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NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Abstenção alta nas eleições no Quénia.

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Contam-se os votos no Quénia, um dia depois de novas eleições presidenciais. Apoiantes do líder da oposição Raila Odinga tentaram impedir a votação. Pelo menos quatro pessoas morreram em confrontos com a polícia.
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Estima-se que apenas um terço dos eleitores foi votar nas eleições de quinta-feira
Apenas um terço dos eleitores quenianos registados terão votado nas presidenciais de quinta-feira (26.07), avançou a Comissão Eleitoral do Quénia. A afluência às mesas de voto foi bastante inferior à das eleições de 8 de agosto, anuladas pelo Supremo Tribunal devido a "irregularidades". Na altura, a participação eleitoral rondou os 80%.
A nova votação ficou marcada por protestos violentos de apoiantes do líder da Super Aliança Nacional (NASA, na sigla em inglês), Raila Odinga. Os manifestantes montaram barricadas nos bastiões da oposição e a polícia usou gás lacrimogéneo, canhões de água e balas reais para os dispersar. Pelo menos quatro pessoas foram mortas nos confrontos; mais de 30 ficaram feridas.
"Sem reformas, não há eleições", afirmou um manifestante à DW.
Raila Odinga abandonou a corrida eleitoral a 10 de outubro acusando a Comissão Eleitoral de não querer fazer as mudanças necessárias para impedir novas irregularidades.
Kenia Wahlen - Ausschreitungen in Nairobi
Confrontos no bairro de Kibera, em Nairobi
Quatro municípios votam no sábado
A polícia reportou episódios de violência em cinco dos 47 condados do país. Em quatro municípios, devido aos protestos violentos, as eleições tiveram de ser adiadas para sábado, 28 de outubro.
"Houve problemas em algumas partes do país, por isso a Comissão Eleitoral decidiu adiar a votação nos bastiões da oposição", explicou o chefe dos observadores eleitorais da União Africana no Quénia e ex-Presidente sul-africano, Thabo Mbeki.
Noutras áreas, a votação decorreu normalmente. Leonard Kegora, apoiante do Presidente Uhuru Kenyatta, foi votar na quinta-feira e criticou os manifestantes.
"Estou aqui para escolher o meu Presidente, porque é um direito meu. Quem apoia a oposição e não veio votar tem essa escolha. Mas os que vieram votar também têm esse direito, e ninguém deve atacá-los por estarem aqui", referiu.
Segundo o jornal queniano "Daily Nation", os altos níveis de abstenção poderão minar a "legitimidade" do vencedor das presidenciais de quinta-feira.

Quénia: eleições foram adiadas em quatro municípios.

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Confrontos entre manifestantes e polícia resultaram em, pelo menos, três mortos e mais de 30 de feridos. A afluência às mesas de voto foi inferior à das eleições de 8 de agosto.
fonte: DW África
Kenia Wahlen - Ausschreitungen in Nairobi (Reuters/G. Tomasevic)
Segunda volta das eleições presidenciais no Quénia.
Depois de alguma incerteza, as eleições presidenciais realizaram-se esta quinta-feira (26.10) no Quénia. No entanto, e como prometido, a oposição não deu tréguas. Ao longo do dia, registaram-se incidentes em várias cidades do país, principalmente naquelas onde é grande o apoio a Raila Odinga, a maior ameaça à presidência de Uhuru Kenyatta.
Em Baía de Homa, Kisumu, Migori e Siaya, cidades bastião da oposição, as eleições tiveram mesmo que ser adiadas para o próximo sábado, dia 28 de outubro. Segundo a comissão eleitoral, a segurança estava posta em causa. 
Esta foi a segunda eleição presidencial depois do ato eleitoral de 8 de agosto, que dava a vitória ao Presidente cessante Uhuru Kenyatta, ter sido invalidado pelo Supremo Tribunal devido a irregularidades. O líder da oposição pediu reformas na Comissão Eleitoral. No entanto, estas foram negadas e Raila Odinga acabou por se afastar das eleiçõese pediu aos seus apoiantes que boicotassem o processo.
Afrika - Polizei patroulliert in Kibera Slums in Neirobi Kenia (picture-alliance/AP Photo/D. Bandic)
Patrulhas da polícia, esta quinta-feira (26.10), em Kibera, Nairobi
Ao longo desta quinta-feira (26.10), foram registados vários confrontos entre os apoiantes de Odinga e a polícia. Ao final do dia, havia já registo de três mortos e mais de 30 de feridos.
Os apoiantes de Odinga ergueram barricadas nas ruas, tentaram bloquear o acesso às assembleias de voto e atiraram pedras à polícia, que lançou gás lacrimogéneo e tiros para dispersar os protestos. Os confrontos decorreram, maioritariamente, nos municípios de Baía de Homa, Kisumu, Migori e Siaya, próximas da oposição.
James Onyango vive em Kisumu e é um dos apoiantes de Raila Odinga. Respondendo ao repto do seu líder, não foi votar. "Estas eleições devem ser um fator unificador, devem unir as pessoas. No entanto, eu penso que as eleições que estão a decorrer não vão unir o Quénia de novo", afirmou.
Intimidações em dia de eleições
De acordo com Mulle Musau, responsável do Grupo de Observação de Eleições (ELOG), houve registo de pessoas que foram intimidadas em alguns pontos do país, o que, considera, "não é uma coisa muito boa em termos de transparência".
"Há grupos que realmente impedem as pessoas de participar no processo. Há relatos de pessoas que estão a ser impedidas de sair de suas casas", acrescenta.
Também Marietje Schaake, responsável dos observadores da União Europeia, descreve as eleições como "um mundo diferente" do encontrado em agosto, onde os "quenianos tinham muito mais esperança". Para esta responsável, o ato eleitoral desta quinta-feira foi "problemático" e envolto em clima de "intimidação, linguagem difícil e tensões crescentes".
Peter Anyang-Nyongo, um professor, mostra-se desapontado. A "eleição não é um dia em que se vêem polícias e militares a obrigar as pessoas a ir votar. Não. Nós acordamos pela manhã, celebramos, vamos almoçar pacientemente e vamos votar livremente", afirma.
"É hora de avançarmos", diz Kenyatta
Kenia Wahl - Präsident Uhuru Kenyatta (Reuters/S. Modola)
Caso seja reeleito, Kenyatta, o líder do Partido do Jubileu, promete promover a unidade do país e lutar contra as "políticas tribalistas”no país
Esta manhã, quando foi votar na sua terra natal, Gatundu, Kenyatta, que nas eleições de agosto arrecadou 54% dos votos, garantiu que "90% do país estava calmo".  Aos jornalistas, garantiu que a mensagem que estaria a ser passada ao povo é que fossem votar "em grande número", apelou a população a "tomar a sua decisão, escolher o líder para que o nosso país avance". "É hora de avançarmos", afirmou Kenyatta.
Na mesma ocasião, o Presidente afirmou que "a democracia no Quénia" deu provas que "amadureceu". "O Quénia provou que é capaz de passar por uma anulação da eleição presidencial, aceitá-la e dar aos quenianos outra oportunidade de voltar à votação e, mais uma vez, decidir quem deve ser o líder deles", deu conta ainda o Presidente cessante. Para Kenyatta, "este é o caminho que todos no continente africano esperam". "Acreditamos que estamos a dar o exemplo” afirmou.
Caso seja reeleito, o líder do Partido do Jubileu promete promover a unidade do país e lutar contra as "políticas tribalistas". Para Kenyatta, quem é eleito presidente tem a "responsabilidade de lidar com essas divisões, reformar o país e uni-lo". "Se, de facto, os quenianos decidirem que isso vai ser feito por mim, essa é a minha responsabilidade. É o meu dever e pretendo fazê-lo", deu conta, acrescentando que, como líder responsável, faz parte das suas tarefas dialogar com a oposição, nomeadamente com Raila Odinga.
Nos municípios onde o Presidente Uhuru Kenyatta tem apoio, as eleições decorreram normalmente. No entanto, quando comparada com as eleições de agosto, houve uma menor afluência às urnas. Ao longo desta quinta-feira (26.10), e apesar dos episódios de violência em certos municípios, vários quenianos mostraram-se satisfeitos com a organização deste ato eleitoral. Pontual, organizado e rápido foram algumas das qualidades destacadas.

A fuga de 60 estudantes afrolusófonos deu um livro.

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A fuga de 60 estudantes afrolusófonos de Portugal para França, em Junho de 1961, chega agora às livrarias francesas sob o título "Opération Angola" [“Operação Angola”]. Pedro Pires, antigo presidente de Cabo Verde e um dos participantes da evasão, contou à RFI como correu a viagem e o que ela representou para a história das independências.




O livro “Operação Angola”, que recorda a fuga de 60 estudantes afrolusófonos de Portugal para França, em Junho de 1961, vai ser lançado a 6 de Novembro, na livraria Jean Calvin, em Paris.
A fuga foi organizada pela associação francesa Cimade, uma agência de serviços ecuménicos da Federação Protestante de França, depois de um apelo de estudantes angolanos à Igreja Metodista dos Estados Unidos para ajudar a sair de Portugal os jovens preocupados com a perseguição da PIDE durante a ditadura.
Na fuga participaram jovens angolanos, moçambicanos, são-tomenses e cabo-verdianos, incluindo várias personalidades que se viriam a tornar altos responsáveis políticos nos seus países, como Joaquim Chissano, que chegaria a presidente de Moçambique e Pedro Pires, que seria presidente de Cabo Verde.
Neste programa, Pedro Pires fala-nos desta viagem secreta, cuja memória celebrou em 2011 na Cidade da Praia, pelos 50 anos da “Operação Angola: A Fuga Rumo à Luta”, começando por explicar o que motivou a evasão.
A consciência de que era preciso uma ruptura com o colonialismo e a consciência que era preciso mostrar isso e, por fim, o desejo de participar na luta de libertação nacional que então iniciava”, contou.
Pedro Pires soube da fuga através de amigos angolanos e integrou um segundo grupo de fugitivos de 41 pessoas, depois de 19 terem passado numa primeira leva, tudo numa “organização muito sigilosa”.
A sua primeira tentativa para sair de Portugal “a salto” não resultou e teve de voltar no dia seguinte, onde entrou numa barca para atravessar o rio Minho.
O bote, ou a barca, era qualquer coisa muito precária. Pequenino e não levava muita gente, três, quatro pessoas, não me lembro bem. Atravessámos e ficámos escondidos numa pequena mata ou numa casa de pastor ou algo assim do género”, recordou.
O antigo presidente de Cabo Verde atravessou, depois, a Espanha num autocarro Dodge porque os quatro motoristas americanos acabaram por se aperceber que seriam necessárias muitas idas e voltas para transportar 41 pessoas.
Em San Sebastián, na fronteira com França, o grupo foi detido e passou uma noite na prisão com a ameaça de ser enviado para Portugal “e ir para a cadeia”.
A preocupação, a angústia, o medo, tudo isso junto, mas alguma esperança. Esperança que aquilo não ia dar torto e assim aconteceu. Não esperávamos que fôssemos libertados”, relembrou.
A edição original do livro “Operação Angola”, em inglês, foi publicada em 2015, escrita por dois dos protagonistas da evasão secreta, Charles Harper e William J. Nottingham, dois dos pastores americanos que ajudaram os estudantes a sair de Portugal.
O documentário “Operação Angola – Fugir para Lutar”, da jornalista Diana Andringa, que conta a fuga de 1961, vai ser apresentado no sétimo Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, que arranca esta quinta-feira, na Cidade da Praia, em Cabo Verde.
fonte: RFI

Guiné-Bissau: nova greve do audiovisual público.

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Na Guiné-Bissau começou hoje uma nova greve de cinco dias dos funcionários do audiovisual público, que está totalmente paralisado desde as 00h01' desta quinta-feira.


O audiovisual público cuja última paralisação ocorreu entre 18,19 e 20 de Outubro está de novo em greve desde as zero horas desta quinta-feira (26/10) e durante cinco dias, com as mesmas reivindicações do movimento anterior referentes a meios logísticos, acrescidas de quatro novos pontos.
Francisco Indequecoordenador do espaço de concertação dos funcionários grevistas, enumera as reivindicações dos grevistas: um autocarro para transporte de pessoal para a Televisão da Guiné-Bissau e outro para a Rádiodifusão Nacional, computadores e linha internet para a Agência de Notícias da Guiné e o jornal Nô Pintcha.
Quanto aos novos pontos são eles : a efectivaçao do pessoal com mais de dois anos de serviço, a publicaçao no Boletim Oficial das respectivas nomeações e efectivações, o aumento de subsídios de comodidade para os funcionários da TVGB e o reajuste de salários dos que recebem abaixo das suas categorias.
Está agendado para hoje (26/10) um encontro com o governo, mas Francisco Indeque desconhece com que ministro, tendo até agora apenas visto os directores gerais da Rádio e Televisão, que pediram a suspensão da greve, garantindo que a "questão das viaturas, linha internet e computadores será concretizada dentro de tempo" mas os trabalhadores exigem o cumprimento da totalidade do caderno reivindicativo.
fonte: RFI

RCA: Guterres lança apelo a grupos armados.

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Secretário-geral da ONU, António Guterres cumprimenta deslocados muçulmanos num campo de Bangassou, sudeste da RCA, a 26 de Outubro de 2017.AFP
António Guterres, o secretário-geral da ONU, apelou  aos grupos armados da República Centro-Africana para que aceitem participar na via política para resolver a crise político-militar no país.



António Guterres fez este apelo numa conferência de imprensa conjunta com o presidente da RCA, Faustin-Archange Touadéra, após uma reunião de trabalho na presidência centro-africana, em Bangui, onde se encontra de visita oficial até esta sexta-feira.
O antigo primeiro-ministro português chegou a 24 de Outubro à RCA para expressar a sua solidariedade para com o povo centro-africano.
Guterres prestou também homenagem aos capacetes-azuis da organização, com 12 deles que perderam a vida em serviço neste país do continente negro.
Ao microfone de Pierre Pinto o número um da ONU fez um balanço ainda assim positivo da Minusca.
António Guterres, secretário geral da ONU, em entrevista a Pierre Pinto
fonte: RFI

GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU OPTIMISTA EM ACABAR COM SUCESSIVAS GREVES.

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A Secretaria de Estado do Ensino Básico, Secundário e Profissionalizante disse, esta quinta-feira (26), que a continuação de sucessivas ondas de greve no sector educativo guineense tem a ver com as pessoas que os seus documentos estão incompletos

A governante falava à imprensa depois da abertura do encontro que juntou, em Bissau, diferentes autores que trabalham ligados ao sector educativo para a apresentação da campanha 6-6 cujo objectivo é promover a inscrição das crianças, na idade certa, seis anos, na escola, sua permanência durante seis anos consecutivos e a conclusão com sucesso do sexto ano do Ensino Básico.

Apesar destas constante ondas de greve Iracema do Rosário mostrou-se confiante que paulatinamente chegaram a fim das greves nas escolas públicas.

“A continuação das ondas de greve são as pessoas que tinham os documentos que não estão completo e qua a função pública e finanças estão a exigir, as vezes dizem que é a questão do governo, mas não é, e acho que estas ondas paulatinamente vão terminar porque se não os nossos filhos e netos é que vão sofrer”

No que refere a campanha 6-6 cujo objectivo é promover a inscrição das crianças, na idade certa, seis anos na escola, Iracema lembra que a campanha é “muito forte” para todos os guineenses para que as crianças comecem as aulas “muito cedo” e concluir cedo para ter a oportunidade de conseguir as bolsas do estudo “mesmo se fosse interno mas que ela tenha a qualidade”.

Questionado pela Rádio Sol Mansi (RSM) sobre vantagem de ir as aulas cedo, Iracema diz que permite as crianças assimilares melhor.

“Muitas das vezes dizem os mitos de que a crianças não deve começar as aulas cedo isso não corresponde a verdade, a criança deve começar as aulas com a idade compreendida para melhor assemelhar”, enfatiza. 

A mesma ideia foi defendida pelo coordenador da campanha 6-6, Armando Mola Indique, e segundo ele é importante também matricular as meninas com esta idade.

“Quem colocar o seu filho na pré-escolar a tendência é para aquela criança ter mais proveito em relação a aquelas que não frequentou a pré-escolar e segundo objectivo é para fazer que as pessoas começam a matricular os seus filhos na escola com 6 anos de idade e, é idade certa para matricular uma criança na escola, porque a lei base da educação de 2010 permite matricular as crianças na escola com esta idade e uma outra coisa que queremos aproveitar com esta campanha é para os pais e encarregados da educação reforcem em matricular as meninas na escola com esta idade”, explica. 

O encontro que termina amanhã (quinta-feira, 29) está a decorrer na sala da reunião do Instituto Nacional do Desenvolvimento e da Educação INDE.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga/radiosolmansi com Conosaba

LÍDER DO PAIGC DIZ QUE CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA CONSTITUI TAPETE AO PRESIDENTE VAZ.

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O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), partido vencedor das últimas eleições legislativas afirmou que a Constituição da República virou letra morta, “não merecendo a consideração e respeito do presidente da República”.

Domingos Simões Pereira que falava esta quarta-feira durante o encontro do colectivo dos partidos políticos democráticos disse igualmente que a cega vontade de José Mário Vaz de instaurar a ditadura levou-o a conhecer o maior nível de fragilidade.

«A Constituição da Republica virou letra morta, não merecendo a consideração nem o respeito do primeiro magistrado da Nação e as escolhas livremente feitas por cidadãos guineenses durante o ultimo pleito eleitoral, em 2014, deixaram de o obrigar minimamente. A cega vontade de instaurar a ditadura e o totalitarismo levaram a que, os 3 anos e 3 meses de mandato registassem o maior nível de fragilidade institucional jamais conhecida na Guiné-Bissau, seja nos órgãos públicos, seja no sector privado seja nos partidos políticos e na própria sociedade civil», aponta.

De acordo com RSM, líder do PAIGC sublinhou que depois de José Mário Vaz ter provocado descredito às decisões do Supremo Tribunal de Justiça e paralisar o funcionamento da Assembleia Nacional Popular com a sua evocação de maioria não resultante do voto popular “ promoveu internacionalização da crise ao solicitar a intervenção e mediação da CEDEAO, mas logo de seguida se afirmou isento e não abrangido pelo acordo alcançado em Conacri.

Não quer aplicar o acordo de Conacri, não respeita a Constituição e quer viciar as próximas eleições para assegurar a sua vitoria e a dos seus associados e acólitos”, enfatiza.
Por outro lado, indicou que as razoes para o assalto à sede do seu partido são mais que óbvias e bem conhecidas. “ Implantar evidências de crime (armas e outros) na sede do PAIGC para acusar o partido e o seu presidente”.

De referir que durante o encontro que juntou os militantes de todos os partidos pertencentes ao colectivo, foi anunciado para o próximo dia 27 de Outubro ao 5 de Novembro comícios populares em todos os círculos eleitorais.

Conosaba/Notabanca

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

ACABEM COM A ONU!...

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mugabe-deus

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou hoje os esforços do Zimbabué na luta contra o tabaco e doenças não transmissíveis para justificar a polémica escolha do presidente Robert Mugabe como embaixador da boa-vontade daquela instituição. Uma vergonha. Só falta atribuir tal “galardão” a Kim Jong-un e, a título póstumo, a Adolf Hitler.

Aorganização especializada da ONU, dirigida desde Julho pelo antigo ministro da Saúde da Etiópia, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu ao criminoso, déspota e ditador Robert Mugabe, de 93 anos, para ser embaixador da boa-vontade e promover a luta contra doenças não transmissíveis como ataques cardíacos e asma em África.
A nomeação suscitou a indignação de activistas que consideram que o sistema de saúde do Zimbabué (tal como todo o país) colapsou durante o regime autoritário de Roberto Mugabe, que está no poder desde 1980.
O Reino Unido, antiga potência colonial, juntou-se hoje às críticas, considerando a decisão da OMS “surpreendente e decepcionante, em particular à luz das sanções dos Estados Unidos da América e da União Europeia contra ele”.
Comunicámos a nossa preocupação ao director-geral da OMS”, indicou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.
O activista e defensor dos direitos humanos no Zimbabué, Doug Coltart, escreveu no Twitter: “Um homem que apanha o avião para Singapura para tratamento médico porque destruiu o sistema de saúde do Zimbabué é embaixador da boa-vontade da OMS”.
O sistema de saúde no Zimbabué, como muitos outros serviços públicos, entrou em colapso com o regime de Robert Mugabe. A maior parte dos hospitais tem falta de medicamentos e equipamentos, enfermeiros e médicos ficam muitas vezes sem salários.
Iain Levine, um dos directores da organização não-governamental Human Rights Watch apontou a escolha como “embaraçosa” para a OMS e para o seu director-geral.
No Zimbabué, o principal partido da oposição, MDC, considerou a nomeação “ridícula”. “O sistema de saúde do Zimbabué está numa estado caótico, é um insulto”, declarou à AFP um porta-voz do partido, Obert Gutu.
Mas os criminosos (não têm de facto outro nome) não estão só na ONU. Em Janeiro de 2015 Robert Mugabe assumiu a presidência rotativa da União Africana.
Se o coronel Theoneste Bagosora, acusado de ser o “cérebro” do genocídio ruandês de 1994, que causou mais de 800.000 mortos, foi condenado a prisão perpétua pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) para o Ruanda, que punição deveria ser dada a Robert Mugabe, por exemplo?
Robert Mugabe, tal como Hitler na Europa, começou por ser um dos mais fiáveis governantes africanos, mas depressa resvalou para o autoritarismo.
Nascido na antiga colónia britânica da Rodésia do Sul em 21 de Fevereiro de 1924, durante o reinado de Jorge V, avô de Isabel II, Robert Gabriel Mugabe viria a ser um dos heróis da guerra pela independência do Zimbabué, que travou de 1972 a 1979. O antigo rapaz de etnia shona que vivia a nordeste da cidade de Salisbúria, a actual Harare, capital do país, transformou-se num homem autoritário e apegado ao poder.
Após a proclamação da independência, em 18 de Abril de 1980, Mugabe ainda estendeu a mão à minoria branca do país, mas insistindo sempre em que defendia uma política social para beneficiar a maioria negra, anteriormente marginalizada pelo regime de Ian Smith.
Nos primeiros anos, como primeiro-ministro, enquanto a Presidência cabia ao reverendo Canaan Banana (afastado depois de ser acusado de práticas homossexuais), Mugabe ainda desenvolveu uma política de saúde e de educação considerada exemplar no continente africano.
Durante a década de 1980, Robert Mugabe era tido inclusive pela antiga potência colonial como um dos dirigentes africanos mais fiáveis, mas na viragem do século tudo mudou, depois da rejeição em referendo de um projecto de Constituição que deveria permitir a expropriação de fazendeiros brancos sem direito a qualquer tipo de indemnização.
Foi a partir de Fevereiro de 2000 que o regime enviou antigos combatentes para ocuparem as terras da minoria branca, num processo cheio de arbitrariedades.
A campanha para as legislativas de Junho daquele ano e as ocupações violentas de terras fizeram 32 mortos, em grande parte militantes e simpatizantes do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), do líder sindical Morgan Tsvangirai, que se constituiu como uma ameaça para a continuidade do regime.
Depois disso, a violência contra a oposição não cessou. O regime procurou concretizar uma reforma agrária que daria aos negros sem terra, pelo menos em teoria, a quase totalidade das propriedades que eram dos brancos, onde se produzia, em grandes quantidades, tabaco, algodão e cana-de-açúcar. Só que, na prática, muitas dessas herdades foram parar às mãos de generais e de altos quadros da União Nacional Africana do Zimbabué (ZANU-Frente Patriótica), que as deixaram por cultivar ou não as souberam desenvolver.
Foi depois destas invasões que, no fim de Dezembro de 2001, Mugabe incitou o seu partido a fazer uma campanha presidencial como se de uma guerra se tratasse.
Uma série de leis repressivas amordaçou a oposição e o Presidente do Zimbabué firmou uma reputação de ditador equiparável à do zairense Mobutu ou do togolês Gnassingbé Eyadéma.
A pouco e pouco, foi caindo o véu de respeitabilidade que há um quarto de século cobria o antigo aluno dos jesuítas que se julgou talhado para libertar o Zimbabué e que, nessa caminhada, foi neutralizando todos os que poderiam fazer-lhe sombra, como Joshua Nkomo, de etnia ndebele.
A ZANU surgiu, em 1963, de uma cisão verificada na União Popular Africana do Zimbabué (ZAPU), de Nkomo, seis anos mais velho do que Mugabe e que morreu em 1999.
Na primeira parte da década de 1980, perante a quase indiferença internacional, milhares de civis da região de Matabeleland, simpatizantes de Joshua Nkomo, foram mortos pelas tropas governamentais, onde se incluía a famigerada V Brigada, treinada pela Coreia do Norte.
Robert Mugabe, então na plenitude da sua popularidade externa, varreu o episódio da historiografia oficial e, magnânimo, ofereceu em 1987 a Nkomo uma das vice-presidências.
Foi depois de a ZANU ter engolido a ZAPU que veio a acrescentar ao seu nome a pomposa designação de Frente Patriótica, com que actualmente procura perpetuar-se no poder, perante a complacência de governos respeitáveis, como é o da África do Sul.
Em Dezembro de 2008 eram cada vez mais os que pediam a rápida demissão do presidente Robert Mugabe. Ao apelo para que se usasse a força feito por Desmond Tutu, prémio Nobel da Paz, juntou-se a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.
Um violento ataque contra Mugabe foi feito pelo arcebispo anglicano Desmond Tutu para quem, “entre outros crimes”, o presidente do Zimbabué “destruiu um país lindo que até foi um celeiro da região”.
Sobre a forma de destituir Mugabe, Tutu disse: “Sim, pela força. Se lhe disserem ‘demita-se’ e ele se recusar a fazê-lo, deveriam afastá-lo militarmente”.
“É tempo de Robert Mugabe partir. Penso que isso é a partir de agora uma evidência”, afirmou Rice, qualificando de “farsa” as negociações sobre o acordo de partilha do poder com a Oposição, depois de uma “eleição simulada”.


Dando o exemplo da assustadora epidemia de cólera, a maior da história segundo a ONU, Rice afirmou que “se isto não é prova para a comunidade internacional defender o que é correcto, a saída de Mugabe, não sei o que será”, acrescentando que “as nações da região têm de o fazer”. Mais de quatro milhões de pessoas fugiram nessa altura do país.
fonte: http://jornalf8.net

GUINÉ-BISSAU: Partidos realizam comício em Bissau para denunciar crise.

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O Colectivo de Partidos Democráticos realiza um comício popular, esta sexta-feira, para denunciar o caos que se instalou na Guiné-Bissau. A declaração foi lida pelo presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, que acusa o chefe de Estado de promover a internacionalização da crise.




Vinte e um partidos agrupados no Colectivo de Partidos Democráticos dizem que a Guiné-Bissau caminha para o caos e a anarquia e apontam o dedo ao Presidente José Mário Vaz, que acusam de estar a desrespeitar a Constituição da República e os acordos internacionais.
O líder do PAIGC, o antigo primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, foi quem leu o manifesto do colectivo que hoje se apresentou ao público. No documento todas as críticas foram dirigidas a José Mário Vaz.
"O Presidente da República, José Mário Vaz, após provocar o descrédito das decisões do Supremo Tribunal de Justiça e paralisar o funcionamento da Assembleia Nacional Popular (...) e promoveu a internacionalização da crise ao solicitar a intervenção e mediação da CEDEAO".
Domingos Simões Pereira acusa o Presidente José Mário Vaz de ser o responsável pela crise que se instalou no país: "não quer aplicar o acordo de Conacri, não respeitar a Constituição e de que quer viciar as próximas eleições".
Razões suficientes, na opinião do líder do PAIGC, para a criação do Colectivo de Partidos Democráticos que tem como objectivo "prevenir a instalação do caos e da anarquia, proteger a liberdades fundamentais dos cidadãos e restaurar a democracia e a construção de um Estado de direito democrático".
fonte: RFI

"A China é uma Civilização, e não apenas um País".

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Xi Jinping, em companhia de outros membros do Poliburo, no Palácio do Povo, em Pequim, a 25 de Outubro de 2017. REUTERS/Jason L




REUTERS/Jason Lee
Foi sem surpresas que o Presidente chinês Xi Jinping obteve hoje um novo mandato à frente do Partido Comunista da China (PCC). A cerimónia decorreu no Grande Salão do Palácio do Povo, onde Xi Jinping apresentou os novos membros do Politburo e do Comité Central. Para José Carlos Matias, jornalista em Macau, "pode considerar-se a China, em grande medida, uma Civilisação, e não apenas um País".





"Assumo minha reeleição não só como a aprovação ao meu trabalho, mas também com um estímulo para continuar em frente", declarou Xi Jinping no seu discurso, apresentado na televisão.
O líder do Partido comunista chinês apareceu ladeado por seis membros do Comité Permanente do Politburo, que foi eleito nesta quarta-feira pelo XIX Comité Central do PCC.
Todos os novos membros têm mais de 60 anos, o que deixa prevêr que nenhum deles sucederá a Xi Jinping no próximo Congresso, em 2022.
Lembre-se que nesta Terça -feira, Xi Kinping tornou -se o primeiro dirigente chinês desde Mao Tsé - Tung a ter seu nome incluído nos estatutos do Partido, estando ainda no poder.
"O pensamento de Xi Jinping será a linha ideológica da China e do novo comunismo", afirmou a agência oficial Xinhua.
O jornalista José Carlos Matias, da Radio Macau, afirma que "a China começa a competir com as economias mais avançadas do G7, e esse é um movimento que se poderá acentuar nas próximas décadas".
fonte: RFI

BRASIL: Presidente Temer sente-se mal e é hospitalizado.

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Michel Temer

Sessão na Câmara dos Deputados que debateria acusação contra Presidente brasileiro foi cancelado por falta de quórum
O Presidente brasileiro Michel Temer teve um mal-estar na manhã desta quarta-feira, 25, no Palácio do Planalto e foi levado para o centro cirúrgico de um hospital militar em Brasília.
As primeiras informações, indicam que o problema seria urológico e não tem relação com a obstrução parcial numa artéria coronária que lhe foi diagnosticada nos últimos dias.
Também hoje começava a ser votada na Câmara dos Deputados a acusação contra Temer por obstrução de justiça e organização criminosa, mas a sessão foi adiada por falta de quórum.
Além do presidente, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) também são alvo da Procuradoria-Geral da República.
fonte: VOA

Governo angolano quer reduzir inflação para um dígito, especialistas duvidam.

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A curto prazo é "muito difícil" avisam


A inflação em Angola continua a afectar o dia-a-dia dos angolanos e o Executivo de João Lourenço diz que quer para este ano fazer baixar o nível de inflação de dois, para um dígito, para controlar os preços de bens essenciais da população.
O ministro das Finanças, Archer Mangueira, assegurou que está em curso uma série de medidas para que este objectivo seja concretizado mas especialistas na matéria ouvidos pela VOA duvidam que este objectivo seja alcançado este ano.
Ao falar à imprensa, o ministro das Finanças Archer Mangueira mostrou-se preocupado com o nível actual de inflação e assegurou que o seu pelouro está a trabalhar para que consiga baixar este nível de inflação de dois para um dígito.
"Há um conjunto de medidas que concorrem para o alcance deste objectivo principal e que estão já em curso", disse Mangueira.
Mas o economista Faustino Mumbica diz não acreditar que esta meta seja alcançada pelo menos neste ano económico.
"As medidas mais eficazes para o combate à inflação não devem ser apenas de carácter administrativo mas sobretudo de natureza económica, a aposta na produção nacional, só que nesta altura do ano, no desfecho, falar em baixar a inflação para um digito, para este ano não acredito que seja possível", defendeu.
Para Galvão Branco, outro especialista, enquanto Angola for totalmente dependente do exterior não há qualquer possibilidade de redução da inflação.
"Enquanto formos um país essencialmente dependente de importações e para fazer face a isso temos de recorrer à moeda externa, naturalmente esta questão não se resolve”, advogou, acrescentando "não ser possível assegurar um fundo mercantil essencialmente de bens importados, pela escassez de moeda externa que temos e significa que vai haver alteração e perturbação na oferta de de produtos essenciais".
fonte: VOA

    Quénia vai a votos ao som de protestos.

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    As urnas já abriram no Quénia, mas opositores tentaram impedir o escrutínio em várias assembleias de voto. Presidente Uhuru Kenyatta destacou forças de segurança para garantir a ordem.
    fonte: dw África
    Kenia Krawalle zwischen Protestlern und Polizei (picture-alliance/AP Photo/D.Bandic)
    De manhã cedo, houve confrontos entre a polícia e apoiantes do líder da oposição, Raila Odinga, que apelou ao boicote destas eleições presidenciais por não serem "credíveis". Manifestantes tentaram impedir a votação em várias cidades, montaram barricadas nas ruas e atiraram pedras à polícia, que lançou gás lacrimogéneo para dispersar os protestos.
    O Supremo Tribunal anulou a 8 de agosto as últimas eleições presidenciais, que davam a vitória ao Presidente cessante Uhuru Kenyatta, devido a irregularidades. O líder da oposição pediu reformas na Comissão Eleitoral, mas isso não aconteceu. Por isso, retirou-se das novas eleições.
    Kenia Wahlen Wähler Wahl-Büro
    Fila para votar esta quinta-feira (26.10) numa assembleia de voto em Nairobi, no Quénia
    Num comício em Nairobi, na véspera das eleições, o líder da oposição Raila Odinga prometeu um novo escrutínio nos próximos 90 dias, além de "desobediência civil" e resistência.
    "A resistência torna-se um dever. Se não houver justiça para as pessoas, não haverá paz para o Governo. A partir de hoje vamos transformar a Super Aliança Nacional [a coligação da oposição] num movimento de resistência", afirmou.
    Solução para impasse político
    Entretanto, cresce a tensão política e o receio de que se repitam os atos de violência pós-eleitoral de 2007-2008, em que morreram mais de mil pessoas.
    "Os líderes da oposição jamais aceitarão Kenyatta como líder eleito", diz Pat Thaker, especialista do instituto de pesquisa económica britânico Economist Intelligence Unit. "Eu acredito que a melhor solução agora seria adiar as eleições para o próximo ano. Assim o Supremo Tribunal e a Comissão Eleitoral poderão organizar e criar um ambiente mais transparente para as eleições."
    Esta quarta-feira (25.10), o Supremo Tribunal foi incapaz, por falta de quórum dos magistrados, de alterar a data das presidenciais.
    Outra possível saída para o impasse político, segundo a analista Pat Thaker, seria uma "intervenção" direta da comunidade internacional.
    Mais de 20 milhões de quenianos estão inscritos para a votação desta quinta-feira. O Presidente cessante Uhuru Kenyatta disse que destacaria forças de segurança para garantir a ordem nas eleições presidenciais.

    quarta-feira, 25 de outubro de 2017

    África do Sul: Visita Estado à África do Sul - Uma agenda carregada do Presidente Senegalês Macky Sall.

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    Cidade do Cabo (África do Sul), (APS) - O chefe de estado, presidente Macky Sall, está na Cidade do Cabo, na África do Sul, desde ontem, para uma visita de três dias ao estado, disse o enviado especial da Aps.

    O Presidente Sall é acompanhado pelos Ministros do Interior e da Segurança Pública, Aly Ngouille Ndiaye, Forças Armadas, Dr. Augustin Tine, Infra-estrutura, Transportes Terrestres e Desenclavamento, Abdoulaye Daouda Diallo, Transporte Aéreo, Sra. Maimouna Ndoye Seck, Tourismo, Mame Mbaye Niang e do Comércio, Os Pme, Alioune Sarr.
    A agenda do Chefe de Estado estará carregada durante sua visita de Estado à África do Sul.

    Durante essa visita de três dias, o presidente Macky Sall participará, entre outras coisas, de um fórum de negócios e da assinatura de um memorando de entendimento, a APS registrou.
    O Senegal e África do Sul assinam um memorando de entendimento no campo do turismo antes da realização do fórum de negócios, informa a presidência da República do Senegal. Durante esta visita de estado, várias audiências também estão previstas. Assim, o Chefe de Estado receberá, em audiência, o grupo Transmet, a maior empresa sul-africana de construção e reabilitação das ferrovias, o grupo Mkp South Africa, um investidor na construção de moradias e centros sociais, a companhia Denel Land Systems, especializada na venda de equipamentos militares e cães detectores, e o grupo Nautic e Paramount, especializado em transporte marítimo.

    O Chefe de Estado também se reunirá com a comunidade senegalesa

    fonte: lesoleil.sn

    A política externa americana e suas ações para com a União Soviética e a Rússia.

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    24.10.2017 | Fonte de informações: 

    Pravda.ru

     
    A política externa americana e suas ações para com a União Soviética e a Rússia. 27548.jpeg

    Ensaio introdutório à política externa americana e suas ações para com a União Soviética (no passado) e a Rússia (atualmente)

      
    Fred Leite Siqueira Campos (professor e pesquisador da UFSC)
    Beatriz Marcondes de Azevedo (pós-doutoranda da UFSC)
    Sérgio Roberto Gouveia Lopes (egresso do curso de Relações Internacionais da UFSC)
    Os principais formuladores da política externa dos Estados Unidos, durante os últimos anos da Segunda Guerra Mundial e, posteriormente, na Guerra Fria, estipularam diretrizes à ação do seu país no cenário do pós-guerra. Dentre esses cenários, o principal, em torno do qual giravam todos os demais, dizia respeito à União Soviética. Além disso, convencionou-se, entre os estudiosos do tema, denominar de "estratégia de contenção", o conjunto de políticas e ações levadas a cabo pelos Estados Unidos contra a potência socialista. Esse agregado de políticas seria guiado, principalmente, pelo artigo "The Sources of Soviet Conduct", escrito pelo diplomata estadunidense George Kennan, em 1947, e pelo documento "NSC-68" redigido pelo Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, em 1950.
    Mas, mesmo com o fim da Guerra Fria e da bipolaridade no sistema internacional, esse conjunto de estratégias e políticas teve continuidade e, apesar da mudança de cenário, sua lógica essencial parece não ter mudado. As disposições táticas e as diretrizes de política externa dos Estados Unidos para a Europa Oriental e países da extinta União Soviética possuem traços semelhantes àqueles da antiga "estratégia de contenção", dessa vez tendo como alvo a Federação Russa. Apesar da mudança sistêmica, a política externa dos Estados Unidos naquela região demonstra profunda semelhança com as teorizações geopolíticas do período anterior (DUGIN, 2014).
    Em relação à política externa dos Estados Unidos, na Guerra Fria, é possível afirmar que no seu início, os americanos buscavam compreender a natureza da ameaça soviética e, para tal, o documento "NSC 68" foi um dos primeiros e mais importantes instrumentos para o entendimento das motivações sobre as decisões tomadas pelos norte-americanos sobre essa questão (WELLS, 1979).
    O documento começa com uma breve reflexão sobre o período anterior àquele no qual era escrito. Na sequência, faz-se uma distinção entre o propósito precípuo dos Estados Unidos e a configuração fundamental do Kremlin. Neste sentido, diz-se que o objetivo essencial da potência norte-americana é descrito como o de assegurar a segurança e vitalidade da "sociedade livre" e da dignidade do indivíduo. Além disso, defende-se a ideia de que os Estados Unidos estão determinados a defender as "liberdades individuais, criar as condições para que floresça o sistema democrático" e, se necessário, lutar para defender esse estilo de vida. Sendo assim, se a luta se delineava nesses parâmetros, caberia então aos Estados Unidos se colocarem na posição de liderança mundial, ajudando outros povos do "mundo livre" no desenvolvimento de capacidade militar e moral para que seja resguardada a segurança nacional norte-americana e para que a União Soviética tomasse conhecimento da "falsidade de suas crenças" e se acomodasse ao sistema internacional, convivendo de forma pacífica com os demais países e abandonando os seus desígnios. O documento revela, ainda, que a política externa norte-americana não objetivava a subjugação do povo russo, o que poderia fazê-lo apoiar ainda mais o "governo que os oprimia", mas, auxiliá-lo a conseguir uma nova chance de seguir rumos diferentes na sua comunidade nacional.
    Ao prosseguir na estratégia delineada para os Estados Unidos, o documento propõe o fortalecimento econômico e defensivo da Europa Ocidental e, sobretudo, da Grã-Bretanha. Assim, seria de suma importância que os aliados ou potenciais aliados dos americanos não caíssem em condições de neutralidade, o que potencializaria o perigo do domínio soviético. Entende-se que se isso viesse a acontecer com a Alemanha, as consequências para a Europa e, posteriormente para os Estados Unidos, seriam catastróficas. Em relação à Ásia, seria recomendado o fortalecimento dos governos "moderados" daquele continente e, também, o fortalecimento social, das instituições e economias para que os recursos materiais e humanos daquela região pudessem ser melhor utilizados.
    Assim, resumindo-se a prática da política externa dos Estados Unidos (no passado e atualmente), têm-se os seguintes pontos: a defesa dos valores da "democracia e liberdade do indivíduo contra o totalitarismo"; o auxílio dos Estados Unidos ao desenvolvimento militar, econômico e moral do "mundo livre"; a insuficiência da vitória militar; a necessidade de reeducar os povos segundo os valores Ocidentais, para que a União Soviética (no passado) e a Rússia (atualmente) não se expandisse; o fortalecimento da Europa Ocidental, especialmente Reino Unido e Alemanha, já que, se o país germânico se tornasse neutro ou aliado da União Soviética (Rússia), essa teria predominância na Europa, produzindo uma "grande catástrofe" à segurança nacional norte-americana.

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