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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Senegal: Qualificatórias do CAN 2023 - Três novatos entram na cova ...

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Eliminatórias CAN 2023: Entram na toca três noviças... Foram anunciados na toca pela imprensa senegalesa no início da semana, confirmou esta sexta-feira Aliou Cissé. Alpha Diounkou (Barcelona FC), Demba Seck (Torino) e Ilimane Ndiaye (Sheffield) foram convocados pelo seleccionador nacional. Este último publicou no site da Fsf uma lista de 26 jogadores que devem participar dos próximos jogos dos Leões contra o Benin, os próximos 4 no Stade Me Abdoulaye Wade e 7 de junho contra o Ruanda em Kigali. Reuniões contando para o primeiro e segundo dias das eliminatórias Can 2023. Cissé qui devait faire face à la presse pour s’exprimer sur certaines questions a annulé cette conférence de presse à cause du deuil national décrété par le Président de la République suite aux décès de 11 nouveau-nés à l'hôpital Abdoul Aziz Dabakh de Tivaouane.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

SENEGAL: Morte de 11 recém-nascidos em Tivaouane - Macky Sall expressa sua "consternação".

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"Acabo de saber com dor e consternação da morte de 11 recém-nascidos no incêndio ocorrido no departamento de neonatologia do hospital Mame Abdou Aziz Sy Dabakh em Tivaouane. Às suas mães e suas famílias, expresso a minha profunda solidariedade”, reagiu o Presidente da República na sua conta de Twitter. Recorde-se que 11 recém-nascidos perderam a vida no hospital Mame Abdou Aziz Sy Dabakh, em Tivaouane, num incêndio ocorrido no Serviço Neonatal desta estrutura de saúde. "Acabo de saber com dor e consternação da morte de 11 recém-nascidos no incêndio ocorrido no departamento de neonatologia do hospital Mame Abdou Aziz Sy Dabakh em Tivaouane. Às suas mães e suas famílias, expresso a minha profunda solidariedade”, reagiu o Presidente da República na sua conta de Twitter. Recorde-se que 11 recém-nascidos perderam a vida no hospital Mame Abdou Aziz Sy Dabakh, em Tivaouane, num incêndio ocorrido no Serviço Neonatal desta estrutura de saúde.

terça-feira, 24 de maio de 2022

Eleições França-Legislativas: Elisabeth Moreno é a candidata “legítima” da maioria presidencial no 9º círculo eleitoral

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Para esclarecer este caso, uma conferência de imprensa, organizada por simpatizantes de Elisabeth Moreno, foi realizada na terça-feira, 24 de maio, em Dakar. Liderada por Dieynabou Diallo, coordenador nacional do 9º círculo eleitoral de franceses que vivem fora da França, esta reunião foi uma oportunidade para esclarecer que a escolha do presidente francês, Emmanuel Macron, para este círculo eleitoral foi exclusivamente de seu candidato. “Percebemos que há algum tempo existe uma lista de dissidentes que vem circulando na mídia para dizer que foi investida pela maioria presidencial. Gostaria apenas de dizer que a única candidata escolhida pelo presidente é Elisabeth Moreno”, disse Dieynabou Diallo. Ainda segundo ela, quem se passaria pela candidata majoritária seria, como ela, a coordenadora do país. Sem querer revelar o nome do interessado, o orador especifica que o autoproclamado candidato teria deixado o movimento por algum tempo. Elisabeth Moreno, a escolha da “diversidade” Natural de Cabo Verde, Elisabeth Moreno viveu 15 anos no continente africano. Ela é a Presidente da HP África. No passado, ela ocupou o cargo de Presidente da Lenovo França e Ministra Delegada para Igualdade de Gênero, Diversidade e Igualdade de Oportunidades entre 2020 e 2022. "Com Moreno, teremos uma oportunidade maior na parte da diversidade para que nossas duplas nacionais sejam muito mais presentes, especialmente as mulheres, nos órgãos de decisão”, diz Dieynabou Diallo, coordenador nacional do 9º distrito. Em digressão pelos Estados que constituem o 9º círculo eleitoral, Elisabeth Moreno estará este fim-de-semana em Dakar. Uma reunião com o presidente Macky Sall está marcada. Este encontro com a imprensa foi uma oportunidade para o coordenador do país lembrar que a votação pela internet começará em 27 de maio e terminará em 1º de junho.

quarta-feira, 18 de maio de 2022

SENEGAL: Emilie sobre o ex - "Mbaye Niang sujou e me enganou".

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Emilie Fiorelli relembra seu relacionamento passado com Mbaye Niang. Ela admite à sua comunidade que foi vítima de vários enganos em seu relacionamento. Para os curiosos, não se mexa! Insoelite diz mais, logo abaixo.
Para refrescar a memória, lembramos que no início do ano em curso, Emilie Fiorelli anunciou seu divórcio de seu marido e pai de seus filhos: o jogador de futebol M'Baye Niang. Uma notícia que tem doído muito a comunidade do influenciador. Sabendo que este último confidenciou que era a decisão a ser tomada. Consequentemente, ela se sentiu mais feliz depois de se distanciar do atacante francês.
Sem revelar as razões desta decisão radical. Acontece, porém, que agora sabemos um pouco mais sobre uma das causas que podem ter levado ao divórcio do casal. Ficou interessado e quer saber mais? Isso é bom?! Nesta nova edição da Insoelite, damos mais detalhes a esse respeito.
Nem sempre tudo foi cor de rosa entre Emilie Fiorelli e M'Baye Niang
Os fãs da jovem mãe sabem principalmente que Emilie é muito modesta em termos de sua vida privada. E especialmente em sua vida como um casal. É por isso que você pode se surpreender que a influenciadora tenha revelado um detalhe tão íntimo sobre seu antigo relacionamento com o pai de seus filhos.

De fato, foi depois de receber inúmeras mensagens de seus assinantes que a colocaram à espreita de todas as ações do jogador de futebol que a mãe estourou. De fato, esta publicou, neste domingo, 15 de maio de 2022, no final de uma história do Instagram, um grande desabafo contra essas pessoas que eram muito intrusivas para o gosto dela.
Emilie Fiorelli esvazia sua bolsa
"Por favor, pare de me informar sobre saídas noturnas, namoro e qualquer coisa relacionada à vida privada do pai dos meus filhos. Não estamos mais juntos. Atualmente nos respeitamos para o bem de nossos filhos, o resto não é da minha conta. Obrigado”, pudemos ler na rede social do principal interessado.
Não parou por aí. Ela também indicou que fez a escolha de mostrar seu relacionamento com o pai de seus filhos. Isso muitas vezes o prejudicou às vezes, ela admite. “SIM, fui traído e não apenas uma vez. SIM já fui suja, humilhada e muito mais do que evitarei divulgar aqui, não me orgulho disso! “, escreve a candidata de “Mamães & Famosos” visivelmente ainda afetada por esta traição.

Antes de continuar: “HOJE, fiz a escolha (por um tempo) de não dar chance ao casal que estávamos formando! Então PARE, pare de vir me dizer o que ele faz, mesmo que confirme minha escolha, é absolutamente inútil! ". Ela especifica para concluir que se considera feliz hoje com seus filhos, “assim está tudo perfeito”.

fonte: seneweb.com

SENEGAL: “Touche pas à mon lion”, novo lema nacional (Por Adama NDIAYE).

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“Algumas pessoas pensam que o futebol é uma questão de vida ou morte. Acho isso chocante. Posso garantir que é muito mais importante do que isso”

Bill Shankly, treinador do Liverpool

Os senegaleses estão praticamente de acordo em nada. Lembre-se, no entanto, que houve controvérsia após a entrada do cëbbu jen nacional no patrimônio imaterial da UNESCO. Neste país onde tudo é fonte de debate e oposição, os “Leões”, pelo menos desde o seu épico glorioso entre Bafoussam e Yaoundé, e a sua classificação de tirar o fôlego para a Copa do Mundo de 2022, são unânimes em torno deles. Assim, o chamado caso Idrissa Gana Gueye - o jogador do PSG supostamente se recusou a jogar o jogo Montpellier-PSG para não participar do Dia contra a Homofobia - conseguiu concordar com Macky Sall, Abdoul Mbaye, Mamadou Lamine Diallo e toda a gama de ativistas do país. Com algumas nuances, todo o espectro político e midiático se juntou ao coro para protestar contra as exigências de sanções contra Gueye de certos políticos e associações de direitos humanos franceses. A hashtag “JesuisIdrissaGanaGueye” é muito divulgada nas redes sociais e uma petição, iniciada pelo Coletivo “Não à heterofobia”, também foi lançada.

 Só faltou um protesto ou uma boa e velha marcha de apoio para que essa formidável “mobilização” fosse completa... Mas chega de ironia.

O que este caso ilustra, além da rejeição maciça da homossexualidade pela sociedade senegalesa, é o amor incondicional e o reconhecimento que o público tem pelos leões. Antes de Idrissa Gueye, Sadio Mané e Édouard Mendy, para casos muito diferentes, se beneficiaram da mesma onda de apoio.

Veja o caso de Sadio Mané. O senegalês grita sua indignação nas redes sociais e nos aparelhos de televisão cada vez que ele fica de fora da disputa por um troféu individual. Aliás, amigáveis, esses protestos podem tomar um rumo lunar quando alguns sugerem seriamente que o jogador do Liveropool é vítima de uma conspiração internacional que mistura racismo, ódio ao Senegal ou discriminação contra a África. Nesse sentido, a última saída do Diretor Técnico Nacional, Mayacine Mar, afirmando que “as pessoas (quem?) /Sport/meilleur-joueur-de-premier-league-le-cou_n_378793.html) me parece emblemático desse clima bem-humorado que às vezes se transforma em chauvinismo delirante.

Ainda assim, não toque no filho de Bambali. Jürgen Klopp recebe um voleio de madeira verde toda vez que tem a audácia de derrubar o herói nacional durante a partida.

Por ter tido a audácia de se comparar a Sadio Mané, o ala do Newcastle Allan Saint-Maximin também teve direito à ira dos senegaleses.

“Algumas pessoas pensam que o futebol é uma questão de vida ou morte. Acho isso chocante. Posso garantir que é muito mais importante do que isso”, disse o lendário técnico do Liverpool, Bill Shankly.

Para ver o amor apaixonado que os senegaleses têm por seus leões, podemos dizer que o treinador escocês estava certo.

fonte: seneweb.com

quarta-feira, 11 de maio de 2022

É HORA DE OS DEMOCRATAS AGIREM.

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O partido do regime, mostra, em cada acto pré-eleitoral, não estar preparado para uma transição democrática. Resiste intra-muros. A democracia interna, no MPLA, só é permitida no texto, porque, se um militante ousar puxar os galões para a materialização, é severamente derrotado, pela ditadura do NOT! É a mesma lógica extra-muros; país, onde são assassinados os processos e procedimentos eleitorais democráticos.

Por William Tonet

Angola vai realizar em Agosto de 2022, as quintas, sendo as terceiras eleições gerais, sob o espectro da traição brutal e início do suicídio da democracia, com o golpe de Estado constitucional, protagonizado pelo MPLA, em 2008/ 2009/2010, ao violar, assassinar e enterrar, definitivamente, a melhor estrofe da liberdade, consignada, no sistema semi-presidencialista da Lei 23/92 de 16 de Setembro.

Ali, naquele ano de triste memória (2008), começaria a exibição da lógica autoritária do regime, que, sub-repticiamente, contou com a cúmplice omissão da oposição e da comunidade internacional, que nada fizeram para denunciar, bloquear e boicotar o enterro da clareza da liberdade democrática, com os assassinatos, principalmente, dos artigos 57.º e 159.º, todos da ex-Lei Constitucional, revista (Lei 23/92 de 16 de Setembro).

Artigo 57.º

1 – O Presidente da República é eleito por sufrágio universal, directo, igual, secreto e periódico, pelos cidadãos residentes no território nacional, nos termos da lei.

2 – O Presidente da República é eleito por maioria absoluta dos votos validamente expressos. Se nenhum candidato a obtiver, procede-se a uma segunda votação, à qual só podem concorrer os dois candidatos que tenham obtido o maior número de votos na primeira e não tenham desistido.

A punhalada maior foi acabar com este artigo, que alicerçava o semi-presidencialismo e a possibilidade de cada e todos os cidadãos maiores de 35 anos de idade, como aferia, também, o art.º 60.º, poderem concorrer à Presidência, reunindo apoios partidários ou de cidadania “por um mínimo de cinco mil e um máximo de dez mil cidadãos eleitores”, substituído pelo famigerado art.º 109.º (CRA 2010) defensor covarde de um cabeça-de-lista, escondido debaixo de pano partidário.

Esta é a mais clara demonstração de os dirigentes do MPLA terem tanto temor, como o diabo da cruz, à democracia e lisura eleitoral.

E isso porque para ser líder dessa organização, parece ter deixado de ser requisito fundamental, a competência intelectual, a reputação ilibada e a capacidade oratória-argumentativa dos fenómenos; político, sociais, económicos e linguísticos do cosmos etno-cultural autóctone de Angola.

Basta reunir poder bélico, com o controlo das Forças Armadas, Polícia Nacional, Segurança de Estado, exército de bajuladores, tribunais superiores onde a maioria dos juízes troca a independência e o direito pelas mordomias, para, esmagando a intelectualidade interna, adoptar a ditadura, mandar bugiar a prática democrática republicana e reinar, remando contra a maré plural…

E, numa onda gigante, surfar com “juristas-mercenários” de Portugal e MPLA, para premeditada e conscientemente, assassinarem a mais evolutiva norma, conquistada na abertura democrática de 1992, fundamentalmente, a alínea d) do art.º159.º (cláusula pétrea), visando, não só, esconder a debilidade cognitiva do líder do MPLA, como afastar os demais concorrentes partidários e, ainda, qualquer cidadão apartidário da sociedade civil:

“As alterações à Lei Constitucional e a aprovação da Constituição de Angola têm de respeitar o seguinte:

a) a independência, integridade territorial e unidade nacional.
b) os direitos e liberdades fundamentais e as garantias dos cidadãos;
c) o Estado de direito e a democracia pluripartidária;
d) o sufrágio universal, directo, secreto e periódico na designação dos titulares electivos dos órgãos de soberania e do poder local;
e) a laicidade do Estado e o princípio da separação entre o Estado e as igrejas;
f) a separação e interdependência dos órgãos de soberania e a independência dos Tribunais”.

Quem viola cláusulas pétreas da Constituição, viola toda “vida uterina democrática”, assassinando qualquer sonho de liberdade plural.

O sublinhado na al.ª d) é nosso para enfatizar a subversão da norma jurídico-constitucional que, grosseiramente, a Constituição de Fevereiro de 2010, enterrou, ao transformar, o plural dos titulares electivos dos órgãos de soberania, em singular, acicatando o carácter ditatorial e o espírito discriminador do partido no poder, contra a democracia inclusiva e participativa.

A existência de uma só eleição do tipo: “parlamentar-indefinida” (um conceito abjecto-normativo, exclusivo dos – jurisbajus – do regime), concentrando todo o poder num HOMEM SÓ (presidente do MPLA), elevado a sumidade, qual Luís XIV, do século XXI, debilitando o papel e independência dos três órgãos de soberania: Legislativo, Executivo, Judicial. É o verdadeiro cancro do pluralismo angolano.

Assim, feito TUDÓLOGO, o presidente do MPLA, transforma-se, sem ser eleito, em órgão de soberania, vide art.º 105.º: “são órgãos de soberania o Presidente da República, a Assembleia Nacional e os Tribunais” e, com essa capacidade de mentir, avança para o art.º 106.º: “O Presidente da República e os Deputados à Assembleia Nacional são eleitos por sufrágio universal, directo, secreto e periódico”. Mentira deslavada! Quem, desde 2012, alguma vez elegeu um candidato a Presidente da República? Ninguém!

Isso porque à luz do art.º 109.º, a eleição decorre para partidos ou coligação de partidos políticos, com cabeça-de-lista (falando, futebolisticamente é um capitão de equipa, que não vai a jogo, sozinho), que “podem incluir cidadãos não filiados no partido político ou coligação de partidos políticos concorrentes”, vide n.º 2 do art.º 111.º CRA, logo a eleição em Angola, configura o sistema parlamentar e não presidencialista.

A adopção material do presidencialismo é criminosa, porquanto, em nenhum momento, o candidato abdicou do único mandato, para o qual foi eleito; deputado, estando, desta forma, livre de assumir, em eleição interpares; Assembleia Nacional, o cargo de Presidente da República, por inerência da vitória da lista do seu partido. Logo, quer em 2012, como agora, o mandato de 2017, está ferido de constitucionalidade, ao não ter João Lourenço suspenso e renunciado o mandato de deputado, como recomenda o n.º 3 do art.º 114.º CRA.

Em direito, por flagrante violação constitucional, o actual mandato, também, pode(ia) ser impugnado.

Não basta-se o pesado cenário e o baralho é ainda agravado pela hiper concentração de poderes, consagrados nos artigos 108.º, 119.º, 120.º, 121.º, 122.º, 123.º, colocando tudo e todos sob uma bota militar de viés fascista e ditatorial, incontornável através do voto democrático, quando a batota e a fraude eleitoral, têm assento palaciano.

Neste oceano é improvável não vingar, em Agosto de 2022, a tese do presidente do MPLA, lançada no dia 5 de Março de classificar os angolanos em dois grupos: os espertos e os burros. Vergonhosa linguagem, por ser de baixo coturno, vindo de um Presidente da República, infelizmente, colocado nas vestes de incendiário.

Mas, quem será o esperto? Aquele que subverte as regras do jogo democrático, para se perpetuar no poder, negando lisura e transparência eleitoral? E o burro? O que aceita as regras da transparência, a lisura e as regras da democracia?

A quem serve a carapuça, o leitor, comprometido com a democracia, não terá dificuldade em eleger, para tristeza do criador da infeliz citação.

Os angolanos, diante deste quadro dantesco têm uma grande batalha pela frente. Uma batalha pelas liberdades, pela democracia e pela mudança pacífica de regime. O estado de degradação e da entrega da soberania económica aos estrangeiros, não deixa outra alternativa, senão o caminho da ALTERNÂNCIA!

As eleições de Agosto, ante o sentimento generalizado de ser hora de alternância, são o verdadeiro teste à capacidade de resiliência dos angolanos, na defesa da nossa incipiente democracia.

Não é Adalberto da Costa Júnior a esperança, mas a ALTERNÂNCIA que fervilha na mente de quem quer uma Angola diferente e melhor.

A maioria dos angolanos recusa-se em aceitar ser esta a primeira vez deste sentimento, porque não se pode esperar por uma segunda ou terceira, por ser, diante da degradação sócio-económica e política a única via de esperança para uma Angola, verdadeiramente, soberana do capital estrangeiro.

É HORA DE OS DEMOCRATAS AGIREM

O silêncio de ontem, da tribo partidária e comunidade internacional, mergulhou, hoje, o país num autêntico caos, qual barril de pólvora, sob ameaça de explodir, se nada for feito, por, nunca como em nenhum outro momento da Angola independente, o sentimento de alternância estar a calcorrear, de forma consistente as avenidas mentais da maioria dos cidadãos.

É verdade, também, que a ditadura está a acirrar os seus métodos, inclusive escancarando as riquezas naturais e grandes possessões de terra, aos especuladores internacionais.

Estamos numa verdadeira encruzilhada, agravada pelo facto de haver uma CNE, partidocrata, fraudulenta, com o suporte de duas empresas informáticas, uma espanhola: INDRA e outra israelita: Mitrelli, que subvertem os dados informáticos para beneficiar, ilegal e ilegitimamente, o partido no poder.

É o regabofe da ditadura, no seu máximo esplendor, na lógica de nenhum poder autocrático, sem pressão, sanções internacionais e Comissão Eleitoral independente, capitaneada por figuras independentes, distantes de partidos políticos, abandona o poder através do voto popular.

Por essa razão, é hora da oposição partidária e dos intelectuais da sociedade civil comprometidos com a democracia abandonarem a ingenuidade, quando se assistem movimentações, à luz do dia, das Forças Armadas, Polícia e Segurança de Estado, em concerto permanente, com o presidente do MPLA, que ao violar o art.º 207.º CRA (Constituição) tem escudo para inviabilizar, a tomada de posse de qualquer sonho popular de alternância, em Agosto de 2022.

Um golpe de Estado é, criteriosamente, estruturado, premeditado, armado. Se o artigo atrás citado fala em Forças Armadas apartidárias e tem um comandante-em-chefe, presidente de um partido político concorrente: MPLA, tem-se, nesta equação, o pretexto mais do que legitimado de um golpe de Estado.

A comunidade internacional (União Africana, ONU, Estados Unidos, Rússia, China, África do Sul, União Europeia), ao fazer desfilar esta incongruência e violação, em tapete vermelho, nos areópagos mundiais, desde 2010, com a mercenária contribuição de juristas mercenários de Portugal, na alteração constitucional, mostra ser uma “instituição” defensora de uma democracia selvagem, para Angola e África, no geral. Actualmente, diante dos assassinatos de carácter e físicos de quem pensa diferente, o líder do MPLA, indiferente aos apelos para um jogo democrático limpo, continua a afinar espingardas, colocando-se como incendiário, que tudo faz para continuar no poder, indefinidamente, ante os baixos índices de popularidade.

Nestes cinco anos, segundo sondagens e pesquisas do INE (Instituto Nacional de Estatísticas), a fome, a miséria, o desemprego aumentaram exponencialmente, baixando a qualidade de vida, aumentando a mortalidade.

A aprovação de João Lourenço está hoje, em 23%, quando em 2018, chegou a estar em 52%.

O assassinato de carácter de José Eduardo dos Santos, a perseguição aos seus filhos, a obsessão pelo confisco de empresas de seus camaradas de partido, únicos na galeria de corruptos, até hoje (2022), o fomento do desemprego, a criação de monopólio na comunicação social e a formação de uma elite de oligarcas, capitaneados pela OMATAPALO, CARRINHO, próximos e filhos, não o tornou diferente, pelo contrário.

A obsessão em perseguir Isabel dos Santos, Tchizé dos Santos, Zenú dos Santos, contrasta com a criação de uma elite oligarca emergente, imune a concursos públicos, que adquire um banco comercial público; BCI (conotado com a filha de JLO), por meia dúzia de patacos, através de um laranja…

Recentemente, 04.05.22, o Presidente da República, através de um Decreto Presidencial n.º 98/22 aprovou mais um crédito adicional no OGE, afectando-o ao Ministério da Indústria e Comércio, para a Reserva Estratégica Alimentar (REA), no valor de 55.4 milhões USD, quando em Janeiro havia feito o mesmo, na ordem dos 44,8 milhões, antecedidos de 15,5 milhões autorizados em Dezembro de 2021

Um verdadeiro saco azul, com contornos eleitorais, face à entrada massiva de dinheiro com o aumento do preço do barril do petróleo.

Este valor, alega-se ter como finalidade, “fazer face às despesas de reabilitação e expansão das infra-estruturas de apoio à gestão da Reserva Estratégica Alimentar (REA), gerido, caricatamente, pela Gescesta, pertencente ao amigo, nada oculto, dos grupos Gemcorp e Carrinho.

Por tudo isso, João Lourenço é visto como o futuro coveiro do MPLA, por ser três vezes pior, em todos os sentidos, do que José Eduardo dos Santos.

“Ele é um ditador em potência”, afirma Maria Constância de Cabinda, apontando os índices de desaprovação, neste momento (Maio22), que atingiram 57%, a nível nacional (sondagem secreta encomendada aos brasileiros) e 45% no interior do próprio MPLA, cujas bolsas o consideram, cada vez mais, um produto tóxico, para o MPLA e o país.

“Infelizmente, entre nós, dirigentes do partido, por medo e receio de perdermos as mordomias, existe muita hipocrisia e mesmo vendo o MPLA afundar os mais capazes e dotados nada fazem, com medo de perseguição, prisão e assassinatos, tendo o camarada presidente, os tribunais e as forças armadas na mão”, disse ao F8, Mateque Nzuzi, acrescentando, que “ele terá um fim pior que José Eduardo dos Santos e os filhos juntos, que ele tanto persegue e faz mal, quando lhe entregaram o poder de bandeja. Em eleições internas, no MPLA, ele nunca ganharia, pois temos camaradas mais capazes”.

Em conclusão asseverou: “a sua ambição e maldade de tão desmedidas, não reconhecendo quem lhe fez bem, ‘plantando’ inimigos todas horas e dias, vaticino e assumo: não terá condições de viver em Angola, fora do poder, ao contrário do camarada José Eduardo, que estando em Espanha é sempre lembrado pela oposição, que não perseguiu e as populações, pelo nível de vida que tinham, bem como uma classe de comerciantes angolanos, que ele levou a falência, em benefício de comerciantes financiados pelos fundamentalistas e radicais islâmicos”, concluiu.

fonte: folha8

ANGOLA: RELATORA DA ONU ARRASA O MPLA.

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O diagnóstico tardio da doença de Hansen (lepra) em Angola e as consequentes incapacidades físicas com que estes doentes são identificados surpreendeu a relatora especial da ONU, Alice Cruz, para a eliminação da discriminação contra as pessoas afectadas pela doença. Recorde-se que o Serviço de Combate à Lepra foi criado em 1959 e regulamentado em 1960…

Alice Cruz, que visitou Angola nas últimas duas semanas, disse à agência Lusa que já contava com um país “profundamente marcado pela desigualdade social e pela pobreza”, factores que estão associados à doença de Hansen.

“Fiquei muito surpreendida com a taxa de diagnóstico tardio. A grande maioria [dos doentes] tem diagnóstico muito tardio e com incapacidades físicas já muito desenvolvidas. Confesso que isso me surpreendeu muito”, disse, no final da visita.

Alice Cruz, portuguesa e a primeira Relatora Especial da ONU para a Eliminação da Discriminação contra as Pessoas Afectadas pela Lepra e seus Familiares, considerou que existem vários factores que contribuem para esta situação.

Por um lado, “inicialmente os sintomas da doença de Hansen são negligenciados, porque não são severos”.

A falta de autocuidado e as dificuldades que as pessoas enfrentam no acesso à saúde, principalmente os mais pobres (Angola “só” tem 20 milhões de pobres), também contribuem para este estado das coisas.

A relatora especial alertou ainda para o impacto da “perda de capacidade do sistema de saúde para diagnosticar a doença, depois de esta ser eliminada como problema de saúde pública pela OMS [Organização Mundial de Saúde], em 2005”.

“Pensa-se que a doença não existe, mas existe. É apenas uma questão percentual. A doença continua lá, mas depois desinveste-se”, afirmou.

E acrescentou: “Houve uma redução de espaço cívico em redor da doença de Hansen, levou a uma perda de recursos, perda de conhecimento da doença”.

“Quando as pessoas vão à procura de diagnóstico, muitas vezes fazem uma peregrinação nos diversos serviços de saúde até terem a sua doença diagnosticada”, referiu, acrescentando que “muitas vezes as pessoas vivem longe e têm dificuldade em ir buscar a medicação mensal”.

A relatora especial indicou ainda que identificou muitas crianças com a doença e muitas barreiras, incluindo dificuldades no real apuramento dos dados sobre a doença no país.

Antes da pandemia de Covid-19, a incidência rondava os 600 a 800 novos casos por ano.

Perante a percentagem nas crianças, “que é muito alta, e as incapacidades físicas que as pessoas já apresentam quando são diagnosticadas, então a transmissão está a acontecer”.

“Esta é uma doença que não se pode erradicar, não há vacina. É uma doença que está sempre associada à pobreza, à desigualdade social, à vulnerabilidade”, frisou.

A perita reuniu-se com representantes governamentais, organizações da sociedade civil, especialistas em saúde, direito e ciências sociais, além de pessoas afectadas, os seus familiares e as suas organizações representativas.

Alice Cruz tornou-se em 2017 a primeira Relatora Especial para a Eliminação da Discriminação contra as Pessoas Afectadas pela Lepra e seus Familiares.

Em Janeiro de 2019 (já João Lourenço era dono do país), o secretário de Estado para Saúde Pública, José Viera Dias da Cunha, afirmou que Angola contava com 618 novos casos de lepra, correspondente a uma taxa de detecção de 2.17 por cento por 100 mil habitantes.

Até o início do século passado, os leprosos eram isolados em colónias e condenados a viver distante do resto da sociedade. Há referências à lepra na Bíblia e em papiros egípcios de 1.500 a.C.. Restos ósseos com quase 5 mil anos de idade com evidências dessa patologia foram encontrados na Índia. E como era no tempo colonial?

Segundo o responsável, que falava num acto comemorativo do Dia Mundial da Lepra, que se assinala a 27 de Janeiro, estes números representavam uma taxa de deformidade de 16.20 por cento em novos casos.

Luanda, Huambo, Malanje, Cuando Cubango, Benguela, Bengo, Bié e Moxico estavam entre as províncias que registam maior incidência desta doença no país, onde os últimos dados apontavam para o registo de pouco mais de mil casos.

José Viera Dias da Cunha explicou que o governo (do MPLA há 46 anos), tendo em conta as recomendações da Organização Mundial de Saúde, que tem como principal objectivo reduzir a carga da doença, estava comprometido em tudo fazer para melhorar e ampliar o acesso à informação, diagnóstico precoce, tratamento gratuito e disponível desta enfermidade, referindo que a distribuição de medicamentos para lepra nas unidades sanitárias em todo país é gratuita.

“O grande trabalho de combate à lepra deve ser feito por todos nós. A lepra é uma doença crónica, infecto-contagiosa, que atinge a pele em diferentes partes do corpo e os nervos, cuja magnitude e alto poder incapacitante mantém esta enfermidade como uma preocupação de saúde pública”, referiu.

José Viera Dias da Cunha recordou que, em 2005, Angola declarou a erradicação da lepra como problema de saúde pública e que a taxa de eliminação preconizada era de 1 caso em 10.000 habitantes, mas que a tarefa ficou difícil de cumprir, uma vez que o país ficou sem apoios para o controlo da doença.

Referiu ainda que nove anos depois da declaração desta eliminação, a OMS incluiu Angola num conjunto de 22 países mais endémicos do mundo, com alta carga de lepra em conformidade com os indicadores da doença.

José Viera Dias da Cunha alertou a população para identificar os primeiros sinais da doença e da necessidade de se procurar a unidade sanitária mais próxima da sua residência, pois, esta atitude reduz o risco de deformidade e incapacidade, o que garante que as pessoas afectadas possam levar vidas normais com dignidade. Até 2018, cerca de 20 mil pessoas haviam sido curadas da lepra em Angola.

A lepra transmite-se por gotículas de saliva. O bacilo Mycobacterium é eliminado pelo aparelho respiratório da pessoa doente na forma de aerossol durante o acto de falar, espirrar ou tossir. A contaminação faz-se por via respiratória, pelas secreções nasais ou pela saliva.

O Dia Mundial da Lepra foi instituído em 1954 pela ONU, a pedido de Raoul Follereau, o apóstolo dos leprosos do século XX, que um dia afirmou que “não há sonhos grandes demais”.

Esta efeméride tem o objectivo de sensibilizar as pessoas para a discriminação exercida sobre os doentes com lepra, assim como promover a ajuda dos leprosos e a sua reintegração social.

Foi escolhido o último domingo de Janeiro para a celebração em honra de Gandhi, falecido neste dia, que afirmou que “eliminar a lepra é o único trabalho que não consegui completar na minha vida”. O objectivo mundial é continuar o seu trabalho.

A lepra no tempo colonial

Em 1966, com os avanços no desenvolvimento dos Serviços de Saúde, segundo Rita Alpiarça Barrocas na sua dissertação apresentada, em 2016, à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa no âmbito do 2.º Ciclo de Estudos em História Militar (conducente ao grau de Mestre), era possível contar em Angola um total de 338 hospitais e instituição de cuidados de pacientes, acumulando um total de 5.700 camas (nos hospitais estatais).

Estes números equivaliam a um total de 1.1 cama por cada mil habitantes. Existiam ainda 79 centros médicos especializados (maternidades, enfermarias de tuberculosos e equipas móveis de tripanossomíase). A capacidade do atendimento ambulatório chegava a 865 localizações.

Em termos de pessoal médico, em 1962 foi solicitado um aumento dos quadros para esse ano, de modo a preencher vagas que ficaram em aberto em 1961, e promover novas formações sanitárias, propostas também em 62. O pessoal técnico e auxiliar seleccionado tinha formação nas escolas técnicas em Luanda, Benguela, Carmona, Malanje, Nova Lisboa, Sá da Bandeira e Silva Porto.

No mesmo ano, foram criados, na dependência da delegação da saúde de Camabatela, Cuanza Norte, dois postos sanitários – Tango e Maúa. Para estes novos postos foram colocados: um enfermeiro de 2ª classe e um enfermeiro auxiliar de 1ª classe.

Para o ano de 1963 os dados apontam para um total de 1.787 auxiliares (incluindo: auxiliares parteiras, enfermeiros qualificados, enfermeiros de visita, e sanitários de saúde rural). Em 1965 o número de médicos era de 492, dos quais 352 estavam ao serviço do governo.

No início da década de 1960, em Angola havia dois hospitais centrais – Hospital de Luanda e Hospital de Nova Lisboa. Os hospitais regionais funcionavam nas sedes de distrito e em algumas delegacias da saúde, sendo que quase todas dispunham de instalações de internamento de doentes.

Estas instalações por norma tinham capacidade para receber os doentes evacuados dos postos sanitários onde não existia assistência especializada. Além destes, espalhados pelo território estavam os restantes dispositivos médicos (dispensários, maternidades, leprosarias, etc.). Para o dito território de Luanda existia um dispensário pré-natal, um laboratório farmacêutico, um laboratório de análises químicas, bromatológicas e toxicológicas.

O Serviço de Combate à Lepra foi criado em 1959 e regulamentado em 1960, realizava uma prospecção intensiva por toda a província, com seis circuitos motorizados móveis, leprosarias e postos sanitários, administrando a conveniente terapêutica sulfónica.

fonte: folha8

Senegal: Dubai Porta Potty - a reação de Ahmet Khalifa Niasse

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Para Ahmet Khalifa Niasse, o caso Dubai Porta Potty esconde um mal mais profundo: a falência da sociedade senegalesa. “(Este escândalo) traduz a mentalidade dos senegaleses que têm em comum querer tudo, imediatamente, sem qualquer esforço. O resultado é o que está acontecendo em Dubai”, disse ele nas colunas do L’Observateur na quarta-feira.

Ahmet Khalifa Niasse acredita que o Senegal enfrenta "uma crise geral", que é consequência da precariedade prevalecente. “Se os bolsos estiverem vazios, os doentes não puderem ser tratados, se houver fome e desemprego, se a educação não for de muito de boa qualidade, tudo isso dá um conjunto de resultados negativos. (…) Todo mundo diz: ‘Quero fazer o bem à minha mãe, aos meus pais, aos meus irmãos’. É a sociedade que é pesada."

fonte: seneweb.com

Transferência: Liverpool decidiu por Sadio Mané.

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O momento não é muito surpreendente. Com contrato com o Liverpool até 2023, Sadio Mané fala. Aos 30 anos, o avançado senegalês é um dos ponta-de-lança dos encarnados desde 2016 e é sobretudo o único que pode lutar com Karim Benzema pela Bola de Ouro 2022. Mas a um ano do fim da sua foda, O que ele fará?
Nas últimas horas, a mídia espanhola é unânime: o FC Barcelona se reuniu com a comitiva do jogador em fevereiro passado para testar as águas. Agora incapaz de lutar financeiramente com os outros grandes nomes da Europa no mercado de transferências, o Barça gostaria especialmente de saber se o ex-Messin está pronto para se juntar à Catalunha em um ano, sem qualquer contrato.

 Todo mundo ama Mané
Um cenário que os Reds obviamente nem querem imaginar. Além disso, como se o jogador tivesse que ser lembrado do quanto ele contava, foi uma chuva de elogios que caiu sobre o campeão africano. “Ele é uma máquina, eu disse a ele depois do jogo. Ele é um grande jogador. Sua mistura de técnica, desejo e física. Ele marcou um gol de primeira, é um jogador fantástico de classe mundial”, disse Jürgen Klopp após a vitória sobre o Aston Villa. Questionado sobre o Skysports, o ex-consultor do Red, Jamie Carragher, também elogiou o artilheiro.

“Quando olho para o Liverpool como torcedor, Sadio Mané é meu jogador favorito. Ele e Salah fazem isso há cinco anos, nunca se machucaram! Eles estão lá semana após semana por 90 minutos, aumentando as estatísticas a cada semana. O que eles fizeram por este clube de futebol é incrível. Eu sou um grande fã do Sadio Mané e posso garantir que ele não vai a lugar nenhum, porque eu não vou deixá-lo ir para o Bayern de Munique, ele vai ter a ver comigo! Diga-se, ninguém em Liverpool quer ver o Mané partir!

fonte: seneweb.com

Bola de Ouro, Barça, Bayern: Sadio Mané acalma o jogo.

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Obviamente, Sadio Mané se recusa a espalhar. No final da temporada, quando sua equipe está na pole position para um histórico quádruplo, o atacante senegalês do Liverpool parece querer se concentrar nos últimos prazos que levam a essa façanha, em vez de se dispersar com as notícias sobre ele.

Na disputa pela Bola de Ouro, Sadio Mané vê suas atuações escrutinadas e comparadas às de Karim Benzema, seu principal rival pelo troféu da France Football. E como seu contrato com o Liverpool expira em 2023, ele é anunciado no Bayern de Munique e no Barça.

O avançado senegalês evitou todas estas questões ontem, terça-feira, ao microfone do Canal Plus, depois de ter oferecido a vitória (2-1) à sua equipa ao marcar o seu 15º golo da época frente ao Aston Villa.

"A Bola de Ouro, você não está falando sobre isso ainda?" pergunta o jornalista do Canal Plus. Resposta de Sadio Mané com um toque de humor: “Boa pergunta. Não vou cuspir nele (risos).

E o futuro dele? Nova esquiva: “Honestamente, estou muito feliz aqui (em Liverpool). Eu apenas tento aproveitar cada momento e ajudar meus companheiros. Sem meus companheiros, não sou nada.

fonte: seneweb.com

domingo, 8 de maio de 2022

Argentina: Uma velha camisa de Maradona vendida por 5,5 bilhões FCfa !

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" Mão de Deus " ! A camisa usada por Maradona contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986 -com a qual ele marcou um gol com a mão, torna-se a camisa mais cara da história do futebol. De fato, Diego Maradona havia trocado sua camisa depois de sua dobradinha naquele dia, como manda a tradição, com Steve Hodge. Desde então, ele o manteve e o emprestou ao Museu Nacional do Futebol em Manchester. No início deste ano, ele decidiu vendê-lo. Em seguida, foi leiloado desde 20 de abril. Hoje, foi vendido por um valor recorde.


A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo "Espelho", retomado por vários sites. A camisa de Maradona foi vendida por € 8.458.799,85 (cerca de FCfa 5,5 bilhões). Note-se que o recorde anterior também foi detido por uma ex-camisa do ex-capitão da seleção argentina.

"Sou o orgulhoso proprietário deste item há mais de 35 anos, desde que Diego e eu trocamos camisas no túnel após o famoso jogo. Foi um privilégio absoluto ter jogado contra um dos maiores e mais magníficos jogadores de futebol de todos os tempos. Também foi um prazer compartilhá-la (a camisa) com o público nos últimos 20 anos no Museu Nacional do Futebol, onde foi exibida”, disse Steve Hodge.

Ele acrescenta: "A camisa da Mão de Deus tem um profundo significado cultural para o mundo do futebol, o povo da Argentina e o povo da Inglaterra, e tenho certeza que o novo proprietário ficará extremamente orgulhoso de possuir a camisa de futebol mais icônica do mundo. . ".

fonte: seneweb.com

Caso Dubai Porta Potty: influenciadora Eudoxie Yao explica...

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Nos últimos dias, influenciadores africanos e europeus estiveram no centro de um escândalo sexual e escatológico ocorrido em Dubai.

Entre eles, o influenciadora marfinense Eudoxie Yao não foi poupada. Atualmente presente em Dubai, a rechonchuda Eudoxie esclareceu sua presença nos Emirados: “Minha estadia em Dubai foi um presente de aniversário. Fui convidado por um bilionário que me hospedou em um hotel de 5 estrelas e pagou 1 milhão de francos CFA por dia. Eu não fui lá para mexer acredite em mim. Caso contrário, eu não fazia ideia de que coisas c*c* existiam na boca. Quando vi o vídeo em questão fiquei chocada. »

Lembre-se que de acordo com muitos rumores, os senegaleses estariam envolvidos neste escândalo, mas suas identidades permanecem desconhecidas.
Tags: Porta PottyDubai.Eudoxie
Autor: Alioune Badara Mané - Seneweb.com

“Tal como em 1945, a vitória será nossa”, assegura Vladimir Putin.

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O presidente russo, Vladimir Putin, garantiu que "como em 1945, a vitória será nossa", multiplicando as comparações entre a Segunda Guerra Mundial e o conflito na Ucrânia em seus desejos de 8 de maio.

“Hoje, nossos militares, como seus ancestrais, estão lutando ombro a ombro pela libertação de sua terra natal da sujeira nazista, com a confiança de que, como em 1945, a vitória será nossa”, Putin em seus desejos endereçados no domingo a os países do antigo bloco soviético, bem como as regiões separatistas do leste da Ucrânia.

“Hoje, o dever comum é impedir o renascimento do nazismo, que causou tanto sofrimento aos povos de diferentes países”, acrescentou, desejando “que as novas gerações sejam dignas da memória de seus pais e avós”.

Em seus votos, Vladimir Putin também multiplicou as referências não só aos soldados, mas também aos civis da “frente doméstica”, “que esmagaram o nazismo à custa de inúmeros sacrifícios”. “Infelizmente, hoje o nazismo está levantando a cabeça novamente”, disse o presidente russo, em uma passagem destinada aos ucranianos. "Nosso dever sagrado é impedir que os herdeiros ideológicos daqueles que foram derrotados" no que Moscou chama de "Grande Guerra Patriótica" "se vinguem".

O presidente desejou a "todo o povo da Ucrânia - um futuro pacífico e justo". Na segunda-feira, Moscou comemorará a vitória sobre a Alemanha nazista com um desfile militar. A Rússia justifica a ofensiva lançada na Ucrânia em 24 de fevereiro pelo desejo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia.

fonte: seneweb.com

Dubai Porta Potty: a lista de preços que fez os influenciadores vacilarem.

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Uma visão geral do cronograma de taxas de atos hediondos e degradantes de Dubai Porta Potty. Os influenciadores embolsam entre 13 milhões e 19,5 milhões de francos CFA em troca de sexo com vários homens. Enquanto a defecação na boca custa entre 32,5 milhões de francos CFA a 39 milhões de francos CFA, enquanto fazer sexo com um camelo é pago entre 78 milhões de francos CFA e 97,5 milhões de francos CFA.

Quando eles concordam em dormir com um cachorro, o preço varia entre 39 milhões de francos CFA e 45,8 milhões de francos CFA.

Recorde-se que, neste caso, a influenciador marfinense Awa Touré, atualmente a residir em Marrocos, exprime-se com estas palavras: "Obrigado aos meus milhões de subscritores do Instagram que me ofereceram a viagem a Marrocos. Uma coisa é certa, não há c *c* aqui. Viajar com frequência meus fãs abre as mentes e evita falar muito sobre as pessoas quando você descobre outras culturas. Eu te amo ", disse ela ao descobrir em sua página no Instagram.

O caso Dubai Porta Potty ainda continua a inflamar o debate nas redes sociais em vários países africanos.

fonte: seneweb.com

General aposentado dos EUA: A OTAN deve atacar os russos.

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O general americano aposentado Mike Repass, que fez uma visita à Ucrânia, acredita que a OTAN não estava trabalhando o suficiente para garantir a vitória da Ucrânia.

De fato, a Repass instou a OTAN a fornecer assistência adicional à Ucrânia que atualmente está em guerra com a Rússia, em vez de uma aliança.

Mike Repass, o ex-chefe do Comando de Operações Especiais dos EUA na Europa, fez uma visita à Ucrânia no mês passado e percebeu que o Ocidente não estava fornecendo armas suficientes para as Forças Armadas da Ucrânia. 

Aparentemente, o complexo de defesa dos EUA não está muito satisfeito com os lucros, e os generais americanos realmente querem lutar contra a Federação Russa até a última ucraniana, enquanto se desfazem de armas ultrapassadas para encomendar novas armas.

Atualmente, a Repass serve como conselheira das forças armadas ucranianas e tem feito isso durante os últimos seis anos sob um contrato com o governo dos EUA.

Do seu ponto de vista, "a cadeia de fornecimento de equipamentos militares ucranianos é ineficiente e são necessárias forças militares adicionais para expulsar os russos da Ucrânia", disse a CNN

A Repass está convencida de que a OTAN deveria criar uma força estratégica de 40.000 homens de cinco brigadas a fim de realizar operações ofensivas para expulsar as tropas russas.

É digno de nota, Mike Repass é membro do conselho consultivo da Global Special Operations Foundations.

Em sua entrevista com a CNN, Repass lamentou que a OTAN não estava tendo uma idéia clara de para onde o equipamento militar estava indo depois que foi entregue na Ucrânia. Poderia ser possível que alguém pudesse posteriormente vender essas armas, como foi o caso de todos os anos anteriores. 


fonte: pravda.ru

A Polônia quer que a Ucrânia se desmorone o mais rápido possível.

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Os soldados poloneses deveriam participar de uma missão de manutenção da paz na Ucrânia se a OTAN, a ONU ou a União Européia iniciassem tal missão, disse uma pesquisa do laboratório IBRiS, escreveu o jornal Rzeczpospolita.

De acordo com a pesquisa, 56,8% dos entrevistados apoiam o envio de tropas polacas para o território ucraniano, enquanto 32,5% dos entrevistados disseram que eram contra (10,7% se abstiveram de responder à pergunta).

As opiniões entre os apoiadores do atual governo e da oposição foram distribuídas aproximadamente igualmente - 63 e 64 por cento, respectivamente. Ao mesmo tempo, os cidadãos masculinos com mais de 30 anos de idade com educação superior falaram a favor da participação da Polônia na missão na maioria dos casos, disse a pesquisa.

Em 6 de maio, o cientista político polonês Konrad Renkas disse que Varsóvia enviou suas tropas e mercenários para lutar na Ucrânia. Segundo ele, a presença de militares estrangeiros no território ucraniano vai crescer, pois é preciso garantir que os combatentes ucranianos usem corretamente as armas que os países ocidentais fornecem a Kiev.

Em 28 de abril, Sergey Naryshkin, diretor do Serviço de Inteligência Externa da Rússia, disse que a Polônia tinha planos de estabelecer o controle sobre parte do território ucraniano. De acordo com ele, a Polônia, em cooperação com os Estados Unidos, estava desenvolvendo um plano para estabelecer o controle militar e político de Varsóvia sobre "seus territórios históricos".

No mesmo dia, o Ministério da Defesa polonês anunciou exercícios militares e alertou sobre o movimento pesado de colunas de equipamentos militares no norte e no leste do país durante todo o mês de maio. Entretanto, o departamento negou as alegações de estabelecer controle sobre a Ucrânia Ocidental. Alguns dias depois, as autoridades polonesas, sem explicação, ordenaram a remoção das bandeiras ucranianas do transporte público em Varsóvia (as bandeiras haviam sido colocadas na solidariedade da Polônia com a Ucrânia).

Medvedev, da Rússia, responde ao presidente polonês Duda

Os poloneses querem despedaçar a Ucrânia, disse Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança russo, em Telegrama. Medvedev respondeu assim ao presidente polonês Andrzej Duda, que disse anteriormente que não haveria fronteira entre a Polônia e a Ucrânia no futuro próximo. De acordo com Duda, os povos dos dois países "poderiam viver juntos nesta terra".

De acordo com Medvedev, Duda escolheu a ocasião certa para tal declaração - o Dia da Constituição Nacional.

"A Ucrânia Ocidental será uma aquisição bem-vinda para a Polônia que quer zelosamente ter seus territórios de volta, sob o véu de belas palavras sobre a fraternidade eterna, é claro", enfatizou Medvedev.

Esta "fraternidade imaginária" privará completamente os ucranianos de sua condição de Estado, acrescentou Medvedev.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Polônia estava representando uma ameaça à integridade territorial da Ucrânia. A retórica da Polônia não tem sido amigável por muito tempo, mas nos últimos meses ela tem se tornado hostil, disse ele.


fonte: pravda.ru

ANGOLA: QUEM ESTÁ (E ENQUANTO ESTIVER) NO PODER É SEMPRE BOM.

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A vice-secretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman, reuniu-se hoje em Luanda com o Presidente angolano, João Lourenço, que se fez acompanhar pelo Presidente do MPLA, João Lourenço, e pelo Titular do Poder Executivo (João Lourenço) tendo discutido o aprofundamento das relações bilaterais, assim como a promoção de reformas económicas e iniciativas anticorrupção.




Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, informou que também foi abordado o trabalho conjunto entre os dois países para enfrentar a pandemia de Covid-19 e a crise climática, assim como o reforço do investimento privados dos Estados Unidos da América (EUA) em Angola.

“A vice-secretária Sherman e o Presidente Lourenço discutiram o aprofundamento do nosso forte relacionamento bilateral e a importância de reforçar o comércio e o investimento privado dos EUA e promover o progresso nas reformas económicas e iniciativas anticorrupção”, aponta a nota.

Os líderes “abordaram o trabalho em conjunto para enfrentar a pandemia de Covid-19 e enfrentar a crise climática” e “a vice-secretária e o Presidente também discutiram oportunidades de cooperação ampliada em segurança regional e cooperação entre nações do Atlântico em desafios e oportunidades marítimas compartilhadas na bacia do Atlântico”, concluiu Ned Price.

Há pouco mais de dez anos (Março de 2012) o Folha 8 publicou o artigo que a seguir se transcreve, na íntegra e “ipsis verbis”, com o título “E o MPLA vencerá com mais de… 110%”:

«Os Estados Unidos vão garantir a assistência necessária para que todas as vozes do povo angolano sejam ouvidas na preparação das próximas eleições gerais em Angola”.

Quem o escreve, ipsis verbis, é a Lusa. Registamos isso porque a agência oficial do regime português, irmão se sangue do angolano, fala na garantia para que todos sejam ouvidos na preparação das eleições. Se não nos enganamos, preparar é uma coisa, participar é outra.

Diz também a Lusa, uma agência com altíssimos serviços prestados ao regime do MPLA, que a garantia foi dada hoje (5 de Março de2012) em Luanda pela subsecretária de Estado norte-americana para os Assuntos Políticos.

“É muito importante que Angola realize eleições e vou conversar com membros do governo, sociedade civil e partidos políticos para saber o seu ponto de vista sobre as eleições. Os Estados Unidos darão toda a assistência que for necessária para que todas as vozes sejam ouvidas e o povo de Angola tenha eleições onde as suas vozes sejam ouvidas”, disse Wendy Sherman.

Bem vistas as afirmações, o que Wendy Sherman disse não é exactamente o que a Lusa escreve. Mas também é certo que a agência portuguesa está em Angola apenas para reproduzir o que o regime quer.

Mas falemos de eleições em Angola. Se os oitenta e tal por cento conseguidos nas eleições anteriores não chegaram para o MPLA se lembrar dos angolanos, é bom que o povo lhe dê nas deste ano aí uns 110%.

110%? Sim, claro. E ninguém irá protestar. Aliás, muitos dos discursos de felicitações pela vitória do MPLA, paridos nos areópagos da política internacional, já devem estar escritos.

Todos se recordam, embora poucos se atrevam a dizê-lo, que o Presidente angolano, não eleito e há 32 anos no poder, José Eduardo dos Santos, disse no dia 6 de Outubro de… 2008, que o Governo ia aplicar mais de cinco mil milhões de dólares num programa de habitação que incluía a construção de um milhão de casas.

A construção de um milhão de casas para as classes menos favorecidas de Angola e jovens foi, aliás, uma das promessas da então campanha eleitoral mais enfatizadas pelo Presidente da República de Angola e do MPLA, partido que governa o país desde 1975.

José Eduardo dos Santos admitia, modesto como é, que “não seria um exercício fácil”, tendo em conta que o preço médio destas casas, então calculado em cerca de 50 mil dólares. Apesar de tudo, com a legitimidade eleitoral de quem só não passou os 100% de votos porque não quis, assegurou que “já se estava a trabalhar” nesse sentido. Foi em 2008.

“O objectivo dessa estratégia é proporcionar melhor habitação para todos, progressivamente, num ambiente cada vez mais saudável”, disse Eduardo dos Santos. Não sei se ainda alguém se recorda disso… Mas se não se recorda, este ano voltará a ouvir a mesma história.

Por ouvir ficará uma outra face do país. Ou seja: que 68% dos angolanos são afectados pela pobreza, que a taxa de mortalidade infantil é a terceira mais alta do mundo, com 250 mortes por cada 1.000 crianças.

Ou ainda: que apenas 38% da população tem acesso a água potável e somente 44% dispõe de saneamento básico; que apenas um quarto da população angolana tem acesso a serviços de saúde, que, na maior parte dos casos, são de fraca qualidade; que 12% dos hospitais, 11% dos centros de saúde e 85% dos postos de saúde existentes no país apresentam problemas ao nível das instalações, da falta de pessoal e de carência de medicamentos.

Ou também que a taxa de analfabetos é bastante elevada, especialmente entre as mulheres, que 45% das crianças angolanas sofrerem de má nutrição crónica, sendo que uma em cada quatro (25%) morre antes de atingir os cinco anos; que a dependência socioeconómica a favores, privilégios e bens é o método utilizado pelo MPLA para amordaçar os angolanos.»

Margaret Thatcher (primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 1990 ) proibiu em 1979 o seu enviado especial à então Rodésia de se encontrar com Robert Mugabe. O argumento era o de que “não se discute com terroristas antes de serem primeiros-ministros”.

“Não. Por favor, não se reúna com os dirigentes da ‘Frente Patriótica’. Nunca falei com terroristas antes deles se tornarem primeiros-ministros”, escreveu Margaret Thatcher – e sublinhou várias vezes – numa carta do Foreign Office de 25 de Maio de 1979 em que o então ministro dos Negócios Estrangeiros, Lord Peter Carrington, sugeria um tal encontro.

Ou seja, quando se chega a primeiro-ministro, ou presidente da República, deixa-se de ser automaticamente terrorista. Não está mal. É verdade que sempre assim foi e que sempre assim será.

fonte: folha8

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