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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

terça-feira, 12 de maio de 2020

Combate à corrupção exige acções sincronizadas.

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Combate à corrupção exige acções sincronizadas 


Secretária do Estado da província de Sofala pede maior colaboração dos funcionários públicos no combate à corrupção. Stela Zeca que falava no empossamento dos directores dos serviços provinciais pediu também a sincronização de acções contra a corrupção.  
“É preciso termos o mesmo conceito no combate à corrupção. Estarmos alinhados e harmonizados, porque parte dos problemas da nossa população que não conseguimos resolver, é porque algo aconteceu que tem a ver com corrupção. Se os poucos recursos que nós temos e afirmamos que não suficientes, fossem devidamente encaminhados até ao último centavo, com certeza que o nosso desempenho seria melhor”, afirmou Stela Zeca.
Stela Zeca que falava durante a tomada de posse de cinco directores dos serviços provinciais pediu um esforço acrescido por parte dos empossados, no sentido de, com as suas acções no combate à corrupção, gradualmente voltarem a conquistar a confiança das instituições do Estado por parte da população.
“O combate à corrupção deve estar sempre na linha da frente para reconquistarmos a confiança da população”.
Tomaram posse Adérito Mavie, director dos serviços provinciais de actividades económicas, Octávio Chicoco, director dos serviços de infra-estrutura, Ermilinda Maquinze, directora dos serviços provinciais de ambiente, Príscila Filimone, directora dos serviços socias e Mário Xavier director dos serviços de justiça.

Trump abandona conferência de imprensa após discussão com jornalista nascida na China.

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Presidente dos EUA sugeriu à correspondente da CBS na Casa Branca, Weijia Jiang, que fizesse a sua pergunta à China. Insistência da jornalista da CNN para que a colega terminasse a sua intervenção levou Trump a concluir a conferência de imprensa.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, abandonou a conferência de imprensa de segunda-feira, na Casa Branca, depois de sugerir a uma jornalista de origem chinesa que dirigisse à China a sua pergunta sobre a realização de testes à covid-19 nos Estados Unidos.

Weijia Jiang, uma repórter do canal de televisão CBS nascida na China e que emigrou para os Estados Unidos com os seus pais aos dois anos de idade, questionou Trump sobre a sua insistência em salientar o número de testes realizados no país.
“Refere muitas vezes que os Estados Unidos estão a fazer um trabalho muito melhor do que qualquer outro país no que diz respeito aos testes”, disse a jornalista. “Porque é que isso importa?”, questionou. “Porque é que olha para isto como uma competição global, quando todos os dias os americanos continuam a perder as suas vidas e continuamos a ter mais casos a cada dia que passa?”
Na resposta, o Presidente norte-americano disse que “há pessoas a perder as suas vidas em todo o mundo”.

Trump abandona conferência de imprensa após discussão com jornalista nascida na China

Presidente dos EUA sugeriu à correspondente da CBS na Casa Branca, Weijia Jiang, que fizesse a sua pergunta à China. Insistência da jornalista da CNN para que a colega terminasse a sua intervenção levou Trump a concluir a conferência de imprensa.
Em Abril, o Presidente Trump disse a Weijia Jiang para "falar mais baixo"
Foto
Em Abril, o Presidente Trump disse a Weijia Jiang para "falar mais baixo" REUTERS/KEVIN LAMARQUE
O Presidente norte-americano, Donald Trump, abandonou a conferência de imprensa de segunda-feira, na Casa Branca, depois de sugerir a uma jornalista de origem chinesa que dirigisse à China a sua pergunta sobre a realização de testes à covid-19 nos Estados Unidos.
Weijia Jiang, uma repórter do canal de televisão CBS nascida na China e que emigrou para os Estados Unidos com os seus pais aos dois anos de idade, questionou Trump sobre a sua insistência em salientar o número de testes realizados no país.
“Refere muitas vezes que os Estados Unidos estão a fazer um trabalho muito melhor do que qualquer outro país no que diz respeito aos testes”, disse a jornalista. “Porque é que isso importa?”, questionou. “Porque é que olha para isto como uma competição global, quando todos os dias os americanos continuam a perder as suas vidas e continuamos a ter mais casos a cada dia que passa?”
Na resposta, o Presidente norte-americano disse que “há pessoas a perder as suas vidas em todo o mundo”.
“Talvez devesse fazer essa pergunta à China”, sugeriu Trump à jornalista. “Não me pergunte a mim, pergunte à China. Quando lhes fizer essa pergunta, talvez receba uma resposta muito invulgar.”
Em seguida, o Presidente norte-americano apontou para a jornalista que estava atrás de Weijia Jiang, a correspondente da CNN Kaitlan Collins, pedindo-lhe que fizesse outra pergunta. Mas a repórter da CBS reagiu: “Porque é que me fez essa pergunta a mim, especificamente, sobre a China?”
“Não estou a dizer-lhe especificamente a si, digo-o a qualquer pessoa que me faça uma pergunta desagradável”, respondeu o Presidente norte-americano.
Ao ver que a correspondente da CNN permitira que Weijia Jiang fizesse uma segunda pergunta antes de ela própria tomar a palavra, Donald Trump recusou-se a responder a Kaitlan Collins e passou à jornalista seguinte, Yamiche Alcindor, do canal público PBS.
Donald Trump deu por concluída a conferência de imprensa e abandonou os jardins da Casa Branca quando a jornalista Yamiche Alcindor também quis esperar que a sua colega da CNN fizesse uma pergunta.

Chefe de gabinete de Tshisekedi começa a ser julgado por desvio de dinheiro.

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Vital Kamerhe foi presente a tribunal esta segunda-feira (11.05), em Kinshasa. Em prisão preventiva há quase um mês, o político congolês é suspeito de desviar cerca de 50 milhões de euros. Nega todas as acusações.
Vital Kamerhe, chefe do gabinete do Presidente da República Democrática do Congo
Vital Kamerhe, chefe do gabinete do Presidente da República Democrática do Congo
Vital Kamerhe, um dos homens mais próximos do Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, começou a ser ouvido em tribunal por suspeitas de corrupção, num caso sem precedentes no país africano.
Kamerhe, que tem estado no centro da vida política na RDC há duas décadas, é acusado de desviar mais de 50 milhões de dólares, destinados a financiar grandes obras no âmbito de um plano de ação de emergência de 100 dias, lançado por Tshisekedi, após a tomada de posse, em janeiro do ano passado.
Além de Kamerhe, que terá sido responsável pela autorização das despesas públicas, há outros dois suspeitos envolvidos neste caso de corrupção. Um deles é o empresário libanês Samih Jammal, acusado de desviar cerca de 45 milhões de euros, entre março de 2019 e janeiro de 2020.
Os arguidos são acusados do desvio de 46 milhões de euros dos fundos destinados à construção de 4.500 casas pré-fabricadas para pessoas pobres e, alegadamente, de um milhão de euros de um programa de construção de habitações para a polícia e militares em Kinshasa.
A RDC tem uma abundância de recursos naturais, mas a maioria dos seus 80 milhões de habitantes vive abaixo do limiar da pobreza.
Um caso com "motivação política"?
Vital Kamerhe, que não se demitiu desde que foi acusado, negou todas as alegações, afirmando que todos os contratos do setor público foram "herdados" de governos anteriores.
Os apoiantes de Vital Kamerhe dizem que este caso tem uma "motivação política": acreditam que seja uma possível tentativa de impedir o político de concorrer às próximas eleições presidenciais, em 2023.
Os advogados de Kamerhe apresentaram um pedido de libertação temporária, após o pedido anterior ter sido indeferido em abril.
"Nunca na história política do Congo, nas últimas duas décadas, um ator tão importante na cena política foi posto atrás das grades", afirmou o Grupo de Estudos do Congo (CSG) da Universidade de Nova Iorque, numa análise formal.
O caso contra Kamerhe faz parte de uma ampla investigação, que deverá marcar a "renovação" do sistema judicial congolês, na luta contra a corrupção entre a elite desde a independência do país, em 1960.
fonte: DW África
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PRESIDENTES A TODO O CUSTO

Maurice Kamto: o auto-proclamado "presidente"

O candidato da oposição às presidenciais de 7 de outubro nos Camarões, Maurice Kamto, reivindica a vitória frente a Paul Biya. "Convido o Presidente da República a criar as condições para uma transição pacífica para proteger os Camarões de uma crise eleitoral desnecessária", declarou o líder do MRC - Movimento para o 

"Luanda Leaks": Justiça usou passaporte falso para arrestar bens, diz Isabel dos Santos.

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Em comunicado, a empresária acusa Angola e Portugal de terem usado como prova no arresto de bens um passaporte falsificado, com assinatura do mestre do kung-fu e ator de cinema já falecido Bruce Lee.
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Segundo um comunicado da empresária, a que a agência de notícias Lusa teve acesso esta terça-feira (12.05), o Estado angolano terá usado como prova para fazer o arresto preventivo de bens "um passaporte grosseiramente falsificado, com uma fotografia tirada da Internet, data de nascimento incorreta e uso de palavras em inglês, entre outros "sinais de falsificação".
O passaporte em causa terá sido usado como prova em tribunal pela Procuradoria-Geral da República de Angola para demonstrar que Isabel dos Santos pretendia ilegalmente exportar capitais para o Japão, alega a filha do antigo Presidente angolano José Eduardo dos Santos.
A empresária acusa a Procuradoria angolana de fazer uma "utilização fraudulenta do sistema de justiça de Angola" para se apoderar do seu património empresas e apela à justiça portuguesa, que decidiu cooperar com Angola e executou vários arrestos em Portugal, para que "à luz desta denúncia e de outras que se seguirão, "reavaliar estas execuções 'às cegas'".
No mês passado, Isabel dos Santos já havia classificado a decisão do arresto dos seus bens como "abusiva" e "excessiva" por parte das autoridades.
fonte: DW África

Covid-19: Como fica a situação das empresas angolanas?

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Angola cumpre desde segunda-feira (11.05) mais 15 dias de estado de emergência. O Presidente João Loureço reconhece que as consequências do confinamento social já se sentem nas empresas. A indústria angolana debate-se com sérios problemas financeiros, falta de matérias-primas e pagamento de salários.
Segundo o presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, as consequências da Covid-19 para as empresas angolanas são várias e visíveis. Os cerca de quatro mil associados enfrentam problemas de vária ordem.
"Matérias-primas, problemas financeiros, relações laborais, atividades suspensas, assunção de salários", afirmou o presidente da AIA.
Segundo José Severino, o setor da construção civil também trabalha a meio gás e com muitas despesas a cobrir.  
"Muitos dos contratos ou a maioria foram suspensos, mas há os custos dos estaleiros, do pessoal administrativo. Por isso, as ferramentas que o Governo dá do ponto de vista financeiro não correspondem a premissa do problema que as empresas têm, que é financiamento, pagamento diferido e juros de 7,5%. A segurança social, naturalmente, está hoje a suportar o salário da função pública", completou o Severino.
O Presidente angolano, João Lourenço, reconhece que o novo coronavírus está a causar danos ao setor empresarial angolano: "As empresas, as indústrias e o comércio foram igualmente atingidos porque algumas tiveram que encerrar as suas portas ou trabalhar muito abaixo das capacidades instaladas".
Para mitigar os efeitos da Covid-19 nas empresas angolanas, o Governo de Luanda adotou algumas medidas como alívio fiscal e alívio no pagamento de salários, entre outras.
Crise mundial e mercado interno
O presidente da AIA reconhece o esforço do Estado na mitigação dos problemas das empresas, apesar da crise financeira, da baixa do preço do petróleo no mercado internacional e da escassez de divisas.
Das Unternehmen in Angola hat Lieferenpässe und finanzielle Probleme
José Severino diz que a circulação de produtos agrícolas está mais aberta e alguns cereais são matéria-prima para o funcionamento das indústrias. Mas deixa uma sugestão para melhorar o funcionamento das fábricas.
"Que as nossas fábricas, e mesmo os grandes estaleiros, funcionem em circuito fechado, aquele modelo que os do petróleo usam 28/28. No nosso caso, as plataformas seriam de cinco em cinco dias, grupos de trabalho fechados, com todas as normas de biossegurança e, obviamente, com alimentação e, no fim dos cinco dias, regressar a casa", exemplificou José Severino.
Diversificação da economia
E como fica o sonho da diversificação da economia face a esta crise e com a queda do preço do petróleo? Para o economista Francisco Paulo, da Universidade Católica de Angola, é preciso entender como fica a diversificação da economia diante desta crise.
"Diversificar a estrutura produtiva do país, isto é, o conjunto do Produto Interno Bruto (PIB) é fazer com que mais setores tenham mais peso no Produto Interno Bruto. Se olharmos a diversificação da economia em termos do PIB, vamos ver que o setor petrolífero nos últimos cinco, seis anos, tem perdido peso", analisa o economista.
O especialista também entende que se devia diversificar a estrutura de exportação de bens e serviços de Angola. Ou seja, olhar para além do petróleo e diamantes. Mas há planos do Governo nesse sentido?  
"Há muito trabalho a ser feito e não vejo em nenhum programa do Governo metas que estabelecem os timingspara podermos alcançar algum desiderato, quer no que diz respeito à estrutura do PIB quer na estrutura das exportações", afirma o economista Francisco Paulo.
Entre as várias medidas adotadas pelo Governo para diversificar a economia está o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, que parece não ter surtido efeito. Segundo o economista, o Governo precisa ir para além dos discursos.
"Pode haver alguma intenção do Governo, mas não está a ser bem formulado em termos de política porque o lobby de importação no país anda muito forte. Algumas pessoas estão a ganhar com o monopólio nas importações. Preferem que haja mais importação do que a produção interna", concluiu o economista angolano Francisco Paulo.
fonte: DW África

sábado, 9 de maio de 2020

Senegal: Covid-19: Alimentos do Governo gera um clima prejudicial nos subúrbios.

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A distribuição de alimentos do estado acabou criando problemas em todos os lugares nos subúrbios de Dakar. Assim, confusão em Pikine-Leste, Pikine-Oeste, Djiddah Thiaroye Kao, Guinaw Rails South, Guinaw Rails North, Guinaw Rails North, Keur Massar, Jaxaay, entre outros. De acordo com L´As, o desconforto é perceptível em todos os lugares. As pessoas protestam contra a distribuição de ajuda alimentar.

fonte: seneweb.com


O Senegal acaba de registrar seu 15º caso de morte ligado ao Covid-19.

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O Senegal acaba de registrar seu 15º caso de morte ligado ao Covid-19. As informações são fornecidas pelo diretor do gabinete do Ministro da Saúde e Ação Social e também porta-voz do referido ministério, doutor Aloyse Waly Diouf. É uma mulher de 37 anos e vive em Fass.

De acordo com o comunicado de imprensa dos serviços do Ministério da Saúde divulgados, a vítima morreu neste sábado, 9 de maio, às 16h no centro de Cuemo, no hospital de Fann. O documento esclareceu, no entanto, que ela também sofria de uma doença crônica.

A triste notícia chega menos de 24 horas após a 14ª morte do país por coronavírus. O falecido tinha 85 anos e residia em Gouye Mbinde (Touba).

fonte: seneweb.com

75 anos do fim da 2ª Guerra Mundial celebrados sob confinamento.

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Emmanuel Macron, Presidente francês, e Édouard Philippe, Primeiro-ministro francês, celebraram os 75 anos da capitulação do regime nazi, que ditou o fim da 2ª Guerra Mundial.

Emmanuel Macron, Presidente francês, e Édouard Philippe, Primeiro-ministro francês, celebraram os 75 anos da capitulação do regime nazi, que ditou o fim da 2ª Guerra Mundial. © REUTERS - CHARLES PLATIAU
O fim da 2ª Guerra Mundial ocorreu há 75 anos, a 8 de Maio de 1945, no entanto os festejos foram em formato reduzido devido à pandemia de Covid-19. A França não escapou a essas cerimónias diferentes do costume.
Emmanuel Macron, o Presidente francês, celebrou os 75 anos da capitulação do regime nazi germânico junto ao Arco do Triunfo, em Paris, numa cerimónia em dimensão reduzida no Túmulo do soldado desconhecido.
Emmanuel Macron estava acompanhado pelos ex-presidentes Nicolas Sarkozy e François Hollande, bem como personalidades do mundo político, entre elas o Primeiro-ministro Édouard Philippe, e a Presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo.
Para evitar o uso de máscaras, todas as pessoas presentes respeitaram o distanciamento social, medida imprescindível em tempo de confinamento.
De notar que Emmanuel Macron depositou uma coroa de flores na estátua dogénéral de Gaulle, líder da resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial, isto antes de se dirigir para o Arco do triunfo.
Na Alemanha, a data de 8 de Maio, revelou algumas polémicas este ano. As autoridades da capital, Berlim, decretaram feriado municipal. Heiko Maas, ministro dos Negócios Estrangeiros germânico, admitiu ter dúvidas de que esta data acabe por ser um feriado nacional permanente.
partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) condenou as celebrações. Alexander Gauland, líder do partido, afirmou que este dia é o dia “da derrota absoluta” da Alemanha.
Quanto à chanceler alemã, Angela Merkel, depositou uma coroa de flores em memória das vítimas do Holocausto.
fonte: RFI

Como Segunda Guerra afeta netos de quem viveu o conflito.

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Na Alemanha, grande parte da geração que vivenciou a guerra se calou sobre traumas e crimes cometidos neste período. Agora, descendentes buscam desvendar o passado de suas famílias.
Sebastian Heinzel segura foto do avô
Heinzel passou seis anos investigando história de seu avô
Tudo começou com pesadelos recorrentes quando ele tinha cerca de 25 anos. O cineasta alemão Sebastian Heinzel, nascido em 1979, sonhava que estava lutando em batalhas, andando em tanques, com cenas da Segunda Guerra Mundial na Rússia.
Ele não tinha explicação para seus sonhos, os filmes eram o mais próximo de que ele havia chegado da guerra. Ele também não teve nenhuma vivência direta com qualquer tipo de violência. Os pesadelos o estressavam, então, procurando respostas, ele começou a investigar a história de sua família.
Tudo o que sabia era que os dois avós haviam estado na guerra. Esse foi o ponto de partida para uma pesquisa longa, durante a qual Heinzel constatou que não estava sozinho com suas preocupações. O Arquivo Nacional da Alemanha, que guarda, entre outras coisas, os arquivos das Forças Armadas nazistas, recebe anualmente dezenas de milhares de pedidos de consulta de pessoas que buscam desvendar a história de suas famílias.
"Nossos antepassados nos moldam mais do que pensamos", diz Heinzel. Sua busca durou seis anos e resultou no documentário The War in Me (A guerra em mim, em tradução livre).
Os alemães ocidentais precisaram de anos para começar a resgatar historicamente o nazismo. O domínio de Hitler durou 12 anos; a guerra que a Alemanha nazista iniciou com a invasão da Polônia em 1º de setembro de 1939 custou a vida a cerca de 60 milhões de pessoas; e cerca de seis milhões de judeus foram assassinados durante o Holocausto. Mas após a capitulação da Alemanha em 1945, muito deste passado foi negado e reprimido até a década de 1960.
Os protestos estudantis que tiveram seu ápice em 1968 alimentaram a reflexão crítica deste capítulo histórico. Hoje, a comunidade internacional elogia a cultura alemã da memória. Em entrevista, a filósofa americana Susan Neiman disse recentemente que a forma como os alemães aceitaram sua história foi uma "conquista magistral". Isso não significa que o racismo ou o antissemitismo não existam mais na Alemanha.
Hoje, a reflexão crítica da história alemã tem um lugar firme nos currículos escolares e nas instituições educacionais. Toda criança na Alemanha precisa estudar o período nazista em detalhes a partir do 8ª ou 9ª série, com cerca de 14 anos, seja nas aulas de alemão, história ou ciências sociais.
Assim, Heinzel também conheceu os fatos chocantes sobre os nazistas e o Holocausto. Mas na época, ele não sentiu nenhuma conexão pessoal com isso. "Em algum momento, como estudante, eu não aguentava mais ouvir tudo aquilo e questionava o que isso teria a ver comigo".
Uma pergunta que pode surpreender – afinal, pelo menos um de seus avós havia lutado na guerra. Mas, assim como em muitos outros lares na Alemanha, a família de Heinzel raramente falava sobre esse período. O assunto era muito delicado, e talvez houvesse vergonha pela questão da culpa. "Nem meu pai e nem sua irmã sabiam o que meu avô fez durante a guerra ou onde ele esteve", afirma o cineasta.
Falta de reflexão sobre a história familiar
A psicóloga alemã Iris Wangermann, nascida em 1975, passou por uma experiência semelhante. Atualmente, ela ministra oficinas para os chamados "netos de guerra", termo cunhado na década de 1990 para aqueles cujos pais foram marcados significativamente quando crianças pela guerra.
Há uma "névoa emocional" em muitas famílias, uma espécie de "emudecimento", explica Wangermann, acrescentando que isso não é realmente uma surpresa diante dos horrores da guerra. "Quem quiser trabalhar esses sentimentos precisa ser capaz de regulá-los e suportá-los", aponta a psicóloga, argumentando que essa reflexão requer estabilidade emocional interior. "Mas a geração de crianças que vivenciaram a guerra não foi capaz, muitas vezes, de desenvolver tal estabilidade, razão pela qual elas simplesmente não tocam nestes assuntos, como uma espécie de reação protetora inconsciente."
O problema é que vivências ou traumas não processados afetam a vida cotidiana e podem ser transmitidos para a próxima geração. Se os pais não conseguem se abrir emocionalmente devido a experiências incisivas, eles não podem passar essa habilidade aos filhos. Assim, isso é transmitido através das gerações.
A boa notícia é que esse processo pode ser interrompido quando há uma reflexão sobre a história familiar, seja sozinho, com ajuda de amigos, em cursos ou em terapia. Segundo Wangermann, muitos que participam dos cursos que ela oferece buscam orientação. "Muitos não têm ideia de quem realmente são", revela a psicóloga.
Iris Wangermann

Wangermann também buscou passado da família
De acordo com Wangermann, filhos de pais traumatizados pela guerra, em geral, não espelham suas qualidades próprias. "Esperava-se que essas crianças se comportassem de uma forma que os pais pudessem suportar. Elas não podiam ser elas mesmas. Essa é uma questão fundamental: não ser visto como realmente é".
Wangermann também pesquisou sua história familiar por vários anos, afirmando que, dessa forma, muito se descobre sobre a guerra. Mas a verdadeira resposta para a pergunta sobre impacto desse episódio, duas gerações mais tarde, depende de cada um, diz a psicóloga. Não são necessários heróis e heroínas, mas "pessoas que partem para explorar suas almas, que se atrevem a enfrentar seus próprios demônios".
Foi exatamente isso que Heinzel fez. Na busca pelo avô, ele acabou se encontrando. Ele descobriu que seu avô foi um suboficial da Wehrmacht (Forças Armadas nazistas) estacionado em Belarus e localizou onde ele foi finalmente ferido. Mas Heinzel não foi capaz de descobrir o que exatamente seu avô fez e o motivo pelo qual ele, assim como muitos dos homens de sua época, nunca falou sobre esse passado.
Quando Heinzel pensa em seu avô, ele se lembra de "homem incrivelmente trabalhador". Ele fez parte da geração que reconstruiu a Alemanha no pós-guerra. Com o passar do tempo, o neto percebeu que havia uma espécie de pressão em sua família para ser um homem de sucesso. "Não basta que eu seja do jeito que sou, tenho que fazer algo para ser reconhecido e para que eu tenha orgulho de mim", reconhece o cineasta.
Tanto o avô quanto o pai eram, até certo ponto, viciados em trabalho. Seria uma espécie de compensação inconsciente pela culpa da Segunda Guerra Mundial? Heinzel afirma não poder ter certeza, mas também não pode descartar que isso seja verdade.
"Acho que há muitas coisas que não foram trabalhadas e muitas histórias que não foram contadas", diz Heinzel. Ele acrescenta que, dentro de sua família, coube a ele lidar com esses destroços emocionais. "Faz parte do trabalho da nossa geração." Nos últimos anos, pelo menos, seus pesadelos diminuíram.
fonte: DW África

Brasil tem novo recorde de mortes por covid-19.

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País registrou mais 751 vítimas nas últimas 24 horas e se aproxima da marca de 10 mil. Número de casos sobe para 145.328.
Brasilien Coronavirus Massengrab in Manaus (picture-alliance/dpa/C. Batata)
Enterro em Manaus. Há um mês, país contabilizava 800 mortes.
Pela terceira vez na mesma semana, o Brasil bateu seu recorde de registro de mortes por covid-19 em 24 horas. Nesta sexta-feira (08/05), o país contabilizou mais 754 óbitos, elevando o total para 9.897, segundo dados do Ministério da Saúde.  É o quarto dia seguido em que o país registra mais de 600 mortes.
Nos últimos sete dias, foram registradas 3.136 mortes. É um número superior ao de mortes registradas no período de 17 de março (data do registro do primeiro óbito por covid-19 no Brasil) a 22 de abril, em que transcorreram 36 dias. 
O número de casos confirmados da doença também saltou de 135.106 para 145.328, com 10.222 novos registros nas últimas 24 horas. Também é  o quarto dia seguido em que o país registra cerca de 10 mil novos casos por dia.
 Ainda segundo o ministério, 59.297 pessoas já se recuperaram.
São Paulo segue como o estado mais afetado pela covid-19, com 3.416 mortes e 41.830 casos confirmados. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 1.503 óbitos e 15.741 casos. O Ceará aparece em terceiro, com 966 óbitos e 14.956 casos.
O crescimento acentuado de mortes nos últimos dias levou o país a a ultrapassar nesta semana a Bélgica em número de mortes e passar a ocupar a sexta posição entre os países com mais óbitos por covid-19, atrás apenas dos EUA, Reino Unido, Itália, Espanha e França.
O total de casos registrados nos últimos dias também levou o país a ultrapassar a Turquia em número de testes com resultados positivos. Agora, o país ocupa oitava posição entre os países com mais casos identificados oficialmente.
O Ministério da Saúde do Brasil ressaltou que o número de mortes registradas nas últimas 24 não ocorreu necessariamente nesse período. São mortes por coronavírus que foram identificadas entre quinta e sexta-feira e que podem ter ocorrido em dias ou até semanas anteriores. Esse, no entanto, tem sido o padrão desde o início da pandemia no Brasil. E, mesmo assim, o país tem registrado uma crescente de mortes, com mais seis centenas nos últimos quatro dias.
Especialistas também alertam que o número de pessoas infectadas é bem maior do que o contabilizado nas estatísticas oficiais. Um estudo divulgado nesta semana por pesquisadores brasileiros aponta que, no dia 4 de maio, o país já contava provavelmente com 1,6 milhão de contaminados. O país vem sofrendo com subnotificação e tem dificuldades em fazer mais testes.
Até terça-feira, Brasil tinha realizado apenas 1.597 testes por milhão de habitantes. Os Estados Unidos, por exemplo, conduziram 22.591 testes por milhão de pessoas, segundo a empresa de dados Statista.
Há exatamente um mês, o país registrava oficialmente 800 mortes por covid-19 e 15.927 casos, segundo o Ministério da Saúde. A primeira morte no país foi registrada no dia 17 de março.
JPS/ots
fonte: DW África



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