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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Directoras Regionais do UNFPA e do UNICEF em visita à Angola

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Fonte de informações: 

Pravda.ru

 
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Directoras Regionais do UNFPA e do UNICEF em visita à Angola

Questões relacionados com a situação das crianças e da mulher, e as acções de cooperação com o Governo de Angola estão na agenda da visita

LUANDA, 22 de Novembro de 2017 - Directoras para a Região Austral e Oriental do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Leila Pakkala e do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), Julitta Onabanjo, começam hoje uma visita de trabalho a Angola.
A visita, com duração de dois dias, enquadra-se nas acções de reforço do compromisso das duas Agências das Nações Unidas em apoiar o Governo na realização dos direitos das crianças, jovens e das mulheres angolanas, particularmente aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade.
Durante a sua estadia em Luanda, Leila Pakkala e Julitta Onabanjo têm agendados encontros de cortesia com o Vice Presidente da República, Bornito de Sousa, a Ministra Saúde, Sílvia Lutucuta e com a Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Victória da Conceição.
O Governo saído das últimas eleições incluiu nas suas prioridades a melhoraria da qualidade dos serviços de saúde, a redução das assimetrias sociais e a erradicação da fome, áreas que influenciam directamente no desenvolvimento das crianças e mulheres angolanas que, segundo dados do último Censo Populacional, formam uma grande parte da população do país. 
A visita conjunta do UNICEF e o UNFPA deverá reiterar a disponibilidade das duas agências em colaborar com as autoridades nacionais no alcance destes resultados, por meio de apoio técnico, e no suporte na definição de estratégias de mobilização de recursos para as áreas consideradas prioritárias, e que foram definidas nos Acordos de Cooperação com o Governo Angolano.
As duas agências das Nações Unidas colaboram com o Governo Angolano para melhorar as condições de vida dos adolescentes e jovens por meio de uma forte aposta na realização de programas que promovam a sua educação e formação técnico-profissional, melhoria da saúde reprodutiva, a prevenção da gravidez precoce das meninas e das infecções de transmissão sexual.
Actualmente a parceria estratégica do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) com o Governo de Angola assenta em três áreas de intervenção, nomeadamente: igualdade do género trabalho com jovens e adolescentes e ainda na melhoria da saúde materno.
Por sua vez o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no âmbito do no seu plano de cooperação com o Governo de Angola (2015-2019) implementa inúmeras acções para garantir que cada criança tenha acesso aos serviços, bens e práticas essenciais que garantam a sobrevivência, protecção, desenvolvimento e o seu bem-estar geral. O programa tem como principais prioridades: a diminuição substancial da mortalidade infanto-juvenil; a expansão do registo de nascimento e a expansão do plano de assistência social de grande escala às famílias vulneráveis.
A agenda da visita de Leila Pakkala e Julitta Onabanjo inclui ainda o encontro com os funcionários das duas agências.


África reage ao comércio ilegal de migrantes na Líbia

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O Ruanda anunciou que vai acolher 30 mil migrantes. Há guineenses entre as vítimas. A Liga Guineense dos Direitos Humanos pediu às autoridades que "acionem mecanismos de repatriação".
fonte: DW África
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Migrantes em camiões antes de serem transportados para um centro de detenção na Líbia
As denúncias sobre a existência de leilões de escravos na Líbia gerou reações no continente africano contra as práticas desumanas que estão a vitimar jovens subsaarianos que tentam chegar à Europa pelo Mar Mediterrâneo.
O Ruanda vai acolher 30 mil migrantes retidos na Líbia. As negociações sobre o acolhimento estão a ser discutidas com a União Africana (UA).
A porta-voz do Governo do Ruanda, Louise Mushikiwabo, afirmou que o país não pode ficar em silêncio "quando seres humanos estão a ser maltratados e vendidos como gado", e pediu que os ruandeses acolham os migrantes.
A decisão do Ruanda, anunciada esta quinta-feira (23.11), é uma resposta ao pedido do presidente em exercício da União Africana, Alpha Condé, para que os estados-membros ofereçam apoio e ajudem as vítimas a regressar aos países de origem.
"É horrível o que que está a acontecer na Líbia. A União Africana condena estes atos. Temos que fazer algo, porque essa crise é inaceitável. As coisas têm de mudar", afirmou o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki.
Um grupo de aproximadamente 250 emigrantes dos Camarões foi repatriado, mas segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM) pelo menos 1.700 camaroneses ainda estão "em perigo".
O ministro do Interior da Líbia, Al-Aref al-Khoga, declarou que as autoridades locais estão a agir. "Houve instruções para que seja formado um comité de investigação para alcançar a verdade, capturar os criminosos e levá-los à justiça", garantiu o ministro.
Guineenses entre as vítimas
A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) fez uma vigília, esta quinta-feira (23.22), junto à embaixada da Líbia em Bissau para exigir a abertura de um inquérito internacional para condenar os responsáveis pela prática de escravatura naquele país do norte de África.
Guinea-Bissau Haftzentrum in Bissau - Besuch Augusto Mário da Silva
Augusto da Silva, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos
Dezenas de jovens guineenses estão entre as vítimas. Há registo de "vários casos de detenções arbitrárias em que os familiares guineenses foram obrigados a pagar resgates em valores que oscilam entre os 500 e os 700 mil francos cfa (entre cerca de 760 e 1067 euros)", denunciou Augusto da Silva, presidente da LGDH, perante cerca de duas dezenas de pessoas que participaram na vigília.
O presidente daquela organização não-governamental pediu que as autoridades guineenses "acionem mecanismos de repatriação" que assegurem o regresso à Guiné-Bissau dos cidadãos que se encontram na Líbia.
Augusto da Silva ainda instou a UA, as Nações Unidas e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a formar uma força internacional com um mandato para combater o tráfico de seres humanos na Líbia.
O Governo da Guiné-Bissau manifestou "indignação" e "repúdio" e pediu ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para identificar e localizar guineenses que ainda se encontrem naquele país.
Tráfico humano
A pedido da França, o Conselho de Segurança da ONU reuniu-se com caráter de urgência, na quarta-feira (23.11).
Libyen Tripolis Flüchtlingslager Sika road
Centro de refugiados em Tripoli, Líbia
"O que foi revelado encaixa-se definitivamente na categoria de tráfico de seres humanos e este é considerado um crime contra a humanidade. É uma das formas mais lucrativas de tráfico que fomenta crimes graves, além de redes terroristas", declarou o Presidente francês, Emmanuel Macron.
O Níger exige que o Tribunal Penal Internacional se ocupe do comércio esclavagista no Norte de África. O Burkina Faso convocou o embaixador do país na Líbia. A Costa do Marfim resgatou 155 migrantes marfinenses que se encontravam em estado deplorável de saúde.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar "horrorizado" com as imagens do mercado de escravos reveladas pela emissora norte-americana CNN e exigiu uma investigação urgente. O caso deve fazer parte da agenda da próxima cimeira da União Africana, entre 29 e 30 de novembro, na Costa do Marfim.

Começo de nova democracia no Zimbabué com Mnangagwa?

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Ex-vice-presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, que será empossado no cargo de Presidente do país após a renúncia de Robert Mugabe, já afirmou que seus apoiantes serão testemunhas de um começo de uma nova democracia.
fonte: DW África
Simbabwe Emmerson Mnangagwa (Getty Images/M.Longari)
Emmerson Mnangagwa no seu regresso a Harare (22.11.)
O Zimbabué nunca mais será o mesmo depois da retirada do presidente Robert Mugabe e da sua mulher Grace. O futuro homem forte, Emmerson Mnangagwa, será empossado no cargo de Presidente do Zimbabué na sexta-feira (24.11.).
Mas será que com a ascenção ao mais alto cargo do ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa a coisa pública mudará completamente no Zimbabué? Ou será que um ditador vai simplesmente ser substituido por outro? Nos olhos de muitos zimbabueanos, o ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa é simplesmente o sucessor natural: Mnangagwa, de 75 anos de idade, há décadas que faz parte do aparelho do todo poderoso partido ZANU-PF, que suportou também Robert Mugabe nos passados 37 anos.
"Mnangagwa foi a mão direita de Mugabe"
Derek Matyszak, pesquisador no instituto para estudos de segurança (ISS), na África do Sul, em entrevista à DW, faz a seguinte análise:
"Mnangagwa esteve 50 anos ao lado de Mugabe. Era mesmo considerado a mão direita de Mugabe."
No Zimbabué, Mnangagwa tem uma alcunha: "the crocodile," - o crocodilo - uma referência à sua frieza e ao seu secretismo.
Simbabwe Emmerson Mnangagwa in Harare (Reuters/M. Hutchings)
Como Mugabe, Mnangagwa ganhou as suas credenciais políticas durante a longa batalha contra o regime da minoria branca, na antiga colónia britanica, a Rodésia do Sul. Mnangagwa aderiu bastante cedo ao "Zimbabwe African National Union" (ZANU), organização rebelde que combatia o então primeiro-ministro Ian Smith. Mais tarde a organização ZANU foi transformada em partido, a ZANU-PF - "Frente patriótica" - que lidera a política do Zimbabué desde a independência.
Formação militar no Egito e China
Em 1965, o primeiro-ministro branco, Ian Smith, tinha declarado unilateralmente a independência da Rodésia da Grã-Bretanha e instalado um sistema dominado pela minoria branca. Foi esse sistema que Emmerson Mnangagwa combateu desde o início, tendo recebido formação militar no Egito e na China.
Depois da sua formação militar Mnangagwa tornou-se rapidamente comandante de um grupo de guerrilha denominado "grupo crocodilo", que organizava atos de sabotagem contra o regime de Ian Smith.
Mnangagwa foi apanhado pela polícia secreta do regime e condenado à morte. Mas - como era muito jovem - conseguiu que essa pena máxima fosse transformada em pena de prisão. Foi na prisão que Mnangagwa se terá aproximado de Robert Mugabe, que também tinha sido preso e com o qual chegou mesmo a partilhar uma cela. 
 
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Zimbabué: Há motivos para comemorar o novo Presidente?

Derek Matyszak, pesquisador no Instituto para Estudos de Segurança (ISS), na África do Sul, afirma que, logo desde o início, a relação entre Mugabe e Mnangagwa era de grande lealdade e orientada para um objetivo: a vitória que ambos planeavam com enorme sentido estatégico. Em entrevista à DW África Derek Matyszak afirma que "a relação entre Mugabe e Mnangagwa era mais uma relação estratégica do que propriamente uma amizade".
A estratégia que unia os dois acabou por desmoronar quando surgiu a hipótese da segunda mulher de Mugabe, Grace Mugabe, vir a ser a sucessora do marido, em detrimento do vice-presidente e antigo combatente. Mnangagwa não suportava a ideia de vir a ser relegado para o segundo ou terceiro plano e mexeu os cordelinhos no seio das forças armadas do Zimbabué. Ao mesmo tempo as intrigas de Grace Mugabe contra o antigo companheiro de luta do seu marido aumentavam de tom e intensidade.
Mais tarde ou mais cedo o conflito tinha que explodir, afirma o analista Derek Matyszak. E foi isso mesmo que aconteceu. O desfecho é conhecido: Mugabe e a esposa estão fora do poder. Mnangagwa é o novo homem forte do Zanu-PF e do Zimbabué. Resta saber se Mnangagwa contribuirá ou não para a democratização do país.
Robert Mugabe und Grace Mugabe (Getty Images/J.Delay)
Robert e Grace Mugabe (2009)
Oposição do Zimbabué "cautelosamente otimista"
O principal partido da oposição no Zimbabué, o Movimento para as Mudanças Democráticas (MDC), que apoiou o afastamento de Robert Mugabe da presidência, disse esta quinta-feira (23.11.) estar "cautelosamente otimista" em relação ao próximo líder do país, Emmerson Mnangagwa.
Num comunicado, o MDC explicou esperar que Mnangagwa "não vá imitar e replicar o regime mau, corrupto, decadente e incompetente de Mugabe".
Segundo o porta-voz do MDC, Obert Gutu, o partido vai acompanhar atentamente as próximas decisões de Mnangagwa, "particularmente em relação ao desmantelamento de todos os opressivos pilares da repressão que foram criados pelo regime cessante de Mugabe".
Na quarta-feira (22.11.), Mnangagwa, 75 anos, apelou a "todos os patriotas" do país para "trabalharem em conjunto", no seu primeiro discurso desde o início da crise e perante centenas de apoiantes reunidos na sede da União Nacional Africana do Zimbabwe -- Frente Patriótica (ZANU-FP), o partido no poder. O novo líder do país também saudou o "início de uma nova era" para o país.
"Hoje assistimos ao início de uma nova democracia", assinalou, perante os seus partidários em euforia. 

Presidente angolano visita África do Sul.

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media

O Presidente angolano efectua desde hoje uma visita de dois dias à África do Sul, uma deslocação cujo intuito é reforçar os elos bilaterais entre estes dois gigantes da África Austral com especial relevo para a assinatura de um acordo para a supressão de vistos nos passaportes ordinários entre os dois países, uma medida que já é realidade para os passaportes diplomáticos e de serviço.




Depois de já ter estabelecido nos últimos dias o mesmo tipo de acordo com Moçambique e a Namíbia, Angola prepara-se agora, possivelmente já a partir do próximo dia 1 de Dezembro, a abolir os vistos com os sul-africanos, esta isenção aplicando-se aos cidadãos dos dois países por um período máximo de 90 dias por ano com permanências consecutivas até 30 dias. Mantém-se contudo a necessidade recíproca de vistos para deslocações relacionadas com tratamentos médicos, estudos ou negócios. Na óptica de José Nascimento, advogado em Joanesburgo, esta medida vai ser benéfica para ambos os países, este habitante de origem moçambicana da África do Sul considerando ainda que faria mais sentido esse tipo de acordo ser aplicado a nível de toda a região abrangida pela SADC, Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.
José Nascimento, advogado de origem moçambicana em Joanesburgo
fonte: RFI

Analistas dividem-se sobre interesses de Angola no Zimbabue.

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João Lourenço

João Lourenço e Jacob Zuma de olho na era pós-Mugabe
O envolvimento de Angola na situação recente ocorrida no Zimbabué e noutros assuntos regionais de África é entendida de maneira diferente por especialistas angolanos.
Nesta semana, João Lourenço teve o seu primeiro “baptismo de fogo” na reunião da “troika” que debateu em Luanda a crise naquele país da África Austral e na sexta-feira encontra-se com Jacob Zuma, na África do Sul, em que o assunto voltará a ser abordado.
O almirante e deputado André Gaspar Mendes de Carvalho Miau entende que o envolvimento de Joao Lourenço no assunto e de outros casos da região decorre de acordos assinados em organismos regionais em que Angola tem responsabilidades.
Para ele, “é natural que Angola se envolva ao mais alto nível e cumpra o seu papel”, lembrando que além do Zimbábue há outros países em problemas.
Tese diferente tem o general Abilio Kamalata Numa, para quem estes acontecimentos no Zimbábue e em Angola têm a mão invisível do exterior.
"Se olhar bem para a ZANU-PF está quase nos limites de uma cultura pró-chinesa, e há mudanças que estão a ocorrer em Angola e no Zimbábue comandadas a partir de fora”, diz Numa, apontando o dedo “às grandes potências, sobretudo a Rússia e a China, olham para os estados aqui da região e acham que era melhor terminar com os dirigentes que ali estavam e começar uma nova era".
Kamalata Numa acredita que Joao Lourenço e Jacob Zuma vão consolidar o acordo para que se faca tudo dentro dos limites constitucionais e que não aconteçam tumultos na era pós-Mugabe susceptíveis de desestabilizar a região.
fonte: VOA

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