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sexta-feira, 31 de maio de 2019

ANGOLA: FINALMENTE…

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Dezassete anos depois, a família de Jonas Savimbi disse que vai ficar “finalmente em paz”, depois dos restos mortais do líder histórico e fundador da UNITA terem sido entregues formalmente aos familiares e ao partido.

Em declarações à Agência Lusa, Durão Sakaíta assegurou a família “ficará finalmente em paz” depois de sábado, dia das exéquias fúnebres do seu pai que decorrem na pequena localidade de Lopitanga, a cerca de 30 quilómetros do Andulo, no norte da província do Bié.
Durão Sakaíta, um dos filhos mais velhos de Savimbi, falava momentos após cerimónia oficial de entrega dos restos mortais de Jonas Savimbi à família e à UNITA, processo envolvido em grande polémica, só ultrapassada na passada quinta-feira, após intervenção do Presidente de Angola, João Lourenço, e consequente (mais, por enquanto, sem consequências) desautorização política do ministro Pedro Sebastião.
“Amanhã ficaremos em paz. Foram muitos anos de sofrimento e agora só queremos devolver a paz à nossa família”, disse o filho primogénito de Savimbi, evitando desta forma comentar a polémica desencadeada pelo coordenador da comissão multissectorial tripartida (Governo, família e UNITA), general Pedro Sebastião.
Pedro Sebastião, que é também ministro de Estado e da Casa de Segurança do Presidente da República, foi acusado pela UNITA de criar complicações desnecessárias ao recusar na terça-feira entregar os restos mortais de Jonas Savimbi na capital do Bié, Cuíto, tendo-os transportado do cemitério municipal do Luena (Moxico) directamente para o Andulo.
Ao fazê-lo, acusa a UNITA, Pedro Sebastião inviabilizou a cerimónia que o partido do Galo Negro tinha preparado no Cuíto, em que estiveram presentes, além de parte da numerosa família de Savimbi e da direcção da UNITA, cerca de 5 mil apoiantes do partido.
Hoje, Durão Sakaíta, furtou-se a qualquer comentário sobre o assunto, justificando tratar-se de um “momento de recolhimento”.
Os restos mortais de Jonas Savimbi encontravam-se desde terça-feira numa unidade militar no Andulo, tendo começado por ser depositados na casa mortuária do hospital local, onde família e UNITA confirmaram serem os restos mortais do fundador do partido, morto em combate em Fevereiro de 2002, após o que se procedeu à entrega formal da urna para a inumação, que decorrerá na manhã deste sábado.
O corpo de Jonas Savimbi será transportado hoje à tarde para Lopitanga, onde é aguardado por milhares de simpatizantes e onde será prestado um culto religioso por volta das 19 horas, seguido por um velório final.
Presentes no acto, além da família, estarão toda a direcção da UNITA, liderada por Isaías Samakuva, bem como dezenas de convidados, entre eles, João Soares, filho do ex-presidente português Mário Soares.
Folha 8 com Lusa

RAINHA DE ÁFRICA, PRINCESA DE PORTUGAL.

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O povo – presumivelmente o másculo – andou entretido com a disputa até ao ultimo minuto do Girabola entre o D’agosto e o Petro (agora sem a liquidez financeira da Sonangol de outros tempos), com a taça de Angola de futebol e o campeonato africano de clubes de basquetebol. Tudo açambarcado pelos militares. Sinais dos novos tempos e do seu poder?

Por Brandão de Pinho
Sendo assim e tendo tudo isso já terminado, poderia haver um interregno para esse mesmo povo prestar atenção ao que vem acontecendo em Angola de realmente importante, todavia agora vem aí o CAN e as novelas com o Dala do Rio Ave e Sporting, o Ary Papel, o Bastos na Itália, o Cabaça e o luso-angolano Wilson Eduardo constituem dose suficiente de ópio para mais uns tempos. As mulheres por norma refugiam-se mais nas verdadeiras novelas, as televisivas e não nestas futebolísticas.
Para além disso ambos os sexos – parafraseando Marx, adaptado aos novos tempos – têm na religião, smartphones e mexericos vários (entre os quais as exonerações e nomeações, e, a caça às bruxas de JLo ao clã Dos santos), uma dose extra de morfina para aplacar as dores existenciais, a fome crónica, a miséria e a doença.
Enquanto isso, como veiculado no Folha 8, nem o estado angolano nem qualquer outro órgão executivo apresentaram qualquer prova de sobrefacturação de um consórcio relacionado com a construção e exploração do novo porto de Luanda e onde indirectamente a super-empresária Isabel dos Santos acabava por participar. Quaisquer investigações, análises ou estudos comparativos de preços que provassem o que quer que fosse para impugnar o concurso também são desconhecidos. Um alegado direito de audiência prévia como manda a lei, de acordo com a empresa da filha mais velha de Zedu – que fazia parte de uma empresa desse consórcio – também não foi concedido, nem sequer foi demonstrada qualquer prática imoral como alegado pelo Exonerador-mor, a acreditar nas palavras daquela.
Isabel dos Santos levou o caso para tribunal, pois certamente terá prejuízos e já terá gasto muito dinheiro e perdido do seu precioso tempo (como aconteceu com a Boeing se a anulação dos contratos de aquisição de aviões por parte de JLo fosse avante, mas lá está, JLo acocora-se ante os fortes na mesma proporção em que é forte com os fracos).
Anteriormente, José Filomeno dos Santos, outro filho de Zedu, ex-presidente do Fundo Soberano de Angola, ex-presidiário e também conhecido pelo “Nick name” de Zenu já tinha levado à judicatura o estado angolano, também para responder pela anulação de contratos celebrados, estado esse que o brindou, através da pessoa de JLo, com o cárcere e demais humilhações, até que lhe extorquissem todo o dinheiro investido pelo fundo que geria com Jean Claude Bastos a quem foi permitida, depois de bem paga, uma muito conveniente fuga – e exigência de silencio absoluto – de Angola, com contornos “hollywoodescos”.
Parece que do dinheiro a repatriar propalado por Lourenço, estes dois casos foram únicos. Mais uma promessa por cumprir.
Por falar na prole do mais velho e em exonerações, não olvidemos que João Lourenço, prescindiu numa quarta-feira negra a filha mais velha do anterior chefe do Estado, José Eduardo dos Santos, do cargo de presidente do Conselho de Administração da Sonangol e pouco tempo depois de Welwitchia dos Santos e José Paulino dos Santos de cognomes, respectivamente, de Tchizé (ou Tchauzé conforme o ponto de vista) e Córeon Dú, mais dois filhos do ex-presidente angolano, que até então geriam o segundo canal da Televisão Pública de Angola, através da uma empresa de ambos.
Outros familiares e membros do círculo fechado de José Eduardo dos Santos, também se viram afastados de cargos que ocupavam.
Estes ardis vingativos de Lourenço – que ordenou ao Ministério da Comunicação Social a retirada da gestão do segundo canal da televisão pública à Semba Comunicação dos manos Dos Santos, horas depois de se confirmar a exoneração de Isabel dos Santos do cargo que ocupava a Sonangol – são dignos de integrar os manuais mais maquiavélicos de como governar uma nação despoticamente.
A grande ironia do destino, foi que a Sonangol passava nessa altura para as mãos de Carlos Saturnino, ex-secretário de Estado dos Petróleos, de comprovada inaptidão mas compensada com uma capacidade de bajulação quase sem paralelo, e que, muito naturalmente, decorridos alguns meses – tamanha era a sua incompetência – viu-se exonerado pelo General-Presidente. Quanto à TPA, o ministro da Comunicação Social, o famigerado e plenipotenciário João Melo, aventou (ou mandaram-no aventar) que a gestão deveria voltar para a própria esfera da Televisão Pública pelo que não é de estranhar as queixas crescentes do povo que consome televisão como quem respira oxigénio, pela desorganização, diminuição da qualidade e impressibilidade dos vários canais da TPA quer em Angola quer na diáspora.
Ainda a propósito de Saturnino, que agora parece andar tão compungido, convém recordar que foi presidente da comissão executiva da Sonangol Pesquisa & Produção, tendo sido demitido por, justamente, Isabel dos Santos e devido a comprovada imperícia materializada na acusação de má gestão e de descarados desvios financeiros.
Isabel dos Santos alertou há algum tempo numa fase mais activa nas redes sociais, que em Angola a situação estava a tornar-se cada vez mais tensa, com a possibilidade de se juntar à crise económica existente, uma crise política profunda numa série de mensagens divulgadas rede Twitter. Tinha razão nas suas premonições.
Já a sua irmã, que talvez por carregar o apelido “Dos Santos” no nome, não foi convidada para a cerimónia de Novembro último, na qual o Presidente angolano outorgou medalhas a vários personagens, que se distinguiram em diversas áreas, entre os quais o sobrinho de Jonas Malheiro Savimbi – cuja exéquias fúnebres face ao risco de veneração pairam como um fantasma, de um lado para o outro, ante o desnorte da cúpula do MPLA – de sua graça Demarte Pena, porque como Tchizé ironizou, foi campeão mundial de uma espécie de luta chamada de “vale-tudo-menos-arrancar-olhos”, perguntando-se se o lançamento da TPA Internacional terá sido coisa menor e de somenos importância que um campeonato desse vale-tudo em peso galo… negro.
Há tempos numa declaração emitida em nome de Isabel dos Santos e a propósito da sua exoneração da petrolífera, veio expresso que era falsa a notícia da existência de transferências realizadas para entidades terceiras depois da exoneração do anterior Conselho de Administração, tal como falsa era a notícia de transferência de 57 milhões para uma conta “offshore” no Dubai, e, mais falsa ainda a notícia de transferências mensais de 10 milhões de euros da Sonangol para a sua Efacec.
Todavia é verdade que nunca foram pedidos esclarecimentos sobre estes temas à anterior Administração, não podendo, por isso, a mesma estar em falta com a prestação de qualquer informação, de acordo com a declaração, que conclui que foi montada uma campanha de difamação contra a Eng.ª Isabel dos Santos.
Não parece ser coincidência que JLo, na sua quixotesca campanha contra a corrupção, tenha personalizado e canalizado a sua fúria no clã Dos Santos, sobretudo no seu patriarca, que o entronizou, nomeou sucessor (como numa monarquia) e lhe cedeu o lugar, e que, mau-grado lhe ter deixado 15 mil milhões de dólares, para além da traição, ainda se viu ignominiado por JLo que o acusou de ter deixado os cofres do estado vazios.
Todavia, esta adversidade, não deverá afectar o percurso empresarial de Isabel dos Santos, iniciado em 1996 quando se lançou em Angola aos 24 anos numa aventura empresarial que não correu particularmente bem, na qualidade de dona de um restaurante e clube nocturno em Luanda, mas que hoje, 20 anos depois, inclui participações na banca em Angola como o Banco de Fomento Angola e em Portugal, já não no BPI mas no Eurobic que também controla em Angola; na sociedade de cimentos angolana Cimangola; nas telecomunicações em Angola (Unitel) e em Portugal (Nos); e; no ramo petrolífero em Portugal através da Galp.
No sector bancário, Isabel dos Santos, talvez por ter herdado os dotes xadrezistas maternos, tem sido qual Rei Midas uma verdadeira e implacável empreendedora e mulher de negócios pois entre trocas e baldrocas a depauperada banca portuguesa através do referido BPI ofereceu a Isabel dos Santos a liderança do Banco de Fomento de Angola (BFA), em troca do voto favorável da empresária na desblindagem dos estatutos o que permitiu aos catalães avançar com a OPA sobre o BPI, mas que acabaram por pagar mais por acção do que o que pretendiam, demonstrando-se mais uma vez a evidente capacidade negocial da Isabelinha e a sua aptidão inata para fazer dinheiro e que no espaço de dois dias resolveu um impasse de dois anos.
Por isso não é de estranhar que importantes jornais internacionais a tenham mimado com lisonjeiros epítetos como o britânico “Guardian” que a chamava de “Princesa”, o espanhol “El País” que a denominava de “Rainha de África e Imperatriz de Portugal”, e o “Le Monde” que – neste caso talvez não tão lisonjeiramente – a comparava a uma oligarca russa, talvez devido à sua conhecida e pública genealogia por via materna.
Segundo o jornal Expresso de Portugal, foi pouco depois do negócio mal-sucedido relacionado com o clube “Miami Beach” que a Isabelinha entrou no negócio dos diamantes em Angola através da “Ascorp” que obteve do seu paizinho o direito exclusivo de comercialização de diamantes angolanos e na qual Isabel assegurava uma percentagem de 24,5% da nova sociedade através da empresa TAIS, que detinha com a sua mãe, de “eslavíssimo” nome Tatiana Kukanova.
Falando de si, a Rainha de África aludiu aos privilégios e preconceitos no sentido em que se foi privilegiada, por um lado, foi porque teve uma boa educação, em que pôde ver o mundo e em que consegui dar-se com pessoas de todos os estratos e quadrantes, mas nada mais do que isso de acordo com a própria, e por outro lado, não considera que tivesse usufruído de vantagens injustas ou de favores e favoritismo, pelo que dessa forma estava a ser vítima de preconceituosas cogitações, não se lhe enaltecendo o reconhecido e necessário mérito nos negócios e na tomada inteligente e avisada de decisões acertadas e escolha de bons negócios aos melhores preços que o mercado da altura proporcionava, pelo que o apodo de “filhinha querida e mais velha do Presidente”, com que os detractores a invejam, menorizam e dela zombam, de acordo com o que disse taxativamente, não passa de um mito e nada mais do que um mito, não dando grande confiança tal impropério.
A aura de sucesso estende-se à sua família (a que constituiu) e é tal que marido de Isabel dos Santos, o coleccionador de arte Sindika Dokolo, comprou em hasta pública, numa altura em que em Portugal não havia quem tivesse dinheiro ou interesse para o fazer, a “Casa Manoel de Oliveira”, ex-propriedade do homónimo e mundialmente famoso realizador centenário de cinema entretanto falecido.
O empresário, nascido no Congo há 43 anos, pretende instalar aí a sede da sua fundação, na cidade do Porto, com o seu nome já que ele, além de possuir a mais importante colecção de arte contemporânea africana, com mais de três mil obras, tem por incumbência pessoal consubstanciar os laços artísticos entre Portugal e Angola. O sucesso de ambos causa inveja quer em Angola quer em Portugal, sobretudo desde que o presidente da Câmara Municipal do Porto o honrou com a distinta atribuição das chaves da cidade.
Para além de ser a mulher mais rica de África também é a mulher mais rica e poderosa de Portugal, pelo que Isabel dos Santos, de acordo com a revista “Forbes”, é a primeira bilionária africana com uma fortuna avaliada em 3,7 mil milhões de dólares. Contudo, pouco se sabe sobre a sua vida e o seu império e como e quando fez o seu primeiro milhão (marca psicológica para os americanos que se querem tornar ricos), se nos diamantes -negocio onde não pode negar que foi favorecida – ou se na concessão da rede de telemóveis, a Unitel, que tem gerado milhões.
Uma coisa é certa, Isabel dos Santos – o símbolo do empresariado angolano e africano – é também um exemplo da plutocracia (governo que favorece os ricos) e da delapidação de recursos (como a lapidação de diamantes), com escasso proveito para o povo angolano apesar de criar mais empregos que JLo.
Também é um facto que Isabel dos Santos gere o seu império empresarial em Angola, Portugal, Suíça e Cabo Verde de forma profissional e é o membro do clã Santos com mais dinheiro e negócios e com um poder absoluto em Portugal.
Se há quem diga de forma maldizente que não passa da testa de ferro nos negócios do pai, também se diz que ela exemplifica um novo modelo de empresária africana, que prefere os negócios à política.
Se também há quem diga que terá sido favorecida por ser a filha do Presidente da República de Angola desde 1979 até há bem pouco tempo, também há quem afirme que sua formação anglo-saxónica lhe deu conhecimento que poucos angolanos têm.
Mas mais uma coisa é certa, ao contrário de um outro seu irmão, Danilo dos Santos, no caso, não se anda a pavonear com todo o seu legítimo dinheiro (pode gostar de diamantes, champanhe e de festas em lugares paradisíacos, mas é discreta).
No caso do tal Danilo, o leitor lembrar-se-á do episódio do relógio que deixou o próprio Will Smith de boca aberta, pela forma como alguém tão novo, sem trabalhar e mero filho de um presidente de um país africano pobre onde grassa a fome e a miséria, ostentava luxos opulentes que o próprio Will Smith não poderia ou não queria ostentar.
O Correio da Manhã, propriedade da Cofina, verdadeiro pasquim e tablóide e que embaraça a imprensa portuguesa com as suas notícias sensacionalistas e ardilosas fez capa há dias onde em grandes parangonas expressava que o descredibilizado banco público português CGD tinha “dado” muitos milhões a Isabel dos Santos, fazendo subentender que de forma pouco ortodoxa.
Mas são tão incompetentes os seus profissionais e jornalistas, que na edição digital desta notícia, aparece um anúncio publicitário, justamente da empresa “NOS” pertença da própria pelo que acredito mais em desleixo do que em notícias encomendadas cujo tema já foi abordado e escrito no Folha 8.
Antes da queda da PT, de Sócrates e sobretudo de Ricardo Salgado (através do BES e GES), em Portugal, havia uma espécie de “omertà” (um código de silêncio dos mafiosos) que ainda não há muito tempo imperava na imprensa lusa, mais comprometida com o dinheiro da publicidade do que com o dever de informar os seus leitores com verdade e isenção.
Essa prática protegia não só Ricardo “Espírito Santo” Salgado conhecido como o DDT (Dono Disto Tudo quer em Portugal mas também em Angola) como protege hoje outras figuras novas que se alevantam onde, de acordo com as más-línguas, sobretudo do “Expresso” se incluem Isabel dos Santos e o seu fiel escudeiro, advogado e parceiro Proença de Carvalho.
A haver cronistas ou comentadores que tenham por hábito questionar o poder de Isabel dos Santos estarão alguns apenas no “Semanário Expresso” como eles gostam de se gabar agora, apesar da subserviente e cândida entrevista que fizeram a JLo quando este veio a Portugal na qual nem uma única pergunta foi embaraçosa.
Se de facto há mais uma excepção, será então a do “Correio da Manhã”, mas desconfio mais, ter-se tratado de uma incontinência verbal e incompetência sensacionalista de algum estagiário do que uma estratégia concertada ou notícia encomendada.
Na Tuga também não há repórteres e investigadores que tenham o hábito de averiguar o poder angolano em Portugal ou o nepotismo do MPLA em Angola. Nem partidos ou figuras políticas tampouco, à excepção de Paulo Morais (colaborador do Folha 8).
Há um silêncio confrangedor em Lisboa sobre a “princesa das covinhas no rosto”, como já vi escrito numa insuspeita revista e o mesmo acontece com Proença que acumulou demasiado poder e, acima de tudo, acumulou cargos e que certamente, não por coincidência e acaso, é um dos portugueses de confiança de Isabel “covinhas” dos Santos.
Não se pode ser “player” do mundo dos negócios, advogado e amigo de ex-primeiro-ministros, gestor de média e jornalista/comentador ao mesmo tempo, mas ninguém tem criticado essas incoerências do poder absolutista de Proença de Carvalho.
E já agora, onde está a onda de indignação ou preocupação com o que se passava com a Cofina através do seu “Correio da Manhã” que é a escória dos jornais, e como tal não merecia sequer a indignação de quem se julgava intelectualmente superior em Portugal antes desta notícia de capa da Isabelinha, para o qual ela e Proença eram assuntos tabu, quando o jornal passou das marcas e condenou várias personagens impunemente só para vender jornais?
Todavia, a tal capa do “Correio da Manhã” caso não tenha sido um lapso de estagiários pode demonstrar que os tentáculos de João Lourenço já chegaram à Cofina. É só uma suposição minha que às vezes, à falta de melhor aplicação do meu tempo, dá-se-me para engendrar intrincadas teorias da conspiração.
Se o CM persistir neste género de notícias não me admirará nada que a dupla Dos Santos & Proença ainda acabe por adquirir a Cofina proprietária desse jornal, por acaso o de maior tiragem em Portugal, antes que JLo o faça através de algum seu sipaio.
fonte: folha8

ANGOLA: SE A UNITA NÃO SE AJOELHAR O MPLA VAI “MATAR” O CAIXÃO.

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O Governo do MPLA acusou hoje a UNITA de ser um “elemento perturbador” no processo das exéquias fúnebres do fundador e líder histórico do “galo negro”, Jonas Savimbi, ao perseguir “objectivos políticos” em detrimento da questão familiar. E se o MPLA o diz é porque é (e é mesmo)… mentira.

Aacusação foi feita pelo general Pedro Sebastião, ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente das República, numa conferência de imprensa, em Luanda, em que – na impossibilidade de responsabilizar o próprio Jonas Savimbi – culpou a UNITA (é isso que faz há 44 anos) pelas complicações dos últimos dias, resultantes da entrega dos restos mortais de Savimbi.
Pedro Sebastião, que coordena a Comissão Multissectorial para o Processo de Exumação, Transladação e Inumação dos Restos Mortais de Jonas Savimbi, criada em 2018 pelo Presidente João Lourenço, voltou a garantir que a UNITA sabia que o corpo de Savimbi seguiria do Luena (província do Moxico), onde esteve sepultado 17 anos, sob sequestro do MPLA – foi morto em combate em Fevereiro de 2002 -, para o Andulo, norte da província do Bié, sem passar pelo Cuíto, a capital provincial onde a família, dirigentes do partido e jornalistas aguardaram, terça-feira, pela entrega dos restos mortais.
“A Comissão reunia com regularidade e estivemos reunidos na véspera para ultimar os detalhes. Todos os procedimentos foram tratados. Os procedimentos no Luena, no Bié. Quer a família quer o partido estavam em sintonia. O que se passou deixou-nos meio surpreendidos, o que nos leva a pensar que talvez seja melhor o diálogo ser com a família, porque a família tem os laços biológicos, afectivos, e está profundamente interessada em que o seu ente querido seja inumado com a serenidade que merece”, defendeu o general Pedro Sebastião que – como o general Presidente do MPLA – continua a ver em Jonas Savimbi (apesar de morto há 17 anos) o seu pior inimigo.
“Enquanto que outros componentes, no caso concreto da UNITA, ao que parece, persegue objectivos políticos, e atrapalha tudo aquilo que se vai decidindo em termos de comissão. (…) Enquanto o contacto foi apenas com a família, começamos a encontrar alguns procedimentos que, de certa maneira, beliscavam essa relação, que culminou com o que assistimos ontem [terça-feira]. São elementos um pouco estranhos à vontade expressa da família, com quem temos dialogado sem sobressaltos”, acrescentou.
Para o general Pedro Sebastião, “não há qualquer interesse” do Governo em manter-se na posse dos restos mortais de Savimbi, que se encontram numa unidade militar no Andulo “que não está vocacionada” para o efeito, pelo que, se o processo continuar a demorar, “sem que se justifique”, a urna terá “outro destino”, que não especificou.
Pelo sim e pelo não, ainda vamos ver os corajosos líderes militares do MPLA a mostrar a força e a coragem que não tiveram enquanto Savimbi estava vivo, mandando dinamitar a urna…
“Os restos mortais estão neste momento numa unidade militar, que não está vocacionada para isso. Num dado momento, os restos mortais vão ter de sair e ter outro destino. Foi nessa perspectiva que abordamos. O Governo cumpriu as formalidades legais dará destino se houver demora que se justifique”, avisou.
Questionado sobre se o executivo estará representado na cerimónia de inumação, marcada para 1 de Junho em Lopitanga (província do Bié), onde Savimbi afirmou, em vida, desejar ser sepultado, Pedro Sebastião lembrou que o Presidente João Lourenço o indigitou como coordenador daquele comissão, pelo que assumirá o seu papel “desde que se encontre da outra parte [UNITA] uma postura adequada ao dossiê e que não estejamos a perder tempo com idas e vindas desnecessárias”.
“Acredito que seja a última conferência de imprensa. Acredito piamente que as coisas estejam perfeitamente esclarecidas. Precisamos apenas de uma postura adequada ao dossiê. Quem está mais interessado no desfecho de tudo isso é a família biológica, que está a passar por momentos alheios à sua vontade, por capricho de outras pessoas que não o Governo”, afirmou.
O general Pedro Sebastião lembrou, também, que Savimbi, enquanto cidadão, não terá um funeral de Estado. E, pelos vistos, por vontade do MPLA nem sequer terá… funeral.
As exéquias fúnebres de Jonas Savimbi, garantiu hoje a UNITA, vão decorrer no próximo sábado no cemitério de Lopitanga, onde estão sepultados os seus pais.
Nascido na localidade de Munhango, na província do Bié, a 3 de Agosto de 1934, Jonas Savimbi morreu, em combate, no Lucusse, província do Moxico, a 22 de Fevereiro de 2002, tendo sido sepultado, por decisão governamental, no cemitério municipal do Luena. Neste aspecto, recorde-se, a família foi manda às urtigas, estando o MPLA nas tintas para o que o general Pedro Sebastião chama agora de “sofrimento dos familiares”.
Por outras palavras, e é bom que a UNITA perceba isso, as cerimónias fúnebres terão lugar apenas, onde e quando o MPLA entender por conveniente.
Folha 8 com Lusa

Coreia do Norte executou cinco dirigentes após cimeira com os EUA.

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Cinco funcionários do governo norte coreano teriam sido executados após encontro entre Kim e Trump, diz jornal.

Coreia do Norte executou cinco dirigentes após cimeira com os EUA

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      esta sexta-feira (31), um jornal da Coreia do Sul informou que Pyongyang teria executado o emissário especial para os Estados Unidos, depois do fracasso da segunda cimeira entre os líderes norte-americano, Donald Trump, e norte-coreano, Kim Jong-un.
O diário Chosun Ilbo afirmou que Kim Hyok-chol, responsável pelo trabalho preparatório antes da cimeira de Hanoi, em fevereiro, e que viajou até à capital vietnamita a bordo do trem privado de Kim Jong-un, foi supostamente fuzilado por ter "traído o líder supremo", ao regressar dos Estados Unidos depois da cimeira.
"Kim Hyok-chol foi executado em março no aeroporto de Mirim com quatro responsáveis do Ministério dos Negócios Estrangeiros, na sequência de uma investigação", garantiu o jornal, que citou uma fonte não identificada.
O diário não revelou o nome das outras pessoas que teriam sido executadas.
Kim Hyok-chol era o correspondente do emissário norte-americano Stephen Biegun nas negociações preparatórias da cimeira de Hanoi.
O Ministério da Unificação sul-coreano, que se ocupa das questões intercoreanas, não fez qualquer comentário sobre o artigo do Chosun Ilbo.
O diário indicou ainda que a intérprete de Kim, Shin Hye-hong, foi enviada para um campo de presos, devido a um erro cometido durante a cimeira.
Aparentemente, a intérprete não traduziu a nova proposta de Kim Jong-un, quando Donald Trump declarou que "não havia acordo" e deixou a mesa das negociações, de acordo com o Chosun Ilbo, que citou uma fonte diplomática.
Trump e Kim encurtaram a cimeira de Hanoi, concluída sem qualquer acordo e sem uma declaração comum, devido à impossibilidade de um entendimento em relação ao desmantelamento dos programas nucleares de Pyongyang em troca de um levantamento das sanções econômicas impostas ao país asiático.
Desde então, o Norte realizou já dois testes de mísseis de curto alcance.
Kim Yong-chol, responsável do partido único no poder e correspondente norte-coreano do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, nas negociações sobre a questão nuclear, foi também enviado para um campo de trabalho, acrescentou o mesmo jornal.
Em abril, a comissão parlamentar sobre informações sul-coreana afirmou que Kim Yong-chol tinha sido sancionado pela gestão da cimeira de Hanoi, apesar de ter sido recentemente nomeado para a Comissão de Assuntos de Estado, o primeiro órgão do Estado norte-coreano, presidido pelo líder do regime e herdeiro da 'dinastia' Kim.
As notícias sobre esta suposta execução foram publicadas depois de o Rodong Sinmun, órgão oficial do partido no poder na Coreia do Norte, ter advertido na quinta-feira (30), que os responsáveis que cometam atos hostis ao partido ou antirevolucionários seriam confrontados com o "julgamento severo da revolução".
fonte: noticiasaominuto.com

Guiné-Bissau: Exército afasta rumores de golpe de Estado.

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O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biaguê Na Ntan, afastou, esta quinta-feira, "qualquer cenário de um golpe de Estado" na Guiné-Bissau. Entretanto, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, admitiu uma candidatura presidencial, caso não seja nomeado primeiro-ministro.




"O povo da Guiné-Bissau pode dormir tranquilo nas suas casas, sem ameaças de golpes, sem ameaças de nada", disse o general Biaguê Na Ntan, esta quinta-feira, no final de uma reunião com as chefias das Forças Armadas, em Bissau.
Com o Presidente José Mário Vaz a caminho da cimeira da Organização da Conferência Islâmica, na Arábia Saudita, e com um clima de tensão política no país, aumentam os rumores da possibilidade de um golpe militar na Guiné-Bissau. O general Biaguê Na Ntan reuniu, hoje, em Bissau, cerca de 300 oficiais superiores e generais para lhes transmitir directrizes claras: Os militares não podem e nem devem participar do jogo político no país; os políticos devem manter-se longe dos quartéis. A ordem é clara: militar apanhado com arma fora do quartel com intenções de perturbar a paz social, isto é, dar golpe de Estado, não será detido mas sim será morto.
O chefe das Forças Armadas guineenses garantiu aos cidadãos que podem dormir tranquilos porque não há qualquer hipótese de um cenário de golpe de Estado.
"Estamos em paz e assim vamos continuar, em segurança, ajudando o povo, sempre, para que durma tranquilo", disse Biaguê Na Ntan, em crioulo, sublinhando que não sente "nenhum perigo iminente" no país.
A intervenção do general Biaguê Na Ntan acontece numa altura em que adensam rumores sobre a possibilidade de um golpe militar para acabar com mais um impasse político. Mais de dois meses depois das eleições legislativas, o Presidente José Mário Vaz ainda não deu posse ao novo
Governo. O chefe das Forças Armadas considerou o assunto de foro político e sublinhou que aos militares cabe apenas a tarefa de garantir a segurança no país. Disse que todos os militares, incluído ele próprio, estão subordinados ao poder político, à Constituição e às leis da Guiné-Bissau.
Uma semana depois de ter regressado de um tratamento médico em Cuba e em Marrocos, o general Na Ntan disse não estar preocupado com os rumores de que estaria morto.
O PAIGC venceu as eleições legislativas de 10 de Março, sem maioria, conseguindo eleger 47 deputados, e fez um acordo de incidência parlamentar com a União para a Mudança, Partido da Nova Democracia e a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau. Juntos representam 54 dos 102 deputados do parlamento guineense.
Quase três meses depois das eleições legislativas, o Presidente José Mário Vaz, ainda não indigitou o primeiro-ministro, alegando um diferendo para a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular.
fonte: RFI



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