conquistar os países do Bálticos com armas atômicas? Que loucura é essa?! Esse é o primeiro ponto, mas absolutamente não é o principal.

"O ponto principal é algo completamente diferente. Os russos temos uma experiência política riquíssima, que nos convence muito profundamente de que ninguém consegue fazer coisa alguma contra a vontade do povo. Nada. É impossível fazer seja o que for, contra a vontade do povo. Mas parece que alguns dos nossos parceiros não compreendem essa verdade histórica simples. Quando falam da Crimeia, fazem de tudo para não ver que a vontade do povo que vive na Crimeia - 70% dos quais são russos étnicos; para todos os demais a língua nativa é o russo - foi consultada e respeitada: o povo da Crimeia desejava ser reintegrado à Rússia. Há gente no ocidente que faz de tudo, no esforço para não ver isso.

"Só num ponto, no Kosovo, o ocidente fala em desejo do povo. Mas na Crimeia, nunca. É um jogo político. Seja como for, e para tranquilizá-lo, posso dizer que a Rússia sempre trabalhou e planeja continuar trabalhando na direção de política externa absolutamente pacífica, dirigida para a cooperação.

"No que tenha a ver com expandir geograficamente nossa zona de influência... Viajei nove horas de Moscou a Vladivostok. É praticamente a mesma distância entre Moscou e New York, cruzando Europa Ocidental, Europa Oriental e o Oceano Atlântico, sem sair de território russo. O senhor acha que precisamos expandir geograficamente o quê?" 

#pravda.ru

PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU: DE REGRESSO A UMA DIGRESSÃO POR TRÊS PAÍSES AFRICANOS.

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PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU: DE REGRESSO A UMA DIGRESSÃO POR TRÊS PAÍSES AFRICANOS




Presidente Guineense com Macky Sall

Dr. José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau deslocou-se à República do Congo e a República do Tchad para trocar impressões sobre assuntos de interesse bilateral e continental com os seus homólogos e irmãos Denis Sassou N'Guesso e Idriss Déby.

No regresso, fez uma escala em Dakar, onde teve um encontro agradável e frutuoso com o seu irmão senegalês, Macky Sall.

Conosaba
Presidente Guineense com  Denis Sassou N'Guesso


Presidente Guineense com Idriss Déby
















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