
Presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf. FOTO | ARQUIVO
Libéria, disse nesta quinta-feira que havia levantado o estado de emergência imposto para sua "própria sobrevivência", há três meses com o vírus mortal Ebola que estava cortando uma faixa através do país da África Ocidental.
O anúncio - o sinal mais claro ainda que o país acredita que está derrubando uma epidemia que já causou cerca de 3.000 vidas liberianas - segue o registro da recente queda dramática de novos casos.
"Eu informei a liderança dos legisladores nacional que eu não vou dar continuidade ao prolongamento de estado de emergência", o presidente Ellen Johnson Sirleaf anunciou em rede de rádio estatal ELBC.
Presidente Sirleaf havia anunciado o regime de emergência em 6 de agosto, falando de "um perigo claro e presente" de Ebola, que na época tinha provocado a morte de cerca de 1.000 vidas em toda a África Ocidental.
Sucessos recentes
O Parlamento estava devido ao discutir por estender a ordem, inicialmente previsto como medida para três meses, antes da intervenção do Presidente Sirleaf.
A Presidente Sirleaf disse que o relaxamento foi "não, porque a luta contra o Ebola é longa", mas porque os recentes sucessos na luta contra a epidemia tinha permitido " reposicionar nossos esforços para manter a nossa luta contra o vírus".
Ela acrescentou que a Libéria havia agido "de forma decisiva", impondo nas fronteiras novos regulamentos mais rígidos de fechamento, impondo toques de recolher e quarentenas, fechando escolas e restringindo reuniões públicas.
"Como o vírus evoluiu, o que representou um perigo claro para o Estado, com os nossos vizinhos e o resto do mundo, por isso fomos obrigados a declarar um estado de emergência", disse ela.
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