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segunda-feira, 31 de março de 2014

Eto`o foi emigrante ilegal «durante vários meses».

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Antes de chegar ao estrelato Eto`o passou por um período difícil (foto AP)

O jogador camaronês, Samuel Eto’o, confidenciou em declarações ao canal de televisão ´France 24´, que foi emigrante ilegal «durante vários meses em Paris».

«Decidi ficar, mesmo sem documentos. Cheguei a França com um visto para apenas 10 dias, andei por Marselha, Avignon e, depois, decidi ficar em Paris, na Notre Dame. Aí fiquei durante vários meses», contou.

O atleta do Chelsea disse ainda que mal saía de casa, com medo de ser mandado de volta para os Camarões.

Esta fase da vida de Eto’o deu-se antes do início da sua carreira nos erengues, com quem assinou contrato aos 17 anos de idade. 


# abola.pt

Carlos Mané e Bruma elogiados em campanha eleitoral na Guiné-Bissau.

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Carlos Mané (foto ASF)

Os feitos dos luso-guineenses Carlos Mané e Bruma foram destacados, esta segunda-feira, num comício de Domingos Simões Pereira, cabeça de lista do PAIGC às eleições legislativas de 13 de abril na Guiné-Bissau.

«Quando ouvimos o nome de Carlos Mané a ser considerado um jogador revelação em Portugal e o Bruma a marcar golos na Turquia ficamos todos orgulhosos» enquanto guineenses, disse Domingo Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), num encontro com jovens em Bissau.

O candidato a primeiro-ministro da Guiné-Bissau referiu ainda que os nomes dos dois jogadores fazem parte de uma lista de personalidades nascidas na Guiné-Bissau, «mas que só lá fora são reconhecidos». 

O líder do PAIGC vincou que, em caso de vitória nas eleições, vai fazer diligências no sentido de homenagear os guineenses. «Honram o nome da Guiné-Bissau, merecem ser distinguidos», realçou.


# abola.pt


Cabo Verde: MpD diz-se “pronto para governar” a partir de 2016.

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O Movimento para a Democracia (MpD), maior partido da oposição, afirmou-se hoje "pronto para governar" após as eleições legislativas de 2016, reivindicando-se como única alternativa para combater a degradação da qualidade de vida no país.



Num comunicado saído da reunião da Direcção Nacional, que decorreu no fim de semana na Cidade da Praia, o MpD, na oposição desde 2001, indica que pretende "colocar" as pessoas no centro das políticas e "acabar com a propaganda" do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder há 13 anos).
No documento distribuído hoje à imprensa, o partido liderado por Ulisses Correia e Silva voltou a criticar as políticas económicas e sociais do Governo de José Maria Neves, que, no entender do MpD, "atolou" o país em "dívidas", "desemprego", "insegurança", "desigualdades sociais" e "pobreza".
"(O MpD) já não vê nas políticas do PAICV capacidade para responder aos problemas enfrentados pelos jovens, pelas mães, chefes de família, pelas diversas classes profissionais, pelos trabalhadores, pelos empresários nacionais e pela diáspora", lê-se no comunicado.
"O MpD está pronto para governar em 2016, sendo a única alternativa para combater a degradação da qualidade de vida dos cabo-verdianos, colocando as pessoas no centro das políticas, acabando com a propaganda do PAICV que endivida o País até o pescoço, mas que não traz nenhum resultado concreto em termos do rendimento e do emprego", acrescenta-se no texto.
O maior partido da oposição insistiu nas críticas de partidarização da administração pública, na "desconstrução do municipalismo" e no "desinteresse dos valores nacionais".
Na reunião da Direcção Nacional, o órgão mais importante do partido entre Convenções, o MpD aprovou uma proposta do modelo de Regionalização que pretende apresentar ao país, uma das "bandeiras" que tem reivindicado para o desenvolvimento do país.
"(Defendemos) a regionalização do país, no quadro de uma descentralização que confira a todas as ilhas uma efectiva participação no desenvolvimento nacional, com reflexos numa melhor afectação dos recursos e numa dinamização do ritmo de crescimento económico a nível nacional", salienta-se.
Em 2016, Cabo Verde vai realizar as três eleições nacionais - presidenciais, legislativas e autárquicas.
# Lusa


África do Sul: O Presidente Zuma - Eu não pedi para reformarem...

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O Complexo habitacional do Presidente Zuma.



Presidente Zuma em campanha.


O Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, disse neste domingo que ele não pediu vários milhões de dólares financiados pelo Estado para a reforma de sua casa privada após um Promotor de Justiça considerar que ele indevidamente beneficiou-se com as renovações.

O Promotor disse que os 23 milhões de dólares gastos com as reformas na casa privada de Zuma foram excessivos e ordenou-lhe para pagar uma parte dos custos.

Mas, em sua primeira reação pública ao relatório condenatório lançado há 11 dias, Zuma atribuía a culpa aos funcionários do governo dizendo que ele não pedira a reforma e que não iria pagar.

" Eles fizeram isso sem me dizer nada ", ele foi mostrado dizendo em vernáculo local, na televisão privada local ANN7. " Então, por que eu deveria pagar por algo que eu não pedi. "

Ele estava falando casualmente durante a campanha porta-a-porta para a eleição de 7 de maio em que ele está buscando a reeleição no município Gugulethu township da Cidade do Cabo.

O custo com as reformas, que incluem um heliporto, uma piscina e até um galinheiro, alcançaram os US $ 23 milhões da estimativa inicial que foi de 65 milhões de rands (US $ 6 milhões) em 2009.

Foi a primeira vez que Zuma comentou publicamente sobre a chamada " Nkandla -gate ", em referência ao nome da aldeia de seu reduto, na província de KwaZulu - a  oriente de Natal.

Já a decisão do Congresso Nacional Africano, cuja popularidade está sinalizada na frente da concorrência para as eleições de 07 de maio, disse que os funcionários envolvidos no escândalo devem ser chamados a prestar contas.

O principal partido de oposição Aliança Democrática lançou uma acusação criminal de corrupção contra Zuma sobre as reformas e planejamento para um processo de impeachment.

O alarde sobre a casa - situado nas colinas verdejantes de reduto político de Zuma - causou raiva em um país onde há pobreza generalizada e onde 10 milhões de pessoas vivem carente do bem-estar.

# africareview


Em Caracas, o futuro de Cuba.

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Dissidentes do regime castrista esperam que mudanças na Venezuela atinjam Havana.

Adalberto Roque/Efe
O Presidente Cubano Raúl Castro / Adalberto Roque/Efe


Enfurecidos com seus líderes, muitos manifestantes que foram às ruas na Venezuela estão de olhos postos em outro governo, contra o qual estão profundamente ressentidos: o de Cuba. Eles afirmam que o governo cubano e seu presidente, Raúl Castro, aproveitaram-se da riqueza de petróleo da Venezuela, transplantaram a rígida marca de socialismo de Cuba em seu país e montaram um amplo esquema de repressão aos dissidentes.
O rancor generalizado encontra eco na oposição cubana, que apoiou entusiasticamente a causa dos manifestantes venezuelanos, compartilhando pelo Twitter fotos e vídeos sobre os protestos e abusos praticados pela polícia e instando os venezuelanos a resistir. Até mesmo criou um rap com um pedido de desculpas pela suposta ingerência de Cuba. A realidade econômica e política dos dois países continuam estreitamente entrelaçadas, um ano após a morte de Hugo Chávez, o aliado externo mais próximo a Fidel Castro.
Numa manifestação, o psiquiatra Carlos Rasquin, de 60 anos, empunhava um cartaz comas palavras "Não à cubanização". Por "cubanização", ele entende a repressão da atividade dissidente, a asfixia da iniciativa privada e a eliminação dos supostos inimigos do governona sociedade civil. "Todo mundo sabe que os cubanos controlam o serviço de inteligência do Exército, o serviço de informações da polícia", afirmou, nas proximidades de dezenas de soldados antimotim, armados de espingardas, gás lacrimogêneo e cassetetes. Eles bloqueavam os manifestantes impedindo que se aproximassem dos edifícios do governo. "Eles controlam a coordenação das Forças Armadas."
'Vespas Negras'. Essa é a opinião dos críticos em ambos os países, embora eles não apresentem provas concretas de respaldo às suspeitas. Alguns oficiais da reserva venezuelanos afirmam que os cubanos participam da tomada de decisões das Forças Armadas, mas alguns manifestantes vão mais longe e veem a mão de Cuba em toda parte. Eles teriam reconhecido cubanos infiltrados nos protestos de rua. Segundo eles, a marca cubana está nas táticas das Forças Armadas venezuelanas. Além disso, os próprios manifestantes fariam circular pela internet notícias sem comprovação, alertando que asforças especiais cubanas, os Vespas Negras, estariam operando na Venezuela. "Pode-se perceber pelo sotaque", disse o engenheiro Rubén Izquierdo, acrescentando que cubanos estavam entre a multidão nas manifestações. "Eu vi. Eles dirigem a repressão."
Quando funcionários do governo pediram a investigação criminal da deputada da oposição, María Corina Machado, acusando-a de traição por apoiar os protestos, ela declarou: "É evidente para mim que foram os irmãos Castro que deram a ordem". Este mês, Bruno Rodríguez, ministro do Exterior cubano, fez um ataque direto à "interferência" na Venezuela pela Organização dos Estados Americanos e dos EUA, onde parlamentares como o senador Marco Rubio, republicano da Flórida, pediram uma ação mais rigorosa contra o governo venezuelano e acusaram Cuba de "exportar a repressão" para lá. Rubio, ferrenho defensor do embargo econômico americano a Cuba, apresentou uma lei com outros dois senadores, que autorizaria a concessão de novos recursos por um total de US$ 15 milhões no próximo ano, para programas de defesa dos direitos humanos e da sociedade civil na Venezuela e exigiria que Obama impusesse sanções a envolvidos em violações dos direitos humanos.
Os protestos na Venezuela inspiraram membros da oposição fragmentada e extremamente monitorada de Cuba, a aumentar o ativismo que, segundo alguns, tem sido bastante limitado na ilha. "Hoje, minha conta no Twitter é basicamente venezuelana", disse Orlando Luis Pardo Lazo, um blogueiro da oposição cubana nos EUA. Ele contou que mantém contato com membros da oposição venezuelana via Facebook e Twitter e gostaria de ver ações que indicassem solidariedade, como uma "flotilha da paz" ao largo da costa venezuelana. "É possível que o destino do castrismo esteja sendo jogado na Venezuela", afirmou Pardo. "O que não conseguimos derrubar em Cuba, talvez possamos derrubar lá."
O ressentimento da oposição venezuelana contra Cuba é em parte fruto de um acordo graças ao qual o seu país rico em petróleo envia anualmente para a ilha petróleo bruto no valor de US$ 4 bilhões. Em troca, Cuba manda milhares de médicos, dentistas, técnicos e treinadores de atividades esportivas para a Venezuela. Os críticos querem saber como é calculado o valor desses trabalhadores e destacam problemas em alguns dos programas sociais nos quais eles trabalham.
Médicos. Muitos nas camadas mais pobres da Venezuela elogiam a presença cubana, principalmente os médicos. "Gosto dos médicos cubanos", disse Arizay Vegas, enquanto aguardava para ser atendida numa clínica gerida por cubanos em Caracas. Ela lembrou que, cerca de um ano atrás, às 4 horas, teve de correr para a clínica porque sua neta de 2 anos caíra da cama. "Aqui o atendimento é rápido, e o tratamento é ótimo", acrescentou.
Quando o médico cubano encarregado da clínica pediu ao repórter que se retirasse porque não tinha autorização para entrevistar pacientes, Arizay ficou indignada. "Não estamos em Cuba, estamos na Venezuela", ela disse. "Eu tenho liberdade para falar com quem quiser".
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, elogia frequentemente os irmãos Castro em discursos públicos. Quando Chávez estava doente, foi se tratar do câncer em Cuba, onde fez uma cirurgia. E nas semanas que antecederam sua morte, no ano passado, Havana parecia quase ter se tornado a sede de fato do governo da Venezuela, porque vários funcionários de alto escalão iam para lá e realizavam na ilha as reuniões de gabinete.
Danilo Maldonado Machado, um grafiteiro cubano conhecido como El Sexto, espera vivamente que os protestos obriguem Maduro a sair, acabem com os subsídios de petróleo e mergulhem Cuba no caos econômico. "Estou convencido de que Maduro cairá", afirmou. Essa perspectiva preocupa muitos cubanos, que viveram anos de apagões e escassez punitiva depois do colapso da União Soviética.
Por outro lado, tudo é mera especulação: o governo parece estável, embora Maduro, eleito há cerca de um ano, afirme frequentemente que é ele o alvo de conspirações e de tentativas de golpe. Na terça-feira, o presidente informou que três brigadeiros foram presos e acusados de planejar um levante militar.
Para Berta Soler, líder das Damas de Branco, famoso grupo dissidente de Cuba, não se sabe quais serão as consequências dos acontecimentos da Venezuela para a ilha. "Teremos de encontrar o nosso caminho para seguirmos em frente", afirmou.
Apesar dos pontos em comum entre os dois países, a Venezuela está distante do grau de vigilância exercida pelo Estado que mantém os cubanos em constante tensão e permite que os funcionários da segurança farejem os protestos antes mesmo que os dissidentes saiam de suas casas, disseram analistas e membros da oposição. "Na Venezuela existe umasociedade civil", afirmou Eugenio Yañez, um comentarista cubano, ex-acadêmico que mora em Miami. "A oposição cubana adoraria poder fazer o que as pessoas estão fazendo na Venezuela, mas não pode".
*Victoria Burnett e William Neuman são jornalistas.
TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA 
# estadao.com.br

Rússia propõe federalização da Ucrânia para resolver crise.

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Após a reunião com Serguei Lavrov, John Kerry anunciou não ter havido avanço diplomático.

Kerry e Lavrov se reúnem em Paris - Jacquelyn Martin/NYT

Jacquelyn Martin / NYT Kerry e Lavrov se reúnem em Paris


A Rússia quer a federalização da Ucrânia como saída para a crise política do país. A proposta foi feita na noite de domingo, 30, em Paris, pelo ministro das Relações Exterioresrusso, Sergei Lavrov, ao secretário de Estado americano, John Kerry, que após a reunião anunciou não ter havido avanço diplomático para uma ação “ilegal e ilegítima” da Rússia. Ele se referia à anexação da Península da Crimeia por Moscou.
O encontro de Kerry e Lavrov – acertado na sexta-feira em um telefonema de uma hora entre Barack Obama e Vladimir Putin – começou às 18h30, na sede do Ministério das Relações Exteriores da França. De acordo com a proposta de federalização feita pelo governo de Putin, Kiev concederia autonomia a suas maiores regiões, que se tornariam repúblicas. O país se converteria, então, em uma federação – a exemplo do que acontece com a Rússia.
A solução não agrada o governo interino ucraniano, temeroso de que o Kremlin estimule movimentos independentistas de regiões em que a maioria é de russos étnicos, como Donetsk, Kharkiv ou Odessa. Foi o que aconteceu com a Crimeia, até então única república autônoma da Ucrânia.
“Não vemos outro caminho a seguir além da federalização do Estado ucraniano”, argumentou Lavrov. E seguiu ironizando: “Talvez alguém mais bem informado possa encontrar uma fórmula mágica para um Estado unido, quando Oeste, Leste e Sul celebram festas diferentes, honram heróis diferentes, têm economias completamente diferentes, pensam de forma diferente e suas culturas gravitam em torno de culturas europeias diferentes”.
Para Washington, a solução seria menos radical: a descentralização do governo de Kiev, com aumento da autonomia das regiões, mas sem a divisão do país em repúblicas, nem sua federalização.
"Qualquer progresso real na Ucrânia deve incluir uma retirada das forças russas que estão se aglomerando ao longo das fronteiras com a Ucrânia", disse Kerry.
Kerry salientou que a Ucrânia teria de ser incluída na mesa de negociações e que são os cidadãos do país quem devem tomar a decisão sobre a proposta de federalização, sguerida pela Rússia. "Não cabe a nós tomar qualquer decisão ou acordo sobre a federalização. Cabe aos ucranianos", afirmou o secretário de Estado norte-americano.
Lavrov negou mais uma vez que as tropas que estão próximas à fronteira com a Ucrânia estejam se preparando para invadir o território do país e afirmou que o Exército russo está no local fazendo apenas exercícios militares. “Não temos absolutamente nenhuma intenção ou interesse de cruzar as fronteiras da Ucrânia”, disse o ministro russo.
Além do encontro entre Kerry e Lavrov, o secretário de Estado americano se reuniu neste domingo com o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius. O ministro russo deve se encontrar na segunda com o colega francês para tratar do mesmo assunto. Os três devem fazer declarações no fim da manhã sobre os resultados das reuniões.
KERRY
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse neste domingo que os Estados Unidos e a Rússia concordam sobre a necessidade de uma solução diplomática para a crise no Leste Europeu, mas condenou o acúmulo de tropas russas na fronteira com a Ucrânia.
Autoridades norte-americanas são resistentes à mudança de regime político e afirmam que qualquer mudança na estrutura de governo da Ucrânia deve ser discutida internamente. Por sua vez, os ucranianos estão receosos em descentralizar o poder, temendo que as regiões pró-Rússia se aproximem ainda mais do governo de Vladimir Putin e fragmentem o território.

Após o encontro, Lavrov disse que a Ucrânia se torne uma federação para permitir mais autonomia para suas regiões e negou que o governo de Vladimir Putin tenha interesse em avançar sobre o território de ex-repúblicas soviéticas. / COM AP e DOW JONES
# estadao.com.br

domingo, 30 de março de 2014

SENEGAL: A FEBRE EBOLA - AS FRONTEIRAS COM A GUINÉ-CONACRI ESTÃO FECHADAS.

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Frontiere fermee

o Senegal decidiu fechar até nova ordem, a sua fronteira com a Guiné-Conacri para se proteger contra a febre Ebola que assola o país vizinho, segundo a divulgação de uma fonte oficial neste sábado em Dakar.

" O ministro do Interior informou as pessoas que, devido à febre Ebola que assola a República da Guiné e no contexto da prevenção, os limites das regiões de Kolda (sul) e Kédougou ( sudeste ) com o país vizinho estão fechados até nova ordem ", disse um comunicado oficial recebido por APS.

" Os governadores das regiões disseram  que tomaram todas as medidas necessárias para a aplicação efectiva da presente decisão", disse a fonte.

O prefeito de Vélingara localizada na região de Kolda já tinha decidido fechar o mercado Diaobé nesta semana, um dos mais famosos na sub -região, onde milhares de pessoas se reúnem todas as semanas a partir da Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau e Senegal.

O vírus Ebola, que surgiu na Guiné-Conacri, em janeiro, continua a crescer neste país onde é relatado um total de 111 casos suspeitos, incluindo 70 mortes, de acordo com um relatório divulgado, nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde guineense.

Oito casos de febre hemorrágica, incluindo uma morte, foram registrados, nos dois últimos dias em Conakry, capital da Guiné, que até então estava poupada. Segundo informou a mesma fonte.

A grande maioria dos casos fora registrada nas cidades e regiões do sul da Guiné, consideradas o centro da epidemia. As áreas mais afetadas são Guékédou ( 51 mortes em cada 73 casos ) e Macenta ( 12 mortes em cada 22 casos ).

Fonte : APS

Costa do marfim: O Presidente Ganense sucede o Presidente Alassane Ouattara da Costa do Marfim à cabeça da CEDEAO.

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Alassane Ouattara et John Dramani Mahama à Yamoussoukro le 29 mars 2014.
Alassane Ouattara e John Dramani Mahama em Yamoussoukro em 29 março de 2014. © AFP

O Presidente do Gana, John Dramani Mahama, sucede a seu homólogo marfinense, Alassane Ouattara, à cabeça da CEDEAO. O anúncio foi feito neste sábado, na 44ª Cimeira da organização da África Ocidental.

Atualizado em 30 /03 às 10:10h
O Presidente do Gana, John Dramani Mahama, de 55 anos, foi eleito neste sábado, 29 de março à cabeça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Ele sucede o seu homólogo marfinense Alassane Ouattara.

"Eu estou muito contente para vos dizer que ontem, meus colegas (...) decidiram conduzir à cabeça da Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, meu irmão e amigo John Dramani Mahama, o presidente da República de Gana ", disse Ouattara em um discurso de encerramento da 44 ª cimeira ordinária da CEDEAO em Yamoussoukro.

"Que a Paz seja uma das nossas prioridades ", disse John Dramani Mahama, agradecendo a seus colegas pela " confiança depositada " nele ", em seguida, apesar dele ser um dos mais jovens " Chefes de Estado CEDEAO.

O presidente Ganense deverá, assim, lidar com o grupo terrorista Boko Haram, que opera no norte da Nigéria, que afeta os países vizinhos, incluindo o Níger, outro membro da CEDEAO, onde dezenas de milhares de refugiados estão agora estabelecidos.

Mais de 1.000 pessoas já morreram em 2014 nos três estados do nordeste da Nigéria mais mais duramente castigada pela violência perpetrada por Boko Haram, de acordo com o principal organismo de segurança do país.
Sr. Mahama, nasceu a 29 de novembro de 1958 no norte de Gana, e chegou ao poder em julho de 2012 com a morte repentina de seu antecessor, John Atta Mills, disse também que irá investir nas áreas da " energia ", a " transporte " de " infra-estrutura ", incluindo o " corredor rodoviário entre Abidjan e Lagos. "

300 milhões de habitantes

O presidente de Gana, o ex-deputado e escritor, fã de música Afrobeat e de sua lenda, o nigeriano Fela Kuti, foi eleito em dezembro de 2012, após as sextas eleições realizadas no país desde o advento do multipartidarismo em 1992, uma proeza em uma região onde a democracia ainda é balbuciante.

O seu antecessor na CEDEAO, Alassane Ouattara fez dois mandatos de um ano, durante os quais a Guiné-Bissau, um pequeno Estado da ex-Colônia Portuguesa cronicamente instável, foi homenageado. As eleições gerais ( presidenciais e legislativas ) deve manter-se a 13 de abril, dois anos após o último golpe.

Sábado, os Chefes de Estado da CEDEAO tiveram assim " avisado " as "forças de defesa e segurança " e " todos os atores políticos " na Guiné-Bissau " contra quaisquer atos susceptíveis de interferir no bom andamento do processo eleitoral ".

Mas o presidente da Costa do Marfim tem trabalhado principalmente durante a guerra no Mali, que em 2012 e 2013 viveu a pior crise de sua história, marcada pela ocupação do Norte por grupos jihadistas, incluindo o grupo Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI ) que foram expulsos no final de janeiro do ano passado por tropas francesas e africanas.

" A eleição do Presidente Ibrahim Boubacar Keita, a 11 de agosto de 2013 consagrou uma transição bem-sucedida no Mali ", disse em tom de alegria o presidente marfinense nesta sexta-feira.

CEDEAO é formada por quinze estados entre os menos desenvolvidos do mundo, estima-se que 300 milhões de habitantes são das ex-colônias: Inglesa, Francesa e Portuguesa. Esta área tem experimentado um forte crescimento econômico em 2013, estimado em 6,3%, contra a previsão de 7,1% previstos para 2014, segundo um dos comunicadores.

# jeuneafrique


Leia Jeune

sexta-feira, 28 de março de 2014

OTAN, Obama...

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O presidente Barack Obama na quarta-feira pediu a OTAN para reforçar a sua presença militar nos países da Europa Oriental, em meio à crescente tensão entre Washington e Moscou, com a adesão da Criméia à Rússia.

Após uma reunião com líderes da União Europeia (UE), em Bruxelas (Bélgica), o presidente americano disse que a OTAN deveria ter "presença regular" nos Estados-Membros mais próxima da Rússia.
"Os países da OTAN nunca estarão sozinhos. Hoje as aeronaves da OTAN patrulham os céus dos países bálticos e fortalecemos a nossa presença na Polônia. Estamos preparados para fazer mais", disse Obama.
Além disso, o presidente dos EUA pediu aos seus parceiros europeus para aumentar seus gastos militares, dizendo que "se temos uma defesa comum, isso significa que todos devem fazer a sua parte".
No mesmo sentido, Obama reuniu no mesmo dia com o secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, que por sua vez compartilhou da opinião do líder americano.
O chefe da OTAN afirmou que sua participação nas "medidas adicionais para fortalecer" a defesa coletiva da Aliança e até deu a garantia de que haverá "planos de defesa atualizados desenvolvidos e reforçados exercícios e implantações apropriados"
Tudo isso acontece enquanto os serviços de inteligência norte-americano e europeu sustentam que mais de 30 mil soldados russos esta estacionados nas fronteiras da Rússia e leste da Ucrânia, informações repetidamente negadas por Moscou.
As relações entre a Rússia e os EUA chegaram a seus momentos mais tensos desde a Guerra Fria depois que cada uma das partes tomou posição diferente na crise ucraniana.
Traduzido pela redação do Irã News, com informações do Hispan TV
# pravda.ru



ONU: Putin não intervirá no sul e no leste da Ucrânia.

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Ban-ki moon e Vladimir Putin discutiram a crise na Ucrânia durante encontro realizado no Kremlin, em 20 de março  Foto: Reuters

Ban-ki moon e Vladimir Putin discutiram a crise na Ucrânia durante encontro realizado no Kremlin, em 20 de março 
Foto: Reuters

Segundo Ban Ki-moon, o presidente russo "expressou preocupação com alguns elementos extremistas radicais" presentes nas fronteiras da Ucrânia.


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta sexta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, lhe assegurou durante a reunião que tiveram em Moscou que não tem nenhuma intenção de intervir militarmente no sul e no leste da Ucrânia.
"O presidente Putin me disse que não tinha intenção de fazer nenhum movimento militar", declarou Ban aos jornalistas após informar o Conselho de Segurança dos resultados de sua recente viagem à Rússia e à Ucrânia.
O diplomata coreano acrescentou, em todo caso, que o chefe do Kremlin "expressou sua preocupação com alguns elementos extremistas radicais" presentes nessas regiões e ao longo das fronteiras.
Ban, que se reuniu com as autoridades russas e ucranianas a fim de diminuir a tensão entre as partes, pediu nesta sexta-feira mais uma vez o diálogo para conseguir uma solução "pacífica" e pediu que atos de provocação sejam evitados.
"Neste momento de tensões elevadas, inclusive as pequenas faíscas podem acender grandes chamas com consequências não desejadas", comentou.
Por sua parte, o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, confirmou após a reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança que seu governo não tem intenção de invadir a Ucrânia apesar dos temores de alguns países.
Nesse sentido, Churkin criticou que haja membros do Conselho que tentem "agitar a atmosfera de crise internacional" baseando-se em uma "suposta presença de tropas" na fronteira.
Churkin defendeu ainda que a prioridade na Ucrânia deve ser "desarmar os grupos armados, frear os radicais e avançar em um processo constitucional".
O debate no Conselho de Segurança aconteceu nesta sexta-feira depois que a Assembleia Geral da ONU aprovou na quinta-feira uma resolução em apoio da integridade territorial da Ucrânia e para ressaltar que o referendo de anexação da Crimeia à Rússia "não é válido".

# Agencia EFE

PM de Cabo Verde pede "tratamento especial" da África Ocidental para o país insular.

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Primeiro Ministro José Maria Neves

Cidade da Praia - O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, afirmou nesta sexta-feira esperar que a cimeira oeste-africana, que inicia neste dia, na Costa do Marfim, possa contribuir "fortemente", com um "tratamento especial", para ajudar a debelar as vulnerabilidades subjacentes à insularidade do país.


Em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV), que acompanha em Yamoussoukro os trabalhos da 44.ª sessão ordinária da Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), José Maria Neves disse que, na sua intervenção, dará conta das especificidades do arquipélago e da forte aposta de Cabo Verde na integração regional. 

"Espero um apoio mais forte de todas as instituições da CEDEAO para que Cabo Verde possa ter condições de integração plena nesse espaço", disse o primeiro-ministro cabo- verdiano, que hoje completa 54 anos e que está à frente dos sucessivos governos do país desde 2001.
 "Estando nós longe, tendo nós muitas vulnerabilidades, sobretudo económicas e ambientais, teremos de contar com um forte contributo das instituições da CEDEAO para que Cabo Verde possa fazer face à sua vulnerabilidade e aos custos da periferia e da insularidade. A melhor prenda que poderia dar-nos é garantir-nos um forte apoio para que Cabo Verde tenha sucesso e possa fazer face aos desafios", afirmou.
Segundo José Maria Neves, na intervenção que fará na cimeira, cujos trabalhos se prolongam até sábado, vai precisamente falar sobre as "especificidades" de Cabo Verde, que tem uma "forte intenção" de se inserir competitivamente no espaço da CEDEAO, onde já conta com o apoio do Senegal e da Costa do Marfim.
"Sendo o único país arquipélago da região, precisa de um tratamento especial no quadro da CEDEAO, um apoio mais forte, para garantir a plena integração no espaço regional, designadamente as ligações aéreas e marítimas e também a infra-estruturação. Os grandes projectos de infraestruturação são para o continente e Cabo Verde fica um pouco de fora desses pacotes e investimentos nas infraestruturas", sublinhou.
  A cimeira começa hoje (sexta-feira) com a análise do relatório da Comissão da CEDEAO, em que o enfoque está nas negociações do Acordo de Parceria Económica (APE) com a União Europeia (UE), já concluídas, mas que aguardam aprovação a nível político.
O APE visa reforçar as economias da África Ocidental, alargando a gama de bens produzidos e exportados e reforçar as trocas comerciais inter-regionais entre o Benim, Burquina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Ghana, Guiné-Conakry, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra-Leoa, Togo e Mauritânia (que abandonou a CEDEAO há quase uma década).
  Em Yamoussoukro, serão analisadas as primeiras conclusões para acelerar a assinatura do APE, bem como as situações político-militar no Mali e eleitoral na Guiné-Bissau, cujas eleições gerais - presidenciais e legislativas - estão marcadas para 13 de Abril, bem como a eleição do novo presidente rotativo da organização sub-regional.
# portalangop

Mali: um pesquisa francesa visa a um "apadrinhamento" em curso ligando à África.

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Michel Tomi (g) et Ibrahim Boubacar Keïta (d).
Michel Tomi (à esquerda) e Ibrahim Boubacar Keïta (à direita). © Montagem Jeune Afrique/AFP


O quotidiano francês " Le Monde ", datado de sexta-feira, relatou uma investigação instaurada pela justiça francesa contra Michel Tomi, homem de negócio da Córsega à frente de um império industrial em África. O processo diz respeito à comunidade diplomática e pode envolver vários chefes de Estado do continente, entre os quais, Ibrahim Boubacar Keita e Ali Bongo Ondimba.
De acordo com o Le Monde datado de sexta-feira, 28 de março, os juízes Serge Tournaire e Hervé Robert investigaram há vários meses o empresário corso Michel Tomi, de 66 anos. No final, as ramificações de seu império industrial : em África e com alguns chefes de Estado, notadamente, alguns muito próximos a ele.
De acordo com o diário, a justiça francesa que abriu uma investigação criminal por " lavagem de dinheiro agravada por quadrilhas organizadas ", " abuso de bens sociais " e " falsificação de escritura privada " Tomi é suspeito de lavagem na França de parte do dinheiro ganho na África. E estão envolvidos em seu sistema, alguns líderes locais agora no poder.
Le Monde relata em particular várias cenas envolvendo o Chefe de Estado do Mali, Ibrahim Boubacar Keita ( IBK ). A primeira foi em abril de 2012. O futuro presidente sai de seguida de um luxuoso restaurante parisiense " La Maison de la Truffle " com Michel Tomi antes de o trancar em seu braço, tudo sob o olhar do esconderijo da polícia que começa a investigar a relação entre os dois homens. Nos meses seguintes, o "padrinho" do Córsega " forneceria roupas de marcas " e pagou para o IBK " seus dias no hotel parisiense La Réserve ", de tudo em providência " à sua disposição os aviões para sua campanha presidencial ".

As despesas de viagem e alojamento pagos

A partir de setembro de 2013, Michel Tomi também havia participado discretamente na cerimónia de empossamento de Ibrahim Boubacar Keita, em Bamako. As ligações entre os dois homens não param por aí . Poucos meses depois, em dezembro de 2013, à margem da Cimeira África-França, em Paris, o presidente do Mali, teria feito uma " viagem particular para Marselha ", onde ele foi "levado na mão por homens Sr. Tomi ". E Le Monde continua: " mais recentemente, de 8 a 10 de fevereiro o Sr. Tomi hospedou o seu amigo, com todas as despesas pagas, em um suite do palácio parisiense o Royal Monceau. Ele também abastece-o com veículos de alta qualidade. ".
A Indústria corso teria de outra forma solicitado a Squarcini Bernard, ex-chefe da Direcção Central de Inteligência Interna ( DCRI, os serviços de segurança interna francesa), agora um consultor de segurança do setor privado para organizar a proteção do IBK. Por fim, segundo o Le Monde, o Chefe de Estado do Mali também compartilha na sala do clube em Bamako, o jogo de fortuna, de propriedade de Michel Tomi.

Ali e Sylvia Bongo Ondimba em férias em um iate
De acordo com investigadores franceses, a ligação de Michel Tomi não se limita só ao Mali. O homem de negócio da Córsega também estaria estabelecido no Gabão ", onde seu grupo é alocado e emprega 40.000 pessoas ", relata o Le Monde. Ele tem igualmente em sua posse o PMU local.
As escutas telefônicas datadas de 2007 destacaram que " suas relações com a família do então presidente do Gabão, Omar Bongo e sobretudo seu filho, Ali, o então ministro da Defesa ", prosseguiram, diz o diário francês. Se é graças ao sulfuroso homem de negócio que Ali Bongo Ondimba e sua esposa Sylvia passaram umas férias em um iate em Corfu (Grécia) em julho de 2013, o que se sabe, é que a influência da família Tomi " tem recuado na medida em que, esse que é o Diretor do Gabinete de Ali Bongo, Maixent Accrombessi, cresce " sombra de Le Monde.

# jeuneafrique

quinta-feira, 27 de março de 2014

Venezuela dá outro sentido ao tolerável.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Líderes da região não deveriam ser cúmplices silenciosos.

Marco Bello/Reuters

Enquanto escrevo essas palavras na prisão militar de Ramo Verde, em Los Teques, me espanta o tanto que muitos venezuelanos sofreram. Por 15 anos, a definição de "intolerável" na Venezuela declinou progressivamente até que, para nosso horror, nos vimos com uma das taxas de assassinato mais altas do mundo, uma inflação de 57% e uma escassez de produtos de primeira necessidade sem precedentes fora de um período de guerra.
À nossa estropiada economia soma-se um clima político igualmente opressivo. Desde o início dos protestos estudantis, no dia 4 de fevereiro, mais de 1,5 mil manifestantes foram detidos e mais de 50 teriam sido torturados enquanto estavam sob custódia policial. Mais de 30 pessoas, incluindo forças de segurança e civis, morreram nas manifestações. O que começou como uma marcha pacífica contra o crime em um câmpus universitário expôs as profundezas da criminalização da dissidência pelo governo.
Estou preso há mais de um mês. No dia 12 de fevereiro, conclamei os venezuelanos a exercerem seus direitos legais ao protesto e à liberdade de expressão - mas, para fazê-lo pacificamente e sem violência. Três pessoas foram baleadas e mortas naquele dia. Uma análise do vídeo divulgado pelo jornal Ultimas Noticias determinou que os tiros partiram de soldados à paisana.
Depois daquele protesto, o presidente Nicolás Maduro ordenou minha prisão por acusações de assassinato, incêndio criminoso e terrorismo. Para a Anistia Internacional, as acusações parecem "uma tentativa politicamente motivada de silenciar a oposição". Até hoje, não foram apresentadas evidências.
Em breve, mais prefeitos de oposição eleitos por maiorias esmagadoras nas eleições de dezembro se juntarão a mim atrás das grades. Na semana passada, o governo deteve o prefeito de San Cristóbal, onde os protestos estudantis começaram, e também o prefeito de San Diego, que foi acusado de desobedecer a uma ordem para retirar barricadas de manifestantes (os dois foram condenados, respectivamente, a 1 ano e a 10 meses de prisão).
No entanto, não ficaremos em silêncio. Alguns acreditam que denunciar só antagoniza o partido governante, convidando Maduro a agir com maior presteza para nos privar de nossos direitos, além de fornecer uma distração conveniente da ruína econômica e social do país. Esse caminho se assemelha a uma vítima de abusos permanecer em silêncio por temer novas punições.
Mais importante, milhões de venezuelanos não podem se dar o luxo de esperar por mudanças que nunca chegam. Precisamos continuar falando, agindo e protestando. Não podemos permitir que nossos nervos fiquem anestesiados para os consistentes abusos de direitos em curso. Precisamos dar continuidade a uma agenda pelas mudanças. A liderança da oposição esboçou uma série de ações necessárias para avançarmos.
As vítimas de repressão, abusos e tortura, bem como parentes dos que morreram, merecem justiça. Os responsáveis precisam renunciar. Os grupos paramilitares pró-governo, ou "coletivos", que tentaram silenciar os protestos pela violência e intimidação, devem ser desarmados.
Todos os presos políticos e dissidentes que foram obrigados a se exilar em razão do governo, bem como todos os estudantes que foram presos por protestar, devem ser soltos ou ter permissão de voltar ao país. A isso deve-se seguir a restauração da imparcialidade de importantes instituições civis, entre as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e o Judiciário.
Para colocar nossa economia no rumo certo, precisamos investigar as fraudes cometidas por nossa comissão cambial. Pelo menos US$ 15 bilhões foram canalizados para empresas fantasmas e para propinas no ano passado, uma medida que contribuiu diretamente para a espiral inflacionária e a escassez severa que nosso país vem sofrendo.
Finalmente, precisamos de um engajamento real da comunidade internacional, particularmente na América Latina. A resposta corajosa de organizações de direitos humanos contrasta fortemente com o silêncio vergonhoso de muitos vizinhos da Venezuela. A Organização dos Estados Americanos (OEA), que representa nações do continente, se absteve de qualquer liderança real na crise atual de direitos humanos e no espectro que se avizinha de um Estado falido, apesar de ter sido criada para tratar de questões dessa ordem.
Silenciar é ser cúmplice da espiral descendente do sistema político, da economia e da sociedade venezuelana, para não mencionar a miséria contínua de milhões. Muitos líderes atuais da América Latina sofreram abusos similares em seu tempo e não deveriam ser cúmplices silenciosos dos abusos correntes.
Para os venezuelanos, uma mudança no governo pode ser realizada inteiramente dentro de um arcabouço constitucional e legal. Devemos defender os direitos humanos, a liberdade de expressão, o direito à propriedade, à habitação, à saúde e à educação, a igualdade dentro do sistema judicial e, claro, o direito de protestar. Esses não são objetivos radicais. São os constituintes básicos de uma sociedade. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK
É UM DOS PRINCIPAIS LÍDERES
OPOSICIONISTAS DA VENEZUELA E
ESTÁ PRESO HÁ MAIS DE UM MÊS
LEOPOLDO, LÓPEZ, THE NEW YORK TIMES - O Estado de S.Paulo

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Zimbabwe alerta para maridos falsos à solta.

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O Zimbabwe alertou as mulheres para terem cuidado com os estrangeiros, especialmente os de Bangladesh, que procuram a mão dessas mulheres para casamento sabendo-se que a maioria é criminosa.

O Secretário - geral Tobaiwa Mudede alertou os cartórios de casamento a ficarem em estado de alerta, dizendo que há um número crescente de estrangeiros adquirindo carteira de identificação do Zimbábue ilegalmente.

Ele disse, que os criminosos, principalmente os da Ásia, |procuram adquirir Carteira de Identidade através de casamentos de conveniência com as mulheres do Zimbabwe.

"Nós temos tido problemas com cidadãos de Bangladesh ", disse Mudede.

" Para casamento oficiais os cidadãos são estritamente aconselhados a estarem atentos ao lidar com os estrangeiros com a intenção de casar-se com os habitantes locais.

" Os cidadãos são aconselhados a entrar em contacto com os nossos escritórios de registro para análise minuciosa de documentos de todos os estrangeiros que estão pretendendo se casar com mulheres do Zimbábue. "

Ele disse que os estrangeiros devem ser averiguados pelo departamento de imigração, a polícia e sua embaixada antes de entrarem em tais casamentos.

África e Ásia

No ano passado, Zimbabwe proibiu casamentos em massa como parte dos esforços para conter os casamentos falsos, que ele disse que aumentaram.

O governo culpou o aumento de casamentos falsos com os estrangeiros que procuram autorizações de residência.

Os estrangeiros são agora obrigados a produzir prova de seus países de origem de que eles não eram casados.

Novos certificados computadorizados de casamento também foram introduzidos no ano passado para tornar mais difícil a sua falsificação.

As autoridades do Zimbabué acusam os estrangeiros, principalmente os da Nigéria e da República Democrática do Congo, de entrarem em casamentos de conveniência para garantir cidadania ou autorizações de residência.

Os novos certificados têm espaço para nomes completos e números de identidade nacional para testemunhas e carimbo de data oficial do casamento.

Zimbabwe hospeda um grande número de refugiados da África e da Ásia, que em sua maioria vê o país como trampolim para a vizinha África do Sul.

# afrireview

Rússia: Putin testa realidade europeia.

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Alexei Nikolskiy/Reuters
Alexei Nikolskiy/Reuters


Objetivo do presidente sempre foi reconstruir o status da Rússia como potência global.


Durante muito tempo, EUA e Europa nutriram ilusões sobre a Rússia de Vladimir Putin - ilusões que agora foram despedaçadas na Península da Crimeia. Eles poderiam (e deveriam) saber: desde seu primeiro mandato como presidente russo, o objetivo estratégico de Putin foi reconstruir o status da Rússia como potência global.
Para tanto, Putin usou as exportações de energia da Rússia para recuperar gradualmente os territórios perdidos quando a União Soviética desmoronou, uma geração atrás. A Ucrânia estava no coração dessa estratégia porque, sem ela, o objetivo de uma Rússia revivida é inalcançável. Assim, a Crimeia é apenas o primeiro alvo - o próximo será o leste da Ucrânia e a persistente desestabilização do país como um todo.
Diante de nossos olhos, o sistema internacional pós-soviético na Europa Oriental, Cáucaso e Ásia Central está sendo derrubado. Conceitos da ordem internacional do século 19, que têm como base considerações de equilíbrios de poder de soma zero e esferas de interesse, estão ameaçando desbancar as normas modernas de autodeterminação nacional, inviolabilidade de fronteiras, o estado de direito e os princípios fundamentais da democracia.
Como consequência, essa reviravolta terá um impacto profundo na Europa e nas suas relações com a Rússia, uma vez que determinará se os europeus vivem segundo as regras do século 21. Os que acreditam que europeus e americanos podem se adaptar ao comportamento de Putin, como os apologistas ocidentais do presidente sugerem, arriscam-se a contribuir para uma nova escalda estratégica, porque uma atitude branda só fortalecerá o Kremlin.
Aliás, quer seus líderes saibam ou não, a União Europeia está em conflito direto com a Rússia sobre sua política de ampliação desde o fim da Guerra Fria. É por isso que o ressurgimento da Rússia como potência global requer não somente a reintegração de territórios soviéticos perdidos, mas também acesso direto à Europa e um papel dominante ali, especialmente na Europa Oriental. Dessa maneira, uma luta estratégica fundamental agora é um dado.
De uma perspectiva ocidental, um confronto deliberado faz pouco sentido porque União Europeia e Rússia são e continuarão sendo vizinhas. No futuro, a Rússia precisará do bloco ainda mais do que vice-versa, porque em seu extremo leste e na Ásia Central, a China está surgindo como uma rival de dimensões inteiramente diferentes.
Além disso, o rápido declínio demográfico e o enorme déficit de modernização da Rússia significam a necessidade de um futuro conjunto com a Europa, mas agarrar essa oportunidade só será possível com base no estado de direito - e não da força - e precisa ser norteado pelos princípios da democracia e da autodeterminação, não de políticas de grande potência.
Em vez disso, Putin desencadeou uma crise duradoura. A reposta de europeus e americanos será uma nova política de contenção, tomando a forma principalmente de medidas econômicas e diplomáticas. A Europa reduzirá sua dependência energética da Rússia, revisará seu alinhamento e suas prioridades estratégicas e reduzirá o investimento e a cooperação bilateral.
No curto prazo, Putin parece ter uma influência maior, mas a fraqueza de sua posição em breve se tornará visível. A Rússia é totalmente dependente, econômica e politicamente, de suas exportações de commodities e de energia, que vão principalmente para a Europa. Uma demanda europeia e um preço do petróleo menores que já não sejam suficientes para sustentar o orçamento da Rússia podem prejudicar o Kremlin muito rapidamente.
Aliás, há motivos para acreditar que Putin pode ter forçado a mão. O colapso da União Soviética, no início dos anos 90, não foi provocado pelas potências ocidentais, mas por uma onda de secessão, quando nacionalidades e minorias, vendo o Estado partidário enfraquecido, agarraram a oportunidade para se libertar.
A Rússia atual não tem a força econômica nem a política para recuperar e integrar os territórios soviéticos perdidos. Qualquer tentativa de Putin para prosseguir com seu plano empobreceria seu povo e conduziria a novas desintegrações - uma perspectiva sombria.
Segurança nacional. Os europeus têm razão de se preocupar. Eles agora enfrentam o fato de que a União Europeia não é apenas um mercado comum - uma mera comunidade econômica -, mas um ator global, uma unidade política coesa com valores e interesses de segurança compartilhados. Os interesses estratégicos e normativos da Europa ressurgiram, pois, com uma vingança.
De fato, Putin conseguiu, quase sozinho, revigorar a Otan com um novo senso de propósito.
A União Europeia terá de compreender que não está agindo num vácuo em sua vizinhança oriental e meridional e, pelo bem de seus próprios interesses de segurança, os pontos conflitantes de outras potências ali não podem ser simplesmente ignorados ou, pior, aceitos. A política de ampliação da UE não é um mero aborrecimento caro e dispensável - é um componente vital da segurança e da projeção de poder para fora dos limites do bloco, A segurança tem um preço.
Agora, haverá talvez uma reavaliação na Grã-Bretanha dos custos de uma eventual saída da União Europeia. E haverá talvez uma percepção no continente de que a unificação europeia precisa avançar mais rapidamente porque o mundo - e a vizinhança da Europa, em particular - se mostrou não tão pacífico como muitos, sobretudo os alemães, achavam que era.
O projeto de paz da União Europeia - o móvel inicial da integração europeia - pode ter funcionado muito bem. Após mais de seis décadas de sucesso, ele veio a ser considerado irremediavelmente datado. Putin proporcionou um teste de realidade. A questão da paz no continente voltou e precisa ser respondida por uma União Europeia forte e unida.
*Joschka Fischer foi ministro das Relações Exteriores e vice-chanceler da Alemanha entre 1998 e 2005.
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quarta-feira, 26 de março de 2014

Vice-presidente do MPLA inteira-se sobre situação da Guiné Bissau.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O vice-presidente do MPLA, Roberto Victor de Almeida, recebeu quarta -feira, em Luanda, o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, com quem abordou aspectos de carácter político e social deste partido e da Guiné Bissau, no geral.



O encontro decorreu na sede do MPLA, em Luanda, na presença do primeiro vice -presidente do PAIGC, Carlos Correia.
Em declarações à imprensa, o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, referiu tratar-se de uma visita de cortesia, que se inscreve no périplo que a nova direcção do partido, saída do oitavo congresso realizado em Fevereiro, faz no sentido de apresentar as estruturas.
"Tendo em atenção que brevemente teremos eleições gerais, para o retorno a normalidade democrática e institucional da Guiné Bissau, visitamos partidos e países amigos para testemunhar a forma como o PAIGC está a se preparar para o pleito e suas expectativas", disse o político guineense.
Precisou que durante a audiência, o MPLA demonstrou que continua a acompanhar a situação da Guiné Bissau.
Relativamente as próximas eleições, informou que decorrerão a 13 de Abril, tendo o partido cumprido com os requisitos necessários para merecer a confiança do povo.
O périplo abrange países como a França, Portugal, Espanha, Senegal, Brasil, entre outros.
# Angop / Novo Jornal






Michelle Obama visita pandas e almoça em restaurante tibetano na China.

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