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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

DOIS PORTUGUESES PASSAM NOITE NO MAR DA GUINÉ-BISSAU À ESPERA DE SOCORRO

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
 

Dois portugueses passaram a última noite no mar da Guiné-Bissau, numa lancha sem combustível, até conseguirem que alguém os socorresse, contou à Lusa Sara Santos, de visita ao país pela primeira vez.


"Não há uma guarda costeira ou capitania? Tem que ter um trabalho preparatório para receber turistas", referiu, depois de ela e outra pessoa, juntamente com três membros da tripulação, terem esperado por ajuda durante nove horas num barco sem cobertura, sem rádio, sem coletes salva-vidas e sem água ou outros mantimentos, descreveu.

A meio da noite, Sara Santos diz que sentiu "a vida em risco", quando "a maré começou a levantar e o barco a baloiçar".

Sara estava em Bissau por motivos profissionais e no sábado decidiu juntar trabalho e turismo: numa agência local, com outro português, marcaram uma viagem de ida e volta à ilha de Orango, arquipélago dos Bijagós.

Na viagem de regresso à capital, pelas 18:00, o motor parou, a tripulação "verificou que não havia combustível" e começou a ligar por telemóvel para alguém que lhes iria levar um abastecimento a partir de Bissau.

"Supostamente ia chegar alguém, mas nunca chegou", referiu Sara Santos, que percebia pelas conversas que as soluções iam sendo descartadas ou por falta de dinheiro para combustível ou por falta de meios ou por dificuldades de articulação entre diferentes pessoas.

Após várias horas de espera e contactos sem sucesso, Sara Santos diz ter arrancado o GPS das mãos de um tripulante para comunicar as coordenadas para Bissau.

"Achavam que não era necessário, que já tinham dado todas as indicações", mas "foram as coordenadas" que orientaram um barco do Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) a resgatá-los pelas 03:00 da última madrugada - chegando pelas 05:30 a Bissau.

Este barco de auxílio foi ativado depois de um tripulante da lancha imobilizada "ter telefonado a um primo que trabalha no IBAP" e foi preciso ainda alguém pagar 100 euros de combustível para ela arrancar de Bissau ao encontro dos portugueses.

"Fiquei a saber o valor das nossas vidas: 65.000 francos CFA [100 euros]", referiu Sara Santos que pretende que o caso sirva de alerta para os cuidados a ter no acolhimento de turistas na Guiné-Bissau.

A situação foi seguida pelo embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, com quem os portugueses estiveram em contacto telefónico durante a noite em busca de soluções de socorro, até ser ativada a lancha do IBAP.

Fonte diplomática em Bissau confirmou à Lusa que o caso esteve a ser acompanhado e continua a merecer a atenção da embaixada.

Sigá Baptista, comandante do Porto de Bissau, disse à Lusa que "é normal haver barcos que se fazem ao mar e que depois ficam sem combustível ou avariam" e que, para o efeito, o porto tem os seus meios.

No entanto, o barco que devia ter prestado socorro na última noite "está em reparações", pelo que há uma parceria com o IBAP, que foi ativada, concluiu.

Fernando Vaz, ministro do Turismo da Guiné-Bissau, disse à Lusa que o governo vai proceder à identificação de todos os barcos que fazem transporte de turistas para que haja o devido licenciamento.

Acrescentou ainda que no final de março deverá entrar em operação um barco de 400 lugares de uma companhia privada para fazer a ligação entre Bissau e Bubaque, principal cidade do arquipélago dos Bijagós - e com uma vedeta rápida para operar depois entre as ilhas.

O ministro do Turismo recomenda que quem chega a Bissau se aconselhe no balcão do Ministério "no aeroporto, nas chegadas, a fim de se evitar estas situações".

"Eles tratarão do que for necessário para as deslocações às ilhas", concluiu.


Conosaba/Lusa 

GÂMBIA: PRESIDENTE ADAMA BARROW TOMA POSSE PELA SEGUNDA VEZ.

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Adama Barrow na cerimónia de tomada de posse

Milhares de apoiantes reuniram-se este sábado (18.02) para celebrar a tomada de posse do chefe de Estado, um mês após ter feito o juramento na embaixada gambiana no Senegal, depois de uma intensa luta pelo poder.

Celebra-se este sábado, 18 de fevereiro, o 52º aniversário da independência da Gâmbia do Reino Unido, mas muitos são os que já falam no nascimento da terceira República, após a derrota de Yahya Jammeh nas urnas, após 22 anos no poder.

As cerimónias de tomada de posse do Presidente gambiano, Adama Barrow, começaram logo pela manhã, no Estádio da Independência, em Bakau, a oeste da capital, Banjul, e contam com a presença de vários chefes de Estado africanos, bem como de diplomatas. Cerca de 25 mil pessoas assistem à cerimónia no estádio.

O primeiro Presidente da Gâmbia, Dawda Jawara, que governou desde a independência em 1965 até ao golpe de 1994, também foi convidado, disseram os organizadores à AFP. Diplomatas dos Estados Unidos e do Reino Unido tiveram dificuldade em entrar no estádio, segundo o correspondente da agência de notícias francesa.

Barrow fará novamente o juramento que fez pela primeira vez na embaixada da Gâmbia no Senegal, cujo território circunda quase totalmente o país e cujo Presidente, Macky Sall, é visto como um importante aliado do novo chefe de Estado.

O fim da crise


A cerimónia deste sábado representa o fim da crise política dos últimos meses. Barrow tomou posse a 19 de janeiro, na embaixada da Gâmbia no Senegal, onde estava refugiado a aguardar que Yahya Jammeh passasse o poder de forma pacífica.

Dias depois, Barrow formou o seu Governo com representantes dos oito grupos políticos que integram a coligação no poder, bem como vários políticos que eram perseguidos por Jammeh.

Com a posse oficial de Barrow em território gambiano, o país africano encerra a crise política suscitada após a recusa de Jammeh, que governou o país durante os últimos 22 anos, a ceder o poder ao Presidente eleito nas urnas a 1 de dezembro.

Jammeh entregou o poder a Barrow a 21 de janeiro, após ceder às pressões diplomáticas e à ameaça de intervenção militar da CEDEAO, e deixou finalmente o país para se exilar na Guiné-Equatorial.

As forças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental continuam na Gâmbia para garantir a segurança do país.

Conosaba/dw

LÍDER DO PAIGC ACUSA PRESIDENTE GUINEENSE DE FACILITAR NARCOTRÁFICO.

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O que anda Domingos Simões Pereira a fumar? Se calhar fumou padjina em Cabo-Verde, hipermercado de estupefacientes. Domingos Simões Pereira, está completamente desesperado, já não sabe o que fazer, anda a inventar mentiras e crimes para denigrir a imagem da Guiné-Bissau e do Presidente JOMAV no exterior,  cada vez que abre a boca só sai mer..da. Domingos poderá ser processado para provar tudo o que disse, quando esse dia chegar, esperamos que não venha dizer que está a ser perseguido. 

Em entrevista exclusiva à DW, Simões Pereira diz que "não é completamente inocente" a nova postura do Presidente da Guiné-Bissau de pretender controlar as pescas. E acusa o Governo de fechar os olhos à entrada de droga.

O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusou, na Cidade da Praia, o Presidente José Mário Vaz de estar ligado ao negócio do narcotráfico na Guiné-Bissau. "Não sou eu que estou a dizer, há organizações da sociedade civil que apresentaram elementos sobre isso", disse à DW África Domingos Simões Pereira.

E essas organizações "têm relatórios objectivos a demonstrar na Guiné-Bissau quem é quem e quem é que está ligado a essas práticas menos corretas", argumenta o antigo primeiro-ministro, que esteve na capital cabo-verdiana no último fim de semana para o XV Congresso do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).

"Eu penso que não é completamente inocente esta nova postura do Presidente da República em pretender controlar as pescas", afirmou ainda o presidente do PAIGC, partido vencedor das últimas eleições na Guiné-Bissau, mas arredado do poder.

Arquipélago dos Bijagós

"É através das pescas e através das unidades marítimas que tentamos fazer o controlo das águas territoriais guineenses em relação ao arquipélago dos Bijagós. Quando um só homem tenta chamar a si toda esta responsabilidade, ele não está a pretender que o povo compreenda o que acontece, ele está a esconder algo do povo", acrescentou.

Em declarações à DW África, Domingos Simões Pereira também acusou o Governo de Umaro Sissoko Embaló de estar a facilitar a entrada de droga no país. "Se telefonar, alguém em Bissau vai dizer-lhe que na placa do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira está estacionado um avião que é utilizado pelo Governo da Guiné-Bissau de forma indiscriminada que não passa pelos circuitos normais de controlo, que ninguém escrutina o que leva e o que recebe", afirma.

Acordo de Conacri por cumprir

Na semana passada, o presidente da Comissão da Comunidade Econômica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO), Marcel de Souza, pediu os dirigentes políticos da Guiné-Bissau que respeitem o Acordo de Conacri para estabilizar o país e reacendeu a questão sobre os três nomes então falados e no consenso à volta de Augusto Olivais.

"Obtivemos em Conacri uma lista de três nomes para a chefia do Governo e o consenso que conseguimos foi por Augusto Olivais, mas foi Umaro Sissoko que foi nomeado", lembrou Marcel de Souza.

Domingos Simões Pereira diz que este reconhecimento público peca pela demora: "O único lamento que tenho é que tenha levado tanto tempo para o presidente da Comissão da CEDEAO tornar público aquilo que todos nós sabíamos desde outubro de 2016".

O presidente do PAIGC afirma ainda que o Governo de Umaro Sissoko Embaló está em situação de ilegalidade, por não ter conseguido a discussão e aprovação no Parlamento do seu programa e do Orçamento Geral do Estado. "Ouvi há dia o Presidente a dizer que ele não pode sancionar o Governo, porque é a Assembleia Nacional Popular que não convoca a sessão para se poder aprovar o programa. É mais uma tentativa de forçar a barra jogando contra tudo e todos e um pontapé na nossa Constituição", critica.

Ilhas em troca de cooperação

Segundo Domingos Simões Pereira, José Mário Vaz também quis oferecer ilhas da Guiné-Bissau ao Rei de Marrocos e ao ex-chefe de Estado português Aníbal Cavaco Silva.

"Isto não aconteceu só com o Rei de Marrocos. Quando se começou a falar de uma provável visita do então Presidente de Portugal, Cavaco Silva, foi o primeiro momento em que me abordou, dizendo que se nós oferecêssemos uma ilha ao Presidente Cavaco Silva nós ganhávamos um nível de proximidade e de cooperação", conta.

A crise política na Guiné-Bissau começou em agosto de 2015 quando o Presidente José Mário Vaz demitiu o primeiro-ministro eleito Domingos Simões Pereira. Desde então já houve mais quatro governos, mas nenhum conseguiu a aprovação do Parlamento.

Fonte: DW África


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