NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
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Escute as considerações de João Soares Gama, embaixador da Guiné-Bissau junto da ONU.

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quinta-feira, 26 de maio de 2011
Lei de crimes informáticos aprovada em Angola; persiste a polémica.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Foto: Isaías Samakuva, o presidente da UNITA, o maior partido da oposição. O seu partido acha que a nova lei serve a interesses do poder. (Lusa)
Por Manuel Vieira, DW
O parlamento angolano aprovou a lei que protege dados pessoais e regula comunicações eletrónicas e serviços da sociedade de informação. Os deputados remeteram, no entanto, para nova apreciação alguns artigos.
Mesmo aprovada uma parte destas leis que regulam o uso da internet em Angola, a polémica continua. A bancada parlamentar do PRS, Partido da Renovação Social, a segunda maior força da oposição, mostrou-se preocupada com as alegadas inconformidades do ponto de vista jurídico-legal e político previstas neste pacote legislativo - e que no seu entender violam a Constituição da República.
Sapaulo António, presidente da bancada do PRS, diz que o pacote peca gravemente do ponto de vista jurídico, legal e político ao violar a Constituição e os seus artigos. Sapaulo António vai mais longe e faz a seguinte acusação: "Com estes diplomas, o regime pretende limitar e reprimir os seus cidadãos pondo em causa os direitos e liberdades (leia mais sobre as críticas ao projeto abaixo)."
Já a UNITA, maior força politica da oposição no parlamento, na voz de Silvestre Gabriel Samy, o líder da bancada parlamentar, defendeu um uso que considera apropriado, para as tecnologias de informação e de comunicação: "As tecnologias de informação e comunicação devem servir o povo e não determinados objetivos estratégicos que concorrem para a hegemonia do poder e do domínio."
Partido no poder finca pé
Por seu turno, o MPLA, partido maioritário e no poder, na voz de Virgílio de Fontes Pereira, o presidente do grupo parlamentar, defendeu: "Faz todo o sentido que toda a alteração avulsa que se pretende introduzir seja compatibilizada com a aprovação do código penal." Recorde-se que o código penal angolano tem aprovação prevista para o corrente ano legislativo.
O ponto cinco da agenda, de trabalhos referente a lei de Combate à criminalidade no domínio das tecnologias de informação e telecomunicações e dos serviços da sociedade de informação, foi retirado da agenda, porque o texto terá de ser alinhado com o código penal angolano - atualmente em revisão.
Com 161 votos a favor, 23 contra e sem nenhuma abstenção, os parlamentares aprovaram na especialidade a proposta de lei-quadro das comunicações eletrónicas e dos serviços da sociedade da informação (leia mais sobre a legislação, considerada controversa, nos links abaixo).
Ainda neste pacote legislativo, foi aprovado com 162 votos a favor, 22 contra e 0 abstenções o diploma sobre a protecção dos dados pessoais.
Autor: Manuel Vieira (Luanda)
Revisão: Nádia Issufo/Renate Krieger
Fonte: DW
Foto: Isaías Samakuva, o presidente da UNITA, o maior partido da oposição. O seu partido acha que a nova lei serve a interesses do poder. (Lusa)
Por Manuel Vieira, DW
O parlamento angolano aprovou a lei que protege dados pessoais e regula comunicações eletrónicas e serviços da sociedade de informação. Os deputados remeteram, no entanto, para nova apreciação alguns artigos.
Mesmo aprovada uma parte destas leis que regulam o uso da internet em Angola, a polémica continua. A bancada parlamentar do PRS, Partido da Renovação Social, a segunda maior força da oposição, mostrou-se preocupada com as alegadas inconformidades do ponto de vista jurídico-legal e político previstas neste pacote legislativo - e que no seu entender violam a Constituição da República.
Sapaulo António, presidente da bancada do PRS, diz que o pacote peca gravemente do ponto de vista jurídico, legal e político ao violar a Constituição e os seus artigos. Sapaulo António vai mais longe e faz a seguinte acusação: "Com estes diplomas, o regime pretende limitar e reprimir os seus cidadãos pondo em causa os direitos e liberdades (leia mais sobre as críticas ao projeto abaixo)."
Já a UNITA, maior força politica da oposição no parlamento, na voz de Silvestre Gabriel Samy, o líder da bancada parlamentar, defendeu um uso que considera apropriado, para as tecnologias de informação e de comunicação: "As tecnologias de informação e comunicação devem servir o povo e não determinados objetivos estratégicos que concorrem para a hegemonia do poder e do domínio."
Partido no poder finca pé
Por seu turno, o MPLA, partido maioritário e no poder, na voz de Virgílio de Fontes Pereira, o presidente do grupo parlamentar, defendeu: "Faz todo o sentido que toda a alteração avulsa que se pretende introduzir seja compatibilizada com a aprovação do código penal." Recorde-se que o código penal angolano tem aprovação prevista para o corrente ano legislativo.
O ponto cinco da agenda, de trabalhos referente a lei de Combate à criminalidade no domínio das tecnologias de informação e telecomunicações e dos serviços da sociedade de informação, foi retirado da agenda, porque o texto terá de ser alinhado com o código penal angolano - atualmente em revisão.
Com 161 votos a favor, 23 contra e sem nenhuma abstenção, os parlamentares aprovaram na especialidade a proposta de lei-quadro das comunicações eletrónicas e dos serviços da sociedade da informação (leia mais sobre a legislação, considerada controversa, nos links abaixo).
Ainda neste pacote legislativo, foi aprovado com 162 votos a favor, 22 contra e 0 abstenções o diploma sobre a protecção dos dados pessoais.
Autor: Manuel Vieira (Luanda)
Revisão: Nádia Issufo/Renate Krieger
Fonte: DW
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