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quinta-feira, 4 de abril de 2019

COMO O FOLHA 8 PREVIU, EXÉQUIAS DE SAVIMBI SÓ QUANDO O MPLA QUISER;

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...



As exéquias de Jonas Savimbi, fundador, líder histórico da UNITA e – apesar de morto – inimigo principal do MPLA, previstas para sábado, foram adiadas indefinidamente até que sejam conhecidos os resultados das análises de DNA, garantiu hoje Alcides Sakala, dirigente do maior partido da oposição que o MPLA (ainda) permite em Angola.

Segundo o porta-voz da UNITA), Alcides Sakala, nenhum dos três relatórios sobre as análises ao ADN de Savimbi chegou oficialmente à direcção do partido nem à família, pelo que as cerimónias só irão decorrer depois de cruzarem os dados dos exames feitos por instituições portuguesas, sul-africanas e angolanas.
Por outras palavras, as cerimónias fúnebres terão lugar apenas e só quando o MPLA entender por conveniente. Tudo indicia que os resultados ao ADN de Jonas Savimbi já estão concluídos mas que, mais uma vez, as entidades “políticas” portuguesas e sul-africanas (das angolanas nem vale a pena falar) que supervisionam este dossier (não as que tiveram a incumbência técnica dos exames) aguardam por “ordens superiores” para revelar as suas conclusões.
E essas ordens, como tudo em Angola, dependem do veredicto do Presidente da República, João Lourenço, ouvido o Titular do Poder Executivo (judicial e afins), João Lourenço, e também o Presidente do MPLA, João Lourenço.
“Continuamos a aguardar e, tão logo cheguem os resultados, e depois de se cruzarem as informações, a família e o partido divulgarão uma data”, sublinhou Alcides Sakala, garantindo que a “data de referência” – 6 de Abril, próximo sábado – não será possível já cumprir, negando ter proferido declarações, divulgadas pelas redes sociais em Angola, de que o funeral iria decorrer na data prevista.
O também secretário para as Relações Internacionais da UNITA lembrou que o partido criou, em Janeiro último, uma Comissão Nacional para as Exéquias Fúnebres, salientando que o trabalho “está muito avançado, praticamente concluído”.
A cerimónia de exumação e recolha de amostras dos restos mortais do líder fundador da UNITA, morto em combate a 22 de Fevereiro de 2002 (há 17 anos), realizou-se a 31 de Janeiro, no Luena, província do Moxico, onde estava sepultado (sob sequestro do Governo) desde a sua morte.
O Governo do MPLA garantiu no início de Janeiro estarem criadas as condições para a exumação dos restos mortais de Jonas Savimbi, mas avisou que o funeral não terá honras de Estado, uma vez que o antigo presidente da UNITA “não pertencia à família governamental quando faleceu”.
Falando em Fevereiro, o deputado angolano Rafael Massanga Savimbi, filho de Jonas Savimbi, afirmou que o posicionamento do Governo não preocupa “a família e muito menos a direcção do partido”, porque, observou, o pai “não é reconhecido por decretos”.
“Penso que, para figuras marcantes como ele (Jonas Savimbi) é o reconhecimento do povo em geral. E é isso o mais importante, sobretudo, a sua contribuição”, realçou.
As cerimónias fúnebres de Jonas Savimbi, 17 anos após a sua morte, estão previstas (se e quando o MPLA entender) para Lopitanga, província angolana do Bié, onde o resto da família está sepultada.

E como o MPLA (ainda) é o dono disto tudo…

OGoverno do MPLA, que continua a agir como se fosse proprietário de Angola e dos angolanos, garantiu que o funeral do fundador da UNITA “não terá honras de Estado”. Se Savimbi pudesse dar uma opinião sobre o assunto também não quereria essas “honras”. Antes livre de barriga vazia do que escravo com ela cheia, diria.
A posição colonial do MPLA foi transmitida pelo ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente João Lourenço, Pedro Sebastião, que falava aos jornalistas sobre o funeral de Jonas Savimbi, morto em combate, em 2002.
“Uma vez que o antigo presidente da UNITA não pertencia à família governamental quando faleceu”, justificou o governante do MPLA/Estado, certamente carcomido pela certeza de que se a honorabilidade de Savimbi se medisse pelo nível dos seus detractores do regime, João Lourenço e os seus acólitos o amesquinhavam totalmente.
Pedro Sebastião frisou que não existem razões para se fazer paralelismos com o funeral de Estado do general Arlindo Chenda Pena “Ben-Ben”, antigo chefe-adjunto do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA) e ex-comandante do antigo exército da UNITA (FALA), cujos restos mortais permaneciam desde 1998 na África do Sul.
Jonas Savimbi, o líder histórico da UNITA, morreu em combate a 22 de Fevereiro de 2002. Os militantes e angolanos anónimos (sobretudo os que integram o “exército” de 20 milhões de pobres), recordam o que o MPLA/Estado ignora por considerar Savimbi um terrorista e um angolano de segunda.
Jonas Malheiro Savimbi nasceu a 3 de Agosto de 1934, no Munhango, uma vila situada ao longo do Caminho de Ferro de Benguela. Filho de Loth Malheiro Savimbi e de Helena Mbundo Sakato Savimbi.
Muito cedo despertou nele o espírito patriótico-nacionalista que o acompanhou durante toda a sua vida. Formou-se em ciências políticas e jurídicas na Universidade de Lausanne – Suíça, com distinção. Muitos por este mundo procuram saber a verdade sobre quem foi Jonas Savimbi cujos adversários tratam de deturpar e ofuscar para apagá-lo da história. Porém, os factos são teimosos e quando se constituem em contributo para a História da Humanidade, eles são inapagáveis.
Jonas Malheiro Savimbi, inconformado com a realidade colonial no seu País, ingressa na UPA (União dos Povos de Angola) em Fevereiro de 1961. A sua influência fez-se sentir imediatamente, tendo sido nomeado Secretário-geral desse Movimento. A acção política de Jonas Savimbi encorajou muitos jovens intelectuais a aderirem àquela organização nacionalista, facto que veio dar um novo ímpeto à UPA.
Em 1962 conseguiu convencer os Dirigentes do PDA (Partido Democrático Angolano) e da UPA a uma fusão de que resultou a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola). Ainda neste ano, com o seu contributo directo, constituiu-se o GRAE (Governo Revolucionário de Angola no Exílio), primeiro instrumento politico – jurídico nacional opositor do regime colonial e Jonas Malheiro Savimbi desempenhou funções de Ministro dos Negócios Estrangeiros desse Governo. A sua habilidade diplomática permitiu, tão cedo, o reconhecimento do GRAE pelas instituições regionais e internacionais.
Jonas Malheiro Savimbi, em 25 de Maio de 1963 participou na criação da OUA (Organização da Unidade Africana) como Presidente da Comissão de todos os Movimentos de Libertação de África, que endereçou um Memorando aos Chefes de Estado Africanos, lido diante da Assembleia Magna da OUA pelo veterano do Quénia, Onginga Ondinga. Esta Comissão era dinamizada por Jonas Savimbi – Presidente, Mário Pinto de Andrade – Secretário e Julius Kianu – Relator.
As divergências de pensamento e método político com a Direcção da UPA quanto à condução da luta levaram Jonas Malheiro Savimbi a abandonar a organização e fundar a União Nacional Para a Independência Total de Angola – UNITA, criando assim mais um espaço político de luta de libertação para dar novo impulso à luta anti-colonial, baseando-se em três princípios fundamentais:
a) Direcção no interior do País;
b) Contar essencialmente com as nossas próprias forças;
c) Consciencializar o Povo e uni-lo na luta pelos seus direitos inalienáveis.
Assim a UNITA, sob Presidência de Jonas Malheiro Savimbi é criada aos 13 de Março de 1966 no Muangai, província do Moxico, apresentando aos presentes o seu Projecto Politico baptizado de Projecto do Muangai ou Projecto dos Conjurados do 13 de Março.
A 4 de Dezembro de 1966, Jonas Malheiro Savimbi recebe o “baptismo de fogo” no ataque ao posto colonial de Kassamba, comandado directamente por ele. Mas foi a 25 de Dezembro de 1966 no ataque à Teixeira de Sousa que oficialmente a UNITA sob liderança do seu Presidente, inicia a Luta Armada de Libertação Nacional. Este ataque deu à UNITA a sua personalidade politica e o seu reconhecimento nacional e internacional.
De 1 a 6 de Julho de 1967, Jonas Malheiro Savimbi é detido na Zâmbia, quando fazia uma digressão no exterior do País para angariar meios para a continuação da luta, devido aos ataques que a UNITA levava a cabo ao longo do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB). Aprisionado durante 6 dias, Jonas Savimbi, graças a intervenção do Presidente Nasser, do Egipto, junto do Presidente Kaunda, é exilado no país de Nasser durante nove meses, de onde regressa clandestinamente à Angola, em Julho de 1968.
Senhores donos do MPLA: Jonas Malheiro Savimbi foi o único dirigente dos movimentos de libertação nacional que se encontrava no interior do País por ocasião do 25 de Abril de 1974. Por isso, Jonas Savimbi viu-se obrigado a deslocar-se para o exterior do País com vista a procurar uma aproximação com os outros presidentes dos movimentos de libertação para estabelecerem uma plataforma de cooperação em face da realidade politico-militar. Assim, em 25 de Novembro de 1974 em Kinshasa – Zaire, Jonas Savimbi assinou a plataforma de cooperação com Holden Roberto da FNLA.
A 18 de Dezembro de 1974 assinou a plataforma de cooperação com António Agostinho Neto do MPLA, no Luso – Moxico. De recordar que as conversações com o Presidente Neto iniciaram em Dar es Salaam/Tanzânia em Novembro do mesmo ano e no Luso assinou-se a plataforma.
Jonas Malheiro Savimbi promoveu a Conferencia de Mombaça no Quénia em que participaram os Lideres dos três movimentos de libertação, onde concordaram estabelecer uma plataforma de entendimento e cooperação criando condições conducentes à negociação com a entidade colonizadora, para a Independência de Angola. Esta Conferência ocorreu de 3 a 5 de Janeiro de 1975.
Por ocasião das discussões dos acordos de Alvor, Jonas Savimbi apresentou o texto onde defendia a multirracialidade de Angola e enriqueceu, também, os princípios referentes às eleições gerais. Jonas Malheiro Savimbi foi signatário dos Acordos de Alvor a 15 de Janeiro de 1975 juntamente com Holden Roberto e Agostinho Neto e os seus Movimentos (FNLA, MPLA e UNITA) reconhecidos como os únicos representantes do Povo Angolano.
Os Acordos de Alvor eram o único instrumento político-jurídico de transição do poder do regime colonial português para os Angolanos, representados pelos três Movimentos de Libertação. Esta transição passaria por eleições livres em Outubro de 1975 e o Governo saído das eleições proclamaria a 11 de Novembro de 1975, em nome de todo Povo Angolano, a Independência do País.
Muito cedo o MPLA iniciou a inviabilização da aplicação dos Acordos de Alvor, excluindo do processo a FNLA e a UNITA. Em face desse clima de violação dos Acordos, Jonas Savimbi, numa tentativa de salvá-los, a 16 de Junho de 1975, promoveu a cimeira de Nakuru (Quénia) entre os dirigentes dos três Movimentos para se restabelecer a paz no país antes da data acordada para a Independência.
Infelizmente, o MPLA violou totalmente os Acordos de Alvor e autoproclamou-se como o único representante do Povo Angolano e adjectivou os outros Movimentos de inimigos e por isso nenhum palmo de terra para esses inimigos em Angola.
Assim, a 11 de Novembro de 1975 Agostinho Neto proclama a Independência de Angola em nome do Comité Central do MPLA e não do Povo Angolano.
Perante esta exclusão, acrescida a máxima de que para o inimigo (UNITA) nem um palmo de terra, Jonas Malheiro Savimbi apela a uma resistência popular generalizada contra o regime monopartidário e ditatorial do MPLA, apoiado pelo imperialismo russo-cubano.
Assim, durante 16 anos, Jonas Malheiro Savimbi dirige a Resistência contra o expansionismo russo-cubano e o monopartidarismo, tendo angariado apoios e simpatias interna e externamente. Classificado como estratega político-militar de craveira internacional; combatente pela liberdade; esperança de Angola pelos países amantes da liberdade e democracia, Jonas Savimbi, obrigou à saída dos cubanos de Angola e ao fim do monopartidarismo.
A 31 de Maio de 1991, Jonas Savimbi assinou os Acordos de Bicesse/Portugal com Eduardo dos Santos, acordos que puseram fim à República Popular de Angola, levando o País às primeiras eleições gerais em Setembro de 1992.
As eleições de 1992 foram classificadas pela oposição de fraudulentas e não credíveis, reabrindo assim o clima de instabilidade.
A 16 de Outubro de 1992, Jonas Savimbi, em nome da UNITA aceita os resultados das eleições para evitar o impasse e o regresso a guerra. Mas como as maquinações no sentido de voltar a impor o cenário de 1975/76 tinham amadurecido, o MPLA pôs em marcha a sua estratégia de genocídio politico-tribal, massacrando dirigentes e quadros, assaltando e espoliando todo o património da UNITA
Mesmo diante deste clima, Jonas Savimbi procurou sempre vias do diálogo para solucionar o conflito pós-eleitoral, protagonizando variadíssimas iniciativas diplomáticas em prol da Paz.
A carreira de Jonas Savimbi foi fundamentalmente de um cidadão sensível aos problemas do seu Povo; de um empenho total as causas profundas e legítimas do seu Povo; de um condutor de homens cujo pensamento e acção determinaram a evolução do processo de libertação do povo de Angola e de África Austral, tornando-lhe num dos patriotas mais vibrantes e empreendedores do fim do Século XX.
Jonas Malheiro Savimbi tinha uma visão clara e convicta da dinâmica da sociedade e da necessidade de se ajustar a prática política a evolução inevitável da história. Foi ele, o único dirigente nacionalista angolano que circunscreveu nos ideais do seu Movimento, aquando da sua fundação em 1966, a democracia assegurada pelo voto do Povo através de vários partidos políticos. Impregnado deste valor, Jonas Savimbi, lutou com ele contra o colonialismo e o exclusivismo do sistema monopartidário.


Folha 8 com Lusa

ANGOLA: RUSSOS TÊM LUZ VERDE.

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O Presidente João Lourenço classificou hoje, em Moscovo, como excelentes e privilegiadas as relações político-diplomáticas com a Rússia, defendendo, contudo, o incremento do investimento privado daquele país em Angola. Aos russos, nesta fase, basta pedir que o MPLA dá tudo. Hoje como no passado.

João Lourenço, que discursava no Parlamento russo, no âmbito da primeira visita oficial que realiza à Federação da Rússia, lamentou que “poucas empresas russas estejam a operar no mercado angolano” e que “estejam limitadas apenas à exploração e produção de diamantes, ao sistema financeiro e à construção de barragens hidroeléctricas”.
“Angola tem todo interesse em alterar este quadro, através do estabelecimento de parcerias público-privadas ou da criação de empresas mistas angolano-russas, com realce nos domínios da indústria transformadora, da agro-indústria, das pescas, da energia, do turismo, da geologia e minas, entre outros sectores tidos como prioritários”, disse João Lourenço.
No discurso, o chefe de Estado angolano lembrou os “tradicionais e privilegiados” laços de amizade e solidariedade que ligam os dois povos e países (mais exactamente o MPLA), que se mantiveram “sempre firmes e inabaláveis, apesar das grandes transformações que se operaram no mundo nas últimas décadas”.
“E isso é o resultado evidente da nossa aposta comum na defesa da paz e segurança, com relações internacionais mais justas e equilibradas e com uma cooperação global e multiforme em todos os domínios, cada vez mais imperiosa numa altura em que forças retrógradas, que julgávamos estar há muito superadas, ressurgem com novo vigor e maior agressividade”, referiu.
Segundo João Lourenço, Angola (sinónimo de MPLA) pode orgulhar-se de ter merecido sempre o “máximo apoio e solidariedade” da parte da Federação da Rússia, desde os tempos mais difíceis da sua luta de libertação nacional e de resistência contra as agressões externas, “particularmente contra o exército invasor do regime “apartheid” da África do Sul” que apoiou a UNITA, com o apoio da então URSS que com os cubanos ajudaram o MPLA, até aos tempos mais recentes da reconstrução nacional.
Num momento em que “é urgente” para Angola melhorar as condições para garantir a cooperação económica (sobretudo através de linhas de crédito, vulgo fiado) e o seu desenvolvimento sustentável, João Lourenço afirmou que o país conta com o apoio e solidariedade da Rússia, “que terá a oportunidade de se expressar em novas formas, designadamente através de maiores e mais duradouros investimentos em Angola”.
“As relações político-diplomáticas, técnico-científicas e de cooperação económica, mutuamente vantajosas, existentes entre ambos são exemplo do novo espírito que deve presidir ao relacionamento de novos Estados soberanos”, frisou.
A cooperação bilateral está assente em vários domínios, sendo os mais significativos os da geologia e minas, defesa, interior, banca e finanças, ensino superior, telecomunicações e tecnologias de informação, pescas e transportes, sustentadas por vários acordos em vigor, como nos domínios da cooperação parlamentar, técnico-militar, dos serviços aéreos, das pescas e agricultura e de suposto combate ao crime organizado.
Segundo João Lourenço, nas várias visitas realizadas por dirigentes dos dois países foram também assinados vários instrumentos jurídicos, designadamente os tratados sobre o Auxílio Judicial Mútuo em Matéria Penal, sobre a Transferência de Pessoas Condenadas a Penas Privativas de Liberdade, assim como os memorandos assinados entre companhias dos dois países em diferentes domínios.
“Como se reafirmou na quinta sessão intergovernamental para a cooperação económica, técnico-científica e comercial, angolano-russa, realizada há menos de seis meses aqui em Moscovo, importa agora conferir um carácter mais pragmático à nossa cooperação, com destaque para áreas que contribuam para a diversificação da economia angolana”, salientou.
Actualmente, indicou João Lourenço, vários outros acordos estão em negociação, nomeadamente no domínio da exploração do espaço, para fins pacíficos (claro! claro!), da justiça, da marinha mercante e sobre o reconhecimento recíproco de habilitações, qualificações e graus académicos, que espera a sua visita possa contribuir para acelerar a sua solução.


Folha 8 com Lusa

Senegal: O Presidente reeleito começa bem - Dia da Independência: 1.066 pessoas absolvidas.

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O Presidente da República aproveitou o Dia da Independência para perdoar mil e sessenta e seis (1.066) pessoas. De acordo com um comunicado do Ministério da Justiça, estas pessoas "são condenadas por vários actos e encarceradas em várias prisões no Senegal".

Esses agora, portanto, os ex-prisioneiros estavam em várias situações. Estas são: "810 remissões totais da sentença, 223 remissões parciais da sentença, 7 menores, 21 gravemente doentes, 2 mais de 65 anos e 3 comutações de prisão perpétua a 20 anos de trabalho forçado", de acordo com a mesma fonte.

No entanto, os que perpetuaram de certos actos, portanto, os que andavam fora da lei,  não puderam ser perdoados. Estes são: os condenados por "roubo de gado e tráfico ilegal de madeira ou espécies protegidas".

Ivanka Trump visita Costa do Marfim e Etiópia.

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Agenda centra-se no empoderamento das mulheres

Agenda centra-se no empoderamento das mulheres
A filha e assessora do Presidente americano Donald Trump visitará a Etiópia e a Costa do Marfim ainda neste mês, revelou a Casa Branca nesta quarta-feira, 3.
Na Costa do Marfim, Ivanka Trump participará numa cimeira sobre o empoderamento económico da mulher e manterá encontros com líderes políticos, executivos e mulheres empresárias.
Ela terá uma agenda idêntica na Etiópia, à excepção da cimeira.
Acompanham Ivanka Trump nessa deslocação de quatro dias, Mark Green, administrador da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e David Bohigian, presidente em exercício da Agência de Investimento Privado no Exterior, assim como Kristalina Georgieva, presidente interina do Banco Mundial.
Esta será a primeira visita de Ivanka Trump à países africanus desde que a Casa Branca assumiu a Iniciativa de Desenvolvimento Global e Prosperidade das Mulheres em Fevereiro de 2019.
Em comunicado, ela disse que estava "entusiasmada para viajar à África" .

fonte: VOA

Relações Angola - Rússia: A transição da ideologia ao dinheiro.

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As vantagens mútuas da nova era de relações entre os dois países: o papel importante que Angola tem para a estratégia russa em África e a importância do investimento russo em Angola.
fonte: DW África
Banknote, 1000 russische Rubel (picture-alliance/imageBroker)
A independência de Angola foi conquistada também graças ao apoio da União Soviética e no tempo da guerra fria a cooperação militar com esse país permitiu ao MPLA, partido no poder, derrotar os seus inimigos e reafirmar o seu poder.
Mas o historiador José Milhazes, entendido sobre as relações entre os PALOP e a ex-União Soviética, hoje Rússia, lembra que no campo do desenvolvimento sócio-económico a cooperação foi pouco significativa porque a União Soviética não tinha formas de ajudar países como Angola noutros setores que não fosse no domínio militar, com a exceção do envio de médicos e a exploração de diamantes.
Mas as dinâmicas atuais determinam outras abordagens, entende Milhazes: "Penso que as relações irão aumentar mas noutras plataformas, primeiro Putin não está disponível a exercer a beneficiência do internacionalismo proletário, ou seja, a fornecer o que quer que seja gratuitamente. Está sim, interessado em cooperar no campo económico com interesses para ambas as partes. E penso que esta também é a posição de Angola e penso que esta nova abordagem das duas partes é mais eficaz."
Vale todo o tipo de investimentos?
Berlin Joao Lourenco Präsident Angola
João Lourenço, Presidente de Angola
E o Presidente de Angola iniciou uma visita a Rússia esta segunda-feira (01.04.). Em Moscovo, João Lourenço pediu maior investimento russo, deixando claro que há um espaço que não está a ser aproveitado pela Rússia.
A negociação da instalação de uma fábrica de armamento em Angola estaria na agenda do estadista angolano, algo que responderia positivamente a esta necessidade de investimento.
O analista angolano Manuel Muanza diz que "a indústria, armamentista ou não, cria empregos. E o interesse de Angola neste momento é que qualquer investimento deve criar emprego e para além disso há também os recursos que o Estado recebe por via dos impostos para o seu orçamento, penso que isto é importante. No caso a Rússia teria o interesse de ter a sua influência na região construindo aqui teria a possibilidade de influenciar os diferentes estados em relação ao que pretende para a região."
Angola é a aposta da Rússia em África?
Embora seja pragmático quanto ao assunto, Muanza lembra que o inconveniente da instalação de uma indústria
 
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Relações Angola - Rússia: A transição da ideologia ao dinheiro

armamentista é o perigo de fomentar a presença das armas e assim constituir um perigo para o ser humano.
Quanto aos interesses russos na cooperação, José Milhazes sublinha que "Putin tem um programa concreto para avançar os interesses da Rússia no continente africano, programa esse que é cada vez mais fundamental para a Rússia num momento em que sofre sanções por parte dos EUA e da União Europeia."
O historiador afirma ainda que "a Rússia está interessada em investir, e investe já, em setores como o petróleo, os diamantes e noutras áreas concretamente em Angola, como por exemplo nas pescas, onde poderá vir a haver investimentos já numa base comercial e não numa base ideológica como acontecia no tempo do Presidente José Eduardo dos Santos."
Militärübung l Angola s T 72B3 tank l Militär
Tanque de guerra russo
Mas quanto a Angola ser a grande aposta da Rússia como uma espécie de ponta de lança em África nesta nova nova abordagem russa Milhazes mostra-se reticente: "Não seria tão optimista, mas Angola tem um papel importante na estratégia russa em África, porque a Rússia como é sabido, tem interesses em outros países nomeadamente no Zimbabué e na República Centro-Africana, dai que Angola será um parceiro importante em África."
Mas Milhazes destaca o papel de João Lourenço no reforço das relações entre os dois países:  "Devemos recordar que na direção de Angola, nomeadamente o Presidente João Lourenço é um homem que conhece bem a Rússia, viveu e estudou lá, e certamente que isso irá contribuir também para o restabelecimento de relações estreitas entre a Rússia e Angola, até porque esse parece ser o desejo de ambos os lados."

Sociedade civil quer "rutura" no sistema do poder na Argélia e mantém protestos na rua.

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Associações da sociedade civil argelina advertiram que rejeitarão uma transição política que tenha a pretensão de manter o sistema de poder das últimas décadas.
fonte: DW África
Algerien Protest gegen Präsident Abdelaziz Bouteflika in Algiers (Reuters/R. Boudina)
Este aviso, assinado por 21 organizações das mais diversas áreas (organizações de direitos humanos, sindicatos, associações de mulheres e de jovens), foi acompanhado por um apelo para novos protestos na próxima sexta-feira (05.04.) em defesa de uma "mudança democrática".
Depois de um mês de grandes manifestações que mobilizaram milhares de argelinos nas ruas, nomeadamente da capital, Argel, o país viveu esta quarta-feira (03.04.), pela primeira vez em 20 anos sem Abdlaziz Boutflika à frente dos destinos daquele país magrebino.
Observadores consideram que o dia de hoje foi vivido como uma primeira vitória da população argelina mas alertam que tudo isto é somente o início de um longo processo.
Todo o sistema deve abandonar o poder
Algerien Präsident Abdelaziz Bouteflika (picture-alliance/AP Photo/S. Djarboub)
Abdelaziz Bouteflika
Após o anúncio da demissão ontem (02.4.) à noite do Presidente Abdelaziz Bouteflika, os argelinos querem agora obter a saída do poder de todo o sistema que foi por ele liderado nessas duas últimas décadas. As reações nas ruas de Argel testemunham esse sentimento....
"Não queremos que Bensalah,  presidente do Conselho da Nação (a câmara alta do Parlamento), instalado por Bouteflika, fique na liderança do país, mesmo de forma transitória. Ele faz parte do clã  Bouteflika...Portanto ele deve partir. O povo no seu todo exige a criação de um Conselho de transição cuja tarefa seja a de instalar um Governo de tecnocratas com a missão de preparar em alguns meses eleições transparentes e livres que nada terão a ver com as eleições que fomos habituados a viver durante muitos anos, ou seja eleições truncadas e fraudulentas".
Segundo a Constituição argelina, a partir do momento que a renúncia de Bouteflika foi formalizada, o presidente do Conselho da Nação (a câmara alta do Parlamento), Abdelkader Bensalah, de 77 anos, passou a assegurar a Presidência interina durante um período máximo de 90 dias durante o qual serão organizadas eleições presidenciais.
Erneut Proteste in Algerien trotz Rücktrittsankündigung (picture-alliance/dpa/A. Belghoul)
Os ativistas argelinos acreditam que a manutenção de vários homens-chave do sistema, como é o caso de Abdelkader Bensalah ou do presidente do Conselho Constitucional Tayeb Belaiz, não vai garantir a realização de uma votação livre e justa.
Um outro cidadão afirma que "ainda não está tudo solucionado, embora tenha sido dado um grande passo em frente. A partir de agora a via para a construção de uma verdadeira transição está aberta...só falta as pessoas aceitarem a pesada responsabilidade de levar o país à transição. No será uma tarefa fácil, porque primeiro é necessário que todos estejam rapidamente de acordo sobre a forma de fazer esta transição. E nela é preciso que uma grande atenção seja dada à liberdade de imprensa, porque os media terão um papel importante em todo este processo.
Para quando as eleições ?
Entretanto, para Abdelmoumèn Khalil, secretário-geral da Liga Argelina para a Defesa dos Direitos do Homem (LADDH) "existe um claro consenso sobre a necessidade de ser instalada uma presidência, colegial ou pessoal e um governo de transição que seja independente dos partidos e sem representantes do sistema, cuja tarefa será de gerir um período de transição visando em seguida a instalação de uma comissão independente para a organização de eleições por um lado e por outro, dar início a um debate nacional sobre as etapas seguintes deste processo. Mas de qualquer das forma este debate já começou na medida em que alguns defendem a realização o mais rapidamente possível da eleição presidencial enquanto outros pensam que se deve caminhar em direção à eleição de uma Assembleia Constituinte que teria por missão elaborar a Constituição de um nova República"
 
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Sociedade civil quer "rutura" no sistema do poder na Argélia e mantém protestos na rua

Por seu turno, Brahim Oumansour, especialista em questões do Magreb no Instituto de Relações Internacionais Estratégicas afirma aos microfones da DW que "a maturidade política da população argelina imuniza em certa medida as manipulações do passado. Os argelinos não vão deixar ser manipulados ou marginalizados neste processo...E qualquer medida que for adotada no futuro e que provoque um sentimento de deceção poderá conduzir à radicalização de posições, algo que poderá ter consequências negativas para todo este processo..
Recorde-se, que Abdelaziz Bouteflika, terá feito tudo para se manter no poder face a um movimento popular inédito...mas finalmente teve que apresentar a sua demissão sob pressão da rua apoiada pelo exército.
Guterres espera "uma transição pacífica e democrática" 
UN-Klimakonferenz 2018 in Katowice, Polen | Antonio Guterres, UN-Generalsekretär (picture-alliance/NurPhoto/J. Arriens)
António Guterres
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou esta quarta-feira esperar que a Argélia viva "uma transição pacífica e democrática" após a renúncia do Presidente Abdelaziz Bouteflika, que durante 20 anos deteve o poder naquele país.
"O secretário-geral saúda a calma e o respeito demonstrado pelo povo argelino ao expressar o seu desejo de mudança", indicou um comunicado divulgado pela equipa de António Guterres, no mesmo dia em que o Conselho Constitucional da Argélia aceitou a renúncia de Bouteflika.
António Guterres "deseja uma transição pacífica e democrática que reflita os desejos do povo argelino", refere a mesma nota informativa, reafirmando "o compromisso contínuo das Nações Unidas de apoiar a Argélia no (seu) processo de transição democrática".

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