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NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quinta-feira, 30 de março de 2017

Situação na Guiné-Bissau tende a degradar-se, diz ex-ministro das Finanças.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Geraldo Martins, ex-ministro guineense das Finanças, afirma que instabilidade política no país logo após a Mesa Redonda de Bruxelas pôs em causa a estratégia de diversificação e crescimento da economia da Guiné-Bissau.
Guinea-Bissau Anti Regierungs Protest (DW/A. Kriesch)
Manifestação contra o Governo da Guiné-Bissau (25.03.2017)
As instituições não funcionam na Guiné-Bissau. Não há prestação de contas. A Assembleia Nacional Popular (ANP) está bloqueada por causa da crise que se arrasta desde agosto de 2015, com a queda do executivo de Domingos Simões Pereira. Não há fiscalização às ações dos governos (inconstitucionais e ilegítimos) de iniciativa presidencial, que até então não conseguem apresentar e aprovar o seu programa no Parlamento. Contratos com empresas não são respeitados.
A manter-se assim, a situação tende a degradar-se, com reflexos na vida das populações. Quem o diz é Geraldo Martins, antigo ministro guineense da Economia e Finanças.
"Estes governos têm realmente tido problemas. Para já, não tem havido prestação de contas, a Assembleia não consegue fiscalizar, não respeitam contratos. São várias situações anómalas que estão a acontecer e que põem em causa os próprios fundamentos do Estado de direito democrático e desmobilizam os investidores que realmente tinham grandes expetativas em relação à Guiné-Bissau. Que queriam ir investir mas que agora estão com alguma reticência em relação à credibilidade do país, o que é mau", destaca o ex-ministro guineense.
Governos ilegais
A situação das finanças públicas é crítica, diz ainda Geraldo Martins, para acrescentar que o país deixou de receber os apoios externos, "porque os últimos governos são ilegais".
Guinea-Bissau Geraldo Martins, Finanzminister (DW/F. Tchumá)
Geraldo Martins, ex-ministro das Finanças da Guiné-Bissau
E, segundo Martins, sem apoio externo as receitas internas não conseguem cobrir as necessidades da Guiné-Bissau. "Por isso mesmo o país está a atravessar uma situação bastante difícil. Hoje (25/03/17) completam-se dois anos depois da Mesa Redonda de Bruxelas, que foi um acontecimento espetacular não só porque o país conseguiu promessas de financiamento sem precedentes na sua história como também foi o momento de credibilização do país. O país passou a ter maior prestígio junto dos parceiros internacionais, mas infelizmente tudo isto foi estragado por causa de disputas políticas desnecessárias que continuam a travar o processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau, o que é bastante lamentável".
O ex-governante guineense também lamenta os atrasos no pagamento dos salários da função pública e afirma que "o problema que estes últimos governos tem estado a ter é que estão a ter muitas dificuldades para pagar os salários e estão a recorrer ao sistema bancário, aos bancos comerciais. Por exemplo, os últimos salários foram pagos com empréstimos contraídos junto da banca e, portanto, isso não é bom porque é um endividamento que é desnecessário. Se o país estivesse realmente numa situação normal, com a economia a funcionar como deve ser e o Estado a gerar receitas necessárias para o seu funcionamento e para a satisfação da demanda social."
Esta engenharia financeira – adverte – poderá complicar a situação a médio prazo. As receitas que o Estado mobiliza com a produção e exportação do caju, uma das principais fontes de receitas do país, não são suficientes para responder a todas as necessidades.
"As receitas não chegam para cobrir as necessidades de despesas do Orçamento Geral do Estado. E por isso há duas coisas que são necessárias: uma é o aumento da capacidade de arrecadação fiscal, com o funcionamento da economia na sua normalidade – o que é difícil nestas circunstâncias em que há uma crise política; por outro lado também, os parceiros que costumavam apoiar o Orçamento, como a União Europeia e outros parceiros de desenvolvimento, decidiram que não vão fazê-lo enquanto não se voltar à normalidade. E o regresso à normalidade passa necessariamente pelo desbloqueio das instituições de modo a que possam voltar a funcionar normalmente."
População guineense enfrenta momentos difíceis.
Geraldo Martins admite que a pobreza terá aumentado. Muitas atividades económicas empresariais estão paradas ou à espera de financiamento que não chega. Perante este cenário, acrescenta, "os índices de pobreza tendem a piorar". Outra agravante – aponta –, é que este ano as regras de comercialização do caju foram alteradas e tudo leva a crer que o preço a ser praticado já durante a atual e a próxima campanha será bastante inferior comparado com 2015 e 2016, os anos de governação do PAIGC. É que a maioria da população é camponesa e vive da comercialização do caju.
Guinea-Bissau Cashew-Nüsse im Dorf Vila de Quisseth (DW/B. Darame)
Caju
Se a situação é crítica, como entender as promessas à seleção nacional de futebol e os gastos que faz o Presidente JOMAV, alcunha de José Mário Vaz, durante as presidências abertas? Geraldo Martins considera tais "ações políticas totalmente descabidas" e imbuídas de "uma certa imoralidade".
Segundo Martins, o Presidente guineense faz estas presidências abertas "não com o objetivo de ouvir as populações mas sobretudo para passar algumas mensagens de combate político contra o PAIGC, contra o seu líder etc., e com acusações gravíssimas não fundamentadas de corrupção, etc.. O grande problema é: até que ponto esta presidência aberta, além do aspeto financeiro – eu diria até que há uma certa imoralidade em estar a gastar-se agora numa altura em que há grandes dificuldades no país – que não vai dar em nada. Em que o Presidente da República passa mensagens de acusações contra os seus adversários políticos."
O ex-ministro questiona: "até que ponto o próprio Presidente da República, que também no passado teve problemas na justiça por suposto desvio de fundos, tem legitimidade para estar a acusar permanentemente os seus adversários de desvio de fundos? Esta é uma situação absolutamente incompreensível" – afirma.
Todos vislumbram uma saída para a crise menos JOMAV
Geraldo Martins diz que toda a gente vislumbra uma saída para a crise na Guiné-Bissau, menos o Presidente da República.
"A saída passa necessariamente pelo cumprimento daquilo que foi acordado pelas partes, porque o Governo anterior, isto é o Governo de Baciro Dja, quando ultrapassou todos os prazos legais para a aprovação do seu programa, o Presidente da República entendeu que, ao invés de devolver o poder ao PAIGC, devia ir à CEDEAO talvez contando com a indulgência dos seus pares a ver se conseguiam uma solução que lhe favorecesse. Mas quando o Acordo de Conacri foi assinado, o Presidente terá entendido que o acordo não lhe favorecia e, portanto, decidiu pura e simplesmente fazer tábua rasa do Acordo de Conacri. Ora, o que hoje toda a gente diz, não só no país mas também os nossos parceiros de desenvolvimento (ONU, UA, CEDEAO), há um consenso generalizado de que o Acordo de Conacri é, de facto, a via para a saída da crise. Mas o Presidente da República não quer e não está interessado em cumprir com o Acordo de Conacri."
Guinea-Bissau Jose Mario Vaz (Getty Images/AFP/S. Kambou)
José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau
Para Martins, politicamente JOMAV não tem outra saída: "ou respeita a Constituição, dissolve o Parlamento e convoca eleições antecipadas ou respeita o Acordo de Conacri. Estamos à espera de ver o que é que o Presidente vai fazer. Mas terá que fazer alguma coisa. Ele é que despoletou a crise e só ele pode resolver a crise", assegura o ex-ministro, que critica JOMAV de "estar a arrastar a situação" porque "não está a pensar no país" mas sim "nos interesses de um grupo de pessoas que sequestrou o poder".
Devidamente acolhido pela comunidade internacional na Mesa Redonda de Bruxelas (25/03/2015), o Plano Estratégico do Governo de Simões Pereira, denominado "Terra Ranka”, identificou os principais pilares de crescimento económico e desenvolvimento social da Guiné-Bissau. Segundo Geraldo Martins, as promessas de então, que rondavam os 1,5 mil milhões de dólares, eram importantes para relançar o país. Infelizmente isso não aconteceu – lamenta o mestre em Gestão e antigo quadro do Banco Mundial.
"Boa parte dos fundos não entrou e provavelmente não entrará se esta situação de crise política prevalecer", conclui Geraldo Martins.

Constrangimentos da LAM são em nome da segurança, diz Instituto de Aviação Civil.

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As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) assustam os seus passageiros com frequentes problemas técnicos e operacionais. Mas o Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) nega que haja problemas de segurança.
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Avião da LAM, Linhas Aéreas de Moçambique
Só esta semana dois casos de supostos problemas técnicos com as aeronaves da LAM foram reportados por vários passageiros, inclusive em vídeos de revolta que circulam nas redes sociais. Um deles tem a ver com três supostas tentativas falhadas de descolagem no aeroporto de Maputo. Parte dos passageiros recusou-se a viajar no aparelho e pediu o rembolso do valor da passagem.
A DW África procurou o responsável pela companhia aérea nacional, António Abreu, para saber as origens desses constrangimentos. De forma cortês pediu: "Estou a acabar de chegar agora mesmo, estou no aeroporto e nem tenho carga no meu telefone. Desculpa, está bem? Ligue-me daqui a uma hora, por favor".
E uma hora depois o responsável da LAM não atendeu as chamadas da DW África. Falámos então com o Instituto de Aviação Civil de Moçambique, o órgão responsável que garante o respeito pelas normas de segurança dos voos.
IACM: rigor está na origem dos constrangimentos
O seu responsável, João Abreu, nega os testemunhos dos passageiros: "O segundo dado de três tentativas de descolagem não corresponde a verdade."
E argumenta: "Fez-se a primeira tentativa do start, fez-se a segunda e houve a necessidade de se ir buscar os equipamentos de apoio, tanto quanto a nossa investigação apurou. E no momento que se ia buscar o equipamento a tripulação desembarcou os passageiros, o que é normal e acontece em todo o mundo, mas não houve descolagem abortada três vezes, isso não é verdade."
E ainda recentemente a porta do porão de um dos aparelhos supostamente abriu-se em pleno voo, o que também foi negado por Abreu. Este justifica que foi apenas um falso alarme.
Esses frequentes problemas aparentemente técnicos deixam os passageiros amedrontados. Eles acreditam que a transportadora aérea moçambicana não oferece segurança.
Mas João Abreu justifica que "o que está a acontecer neste momento, é que devido a um rigor que a autoridade da aviação civil tem vindo a aplicar, porque o nosso lema é segurança primeiro, nós exigimos [respeito] pelos padrões de segurança. Por isso não permitimos que aeronaves sejam despachadas com alguns equipamentos em que possa ser dispensável, especialmente quando o avião sai da base [Maputo]"
Credibilidade e responsabilidade da LAM
Não menos contestados são os exagerados atrasos e cancelamentos de voos. A maioria deles sem aviso e sem a devida assistência aos passageiros. Sónia Chambe conta a sua mais recente experiência com a LAM: "Tinha uma viagem marcada para Quelimane, antes de ontem (27.03). Primeiramente o voo estava marcado para às 17:45 e depois houve troca de hora, [passou] para às 19:40, cheguei ao aeroporto a essa hora e o voo foi novamente adiado para às 21:50. Só que até a meia-noite ainda não tínhamos apanhado o voo e sem que a LAM tivesse dado alguma informação. E só chegamos a Quelimane às 2 horas do dia seguinte."
E quanto ao seu regresso a Maputo, prevista para esta quinta-feira (29.03.), a passageira já recebeu a informação da LAM de dois adiamentos.
Produktion Learning by Ear
Jorge Vaz
Jorge Vaz é outro passageiro que viveu semelhante situação em fevereiro, quando fazia a rota Maputo-Nampula. Ele revelou factos à DW África que põem em causa o profissionalismo e responsabilidade da companhia aérea nacional: "A uns minutos para o avião aterrar tivemos de ir para a Beira e depois fomos informados que desta cidade só podíamos voltar para Maputo para apanharmos um avião com destino a Nampula no dia seguinte. Aí quase que embargamos o avião e ele não partiu. E o piloto veio falar connosco, mas depois nem ele nem nós estávamos em condições de viajar. Então ficou cancelado o voo para o dia seguinte."
E o passageiro relata ainda o seguinte: "A justificação foi esquisita, disseram que não havia condições de aterragem. E o mais caricato é que chegaram ao ponto de nos perguntar se conhecíamos alguém que fosse responsável pela pista para ir acender as luzes. Uma companhia séria não pode fazer uma coisa dessas," concluiu.
#dw.de

GUINÉ-BISSAU: «RADIO E A TELEVISÃO» TENTATIVA DE INGERÊNCIA DO PODER POLÍTICO NO JORNALISMO GUINEENSE

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Denúncia feita pelo conselho nacional de comunicação social da Guiné-Bissau

Há mais uma denúncia de tentativa de ingerência do poder político no jornalismo guineense. 

O conselho nacional de comunicação social, órgão fiscalizador das atividades da imprensa, insta o poder político a evitar interferir nas atividades dos jornalistas. O presidente do conselho pede aos jornalistas para resistirem às ingerências do poder político na atividade jornalística.

Nas últimas semanas, os líderes dos partidos políticos têm feito denúncias de censuras das suas atividades políticas por parte dos orgãos públicos de comunicação social, nomeadamente a rádio e a televisão.

Conosaba/rtp.pt/rdpafrica

ENTIDADE FISCALIZADORA DO MAR DA GUINÉ-BISSAU QUESTIONA CONCLUSÃO DA GREENPEACE ????

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Não tentem tapar o Ceu com as mãos. A pesca ilegal no nosso riquíssimo mar não é de agora , ou seja, há muitos anos que os navios da União Europeia, China e Coreias(Norte e Sul) pescam ilegalmente no nosso mar por vezes com a conivência de alguns nacionais.

A Fiscap, entidade de fiscalização e controlo das atividades de pesca na Guiné-Bissau, questionou hoje as conclusões da organização ambientalista Greenpeace segundo as quais 90 embarcações estão atualmente a pescar ilegalmente nos mares guineenses.

Tomas Pereira, diretor técnico da Fiscap, disse hoje, em conferência de imprensa, que os dados revelados pela Greenpeace - que teve um navio nas águas da Guiné-Bissau durante quatro dias - são pouco claros e carecem de confirmação.

A Greenpeace - cujo navio se encontra em digressão por vários países da costa ocidental de Africa em promoção da fiscalização da pesca - revelou ao Presidente guineense, José Mário Vaz, que 90 barcos estão a pescar sem licença nas águas da Guiné-Bissau.

José Mário Vaz, que visitou na terça-feira o navio da Greenpeace no porto comercial de Bissau, afirmou que já sabia desses dados mas agora recebeu a confirmação por parte de uma organização mundial.

O líder guineense defendeu que "alguém está a ganhar" com a atividade ilegal dos barcos quando o país inteiro vai perdendo já que não recebe os recursos que deviam entrar para os cofres públicos.

José Mário Vaz indicou que o país perde escolas, hospitais, estradas e ainda deixa de acudir as necessidades de muitos cidadãos por falta de recursos que acabam por ir parar aos bolsos de pessoas que não identificou quem são.

Mas, disse que medidas serão tomadas para mudar aquela realidade.

Em conferência de imprensa hoje, o diretor técnico da Fiscap disse não pretender desmentir as informações avançadas pelo chefe do Estado, "até porque o Presidente pode ter uma fonte fidedigna" mas questionou os dados apresentados pela Greenpeace.

Tomás Pereira adiantou que a Fiscap vai averiguar "para poder comprovar" se de facto existe esse número de barcos em pesca ilegal no mar da Guiné-Bissau.

Para já, Tomás Pereira diz não aceitar que uma organização sem vocação e conhecimento das atividades de fiscalização possa saber mais do que técnicos que "há muitos anos" estão no que afirma ser "um trabalho patriótico".

MB // EL

BRASIL: RAPAZ ENGRAVIDA A PRÓPRIA IRMÃ, OBRIGA-A A ABORTAR E ENTERRA FETO COM AJUDA DOS PAIS

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Engravida irmã, obriga-a a abortar e enterra feto com ajuda dos pais
Mãe, pai e irmão de rapariga de 14 anos estão detidos.

Um homem de 20 anos engravidou a irmã, de 14, obrigou-a abortar e enterrou o feto com a ajuda dos pais, em Palotina, na zona Rural do Paraná, no Brasil.

Aos oito meses de gravidez os pais decidiram que a menina tinha de abortar. A operação foi realizada na casa da família e o feto foi enterrado próximo da casa onde moravam.


No site da Polícia Civil do Paraná, lê-se que a polícia chegou até os suspeitos através de uma denúncia de um parto caseiro envolvendo uma menor, ocorrido sem nenhum tipo de assistência médica. "Iniciamos uma série de diligências envolvendo hospitais e cartórios locais, porém não havia nenhum registro do fato", explicou o delegado responsável pelo caso, Aldair da Silva Oliveira..


O pai, de 44 anos, a mãe de 46 e o filho de 20 anos foram ouvidos pelas autoridades e cada um contou uma versão. "A mãe negou qualquer envolvimento, o pai afirmou que tinha conhecimento e o filho admitiu que teve um romance com a irmã menor", relata a Polícia. Foi o irmão da vítima que levou a Polícia ao local onde enterrou o feto. 

Os suspeitos vão responder pelos crimes de abuso sexual, aborto e ocultação de cadáver. Mãe, pai e filho estão em prisão preventiva.

A vítima está agora sob cuidados do Conselho Tutelar do município, equivalente a uma comissão de proteção de menores.

Fonte: cm

ANGOLA: FILHO MAIS NOVO DO PR RECEBE BANCO DE PRESENTE

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Lisboa –  O recém lançado   “Banco Postal de Angola”  tem como rosto principal, entre os seus acionistas, o universitário Eduane Danilo Lemos dos Santos, 23,  filho mais velho do casal presidencial, Ana Paula e José Eduardo dos Santos.  
 
 Filhos  da Primeira Dama,  eram os únicos que ainda não tinham banco
 
De acordo com dados em posse do Club-K, o  “Banco Postal de Angola”   tem o capital social   composto por entidades empresariais nacionais  públicas e privadas e foi formalmente constituído no primeiro dia de Setembro de 2016, dias antes do aniversario de Danilo dos Santos.  
 
O Estado angolano faz parte da sociedade acionista através do Ministério da Tecnologia, Banco BCI e Correios de Angola.  
 
Porém, é pela  parte privada  que está Danilo dos Santos (e os irmãos mais  novos)   e mais um amigo Ides Jackson Kussumua (filho do governador do Huambo, João Baptista Kussumua).  Ambos fazem se representar através de duas sociedades  privadas, a  “EGM Capital”, e a “C8 Capital” constituídas (no mesmo dia e no mesmo mês) em Julho de 2015. As suas sociedades são formalmente geridas  por um “testa de ferro” do regime angolano, o advogado são tomense, N'Gunu Olívio Noronha Tiny, igualmente Presidente do Conselho de Administração do Banco em questão. 
 
Com a entrada de Danilo e irmão no “Banco Postal de Angola” , alguns meios com domínio de assuntos da elite angolana, tem considerado que desta vez a “justiça foi feita” no seio da família presidencial. Os filhos com a Primeira Dama, Ana Paula dos Santos eram os únicos que ainda não tinham banco. 
 
Até pouco tempo, apenas os filhos  mais velhos de JES, fruto de  relações com antigas companheiras, eram donos de bancos privados em Angola. Isabel dos Santos (banco BFA, BIC); Zenú dos Santos (Banco Kwanza e Standard Bank), Tchizé dos Santos e José Paulino dos Santos “Coreon Dú” (Anteriormente no Banco BNI e agora donos do Banco Prestigio). 
 

quarta-feira, 29 de março de 2017

ANGOLA: MALANDROS (TAMBÉM) FALAM DE CORRUPÇÃO.

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fosfatoscabinda


Francisco Manuel de Queiróz, ministro da Geologia e Minas, diz que o combate à corrupção será uma das preocupações principais do próximo Presidente de Angola e lamenta que não se fale dos corruptores. Atestado de incapacidade a José Eduardo dos Santos? Insinuação sobre as ligações do Presidente à corrupção? Branqueamento da imagem do Malandro (João Lourenço)?

Acorrupção em Angola é um “fenómeno complexo” que será uma prioridade do próximo Presidente, afirmou hoje, o ministro da Geologia e Minas, Francisco Manuel de Queiróz, em Londres. Que ele, como todos no Governo, sabe do que fala, isso sabe. Ou não estivesse o MPLA no poder há 41 anos. Consequências? Nenhumas. Mudam-se – eventualmente – as moscas, mas o essencial fia na mesma.
“A corrupção é um fenómeno que tem alguma complexidade. Por vezes aborda-se de forma limiar e superficial sem conhecer os contornos e a forma como se desenvolve”, disse, durante o Fórum de Comércio e Investimento Reino Unido-Angola, que decorre na capital britânica.
O ministro lamentou, numa resposta ao ex-ministro britânico Peter Hain sobre a existência de corrupção em Angola, que os corruptores nem sejam referidos quando se fala do fenómeno e defendeu a necessidade do combate à corrupção.
“É algo que faz parte das consciências e tem de se combater como se combatem os comportamentos, mas demora tempo”, admitiu, mostrando-se confiante de que a pressão social e política no país vai ajudar a que a corrupção desapareça ou diminua para níveis menores.
Se durante 41 anos o MPLA/regime não teve tempo para debelar e epidemia, se calhar precisa de continuar no poder durante mais 59 anos. E, talvez, ao completar um século de governação voltemos a falar. É isso, não é?
Francisco Manuel de Queiróz referiu que as eleições gerais de Agosto próximo, que colocarão um ponto final (melhor, ponto e vírgula) a 38 anos de José Eduardo dos Santos no cargo de chefe de Estado, serão uma oportunidade para se avançar neste domínio.
“Estamos num processo de mudança política. Essa é uma das preocupações principais do próximo Presidente de Angola”, garantiu, certamente na convicção de que agora o “deus” da bajulação vai mudar, mas esquecendo que até 2021 que vai continuar a mandar no MPLA é José Eduardo dos Santos. Francisco Manuel de Queiróz poderá ser mais um exemplo de que pela boca morre o peixe.
O ministro da Geologia e Minas participava num painel onde foi apresentada a estratégia do governo para o sector mineiro, que declarou assentar em três pilares: informação e mapeamento geológico e mineiro de todo o território, através do Plano Nacional de Geologia (Planageo); um ambiente regulatório, robusto e estável, “que protege os interesses do Estado e dos investidores”; e um ambiente de negócios, “baseado nos princípios da transparência, lealdade e rigor técnico, profissional e de boas práticas internacionais”.
Francisco Manuel de Queiróz destacou a importância do Planageo para a abertura de oportunidades de negócio no sector mineiro e ajuda na diversificação da economia em Angola, promovendo a exploração não só de pedras preciosas, como diamantes, mas também de cobre, ouro, magnésio, ferro, platina, sódio, níquel, além de pedras ornamentais.
Miles Kennedy, presidente do Conselho de Administração da australiana Lucapa Diamond Company, que possui a concessão de uma mina no Lulo, na província de Lunda Norte, que descreveu como “a 5ª maior mina de diamantes do mundo”, falou da sua experiência.
“Tem sido absolutamente fantástica: pode demorar algum tempo, mas se dizem que vão fazer alguma coisa, acaba por acontecer”, assegurou.
Enfatizando o respeito pelas leis australianas contra a corrupção, que podem decretar a prisão de administradores de empresas nacionais envolvidas no pagamento de subornos no estrangeiro, Miles Kennedy negou ter sido abordado em Angola.
“Nunca me pediram para que fizesse pagamentos ilegais ou que pagasse subornos”, afirmou numa mentira de pé curto que, aliás, foi desmentida, no local e no mesmo evento, pelo próprio ministro angolano.
O Fórum de Comércio e Investimento Reino Unido-Angola pretende apresentar oportunidades de investimento em Angola a investidores britânicos e internacionais, nomeadamente nos sectores energéticos, minas, energias renováveis e infra-estruturas.
Entre os participantes, além de representantes de empresas e instituições financeiras dos dois países, estiveram o embaixador britânico em Angola, John Dennis, o antigo ministro britânico para África, Henry Bellingham, e a enviada especial da primeira-ministra britânica para o Comércio em Angola, Lindsay Northover.
Em representação das autoridades angolanas estiveram o embaixador angolano no Reino Unido, Miguel Neto, o embaixador itinerante António Luvualu de Carvalho, o ministro da Geologia e Minas, Francisco Manuel Queiróz, e o secretário de Estado da Construção, António Flor.
#http://jornalf8.net

Aliança entre Angola e Guiné Equatorial é “coligação de fracos”, diz analista.

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Para o analista Rui Verde a Guiné Equatorial procura reconhecimento internacional e afirmar-se na CPLP. O jurista defende ainda que Portugal devia tomar uma posição junto da comunidade lusófona face a este núcleo.
Rui Verde (DW/J. Carlos)
Foi uma visita de poucas horas do Presidente Teodoro Obiang Nguema a Angola para se reunir com o homólogo, José Eduardo dos Santos, esta segunda-feira (27.03). Nenhum chefe de Estado prestou declarações. O encontro focou vários temas, desde a cooperação bilateral aos problemas em países da África Central e da região dos Grandes Lagos. Mas para o jurista português Rui Verde esta é "uma coligação de fracos".
"São dois países com dois ditadores há demasiado tempo no poder, que vão perdendo o apoio internacional e que se têm que se juntar. Mas é uma espécie de coligação de fracos. Não vejo nada de força nestas atividades. Pelo contrário, é um sinónimo de decadência talvez de final de regime. Veremos”.
Reforço das relações
Äquatorialguinea Präsident Teodoro Obiang Nguema neu (AP)
Teodoro Obiang Nguema, Presidente da Guiné Equatorial
Ao mesmo tempo que o Presidente da Guiné Equatorial se reunia José Eduardo dos Santos, delegações ministeriais dos dois países discutiam, em conversações oficiais, novos mecanismos de cooperação.
Ficou decidido a realização da segunda Comissão Bilateral de Cooperação a ter lugar já no próximo ano. Sendo que os governos de Angola e da Guiné Equatorial pretendem reforçar a cooperação bilateral nos domínios da formação de quadros, transportes, agricultura e pescas.
O estabelecimento de ligações aéreas entre as duas capitais, Luanda e Malabo, está igualmente em cima da mesa.
Para além disso, Angola está a formar 200 oficiais das forças de segurança da Guiné Equatorial.
As petrolíferas estatais dos dois países estão também a estudar um reforço da cooperação, nomeadamente na área do gás.
Sobre o que procura a Guiné Equatorial em Angola, Rui Verde, aponta o "reconhecimento internacional, sobretudo porque tem sido muito fustigada pelos Estados Unidos”. "E os angolanos sabem defender-se melhor dos Estados Unidos do que a Guiné”, acrescenta.
Afirmação na CPLP
Rui Verde não vê implicações políticas nesta aliança entre Angola e a Guiné Equatorial, ainda assim considera que vai colocar, "mais uma vez, a diplomacia portuguesa em cheque”.
"Acho que Portugal devia tomar posições em relação à permanência da Guiné Equatorial na comunidade lusófona e, sobretudo, à criação deste núcleo duro Angola-Guiné Equatorial. É preocupante para Portugal que, supostamente, é um Estado de Direito”, defende.
Segundo o analista, esta aliança "balança demasiado a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) no sentido autoritário e ditatorial e Portugal devia ter uma espécie de contrabalanço”.
O apoio angolano permitiu a adesão da Guiné Equatorial, em 2014, à CPLP. Este aproximar dos dois países é, para Rui Verde, também uma forma de a Guiné Equatorial se afirmar na comunidade lusófona, ainda assim sem efeitos práticos, "uma vez que não tem novidade”.
"Acho que, para já, é mais uma espécie de um efeito bandeira”, afirma.

«FISCALIZAÇÃO MARÍTIMA» "GREENPEACE" DETECTA MAIS DE 90 NAVIOS NA PESCA ILEGAL NAS ÁGUAS DA GUINÉ-BISSAU.

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Bissau,28 Mar 17(ANG) – A organização ecológica internacional denominada “Greenpeace” denunciou a existência de mais de 90 navios em prática de pesca ilegal nas águas territoriais da Guiné-Bissau.

O denúncia consta num relatório sobre trabalhos de fiscalização levados a cabo pelo navio da organização durante quatro dias nas águas territoriais da Guiné-Bissau, e que foi apresentado ao Presidente da República, José Mário Vaz durante a visita que efectuou ao referido barco que se encontra atracado no Cais de Bissau.

Pavel Klinckhamers, chefe do projecto da organização Greenpeace, informou ao chefe de Estado que durante a operação de fiscalização conseguiram capturar oito navios que se encontram a pescar ilegalmente nas águas territoriais da Guiné-Bissau e que já se encontram ao largo do Cais de Bissau.

Aquele responsável do navio ecológico aconselhou as autoridades competentes do sector das pescas a inspecionarem todos os navios de pesca estrangeira com licenças para a pesca no país.

Klinckhamers recomendou as autoridades guineenses a criação de frotas regionais para o abastecimento do pescado em todas as regiões do país.

Em resposta às denúncias da Greenpeace, o Presidente da República disse estar triste e chocado com a notícia da existência de mais de 90 barcos a pescar ilegalmente nas águas do país.

“Isso vem confirmar tudo o que tenho vindo a dizer. Nos primeiros tempos chamei a atenção de que havia desvios de procedimentos. Confirmou-se quando o novo ministro das Finanças tomou posse, porque 72 horas depois conseguiu-se dizer claramente como é que os recursos do país estavam a ser geridos”, disse.

O Presidente da República sublinhou que igualmente chamou a atenção sobre a situação da Zona Económica Exclusiva do país.

“Confirma-se. Hoje acabamos de receber todas as informações acerca do nosso mar. São 90 barcos a pescar de uma forma ilegal. Isso é extremamente grave para o nosso país” São as 90 escolas, hospitais, estradas perdidas”, lamentou José Mário Vaz.

O chefe de Estado disse que existem pessoas por detrás de tudo isso e a ganhar muito dinheiro à custa do povo guineense, acrescentando que “chegou a hora de abrirmos os olhos para fiscalizar os recursos do país”.

“Vamos tomar medidas. Eu vou falar com o Primeiro-ministro para tomarmos as medidas para sanear a situação, doa a quem doer”, prometeu José Mário Vaz. 

Conosaba/ANG/ÂC/SG

Brexit: Uma oportunidade para os países africanos?

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O Reino Unido vai informar esta quarta-feira a União Europeia de que quer sair do bloco. Esta notificação oficial do Brexit não passa despercebida no continente africano, sobretudo nos países-membros da Commonwealth.
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A primeira-ministra britânica, Theresa May, assinou, na terça-feira (28.03), a carta a formalizar o pedido de saída do Reino Unido da União Europeia. E, na quarta-feira, notificará o bloco da decisão.
A saída do Reino Unido significa que os acordos comerciais europeus existentes deixam de ser aplicados ao país e terão de ser renegociados, algo que preocupa os parceiros africanos do Reino Unido, particularmente o Gana, a Nigéria, o Quénia e a África do Sul, que têm beneficiado de concessões comerciais e ajuda ao desenvolvimento. Teme-se que o Brexit abra caminho a restrições às relações comerciais.
Ainda assim, o analista do Gana Courage Martey mantém-se otimista: "Se o Reino Unido ficar sozinho, isto também poderá ser vantajoso para nós. Podemos negociar diretamente com os britânicos", afirma.
"Atualmente, importamos mais do que exportamos para o Reino Unido. Podemos conseguir uma balança comercial mais equilibrada, garantir acordos mais vantajosos para nós e para os negócios locais."
Infografik Karte Afrikanische Mitgliedsländer des Commonwealth POR
Na África do Sul há expetativas semelhantes. Segundo Azar Jammine, economista-chefe do gabinete de estudos Econometrix, em Joanesburgo, o Brexit já está a ter um impacto positivo no ambiente de negócios sul-africano - as empresas britânicas estão a dar sinal de um "aumento do interesse" em investir no país e ampliar as relações comerciais, para compensar a perda de oportunidades na Europa.
"Acredito que as empresas britânicas vão ver oportunidades em África e vão querer usar a África do Sul como a base para entrar nesses mercados", diz o economista.
Jammine lembra, no entanto, que o Brexit poderá ter um impacto negativo no crescimento económico da União Europeia, uma importante parceira comercial da África do Sul.
#dw.de
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

No cenário atual, nenhum questionamento deve ser descartado.

Quem mandou fuzilar guineenses perante seus familiares anos após a independência?

Em 1980, Luís Cabral e Nino, eram de que lado (partido)?

Em 1997, Nino e Saturnino, pertenciam que lado?

Em 1998, Nino e Ansumane, eram de que mandjuandadi?

No ano de 2005, Nino e Cadogo Jr, ambos eram de que linhagem política?

Em 2009, Cadogo Jr, "Nino", Hélder, Baciro Dabó comungavam o quê em conjunto? Malam Bacai e Cadogo Jr, o quê que os uniu politicamente?

Em 2012, quais as origens do "golpe contra o "governo" do Paigc?"

Ainda em 2012, quem desencadeou lobby contra o apoio da comunidade internacional para a realização das eleições gerais? E, quem finalmente ganhou essas mesmas eleições em 2014?

Em 2014, JOMAV e DSP, pertenceram qual formação política?

Quem é o responsável pelos assassinatos políticos que ocorreram? Quem é o responsável pelos roubos do dinheiro do povo, nepotismo no aparelho de estado, fuga ao fisco, etc? Por conseguinte, e, em defesa do bem comum, nós alinharemos com qualquer pessoa que vá contra essas práticas perversas, independentemente do lugar que a pessoa vier.

Por outro, essas sucessivas crises, por exemplo, a atual, nos fez conhecer algumas pessoas que andam a gritar em tudo quanto é lado, só porque têm seus progenitores ou parentes dentro do sistema implantado, e por serem frutos da orquestra, nos mandam calar. Uns conseguiram estudar graças a roubalheiras no aparelho de estado. Em consequência disso, o nosso único e verdadeiro desafio nesta história, reduz-se em ir contra este cancro que tem fustigado a nossa pátria amada.

Alertamos a você que vai contra esses valores da pátria ou, que defende aculturação das práticas que vão contra o princípio de um estado de direito e democrático, que está remando contra si mesmo e contra os seus herdeiros.

Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direito à vida, à liberdade, à propriedade, sobretudo direito à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Direitos esses negados por uma "parcelinha" de pessoas em BISSAU. Entretanto, cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem que ser consciente das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade e, para que alcancemos o bom funcionamento, todos têm que dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum. Pois a verdadeira democracia se baseia nisso. Também esclarecendo que, o ato de votar ou de receber votos na URNA é apenas um detalhe dentro desse universo.

Em razão disso, chamamos os guineenses, principalmente os jovens à reflexão sobre os questionamentos supracitados. Por favor, neguemos esse papel de advogado que esses políticos da mesma organização partidária nos incumbiram.

Um bem haja a todos os guineenses!

Ciro Batchicann (28/03/2017), via facebook
 

BOMBA: JILÓ CIPRIANO CASSAMÁ, GANANCIOSO, TENTOU ALDRABAR AS FIANÇAS PÚBLICAS E O COMITÉ SINDICAL DESMENTE-O.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Fonte do comité sindical do Parlamento disse à Lusa que os ordenados foram pagos na semana passada, pelo que não há, neste momento, qualquer salário em atraso em relação aos trabalhadores.
TIO CIPRIAS REI DI KAFUNBAM (MENTIRAS)

Enquanto isso, OS POPULARES REFORÇAM O Presidente JOMAV o ainda Líder do PAIGC (DSP) torna-se cada vez mais Radical e promove Grupinhos, na sua ala do PAIGC. Do seu lado o Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá é cada vez mais um POLÍTICO MENTIROSO. Os dois comparsas e cúmplices andam a brincar com o povo guineense, fingindo que reúnem órgãos da ANP, o que não passa de uma pura demagogia e farsa para “o P5 Ver” e pensar que estão a trabalhar. Mentira, mas pura mentira mesmo.

De facto, a mentira têm pernas curtas.

O Presidente da ANP na ânsia de conseguir KATIBO DI DINHERU, entra na cena porca de invenções e mentiras. Fez uma encenação vergonhosa, apelando algumas organizações verdadeiras da Sociedade Civil para pedir que intercedam junto do Governo para que este pague “hipotético salários em atraso” aos servidores da ANP,alegando hoje a existência de salários em atraso aos funcionários da instituição e pediu a intervenção da sociedade civil junto do governo para resolver a situação, anunciou hoje uma organização não-governamental.

Augusto Mário da Silva, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse à agência Lusa, que Cipriano Cassamá pediu às organizações da sociedade civil que o ajudem "a resolver um problema que afeta várias pessoas" no Parlamento.

No que foi logo e prontamente desmentido pelo Sindicato dos Trabalhadores da ANP:

 Fonte do comité sindical do Parlamento disse à Lusa que os ordenados foram pagos na semana passada, pelo que não há, neste momento, qualquer salário em atraso em relação aos trabalhadores.

A Lusa contatou o Ministério da Economia e Finanças - que gere os pagamentos -, tendo fonte da instituição afirmado que os salários foram pagos e que os Encargos com a Saúde (subsídio pago pelo Estado conforme a necessidade) só não são pagos porque o Parlamento "consome só em salários todo o orçamento que recebe mensalmente".

Uma vez que a Guiné-Bissau não tem um orçamento aprovado pelo Parlamento desde 2015, todas as despesas têm sido calculadas com base em duodécimos elaborados a partir do último orçamento legal, pelo que o órgão recebe mensalmente 258 milhões de francos CFA (cerca de 168 mil euros), disse a fonte do Ministério da Economia e Finanças.

Para alterar esta situação, ou o presidente do Parlamento escreve uma carta ao ministro da Economia e Finanças, pedindo uma dotação extra suportada politicamente, ou então os próprios deputados aprovam o orçamento já com uma nova dotação para o funcionamento do órgão, concluiu a fonte.

Fonte: Lusa

terça-feira, 28 de março de 2017

ANGOLA: O ABORTO, O MPLA E A POLÍCIA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


O MPLA permitiu a realização, no dia 18.03 de uma manifestação de mulheres, maioritariamente (como não poderia deixar de ser), do MPLA, para gritarem contra uma lei, que eles, MPLA aprovaram, sobre a criminalização do aborto.

Não fosse o grupo feminista reivindicador do partido no poder (MPLA) e o melhor que poderia ter, era uma carga de porrada policial. Mas não. As camaradas até são elitistas, muitas colaboradoras de altos gabinetes ministeriais, do partido no poder há 41 anos e até da Presidência da República, logo a Polícia Nacional do MPLA estaria lá, não para agir da forma como o fez, faz e fará contra os 15+2 jovens revolucionários, sociedade civil não bajuladora e oposição, que é pancada, bastonadas, mordidelas de cães e prisões arbitrárias, mas no caso, para ordenar a marcha e até distribuir flores…
O comportamento da Polícia Nacional do MPLA, braço armado de quem está, por enquanto, acima das leis e da Constituição, reflecte as “ordens superiores” que não permitem misturas entre os angolanos de primeira e os outros. Um estado esclavagista é assim que funciona.
Elas, pelo que deram a entender, até mesmo no direito a cobertura televisiva e não só, parecem, pois não queremos acreditar que estejam, “camaradamente” unidas, dentre outras coisas, com o controlo de natalidade (um a dois filhos); filhos laboratoriais (sem pai); mães solteiras; interrupção descontrolada; abortos por conveniência (família não gosta do parceiro); mulheres que decidem sem consentimento do parceiro, etc..
Este punhado de mulheres, algumas desconhecedoras do instituto de poligamia, na vertente sócio-antropológica angolana e africana, das culturas e tradições, não representa a maioria das angolanas. É certo que também não estão preocupadas com isso. Limitam-se a progredir na hierarquia social e profissional fazendo o que os seus “queridos líderes” mandam.
As suas reclamações até podem ter legitimidade, mas não devem engajar todo mundo feminino angolano, sem mandato. Isso, não! Ademais, o aborto criminoso ou violento, não é regra, entre nós, mas a excepção e é sobre essa excepcionalidades desviante que se devem concentrar esforços de prevenção, justiça e equidade da lei.
Pelos vistos o que se pretende (é isso, que passou), é a institucionalização da excepção como regra normativa. Convenhamos, em teoria, que esta tese é uma aberração não só jurídica como social em qualquer Estado de Direito. Ainda não é o caso de Angola.
A evolução académica e científica, tantas vezes importada de sociedades antípodas, não pode subjugar a cultura e tradição dos povos, daí o costume ser uma das fontes do Direito, vide art.º 7.º da CRA (Constituição da República de Angola): “É reconhecida a validade e a força jurídica do costume que não seja contrário à Constituição nem atente contra a dignidade da pessoa humana”.
Ora, será que todas as mulheres que aceitam a poligamia, devem ser presas ou castradas e os homens considerados uns tresloucados, como quase deixa perceber, nas suas infelizes e recorrentes afirmações, a Dra. Ana Paula Godinho, avessa (ou até mesmo inimiga) à cultura e tradição angolanas, por mais próxima da portuguesa e europeia?
Não parece crime essa opção da advogada, mas impõe-se que ela respeite as opções de milhares e milhares de angolanas, que contribuem com o seu sentir de mãe, companheiras e esposas, para o aumento da natalidade de que o país tanto carece.
Angola não é o único acervo da poligamia, tal como o mundo árabe, nos Estados Unidos da América, no Estado de Utah, mais concretamente, em Salt Lake City, existe uma comunidade fortemente implantada; os Mórmon ( Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias) mais de 7 milhões, que também a praticam oficialmente.

O que pretendem as elitistas

Esta manifestação não deixou claro o que se pretende, sobre o aborto, mas provou que quando o MPLA quer, elas (manifestações) podem percorrer as artérias, gritando o que o regime quer ouvir e que manda que seja ouvido, mesmo que seja contra as leis, por ele aprovadas. Afinal, um pequeno grupo, na rua, pode revogar uma lei, mesmo com simples histerias resultantes de um improviso devidamente ensaiado. O MPLA complexadamente, sempre pode tudo: aprovar e desaprovar, melhor, revogar, para satisfazer uma minoria.
Com tanto ruído ficamos, “mulheristicamente” falando, sem saber o que este grupo de mulheres, urbanas e feministas pretende, sem mandato das mulheres da Angola profunda, da Angola real.
Precisamos discutir o aborto? Sim! Mas não na vertente europeia ou americana, mas na Angolana, com a salvaguarda dos costumes e tradições dos nossos povos.
#http://jornalf8.net

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