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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

domingo, 21 de agosto de 2022

PARENTES DO PRESIDENTE LIBERIANO DEMITIDOS: George Weah teve uma escolha?

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Acusados ​​de corrupção em um relatório recente elaborado pelos EUA, três colaboradores próximos do presidente liberiano, George Weah, foram demitidos por este último. Depois de serem presos pelo Tesouro dos EUA, esses três altos funcionários foram sancionados em 15 de agosto. Nathaniel McGill, Chefe de Gabinete do Presidente da República, Sayma Syrenius Cephus, Procurador-Geral e Bill Twehway, CEO da Autoridade Portuária Nacional, são acusados ​​de terem "enfraquecido instituições democráticas na Libéria, por interesses pessoais". Seu sangue certamente ferveu quando George Weah soube dessas alegações "sérias", que imediatamente suspendeu com "efeito imediato" as personalidades em questão. Antes de substituí-los por seus respectivos deputados, é hora de realizar uma investigação. Se a reação presidencial parece tão precipitada quanto emocional, não carece de precisão e legitimidade. Por sua imagem e credibilidade, o primeiro ex-jogador profissional a se tornar chefe de Estado teria sido muito mal inspirado e teria assumido enormes riscos continuando a aparecer com esses parentes de quem agora podemos ter quase certeza. da boca para fora a cruzada anticorrupção do Grão-Chefe, que era, além disso, sua principal promessa de campanha. Para um ato altamente simbólico e responsável, este é um. Com este acto, o único jogador africano coroado internacionalmente "Bola de Ouro", quer mostrar aos seus concidadãos que continua apegado à sua promessa. Mas, além disso, ele dá promessas aos Estados Unidos na base da criação da Libéria por escravos afro-americanos, país que mantém relações estreitas com o país do Tio Sam. George Weah deve finalmente decidir iniciar reformas estruturais Dito isso, o presidente Weah tinha outra escolha? Nada é menos certo. Sem dúvida, sua margem de manobra era muito estreita ou até reduzida a nada. Podemos pensar que sim, pois foi preciso que seu precioso e essencial parceiro americano trouxesse o caso à tona para que ele considerasse necessário decidir no local. George Weah teria tido a mesma reação se apenas pesquisas nacionais tivessem chegado às mesmas conclusões? Isso não é óbvio. Mas também podemos pensar que a decisão do líder liberiano pode estar ligada a outra questão, e esta, de dimensão. Porque, sabe-se, estas sanções surgem apenas um mês depois do convite dirigido ao presidente liberiano, para ir a Washington, para uma cimeira de chefes de estado africanos durante a qual se deverá abordar a luta contra a corrupção. A partir desta perspectiva, seria impróprio e desajeitado para seu país favorito da América pisar em solo americano com seus grandes tamancos de um país corrupto. Basta dizer que esses três personagens foram muito mal cruzados. A sua situação torna-se mais complexa pelo contexto. Dito isto, a coisa toda não é realizar ações brilhantes. Esses altos funcionários do estado foram sancionados, tanto melhor. Isso faz parte de uma ação de saúde pública. Mas temos que ir além disso. Como defende a sua oposição, George Weah deve finalmente resolver – e não é tarde demais, mesmo que esteja no seu segundo e em princípio o último mandato constitucional, de acordo com a Lei Básica – iniciar reformas estruturais com vista a tornar a luta contra o flagelo da corrupção mais eficaz. Especialmente porque, ao que parece, o mal é endêmico. Tão enraizado neste país que chega a se perguntar, e isso à exoneração do presidente, se dois mandatos são suficientes para reverter a infeliz tendência. Sem dúvida, levará tempo para ver o país de William Tolbert dar um salto prodigioso. Mas ainda requer vontade política infalível para conter o flagelo ou, na falta disso, reduzi-lo consideravelmente. fonte: https://lepays.bf/

Neymar-Mbappé: este não é o fim das "preocupações" segundo Jérôme Rothen.

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“Acho que, por enquanto, eles ainda não conseguiram colocar tudo no lugar em relação ao projeto vendido para que Kylian fique”. Assim falou Jérôme Rothen ao se referir ao problema entre Mbappé e Neymar. Ei sim! O ex-jogador do PSG que virou consultor não acredita no discurso de Christophe Galtier. Para ele, "é o clube que vendeu um projeto onde (o campeão mundial francês) está na vanguarda". E esse projeto “foi sem Neymar na base”. Ao que tudo indica, o brasileiro tem “dificuldade em digerir e aceitar o fato de Kylian estar no topo do projeto e ele estar atrás. Isso é um problema real”, diz o ex-jogador de futebol. "Há problemas de ego no clube", continua Jérôme Rothen. E segundo ele, estes problemas serão difíceis de gerir para o treinador “Christophe Galtier, mas também para Luis Campos, Antero Henrique, o presidente, o clube, o emir e os adeptos… Vai ser complicado”, assegura. "No primeiro intervalo, no primeiro engate, haverá preocupação" entre Neymar e Mbappé. O ex-jogador, portanto, não acredita no discurso de Galtier que disse em entrevista coletiva ontem que o abscesso havia estourado após o pênalti. "Quando você olha para o time típico hoje, é o time do ano passado, além do Vitinha. Porque Christophe Galtier tem um belo discurso e mudou de tática, todos os problemas estão resolvidos? Não brinque... Hoje, você não vai me dizer que a chegada de Christophe Galtier e Luis Campos, e a volta de Antero Henrique que está voltando de não sei de onde, isso resolverá todos os problemas problemas” lançou Jérôme Rothen, muito seguro de suas afirmações. Ele também negará as informações que tendem a fazer crer que Mbappé havia solicitado a saída de Neymar do clube. fonte: seneweb.com

[Grande ângulo] Gás: Senegal, a salvação da Europa…

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Em 2023, o Senegal tornar-se-á produtor e exportador de petróleo e gás natural. O país pretende contar fortemente com o segundo recurso mencionado em seu processo de desenvolvimento, em parte graças à sua exportação. E os clientes em potencial já estão aparecendo, em grande número. Com reservas de gás estimadas em 1400 bilhões de m3, La Grande Tortue Ahmeyim (GTA) é considerado um dos maiores campos de gás da África. Este projecto de gás, nascido de uma iniciativa conjunta entre o Senegal e a Mauritânia, poderá trazer os dois países nos próximos 20 anos entre 80 e 90 mil milhões de dólares. Um enorme potencial que alimenta ambições e aguça os apetites, sobretudo dos países europeus. O exemplo mais recente é a primeira viagem africana do chanceler alemão Olaf Scholz ao Senegal em 22 de maio. Esta visita, longe de ser um simples primeiro contacto, foi uma oportunidade para o estadista alemão debater, com o Presidente Macky Sall, a questão do gás senegalês tendo em vista uma futura cooperação entre os dois Estados. Um pedido que o seu anfitrião, Macky Sall, garantiu estar pronto para satisfazer e fazer muito mais: "Estamos prontos, nós no Senegal de qualquer forma, para trabalhar com vista a abastecer o mercado europeu com GNL (gás natural liquefeito). A chanceler alemã também prometeu que as discussões continuarão “intensivamente”. Também durante este ano de 2022, a República Checa também manifestou o desejo de estabelecer uma parceria com o Senegal para a exportação do seu gás. Em 15 de julho, a Ministra do Petróleo e Energia, Aïssatou Sophie Gladima, recebeu o Vice-Ministro tcheco de Relações Exteriores para Assuntos Econômicos, Martin Tlapa. Este último confidenciou que a República Checa estava particularmente interessada no gás senegalês. "Tendo em conta a situação actual devido à crise ucraniana, a República Checa procura parceiros e gostaria assim de investir em África, na área da energia e minas e sobretudo no Senegal", disse. país deseja investir no Senegal no campo da cooperação interuniversitária. Putin descarta, Sall propõe É preciso dizer que esta sucessão de operações de encantamento realizadas durante este ano está longe de ser uma coincidência. Eles vêm em um momento em que a União Européia tomou a decisão de impor uma cascata de sanções à Rússia em resposta à sua operação militar russa lançada na Ucrânia no início do ano. Sanções que afetam vários setores e afetam o fornecimento de energia russa. De fato, a Rússia decidiu contra-atacar exigindo que os países que adotaram essas sanções paguem suas compras de gás em rublos e não mais em dólares ou euros, sob o risco de cortar as entregas. Uma proposta recusada pelos estados da UE que preferiram recorrer a alternativas. Uma decisão compreensível tendo em conta a dependência face à Rússia em termos de abastecimento de gás, ou seja, 45%. É por isso que muitos países europeus recaem no continente africano, em particular Senegal, Argélia, Egito e Nigéria. Sem esquecer a alternativa americana que continua a ser menos vantajosa que o Senegal devido ao prazo de entrega de 12 a 15 dias para a Europa contra 5 a 6 dias para o país de Teranga. Fertilizante, a outra questão do gás Esse desejo de encontrar opções para o gás russo não decorre da simples razão de um desejo de se aquecer durante o inverno, mas também tem uma importância dietética. O gás é um elemento essencial na produção de fertilizantes minerais. Esses fertilizantes são feitos de amônia, obtida pela combinação de nitrogênio do ar e hidrogênio do gás natural. Esta questão foi, aliás, referida pelo Coronel da Gendarmerie Patrick Martzinek durante um workshop em Dakar sobre a crise alimentar no contexto da guerra na Ucrânia e da pandemia de Covid-19. “Você também deve saber que a Rússia é um dos maiores produtores de fertilizantes do mundo e você precisa recuperar uma certa independência. E quando sabemos que o Senegal se tornará um grande produtor de gás, temos que nos antecipar. Também é lógico e é bom para o Senegal saber que vai ter novos clientes”, analisou. Corolário dupla dependência (gás e fertilizantes) que já se faz sentir devido ao aumento do preço destes fertilizantes. Ciente disso, o governo russo recomendou que seus produtores de fertilizantes suspendam suas exportações. Dilema entre transição ecológica e desenvolvimento econômico Há vários anos, as questões relacionadas ao aquecimento global e à escassez de recursos estão no centro de todas as mesas redondas entre os Estados. Consequências climáticas que convidam esses países a agir adotando planos de transição ecológica. Algo que levou cerca de vinte estados a se comprometerem até o final de 2022 a acabar com o financiamento externo de projetos de energia fóssil na COP 26 em 2021. Um roteiro desvantajoso para muitos países africanos, incluindo o Senegal, que ainda não começou a produzir seus hidrocarbonetos. A este respeito, o Presidente da República Macky Sall, na sua qualidade de Presidente em exercício da União Africana, tem constantemente levantado a voz do continente ao deplorar esta escolha drástica. “Como parte de uma transição de 20 a 30 anos, teremos que desenvolver gás e permitir que bancos de desenvolvimento financiem projetos de gás. Os países africanos devem investir em energias limpas, continuando a ter energias básicas que permitam o desenvolvimento e o acesso à eletricidade para os 600 milhões de pessoas que ainda estão privadas dela. Proibir-nos de explorar o gás seria injusto”, lembrou durante o fórum anual da Fundação Mo Ibrahim sobre mudanças climáticas em maio de 2022. Uma posição sem dúvida reforçada pelo baixo nível de poluição no continente. subindo para 4% contra 95% para países desenvolvidos. “A partir de 2030, o Senegal espera arrecadar até 400 bilhões de francos CFA por ano em receita direta” Para o coronel Mbarick Diop, ex-assessor técnico da presidência de 1994 a 2003, o Senegal deve ignorar as opiniões externas: "se nossos interesses no Senegal são usar nosso gás para nosso próprio desenvolvimento graças à produção de eletricidade e exportação, não podemos prescindir dele . Precisamos reunir recursos”. O Coronel Diop também foi o primeiro presidente do Comitê Nacional de Mudanças Climáticas, cargo que ocupou por 7 anos. “Mas devemos incentivá-los a desenvolver energias renováveis, como solar e eólica ao mesmo tempo”, acrescenta. Ainda neste ponto, o Senegal, com o parque eólico Taïba Ndiaye, começou lentamente a sua transição. Este projeto de 158,7 MW fornecerá eletricidade a cerca de 2 milhões de famílias senegalesas. Diversificação das receitas do gás: a chave para o sucesso É claro que dado o potencial deste recurso natural (gás), será considerado como uma verdadeira rampa de lançamento para o desenvolvimento da economia senegalesa. De acordo com Mamadou Fall Kane, consultor de energia do presidente Macky Sall: “A partir de 2030, o Senegal espera arrecadar até 400 bilhões de francos CFA por ano em receita direta. A chave de distribuição de gás entre a Mauritânia e o Senegal é de 50-50, uma vez que os especialistas estimam que a jazida esteja localizada nas mesmas proporções de cada lado da fronteira marítima”. Ele especifica que na fase 1 do projeto GTA, a produção de gás será destinada à exportação. Posteriormente, irá abastecer as centrais eléctricas do Senelec, que até então funcionava com gás importado. Soma-se a isso a ambição do Estado do Senegal de criar 300.000 empregos por ano para jovens através da industrialização financiada pelo gás. O Coronel Mbarick Diop acredita que um reinvestimento racional dos lucros derivados desses recursos é imperativo para criar uma dinâmica virtuosa do gás: “Deve haver projetos estruturantes que permitam o desenvolvimento do Senegal. Estou a pensar na construção de caminhos-de-ferro mas também na construção de infra-estruturas para a exploração de fosfato em Matam. Mas também à educação porque o capital humano é muito importante”. "Precisamos ter uma identificação de todo o nosso potencial humano", Mactar Sylla Até então, as pessoas e as estruturas responsáveis ​​pela exploração e gestão dos recursos naturais senegaleses eram vistas como burras devido à sua gritante falta de comunicação. Na tentativa de corrigir a situação, um painel de alto nível foi organizado em 29 de julho de 2022 em Dakar pela Petrosen Trading and Services. A oportunidade foi aproveitada pelo director-geral da estrutura para inverter algumas ideias recebidas sobre a distribuição das receitas da exploração das energias senegalesas. “Digo-lhe claramente que esta comunicação é falsa. Os 10% que estamos falando são a participação da Petrosen antes das descobertas. Durante a fase de exploração, eles queriam que acreditássemos que é isso que o Senegal recupera. Todos sabemos hoje que o mínimo será de 52% em um de nossos campos e no outro de 64%. Devemos então esquecer os 10%”, explicou Manar Sall. fonte: seneweb.com

SENEGAL: Costa do Marfim - 2 anos antes da eleição presidencial, Simone Gbagbo lança seu partido.

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A ex-primeira-dama da Costa do Marfim, Simone Gbagbo, lançou seu próprio partido político em Abidjan, o Movimento das Gerações Capazes (MGC), dois anos antes das eleições presidenciais de 2025, noticiaram no sábado jornalistas da AFP. Sem surpresa, sendo a única candidata, Simone Gbagbo foi eleita presidente do MGC com 100% dos votos por várias centenas de delegados de todo o país, durante uma assembleia geral constituinte de dois dias do partido, que terminou no sábado. Até a sua transformação em partido político, o MGC era uma coalizão de movimentos de apoio à Sra. Gbagbo, criada em setembro passado, com a próxima eleição presidencial já em vista. "Nós estamos lá, nosso partido político está agora no lugar", alegrou a Sra. Gbagbo no final da assembléia geral, colocando-o resolutamente em oposição ao presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara. Segundo ela, a "reconciliação nacional" que ele iniciou "nunca realmente começou de forma séria". A ambição do seu "partido humanista e progressista, fortemente ancorado na social-democracia" e cujo lema é "Audácia, solidariedade, soberania", é "transformar qualitativamente as mentalidades" para construir "um novo e moderno", disse. Agora com 73 anos, aquela que foi apelidada de "a Dama de Ferro" formou uma dupla formidável com Laurent Gbagbo quando este foi presidente de 2000 a 2011. Foi por seu papel durante a sangrenta crise - cerca de 3.000 mortos - que se seguiu às eleições presidenciais de 2010 e que surgiu da recusa de Laurent Gbagbo em reconhecer sua derrota contra Alassane Ouattara, que eles foram presos em Abidjan em abril de 2011. Condenada em 2015 em seu país a 20 anos de prisão por "minar a segurança do Estado", ela se beneficiou em 2018 de uma lei de anistia, em nome da "reconciliação nacional". Laurent Gbagbo, também condenado a 20 anos de prisão na Costa do Marfim pelo "roubo" ao Banco Central da África Ocidental durante a crise de 2010-2011, acaba de beneficiar de um perdão presidencial. Na sequência da absolvição do Sr. Gbagbo pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia em março de 2021, onde foi processado por crimes contra a humanidade, o mandado de prisão emitido por este tribunal contra Simone Gbagbo foi levantado. Mas, tanto privada quanto politicamente, eles estão em uma trajetória separada desde que Laurent Gbagbo retornou à Costa do Marfim em junho de 2021, após sua absolvição pelo TPI. Recém-chegado após dez anos de ausência de braço dado com outra mulher, pediu o divórcio de Simone, com quem teve duas filhas. Laurent Gbagbo, de 77 anos, também criou em outubro passado seu próprio partido político, o Partido dos Povos Africanos-Côte d'Ivoire (PPA-CI), ao qual Simone nunca pertenceu. fonte: seneweb.com

SENEGAL: A dívida da AIBD reembolsada: A RDIA não deve mais ser cobrada (Sr. Mouhamadou Bassirou Baldé)

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O Governo do Senegal, em particular o Ministério do Turismo e Transporte Aéreo, pelo Decreto nº 2005-138 de 28 de fevereiro de 2005 criou uma Taxa de Desenvolvimento de Infraestrutura Aeroportuária (RDIA), que será revogada e substituída pelo Decreto nº 2011 -1113 de 05 de agosto de 2011. Este imposto parafiscal foi inteiramente dedicado ao financiamento do AIBD, diz o advogado Mouhamadou Bassirou Baldé. O advogado acredita que a RDIA não deve mais ser recolhida. Segundo o advogado, a taxa que financia exclusivamente o projeto, construção, manutenção e desenvolvimento do novo aeroporto internacional Blaise Diagne, cuja taxa varia entre 2 euros para passageiros nacionais e 54 euros para passageiros internacionais, tem uma duração de percepção limitada . “A duração da cobrança do RDIA é limitada no tempo pelo artigo 6º do referido decreto, segundo o qual, a cobrança do referido imposto decorre até ao reembolso integral da dívida financeira contraída no âmbito do financiamento do projeto, construção, manutenção e desenvolvimento do AIBD. Dessa forma, com o pagamento integral da dívida do AIBD, não haverá cobrança de RDIA nas passagens de passageiros. Sem um novo decreto, qualquer outra cobrança da RDIA, após o reembolso da dívida do AIBD, seria absolutamente ilegal'', garante Sr. Balde. Segundo ele, os contribuintes terão direito ao ressarcimento de eventuais retenções de RDIA coletadas ilegalmente em suas passagens. fonte: seneweb.com

SENEGAL: DETALHES DA TAXA DE DESENVOLVIMENTO DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA (RDIA).

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É com imenso espanto que temos, por meio de uma falsa e perigosa publicação publicada no "Seneweb" datada de 20 de agosto de 2022 e intitulada "Dívida do Aibd reembolsada: a RDIA não deve mais ser cobrada", soube das dúbias aproximações de um certo advogado, relativa à Taxa de Desenvolvimento de Infraestrutura Aeroportuária (RDIA). Ao afirmar com contra-certeza que "a duração da cobrança do RDIA é limitada no tempo pelo artigo 6º do decreto n* 2005-138 de 28 de fevereiro de 2005, segundo o qual, a cobrança do referido imposto decorre até o pagamento integral do dívida financeira contratada para o financiamento do projeto, construção, manutenção e desenvolvimento do AIBD. Com o pagamento integral da dívida da AIBD, não haverá cobrança no âmbito da RDIA… e seria absolutamente ilegal”, este advogado cometeu um ato de vandalismo legal. Esta leviandade de pseudo-especialistas da RDIA e AIBD.sa, que de repente recuperou toda a sua vontade de atrair luz desde que o Senegal recuperou a plena soberania sobre a sua principal plataforma aeroportuária, é perigosa para a imagem do nosso país junto dos nossos parceiros externos e junto dos utilizadores do nossos aeroportos. A taxa de desenvolvimento de infraestrutura aeroportuária (RDIA) é, desde o final de 2021, pela Lei n.º 2021-40 de 15 de dezembro de 2021 e pelo Decreto n.º 2022-97 de 18 de janeiro de 2022, não atribuída exclusivamente ao aeroporto AIBD, mas ao financiamento estruturado fora do orçamento nacional de todos os projetos de hub aéreo, nomeadamente o projeto do novo terminal 2 do aeroporto AIBD, o centro de manutenção aeronáutica, a academia das profissões da aviação civil e o novo terminal de carga do aeroporto AIBD, para tornar o Senegal o principal hub aéreo na África Ocidental. Hoje, todos os senegaleses devem orgulhar-se de ver o nosso país recuperar a sua soberania aeroportuária e rumar para o Senegal do futuro, o da transição para a emergência. Malick SY Assessor Especial do Diretor Administrativo da AIBD.sa Diretor da Unidade de Comunicação fonte> seeneweb.com

Consulado do Senegal em Paris: Um indivíduo armado tenta arrombar a porta da frente.

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“Neste sábado, 20 de agosto de 2022, por volta das 13h, enquanto o Consulado Geral do Senegal em Paris está fechado ao público, um compatriota que chegou em uma van branca, de 42 anos, mal intencionada, armada com facas e ferramentas diversas (martelos , machados, cordas, serras, etc.), despedaçou o portão de entrada do consulado”, informa o Cônsul Geral Amadou Diallo em nota enviada à Seneweb. fonte: seneweb.com

FOLHA: FALCÃO (DE)PENADO VIRA FILHO DA GALINHA

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O porta-voz do MPLA, Rui Falcão, este sim – citando João Lourenço – um “burro, bandido e lúmpene”, admitiu hoje que o funeral de José Eduardo dos Santos deve realizar-se em Luanda no dia 28 de Agosto, coincidindo com a data do seu aniversário, e afirmou que “as filhas andaram distraídas”. Foi esta a justificação avançada pelo responsável do MPLA para explicar o facto de os filhos mais velhos do ex-Presidente se terem hoje queixado de não terem sido avisados de que o tribunal tinha dado autorização para a transladação do corpo de José Eduardo dos Santos, que morreu a 8 de Julho em Barcelona, para Luanda. “As filhas andaram distraídas (…) estavam na praia, estavam a fazer desfiles de moda, etc.”, zurrou o dirigente do MPLA, indicando que vão ser feitos os “actos públicos que se impõem”, tal como o velório de uma fotografia realizado em Junho, agora na presença do corpo. Questionado sobre se as filhas, nomeadamente Isabel dos Santos, a braços com a justiça do MPLA poderão vir ao funeral, replicou: “se não devem nada ao Estado, por que não? Se têm algum problema com a justiça, elas que o resolvam, nós temos de tratar o ex-Presidente da República como ele merece”. Ou seja, presume-se, como chefe dos marimbondos que deixou os cofres vazios. Rui Falcão falava aos jornalistas após um “enorme” comício (nas contas de Rui Falcão foram milhões de simpatizantes) – o último do candidato do MPLA, João Lourenço, para mobilizar os seus apoiantes e convencer o eleitorado que “a força do povo” continua a estar com o partido que governa Angola desde a independência, em 1975. “Temos eleições no dia 24 de Agosto e o MPLA vai vencê-las, isso para nós é o mais importante. Depois das eleições vamos fazer o acto que ele merece”, declarou com a visível satisfação de um sipaio que faz tudo, até zurrar, para o chefe de posto contente. Sobre a chegada do corpo hoje, data que em que o actual Presidente da República, João Lourenço, que se recandidata a um novo mandato fez o comício de encerramento da campanha, sublinhou que o partido não dita o calendário da justiça espanhola. Brilhante. Por alguma razão ele é o porta-voz da seita. “A justiça espanhola decidiu neste quadro e nós tivemos de tomar a decisão de Estado que se impunha, por isso o corpo vai chegar daqui a pouco”, afirmou. Admitiu que o funeral será “provavelmente” no dia 28 de Agosto, rejeitando aproveitamento político da situação. “Se quiséssemos fazer aproveitamento político faríamos agora, esta mole humana que está aqui respeita o José Eduardo dos Santos como sempre respeitou”, frisou o porta-voz do MPLA, apontando a multidão de militantes que se deslocou ao recinto do Camama para ouvir João Lourenço que, optou no seu discurso, por não fazer qualquer referência ao seu antecessor no cargo. “Quem não respeita é a família”, acrescentou Rui Falcão, enquanto se descalçava para, com a ajuda dos dedos dos pés, fazer algumas contas que não quis revelar… “Vamos fazer os actos de Estado que se impõem para a figura que ele era, vamos respeitar o que sempre fizemos. Fizemos com Agostinho Neto e vamos fazer com José Eduardo”, reforçou o dirigente do MPLA, certamente com saudades de Agostinho Neto que não perdia tempo com julgamentos e mandou assassinar milhares e milhares de angolanos nos massacres de 27 de Maio de 1977. Em 15 de Julho de 2012, o já, então, secretário para informação do MPLA, Rui Falcão, defendeu (isto é como quem diz) um jornalismo responsável que tivesse sempre em consideração a liberdade de opinião. Discursando no lançamento da “Revista Juventude”, da JMPLA, Rui Falcão afirmou que a educação dos jovens continuava no centro da atenção do MPLA. Pois continuava. Pois continua. Isto, parafraseando João Lourenço, se “haver” necessidade de educar alguém. Em relação à “Revista Juventude”, o secretário para a Informação do MPLA disse que era um alicerce seguro na formação e informação da juventude angolana. Para o êxito da publicação, que tinha 60 páginas, Rui Falcão considerou fundamental a existência de uma equipa jornalística actuante e dinâmica. Lançada pelo secretariado nacional da JMPLA, a revista homenageou (obviamente) o Presidente José Eduardo dos Santos, pelo que tinha feito pela melhoria das condições de vida dos angolanos e pelo desenvolvimento do país, disse o na altura primeiro secretário nacional, o malogrado Sérgio Luther Rescova, na cerimónia de lançamento. Abra-se um parêntesis para informar a ERCA e DIP (Departamento de Informação e Propaganda do MPLA), que “malogrado” significa, em português, “que teve um fim prematuro”. Por sua vez o então vice-ministro da Comunicação Social, Manuel Miguel de Carvalho “Wadijimbi”, afirmou que a “Revista Juventude” servia para aumentar a informação e fortalecer a democracia em Angola, principalmente no período que antecedia as eleições gerais. Em Janeiro de 2011, o porta-voz da Polícia Provincial de Luanda, superintendente Jorge Bengui disse à Rádio Ecclesia que os agentes da Polícia não prenderam o secretário-geral da JURA (organização da juventude da UNITA), Mfuka Fuacaca Muzemba e os seus acompanhantes mas – isto é que é democracia – que os levaram até à esquadra da IV divisão da polícia para lhes ensinarem algumas leis e procedimentos legais. Jorge Bengui, certamente depois da leitura da cartilha leninista do MPLA, disse (importa não esquecer) que os líderes juvenis que se encontravam na altura à porta da Assembleia Nacional foram levados para não incomodar os deputados que estavam a trabalhar. Por outro lado, Mfuka Muzemba desmentiu o porta-voz da Polícia, tendo denunciado que foram ameaçados pelo segundo comandante daquela divisão policial com palavras grosseiras. Os jovens encontravam-se concentrados junto da Assembleia Nacional, para uma manifestação pacífica, que previa a distribuição de panfletos que protestavam contra o dia 14 de Abril, que consagra o dia da juventude do MPLA, em memória de Hoji Ya Henda, o patrono da JMPLA. A Direcção da UNITA na pessoa do seu porta-voz, Alcides Sakala, deplorou e condenou tal prática da polícia considerando-a anti-democrática. Mfuka Muzemba disse também que “o governo angolano não quer nada com a liberdade, pois o que se viu é um tipo de repressão feito nos regimes de partido único e uma ditadura à moda marxista-leninista que se vai implantando no país”, acrescentando que, “o dispositivo da polícia estava montado a partir do Primeiro de Maio à Maianga, e que tudo indica que a arrogância que o efectivo da polícia demonstrou, estava claro de que tinham orientações para impedir qualquer acto pacífico”. Todos os actos de repressão, ou de defesa da democracia segundo regime, evitavam-se se todos aqueles que não são do MPLA aprendessem que Angola é do MPLA e o MPLA é Angola. Aliás, num seminário de formação de formadores que há uns anos marcou o lançamento do programa de formação política e patriótica dos dirigentes, quadros, militantes e amigos da JMPLA, curiosamente levado a cabo na colónia angolana de Cabinda, já se confirmava qual era e é o objectivo do regime. Tal e qual comos nos tempos da militância marxista-leninista do pós-independência (11 de Novembro de 1975), o regime angolano continua a reeducar o povo e não só o povo (veja-se o que estão e reeducar, entre outros, Isabel dos Santos e Tchizé dos Santos) tendo em vista a militância política e patriótica. E tanto a militância política como a patriótica são sinónimos de MPLA. Quem pensar diferente ou vai para os campos (ou esquadras) de reeducação, ou leva um tiro na cabeça. Num Estado de Direito, que Angola diz – pelo menos diz – querer ser, não faz sentido a existência de organismos, entidades ou acções que apenas visam a lavagem ao cérebro e a dependência canina perante quem está no poder desde 1975, o MPLA, nem perante um presidente não eleito que esteve no poder 38 anos e outro que está há cinco anos. Dependência essa que, como todas as outras, apenas tem como objectivo o amor cego e canino ao MPLA, como se este partido fosse ainda o único, como se MPLA e pátria fossem sinónimos. Como se, agora e com a morte de José Eduardo dos Santos, João Lourenço tivesse recebido por correio divino o certificado de único representante de Deus em Angola e países contíguos. Folha 8 com Lusa

ANGOLA: GATO ESCONDIDO COM O CORPO DE FORA!

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Seja porque chegou a Luanda o corpo de José Eduardo dos Santos, seja porque João Lourenço tem uma bitacaia no pé esquerdo, seja porque Marcelo Rebelo de Sousa vai estar presente no funeral do ex-presidente de Angola, seja porque as bissapas deixaram de produzir loengos, quase todos os supostos jornalistas portugueses que se deslocaram a Angola para cobrir as eleições limitam-se a fazer a cobertura das acções do MPLA. Será que não sabem que há outros partidos a concorrer? A poucos dias das eleições em Angola, a melhor forma de fazer propaganda indirecta ao partido no Poder há 47 anos, o MPLA, é fazer o que a Lusa faz, dando espaço a analistas que, no caso, defendem uma revisão da Constituição. Nada mais oportuno… Assim, escreve a Agência de Notícias de Portugal, os angolanos Herlânder Napoleão e Eugénio Costa Almeida defendem uma revisão da Constituição angolana, para permitir, entre outras questões, o fim da eleição do Presidente da República por via indirecta, como sucede desde a revisão de 2010. Tem tudo a ver, é claro, com a actualidade política de Angola. Desde que entrou em vigor a nova Constituição, feita à medida do ex-presidente José Eduardo dos Santos, que não se realizam eleições presidenciais. Ainda bem que a Lusa o diz. É que ninguém ainda tinha reparado nisso. O chefe de Estado e o vice-presidente de Angola – cargo criado na revisão de 2010 -, são os dois primeiros nomes da lista do partido mais votado no círculo nacional para a eleição do Parlamento. A questão da actual eleição indirecta do Presidente da República foi abordada pelo líder da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, na campanha em curso para as eleições de quarta-feira, que prometeu em caso de vitória iniciar o processo de revisão constitucional. E o Partido da Renovação Social, com uma base de apoio suportada essencialmente nas Lundas Norte e Sul, províncias do nordeste de Angola, quer que a Constituição passe a estabelecer Angola como uma república federal. Mas é a questão da eleição indirecta do Presidente, e do excesso de poderes que este acumula (é, para além de líder do MPLA, Titular do Poder Executivo), que leva o analista político Herlânder Napoleão, que deu aulas na Universidade Lusíada de Angola depois de se formar em Ciência Política em Londres, a defender a alteração daquele preceito constitucional. “Temos um regime que confere muitos poderes ao Presidente da República (…) Veja-se o ponto a que isto chegou: em Angola somos governados com base no poder central, por Luanda. Quer dizer, um indivíduo, se quiser por exemplo tapar um buraco em Benguela, no Uíge ou no Huambo terá de pedir autorização de verba para Luanda”, detalha. Por sua vez o investigador do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Eugénio Costa Almeida, defende que as eleições de 24 de Agosto deviam ser também servir para elaborar uma nova Constituição. “Estas eleições deviam ser constituintes, porque principalmente agora, depois do falecimento do seu mentor – José Eduardo dos Santos -, a Constituição precisa de uma revisão profunda, até para ser mais adequada às realidades actuais”, sustenta. O investigador defende designadamente a separação do papel de Presidente da República do de líder partidário. “Há situações que têm de ser alteradas (…) Um Presidente da República é o Presidente de todos os angolanos, e sendo de todos os angolanos não pode ser presidente de um partido”, diz. E para Eugénio Costa Almeida também “não se justifica a existência de um vice-presidente”. “Na minha opinião, o sistema angolano devia adoptar um pouco o chamado semipresidencialismo, que está entre o sistema francês e o português. Isso implica haver uma alteração constitucional” e, referindo-se a Cabinda, considera que deve ter “um estatuto específico próprio, como a Madeira e os Açores em Portugal, ou o caso das Canárias em Espanha”, frisa. Mais de 14 milhões de angolanos, incluindo residentes no estrangeiro e mais de dois milhões de mortos, estão habilitados a votar em 24 de Agosto, na que será a quinta eleição da história de Angola. Os 220 membros da Assembleia Nacional angolana são eleitos por dois métodos: 130 membros de forma proporcional pelo chamado círculo nacional, e os restantes 90 assentos estão reservados para cada uma das 18 províncias de Angola, usando o método de Hondt e em que cada uma elege cinco parlamentares. Desde que entrou em vigor a Constituição de 2010 que não se realizam eleições presidenciais, sendo o Presidente e o vice-presidente de Angola os dois primeiros nomes da lista do partido mais votado no círculo nacional. No anterior acto eleitoral, em 2017, o MPLA obteve a maioria com 61,07% dos votos e elegeu 150 deputados, e a UNITA conquistou 26,67% e 51 deputados. Seguiram-se a Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), com 9,44% e 16 deputados, o Partido de Renovação Social (PRS), com 1,35% e dois deputados, e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), com 0,93% e um deputado. A Aliança Patriótica Nacional (APN) alcançou 0,51%, mas não elegeu qualquer deputado. Além destas formações políticas, na eleição em 24 de Agosto estão ainda o Partido Humanista (PH) e o Partido Nacionalista da Justiça em Angola (P-Njango). João Lourenço, líder do MPLA, partido no poder em Angola há 47 anos, e igualmente Presidente da República (não nominalmente eleito) e Titular do Poder Executivo, critica os adversários políticos de estarem a levar a cabo “uma campanha interna e externa de descredibilização das eleições, mesmo antes de elas se realizarem”, situação que considerou inédita. Esqueceu-se, obviamente, de reconhecer que, nas “eleições” anteriores, antes da votação já o MPLA sabia o resultado. “Os nossos adversários, mesmo sendo parte da organização das eleições, porque estão na Assembleia Nacional (onde o MPLA tem uma acéfala maioria de sipaios) onde se aprovam as leis, incluindo as leis eleitorais, mesmo estando na Comissão Nacional Eleitoral (sucursal do MPLA), onde têm comissários a todos os níveis, sendo, portanto, parte das deliberações tomadas a estes níveis, estão a levar a cabo uma campanha interna e externa de descredibilização das eleições mesmo antes de elas se realizarem”, referiu João Lourenço. O líder do MPLA considerou “inédito na história das eleições no mundo” o posicionamento dos seus opositores “uma vez que o contencioso eleitoral só pode surgir após a realização das eleições e nos termos definidos na lei”. João Lourenço tem razão. O MPLA quer consumar a sua a vitória e depois sugerir que os derrotados se queixem às sua sucursais, nomeadamente ao Tribunal Constitucional. Nada de novo, portanto. Medidas profilácticas? Não. Nem pensar. Morram primeiro e queixem-se depois, aconselha o “querido líder”. O presidente do partido no poder em Angola há 47 anos realçou que a Constituição da República estabelece que as eleições gerais se realizam de cinco em cinco anos, e define que nesse ano eleitoral tenham lugar necessariamente no mês de Agosto, “não sendo por isso uma questão de opção de qualquer entidade, mas uma obrigação legal plasmada, não numa lei ordinária, mas sim na Constituição”, disse. “Algumas formações políticas estão a dar sinais evidentes de não estarem preparadas para disputar estas eleições, porque perderam tempo a promover e organizar actividades de desestabilização social, de vandalismo, que atentaram mesmo contra a segurança pública e o património público que a todos nós pertence”, expressou. O também chefe de Estado afirmou que os actos de massas do partido “têm sido um sucesso, graças ao alto nível de organização, planificação e execução que os comités do partido a diferentes níveis têm sabido imprimir”. Tudo, é claro, à custa do dinheiro do Estado que, reconheça-se, é normal numa organização que diz que o MPLA é Angola e que Angola é do MPLA. “As vibrantes enchentes nos nossos comícios, nas passeatas e em outros actos públicos de massas, com as imagens deslumbrantes das nossas cores, o vermelho, preto e amarelo, são um importante barómetro para medir a popularidade e grau de aceitação de que o nosso partido goza junto do povo e da sociedade angolana”, garantiu o candidato que, apesar de ter sido uma escolha e imposição de José Eduardo dos Santos, não se inibiu de o apunhar pelas costas. De acordo com o líder do MPLA, este trabalho, que reputou de “importante, mas não suficiente”, vai continuar a ser realizado, seguido de um outro “talvez mais importante, o trabalho de proximidade dos comités de acção do partido”. “Que nos vai garantir que no dia das eleições os eleitores vão realmente comparecer nas assembleias de voto e votar de forma correcta”, disse. folha8

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