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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

sexta-feira, 30 de junho de 2023

DE LULA A MADURO, OBIANG E JOÃO LOURENÇO.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O Presidente brasileiro, Lula da Silva, criticou a intervenção estrangeira na Venezuela e comparou a recusa da oposição venezuelana em aceitar a vitória de Nicolás Maduro com a tentativa de golpe de Estado no Brasil. Por Orlando Castro Nesse dia, milhares de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, que não aceitaram o resultado das eleições de Outubro, em que Lula da Silva derrotou Jair Bolsonaro, invadiram e destruíram as três sedes do poder com o objectivo de derrubar o Governo. “Nós não tivemos um ‘cidadãozinho’ aqui que quis dar golpe dia 8 de Janeiro? Tem gente que não quer aceitar o resultado eleitoral,” disse Lula em entrevista à Rádio Gaúcha, referindo-se ao chefe de Estado brasileiro. Na entrevista, o presidente brasileiro criticou o desejo de retirar do poder alguém que foi eleito pelos venezuelanos e apontou que não é correcto que alguns países interfiram para deslegitimar um governo democraticamente estabelecido e que só terminará se Maduro for derrotado nas urnas. “O que não está correcto é a interferência de um país dentro de outro país. O que fez o mundo tentando eleger o [Juan] Guaidó presidente da Venezuela, um cidadão que não tinha sido eleito. Se a moda pega, não tem mais garantia na democracia, não tem mais garantia no mandato das pessoas”, disse. “Quem quiser derrotar o Maduro, derrote nas próximas eleições agora. Vai ter eleições. Derrote e assuma o poder. Vamos lá fiscalizar, se não tiver uma eleição honesta a gente fala”, frisou, acrescentando ainda que o conceito de democracia “é relativo”. Em Julho de 2010, os presidentes da Guiné-Equatorial e do Brasil, Teodoro Obiang e Lula da Silva, assinaram em Malabo um acordo para a supressão de vistos aos detentores de passaportes diplomático e de serviço, anunciaram fontes diplomáticas equato-guineenses em Malabo. É assim mesmo. Que se lixem os direitos humanos, a democracia e as regras de um Estado de Direito. Há valores mais altos e, na circunstância, os que sofrem até não são brasileiros… Lula da Silva assinou com o seu homólogo equato-guineense outros acordos em matéria de Defesa e formalizou a criação de uma Comissão Mista de Cooperação. O saldo desta deslocação à Guiné-Equatorial saldou-se ainda pela assinatura de um Memorando de Entendimento no domínio da Formação e Intercâmbio de Experiências nos sectores diplomático e consular. As fontes diplomáticas acrescentaram que o Presidente brasileiro manifestou apoio à pretensão de Malabo de passar a ter o estatuto de membro efectivo da Comunidade dos Países de Língua Petrolífera (CPLP). No comunicado conjunto distribuído à imprensa, os dois presidentes expressaram a sua disposição em salvaguardar os princípios democráticos e a vontade em cooperar na luta contra o crime organizado. É mesmo para rir. Teodoro Obiang a falar de princípios democráticos bate aos pontos Jean-Bédel Bokassa, também conhecido como Imperador Bokassa I e Salah Edddine Ahmed Bokassa, Idi Amin Dada ou Mobutu Sese Seko. É claro que para Lula da Silva, como aliás para todos os restantes (ir)responsáveis da CPLP, a democracia e os direitos humanos têm, talvez por força do Acordo Ortográfico, um significado diferente. Tão diferente que, em Janeiro de 2006, a Petrobras adquiriu à empresa norte-americana Chevron um bloco para explorar petróleo na Guiné-Equatorial em águas profundas, especialidade da petrolífera brasileira. Tão diferente que a construtora Andrade Gutierrez também tem actuado no país por intermédio de sua subsidiária em Portugal. Angola “não tem razões para deixar de reconhecer o Governo” da Venezuela, pois é “legítimo e eleito”, disse em Março de 2019 o chefe da diplomacia angolana, Manuel Augusto, que defendeu o diálogo como a única solução para a crise naquele país. O Partido Comunista Português (PCP), por exemplo, diz a mesma coisa. Lula da Silva também. Quem sai aos seus… “Obviamente que o Estado angolano não tem razões para deixar de reconhecer o Governo da Venezuela. É um governo legítimo e eleito e é com ele que temos relações diplomáticas. No que diz respeito à crise na Venezuela, Angola pugna pelo diálogo e parece que é esta posição é a que vai prevalecer. Com as últimas informações, com os últimos sinais, tudo indica que não há outra saída se não o diálogo”, sublinhou Manuel Augusto. O então ministro das Relações Exteriores angolano, que falava numa conferência de imprensa destinada a “lançar” a visita de Estado do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou que o apelo ao diálogo é a “vocação” de Angola, “princípio” pelo qual Luanda conta com uma embaixada venezuelana e Caracas com um consulado angolano. E, como desde 1975, a “vocação” do MPLA (que o ministro confunde com Angola) só é para o diálogo quando lhe convém. Basta ver o que fez nos massacres do 27 de Maio de 1977 em Angola, ou que o nesta altura faz com as prisões de activistas em Cabinda. “Esta é uma vocação de Angola, é um princípio e, por isso, continuamos a ter aqui uma embaixada da Venezuela, devidamente representada, temos um consulado na Venezuela, devidamente representado, e estamos desejosos que o povo venezuelano, em primeira instância, possa encontrar os caminhos, através da negociação, para resolverem este problema”, afirmou. Nesse sentido, Manuel Augusto apelou à comunidade internacional para que mantenha “um papel positivo”, apoiando o diálogo e na procura de soluções “que não tragam outros campos de batalha”. “Um papel positivo”, na linguagem do MPLA, quer dizer cedência aos autocratas, aos cleptocratas, aos ditadores, aos demagogos. Aliás, como se vê no contexto das nações democratas, todas os bons partidos mundiais, do PCP ao Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, do Partido Democrático da Guiné Equatorial ao MPLA, estão de acordo. Sobre a crise venezuelana, a União Africana (UA), de que Angola faz parte, defende também o diálogo entre as partes para que se possa resolver a situação. Em relação à “pequena comunidade angolana” residente na Venezuela, entre funcionários do Governo e alguns estudantes, Manuel Augusto disse não haver conhecimento de qualquer incidente. Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pela oposição ao Presidente Nicolás Maduro, autoproclamou-se presidente interino em 23 de Janeiro de 2019 evocando a Constituição. Foi reconhecido como Presidente interino e é apoiado por meia centena de países, incluindo Portugal, mas Maduro, que tem entre os seus aliados a Rússia, denunciou uma tentativa de golpe de Estado fomentada pelos Estados Unidos. O que o MPLA, perdão, o PCP diz «O PCP considera que Portugal deve pautar as relações institucionais com a Venezuela pelo respeito da Constituição da República Portuguesa, dissociando-se das acções de desestabilização e agressão contra aquele País e o seu povo. O PCP salienta que Nicolás Maduro foi legitimamente eleito Presidente da República Bolivariana da Venezuela para o mandato de 2019-2025, em conformidade com a vontade do povo venezuelano expressa nos resultados da eleição presidencial de 20 de Maio de 2018 e de acordo com a ordem constitucional venezuelana. O PCP condena o incremento da escalada de ingerência promovida pelos EUA e seguida de forma subserviente por países do denominado ‘Grupo de Lima’. Escalada que se insere na operação de desestabilização e bloqueio económico, financeiro, político e diplomático que tem vindo a ser intensificada pela Administração norte-americana dirigida por Donald Trump, incluindo com a aplicação de sanções e mesmo a ameaça de intervenção militar, em afronta à Carta das Nações Unidas e visando atingir, antes de mais, a economia da Venezuela e as condições de vida do seu povo. O PCP apela à solidariedade para com a defesa da soberania e independência nacional da Venezuela e a resistência e luta do povo venezuelano, para prosseguir o caminho das conquistas e avanços aberto pela Revolução bolivariana.» folha8

A MÃO ESTENDIDA DE DEBY FILHO PARA SEUS ADVERSÁRIOS: A estratégia de "brincar para matar"?

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A ovelha sacrificial conseguirá reconciliar os chadianos? Esta é a pergunta que não podemos deixar de nos fazer, especialmente porque o presidente da transição, Mahamat Idriss Déby, em seu discurso à Nação por ocasião do festival Tabaski, estendeu a mão para seus críticos. De fato, ele não apenas diz que os perdoou, mas também pede que voltem ao redil para participar do trabalho de reconstrução do Chade. Trechos selecionados: “Perdôo todos os envolvidos, condenados ou não, por terem cometido danos durante o levante de 20 de outubro de 2022. Convido aqueles que fugiram do país, a retornarem à pátria-mãe e participarem da construção da Nação", sugeriu Déby son que promete uma "transição inclusiva até ao seu fim". A oposição agarrará a mão estendida do inquilino do Palais de Rose? Não tenho tanta certeza, até porque um dos exilados e não menos importante, Succès Masra, acredita que para uma reconciliação verdadeira e sincera, teria sido necessário que o mestre de Ndjamena anistiasse todos os chadianos, que, por sua causa, opiniões, foram julgados e condenados ou forçados ao exílio. Para ele, o perdão por si só, ainda que concedido pelo Chefe de Estado, é insuficiente e não tranquiliza; pois não tem significado jurídico. Isso significa que é preciso mais se Mahamat Idriss Déby realmente quiser que seus adversários voltem para casa. É certo que já deu juras de boa fé no seu desejo de aproximar os seus compatriotas através do indulto concedido a centenas de rebeldes. Mas pode fazer ainda melhor por meio de uma lei de anistia. Nesse sentido, nenhum sacrifício é demais, a não ser que tudo isso faça parte da estratégia de “brincar para matar”. O Chade não pode mais ser governado como era sob Déby sênior Temos tanto mais razão para pensar isso quanto já vimos no Congo com o que aconteceu em maio de 1999 no cais do rio Brazzaville, onde refugiados congoleses que tentavam retornar à sua pátria foram brutalmente massacrados. o seu regresso foi endossado pelo regime de Denis Sassou Nguesso. Uma mala que levará o famoso nome dos “desaparecidos da Praia”. Aprendendo com esse precedente, é seguro apostar que nem Succès Masra nem Max Loalngar, por serem eles os envolvidos, correriam o risco de retornar ao Chade sem um mínimo de garantias de respeito à sua integridade física e moral. Eles sabem melhor do que ninguém o que os espera lá se concordarem em voltar às condições atuais. A menos que depois de ter conseguido organizar o seu Diálogo Nacional Soberano Inclusivo (DNIS) que lhe abriu as portas para as próximas eleições presidenciais em flagrante violação da Carta da Transição, Déby filho, consciente de que continua a ser o dono do jogo, decide seguir em frente realmente seguindo a lógica do apaziguamento. De qualquer forma, uma coisa é certa, os tempos mudaram tanto que o Chade de hoje não pode mais ser governado como era sob Déby pai. fonte: lepays.bf

NOVO ATAQUE SANGRENTO NO BURKINA: Quando terminará a série negra?

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Ainda se fala dos criminosos dos tempos modernos em Burkina Faso. De fato, como sempre, eles ainda derramam sangue, lamentando injustamente as famílias. O filme, no mínimo horrível, decorreu, desta vez, no eixo Namsiguiya-Bourzanga onde um comboio constituído pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) e Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP) , regressava de Djibo em na região do Sahel, foi vítima de uma emboscada durante a qual pereceram vários combatentes. Sem falar nos feridos que, em tal evento, não faltam, fala-se também em vários desaparecidos. É preciso dizer que este novo ataque sangrento ocorre na véspera da festa de Tabaski que, além da submissão de Ibrahim a Deus que lembra aos crentes, constitui um momento de partilha e tolerância. Esta é, portanto, a prova, para quem ainda duvidava, de que aqueles que nos atacam não agem em nome de nenhuma religião. Portanto, não são os jihadistas, mas sim os terroristas que, há oito bons anos, ameaçam nossa pátria em sua existência. O que não conhecemos neste país? Sequestros, despejos, decapitações, incêndios de aldeias, emboscadas, ataques complexos, etc., tantos abusos perpetrados por esses grupos armados que às vezes nos perguntamos o que eles querem; a maioria dos ataques nunca foi reivindicada. Mas, apesar da adversidade, Burkina Faso, como uma cana, se curva, mas não se quebra. Mantém-se de pé graças ao empenho e determinação das forças combatentes que regularmente infligem pesadas baixas ao inimigo. A deterioração da situação de segurança lembra às autoridades da transição que ainda têm trabalho a fazer Ainda no último fim de semana, cerca de sessenta terroristas do Níger foram neutralizados, sem contar essas dezenas de outros atacantes que foram tratados com sucesso enquanto dormiam pacificamente entre gado roubado no Centro-Oeste. O que leva alguns a dizerem que este último ataque mortífero no eixo Djibo/Bouzanga não passa de uma retaliação de grupos terroristas armados para vingar os seus. Não é impossível. Porque os terroristas são feitos de tal forma que nunca admitem a derrota. Para que, quando encurralados, multipliquem as ações de brilhantismo. Dito isto, a deterioração da situação de segurança lembra às autoridades da transição, lideradas pelo capitão Ibrahim Traoré, que ainda têm trabalho a fazer. É certo que os esforços no terreno foram tão bem feitos que certas localidades sob o controle de grupos terroristas armados foram reconquistadas. Mas, ao mesmo tempo, devemos reconhecer que muitas aldeias, no Boucle du Mouhoun, no Centro-Norte e no Leste, foram ou estão sendo desmatadas. Na realidade, o mal é tão profundo que as populações, cansadas de sofrerem os maus tratos dos “moleques”, têm por vezes a infeliz impressão de que as linhas não andam. Eles podem não estar errados, especialmente porque esta é uma questão de vida ou morte. Daí a necessidade de o capitão Ibrahim Traoré, que se diz não recuar perante o inimigo, arregaçar as mangas para tranquilizar os seus compatriotas que, muito mais do que o seu antecessor, o levam ao cume. Cabe-lhe, portanto, trabalhar para merecer a confiança nele depositada por todo um povo. fonte: lepays.bf

Costa do Marfim: divórcio oficializado entre Simone e Laurent Gbagbo.

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Foi através de um comunicado de imprensa de Maître Ange Rodrigue DADJE, advogado da ex-primeira-dama, Simone Gbagbo, que esta informação foi divulgada. "Assim que chegou à Côte d'Ivoire em junho de 2021, o Presidente Laurent GBAGBO teve um comunicado de imprensa publicado por meio de seu advogado para informar a opinião nacional e internacional de que ele havia acabado de iniciar um processo de divórcio contra sua esposa, Sra. Simone EHIVET GBAGBO . Neste dia, 29 de junho de 2023, a justiça marfinense concedeu o desejo do Sr. Laurent GBAGBO ao proferir a decisão de divórcio entre os cônjuges do GBAGBO. » Mais especificamente, o advogado de Simone Gbagbo relata que “o divórcio foi pronunciado exclusivamente por culpa do Sr. Laurent GBAGBO, por adultério caracterizado e notório, abandono do lar conjugal e graves insultos contra a Sra. Simone. » O ex-presidente Laurent Gbagbo pediu o divórcio de sua esposa, Simone, sua fiel apoiadora durante os dez anos em que estiveram no poder e, após a queda, durante os anos de prisão e julgamento. O ex-chefe de Estado resolveu pedir o divórcio no tribunal "por causa da recusa repetida por anos de Dame Simone Ehivet de consentir em uma separação amigável", como explicou seu advogado em comunicado à imprensa datado de 21 de junho de 2021. Este caso fascinou os marfinenses e alimentou os debates antes e depois do retorno de Laurent Gbagbo, em 17 de junho de 2021, após dez anos de ausência em território marfinense. O ex-casal presidencial marfinense casou-se em 1989 e da união nasceram duas filhas. fonte: seneweb.com

Ônibus e bondes não circularão após as 21h na região de Paris.

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Ônibus e bondes não circularão nesta sexta-feira à noite após as 21h em toda a Île-de-France e isso, “todas as noites até novo aviso”, confirmou a Île-de-France Mobilités (IDFM) no início da tarde. Esta medida é tomada “para a segurança dos agentes e viajantes”, explicou o IDFM enquanto a região de Paris, como o resto da França, é assolada por tumultos desde terça-feira. Pela manhã, o vice-presidente da região responsável pela segurança, Frédéric Péchenard, já havia anunciado a informação à Franceinfo, explicando que as medidas tomadas na quinta-feira, após o recrudescimento da violência em várias cidades da região, "provavelmente" seriam renovado nesta sexta-feira. “A partir do momento em que você queimar ônibus, haverá um primeiro impacto: menos ônibus e menos bondes nas linhas”, afirmou. Metrôs e RERs devem funcionar normalmente. Durante a noite de quinta para sexta-feira, doze ônibus pertencentes à RATP foram completamente destruídos por jatos de coquetéis molotov em um local onde estavam estacionados em Aubervilliers. Na manhã de sexta-feira, a circulação de ônibus e bondes foi retomada gradualmente a partir das 6h30, mas 23 das 350 linhas permaneceram interrompidas com “as maiores dificuldades” nos arredores de Nanterre e Pantin, segundo a RATP. As linhas de bonde T2 e T5 também permaneceram fechadas enquanto no restante da rede o bonde estava operando parado ou parcialmente devido a danos na infraestrutura. "Minha primeira mensagem é uma mensagem de indignação, de repulsa, quando vemos os serviços públicos afetados, só pode somar injustiça com injustiça e raiva com raiva", declarou o ministro delegado de transportes Clément Beaune durante visita a Aubervilliers, onde os ônibus foram destruídos. “Queremos que o serviço público seja retomado (…) mas vamos colocar sempre a segurança dos agentes e dos passageiros em primeiro lugar”, continuou. O toque de recolher também pode ser decretado novamente esta noite, em particular em Clamart (Hauts-de-Seine), Neuilly-sur-Marne (Seine-Saint-Denis) e Compiègne (Oise), de acordo com o ministro delegado da cidade, Oliver Klein . “Vamos discutir com os prefeitos para ver o que é útil para eles manterem a calma e as decisões serão tomadas hoje de acordo com os distritos”, afirmou esta manhã ao microfone do France inter. fonte: seneweb.com

Cumplicidade” com Wagner: o general russo Sergei Surovikin, ex-chefe de operações militares na Ucrânia, teria sido preso.

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Onde está o general russo Sergei Surovikin? Segundo o Moscow Times, esse oficial do exército foi preso após o motim do grupo Wagner. Em um vídeo da última sexta-feira, o soldado pediu à milícia de Yevgeny Prigojine que resolva pacificamente suas diferenças com o exército. Ele não é visto desde sábado. Sua filha afirma que ele está trabalhando e as autoridades permanecem em silêncio. Em uma gravação de áudio divulgada na quinta-feira, um jornalista desafia o porta-voz do Kremlin, garantindo-lhe que havia muita especulação sobre o general Surovikin. "Você pode nos explicar o que está acontecendo?" ela perguntou. “Infelizmente não posso, recomendo que você entre em contato com o Ministério da Defesa, é prerrogativa do ministério”, respondeu Dmitry Peskov. Apelidado de açougueiro da Síria, o general Surovikin elogiou Yevgeny Prigozhin várias vezes antes do motim, e alguns meios de comunicação, incluindo o New York Times, afirmam que ele estava ciente dos planos de rebelião da milícia privada. fonte: seneweb.com

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Entre o silêncio da Espanha e a “pressão” de Cabo Verde: Jovem síria implora para não ser deportada, onde lhe espera a “pena de morte”.

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Uma jovem Síria está em greve de fome, como protesto, em frente à Embaixada de Espanha, por não estar a receber, do mesmo consulado, respostas de um pedido de asilo solicitado desde Fevereiro. É que com visto caducado em Cabo Verde, teme ser deportada novamente para a Síria onde diz que a única coisa que lhe espera é a “morte” por ter fugido dos familiares envolvidos na situação da guerra dos extremistas islâmicos. Contactada pelo A NAÇÃO a Embaixada de Espanha diz ter conhecimento do caso, mas alega confidencialidade diante da situação que considera “muito delicada”. O visto da jovem caduca este domingo,25. Uma jovem de nacionalidade Síria, de 30 anos, está em greve de fome, em frente à embaixada de Espanha, na cidade da Praia, desde o passado dia 15 de Junho, para protestar a falta de resposta desta embaixada sobre um pedido de asilo que solicitou desde fevereiro deste ano. Em uma carta, um cidadão de nacionalidade espanhola que está a apoiar esta jovem, descreveu a situação como “muito delicada”. Segundo a carta que o A NAÇÃO online teve acesso, a jovem síria de 30 anos deixou o seu país no passado mês de Fevereiro fugindo da situação de guerra e extremistas islâmicos (Jihadistas e Irmandade Muçulmana). Mas, acima de tudo, como explica na carta, “fugindo dos maus tratos dos familiares motivados pela religião, já que o seu pai e irmãos são fundamentalistas islâmicos, e há anos tentam, por meio de espancamentos, mudar a forma de pensar e agir desta jovem”. A mesma chegou a Cabo Verde desde Fevereiro, graças à colaboração de um amigo espanhol que pagou as transferências e a estadia e que lhe tem apoiado desde aquela altura. Entre o silêncio da Espanha e a pressão de Cabo Verde A carta nos dá conta ainda que no dia 17 de Março, foi enviado “um pedido de ajuda (ao abrigo do artigo 38.º da Lei do Asilo) na Embaixada de Espanha tendo entregado o requerimento que até ainda não tem uma resposta”. Além do silêncio na embaixada de Espanha, a Polícia de Fronteiras de Cabo Verde já deu também um ultimato a esta jovem que, com visto de estadia em Cabo Verde caducado, tem de regressar “voluntariamente” para o seu país de origem onde diz ter a certeza de que só a “morte” lhe espera. “Solicitamos no dia 2 de Junho, dois dias antes do visto caducar, um pedido de prorrogação e, no dia 15, recebemos uma notificação para ela deixar o país nos próximos 10 dias, sem poder entrar em Cabo Verde num período de 2 anos, por não cumprimento da data do visto”, contou o cidadão espanhol que quer levar a jovem para Espanha. Sendo que o prazo já está a terminar e sem resposta, os dois têm protestado em silêncio com uma camisola escrita “artigo 38” em frente à embaixada espanhola, na Praia, sem terem comido desde o passado dia 15 de Junho. “Empurrada para a morte” O cidadão espanhol lamenta a demora de uma resposta positiva por parte da embaixada e igualmente “a falta de sensibilidade” da Polícia de Fronteiras de Cabo Verde que a seu ver “está a empurrar esta jovem para a morte”. Contactado pelo A NAÇÃO online, o mesmo reafirma toda a situação descrita na carta. Contou que a jovem encontra-se muito assustada, disposta a tirar a sua própria vida, e num estado psicológico complicado. O seu prazo para permanecer em Cabo Verde termina neste domingo, 25 de Junho. Embaixada de Espanha diz ter conhecimento do caso “muito delicado” Diante do cenário descrito, o A NAÇÃO online contactou a embaixada de Espanha que esclareceu que procedimento está previsto no artigo 38º da lei 12/2009 e que permite solicitar deslocação a Espanha a partir de onde se solicita o asilo. No seu e-mail de resposta os serviços consulares da Espanha responderam: “Por se tratar de uma situação muito delicada e, ao abrigo da Lei Orgânica de Proteção de Dados, devido à confidencialidade, não podemos dar nenhum tipo de informação sobre o estado do processo, a não ser confirmar que temos conhecimento do caso”. fonte: anacao.cv

Praia: Jovem síria já não vai ser deportada

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A jovem da Síria, que estava na iminência de ser devolvida ao seu país de origem, e com isso, sujeita à pena de morte, já não vai ser deportada. A mesma estava em greve de fome, como protesto, em frente à Embaixada de Espanha, por não estar a receber, do mesmo consulado, respostas de um pedido de asilo solicitado (desde Fevereiro). O seu visto, sabe o A Nacão, vai ser prorrogado enquanto que o cidadão espanhol, a pessoa que mais lhe tem apoiado, pode ser enviado para o seu país de origem ainda hoje. Sabe o A NAÇÃO que a jovem Síria, de 30 anos, que não quer regressar ao seu país de origem para não ser decapitada, esteve esta manhã, na Polícia de Fronteiras, na Praia, onde espera a prorrogação do seu visto de estadia em Cabo Verde, por, pelo menos, mais seis meses. Até lá, continuará à espera de uma resposta favorável da Embaixada de Espanha sobre o seu pedido de asilo. Sem espanhol, jovem fica desamparada Já o cidadão espanhol, a pessoa que mais lhe tem apoiado em todo este processo, deve ser deportado, ainda hoje. Isto, embora a advogada e ex-primeira-dama, Lígia Fonseca que lhes tem apoiado juridicamente já emitiu um requerimento junto das autoridades competentes para prorrogar também a sua estadia em Cabo Verde. “É de lamentar que um turista seja tratado desta maneira. Eu não estou cometendo nenhum crime em Cabo Verde. Estou de forma ilegal por estar a tentar ajudar esta jovem. Toda esta situação foi gerada pela Embaixada de Espanha que não deu resposta em tempo útil. Continuam sem dizer nada sobre o asilo que solicitamos”, avançou o cidadão espanhol. Sobre o caso Recorde-se que a jovem de nacionalidade Síria, de 30 anos, estava em greve de fome, em frente à embaixada de Espanha, na cidade da Praia, desde o passado dia 15 de Junho, para protestar a falta de resposta desta embaixada sobre um pedido de asilo que solicitou desde fevereiro deste ano. Em uma carta, um cidadão de nacionalidade espanhola que está a apoiar esta jovem, descreveu a situação como “muito delicada”. Segundo a carta a que o A NAÇÃO online teve acesso, a jovem síria de 30 anos deixou o seu país no passado mês de Fevereiro fugindo da situação de guerra e extremistas islâmicos (Jihadistas e Irmandade Muçulmana). Mas, acima de tudo, como explica na carta, “fugindo dos maus tratos dos familiares motivados pela religião, já que o seu pai e irmãos são fundamentalistas islâmicos, e há anos tentam, por meio de espancamentos, mudar a forma de pensar e agir desta jovem”. A mesma chegou a Cabo Verde desde Fevereiro, graças à colaboração de um amigo espanhol que pagou as transferências e a estadia e que lhe tem apoiado desde aquela altura. Entre o silêncio da Espanha e a pressão de Cabo Verde A carta nos dá conta ainda que no dia 17 de Março, foi enviado “um pedido de ajuda (ao abrigo do artigo 38.º da Lei do Asilo) na Embaixada de Espanha tendo entregado o requerimento que até ainda não tem uma resposta”. Além do silêncio na embaixada de Espanha, a Polícia de Fronteiras de Cabo Verde deu também um ultimato a esta jovem que, com visto de estadia em Cabo Verde caducado, deveria regressar “voluntariamente” para o seu país de origem onde diz ter a certeza de que só a “morte” lhe espera. O prazo da sua estadia “legal” em Cabo Verde terminou no domingo,25, mas ao que tudo indica, vai ser prorrogado para que ela aguarde a resposta da embaixada de Espanha sobre o pedido de asilo. Ainda sem resposta da Espanha… Da Embaixada de Espanha o que se sabe até agora é que “este procedimento está previsto no artigo 38º da lei 12/2009 e que permite solicitar deslocação a Espanha a partir de onde se solicita o asilo”, conforme avançou anteriormente num esclarecimento prestado ao A NAÇÃO. “Por se tratar de uma situação muito delicada e, ao abrigo da Lei Orgânica de Proteção de Dados, devido à confidencialidade, não podemos dar nenhum tipo de informação sobre o estado do processo, a não ser confirmar que temos conhecimento do caso”, esclareceu. Com visto da jovem síria prorrogada, fica por resolver a situação do espanhol, a pessoa que mais lhe tem apoiado em todo este processo, inclusive, fazendo pressão à Embaixada da Espanha para “cumprir a Lei do Asilo, artigo 38º). fonte: anacao.cv

Putin condena grupo Wagner por causa da rebelião mas isenta soldados.

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MOSCOVO — Num discurso à nação nesta segunda-feira, 26, o Presidente russo criticou os organizadores da rebelião do grupo Wagner, a quem chamou de "traidores", sem, no entanto, citar o seu fundador Yevgeny Prigozhin. Vladimir Putin disse que os organizadores mentiram ao seu próprio povo e "os empurraram até a morte, sob fogo, para atirar neles", desviando a culpa dos combatentes de Wagner por invadir a cidade de Rostov, no sul, que eles tomaram temporariamente em seu caminho para Moscovo. O Chefe de Estado russo convidou os soldados de Wagner e seus comandantes, a quem chamou de "patriotas", a se juntarem às forças armadas russas com a assinatura de contratos com o Ministério da Defesa ou com outras agências de segurança. Putin também lhes deu a opção de voltarem para suas famílias e amigos ou se mudar para a Bielorrússia, caso assim desejarem. O Presidente russo afirmou que, através dessa revolta, os organizadores deram aos inimigos russos o que eles queriam. "Soldados russos se matam, para que militares e civis morram, para que no final a Rússia perca ... sufoque em um conflito civil sangrento.", disse Putin, que disse ter deixado deliberadamente o motim activo por 24 horas pela milícia Wagner para evitar derramamento de sangue e que reforçou a unidade nacional. "Foi necessário tempo, entre outras coisas, para dar aos que erraram a oportunidade de cair em si, de perceber que suas acções eram firmemente rejeitadas pela sociedade e que a aventura em que haviam se envolvido tinha consequências trágicas e destrutivas e consequências para a Rússia e para o nosso Estado", conclui Vladimir Putin.. Por seu turno, o líder da Wagner, Yevgeny Prigozhin, também reagiu hoje e garantiu que "não tínhamos o objectivo de derrubar o regime existente e o Governo legalmente eleito", disse ele em mensagem de áudio de 11 minutos divulgada no aplicativo de mensagens Telegram. Em vez disso, disse Prigozhin, ele chamou as suas acções de "uma marcha à justiça" desencadeada por um ataque mortal a seu equipamento militar privado ligado ao Kremlin pelos militares russos. "Começamos nossa marcha por causa de uma injustiça", disse o chefe de Wagner, alegando que os militares russos atacaram um acampamento de Wagner com mísseis e depois helicópteros, matando cerca de 30 de seus homens. A Rússia negou ter atacado o campo. O Presidente russo reuniu-se na noite desta segunda-feira com o chefe do principal serviço de segurança interna da Rússia, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e outros ministros, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, informou a agência de notícias Interfax, sem dar mais detalhes. fonte: VOA

Burkina: remodelação parcial do governo.

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O Presidente da transição do Burkina Faso, capitão Ibrahim Traoré, procedeu no domingo à noite, uma remodelação parcial do seu governo que envolveu quatro departamentos ministeriais, segundo um decreto presidencial lido na televisão pública (RTB) pelo secretário-geral do Governo, Jacques Sosthene Díngara. O decreto designa o magistrado Emile Zerbo como ministro da Administração Territorial, Descentralização e Segurança (MATDS) em substituição ao coronel Boukaré Zoungrana. Relativamente ao Ministério da Justiça, Bibata Nébié dá lugar ao advogado Edasso Rodrigue Bayala que foi deputado em 2020 sob as cores do partido do ex-presidente Roch Marc Christian Kaboré. O novo Ministro da Agricultura, Pecuária e Recursos Pesqueiros é Ismaël Sombié. Ele substitui Dénis Ouédraogo nesta posição. Sombié, oficial militar do exército burquinense, era até então diretor-geral da Sociedade Nacional para a Gestão do Estoque de Segurança Alimentar (Sonagess). O Ministério do Meio Ambiente, Água e Saneamento, antes chefiado por Augustin Kaboré, agora está sob a responsabilidade de Roger Barro. Os demais ministros mantêm seus cargos e o número de integrantes do governo, que era de 24, permanece o mesmo. Esta é a terceira reforma ministerial feita pelo capitão Ibrahim Traoré desde que assumiu o poder em 30 de setembro de 2022. fonte: seneweb.com

França: violência nos subúrbios de Paris após a morte de um jovem morto por um policial.

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Os confrontos continuaram durante a noite de terça para quarta-feira em Nanterre, nos subúrbios a oeste de Paris, após a morte de um motorista de 17 anos devido à recusa de um policial, que foi colocado na prisão. A tragédia aconteceu na manhã desta terça-feira. Inicialmente, fontes policiais afirmaram que um veículo atropelou dois motociclistas da polícia. Mas um vídeo que circula nas redes sociais, autenticado pela AFP, mostra que um dos dois polícias manteve o condutor sob a mira de uma arma, depois disparou à queima-roupa quando o carro voltou a arrancar. No vídeo, ouvimos "você vai levar um tiro na cabeça", sem poder atribuir essa frase a ninguém em particular. O carro encerrou a corrida algumas dezenas de metros adiante, encaixado em um poste. A vítima, Naël M., 17, morreu logo após ser atingida no peito. A morte do adolescente e suas circunstâncias despertaram emoção e revolta em Nanterre, cidade popular onde ele morava. No início da noite, surgiram tensões entre moradores e policiais, notaram os jornalistas da AFP. Quinze pessoas foram detidas, de acordo com um relatório da sede da polícia por volta da 01:00 (23:00 GMT). A prefeitura do departamento de Hauts-de-Seine, da qual Nanterre é a capital, relatou "movimentos esporádicos" em vários distritos. Se o quartel-general da polícia garantiu que a situação estava "contida" pouco antes da meia-noite, as tensões continuaram, estendendo-se a outros municípios da periferia norte da região parisiense. A mesma fonte relatou assim "incidentes muito esporádicos" nas cidades de Asnières, Colombes, Suresnes, Aubervilliers, Clichy-sous-Bois e Mantes-la-Jolie. Em Nanterre, morteiros de fogos de artifício foram disparados perto da prefeitura. Deflagrou um incêndio numa escola de música, no qual os bombeiros intervieram rapidamente. Incêndios foram ateados ao longo de uma linha férrea, vários carros e latas de lixo foram incendiados e abrigos de ônibus foram destruídos. Os manifestantes ergueram algumas barricadas. As forças de segurança responderam várias vezes com gás lacrimogêneo. - Duas investigações abertas - Após a morte de Naël M., foi aberta uma investigação por descumprimento e tentativa de homicídio doloso de autoridade pública. Outra investigação, aberta por homicídio doloso por um titular de autoridade pública, foi confiada à Inspeção-Geral da Polícia Nacional, a corporação policial. O policial de 38 anos suspeito do tiroteio fatal foi preso. A advogada da família da vítima, Me Yassine Bouzrou, anunciou duas denúncias “nos próximos dias”. Um vai indiciar o autor do disparo por homicídio doloso, e seu colega por cumplicidade. Uma segunda denúncia, por falsificação de escritura pública, será apresentada contra a polícia, “que alegou que o jovem teria tentado cometer homicídio contra a pessoa ao tentar agredi-la, o que é formalmente desmentido pela visualização do vídeo”, anunciou o advogado. Outras duas pessoas estavam no veículo no momento do incidente: um primeiro passageiro fugiu, e o segundo, também menor de idade, foi detido e colocado sob custódia da polícia e liberado no início da tarde. - Homenagem a Omar Sy - Cerca de quarenta pessoas se reuniram brevemente no início da tarde perto do local da tragédia, com lágrimas nos olhos, para compartilhar sua "raiva". "É tão triste, ele era tão jovem. Eu o vi nascer", suspirou Samia Bough, 62, ex-vizinha do adolescente, que veio deixar um buquê de rosas amarelas. A vítima já era conhecida dos tribunais, nomeadamente por se ter recusado a cumprir. O prefeito de Nanterre, Patrick Jarry, disse que ficou "chocado" com o vídeo do drama. "A pena de morte não existe mais na França. Nenhum policial tem o direito de matar, exceto em legítima defesa", tuitou o líder do partido radical de esquerda La France insoumise Jean-Luc Mélenchon, acreditando que a polícia deveria ser "totalmente reformulada ". Na Assembleia Nacional, o ministro do Interior, Gérald Darmanin, falou em "imagens extremamente chocantes". "Que a justiça digna desse nome honre a memória desta criança", tuitou o ator francês Omar Sy. Em 2022, foram registradas 13 mortes após recusas de cumprimento durante fiscalizações na estrada, um recorde. fonte: seneweb.com

Karim Wade perde sua batalha legal contra o Estado do Senegal na França.

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A denúncia na França de Karim Wade, filho do ex-presidente Abdoulaye Wade, por detenção arbitrária em seu país entre 2013 e 2016, foi definitivamente indeferida no início de junho pelo Tribunal de Cassação, segundo uma sentença. Karim Wade, 54, filho do ex-presidente Abdoulaye Wade no poder de 2000 a 2012, foi condenado em 2015 a seis anos de prisão por enriquecimento ilícito. Ex-ministro de Estado durante o regime de seu pai, Wade foi perdoado em junho de 2016 pelo presidente Macky Sall e desde então foi exilado no Catar. Ele havia apresentado uma queixa no início de 2016 em Paris "por detenção arbitrária", seus advogados explicando que ele queria "fazer valer seus direitos dos quais é privado pelo poder político senegalês". Uma referência ao regime de Macky Sall, vencedor de Abdoulaye Wade nas eleições presidenciais de 2012, que governa o país desde então e que atualmente enfrenta fortes protestos oito meses antes das eleições presidenciais. Sall prometeu no sábado acabar com a imprecisão "muito em breve" sobre sua candidatura para um terceiro mandato. A condenação de Karim Wade neste caso o impediu de ser candidato à presidência em 2019. O filho do ex-presidente faz campanha há anos pela revisão de seu julgamento. Os participantes de uma consulta nacional no Senegal, que começou antes dos distúrbios no início de junho, concordaram recentemente com o princípio de revisar o julgamento do Sr. Wade. Após a abertura de uma investigação judicial que se seguiu à denúncia do oponente em 2016, foi decretada a demissão em junho de 2020, confirmada pelo Tribunal de Apelações de Paris em abril de 2022. Os juízes franceses consideraram que os implicados são magistrados da sede ou do ministério público senegalês acusados ​​de factos cometidos no exercício das suas funções. No entanto, a Corte de Cassação recorda em sentença de 6 de junho que rejeitou o recurso do Sr. Wade, apresentado como também de nacionalidade francesa, que no "estado de direito internacional público, os crimes denunciados, qualquer que seja sua gravidade, não se enquadram as exceções ao princípio da imunidade de jurisdição". fonte: seneweb.com

Senegal: Presidencial - Quase 85% dos eleitos locais lançam uma petição a favor da candidatura de Macky Sall.

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Uma petição, lançada por membros da Associação de Autarcas do Senegal, e a favor da candidatura do Presidente, Macky Sall, recolheu 472 assinaturas em 558, ou seja, 84,5% dos autarcas e 39 presidentes de conselhos departamentais, ou seja, 84,78%. A AMS também está planejando uma coletiva de imprensa amanhã às 11h30 no Pullman para relatar as principais linhas desta petição. Entretanto, a Seneweb publica um texto dos signatários desta petição em que explicam o seu compromisso com um terceiro mandato de Macky Sall. “Numa democracia, a maior legitimidade é eletiva e sempre começa localmente. É por isso que o Presidente da Câmara e o Presidente do Conselho Departamental são os melhores porta-vozes das populações. É por serem o Muro das Lamentações que são os mais legítimos e os mais bem colocados para avaliar as políticas públicas. Nós, executivos territoriais do Senegal, depois de avaliar os resultados da política do presidente Macky Sall nos territórios, chegamos à conclusão de que em 12 anos, como o Senegal, os municípios e departamentos estão em processo de passar da indigência à emergência. A emergência do Senegal é sobretudo a emergência de territórios. Eles estão surgindo graças às políticas ousadas e ambiciosas iniciadas pelo Presidente da República. Entre estes podemos citar: ? o aumento muito acentuado dos fundos de apoio à descentralização; ? a reforma do alvará e a introdução da Contribuição Econômica Local (CEL); ? o efetivo estabelecimento do serviço público local: ? o desenho e implementação do PACASEN, ? a finalização dos textos relativos à distribuição dos fundos mineiros e seu efetivo pagamento aos municípios; ? políticas de proteção social inovadoras e arrojadas, apoiadas na busca constante da equidade social; ? a duplicação da taxa de eletrificação rural em poucos anos; o objetivo de generalização da iluminação pública solar e sobretudo a clara vontade do Estado de universalizar o acesso à energia até 2025; ? a duplicação da produção agrícola seguindo, entre outras coisas, a política proativa de subsidiar insumos e modernizar equipamentos agrícolas; ? o ambicioso programa de abertura das localidades mais isoladas e a modernização dos transportes para melhor responder às necessidades das populações e dos agentes económicos; ? a qualidade das políticas de segurança que, num contexto sócio-político turbulento e complexo onde invectivas, caricaturas, fakes-nenews poluem perigosamente o meio sócio-político e onde o Senegal enfrenta manifestas tentativas de desestabilizar o país e de pôr em causa o nosso sistema democrático e os fundamentos da nossa república. Para além desta avaliação material, o Presidente da República conseguiu descentralizar o espírito de emergência que incutiu no coração de todos os eleitos. É por isso que todos os municípios do Senegal estão em construção. Comunalização universal é hoje sinônimo de emergência popular graças a investimentos maciços e estruturantes. Hoje, não há debate possível sobre os resultados do presidente Macky Sall, que encontrou o caminho que leva à emergência e comprometeu o Senegal a isso. Devemos, portanto, tornar irreversível a nossa marcha para a Emergência e nós, os executivos territoriais, estamos convencidos de que um novo mandato de Macky Sall é essencial para atingir este objetivo. Macky Sall precisa de cinco anos para tornar a emergência irreversível. Estamos, portanto, empenhados e prontos para renovar a nossa confiança nele para o interesse, felicidade e glória do Senegal. É por isso que assinamos esta petição para pedir que ele concorra em 2024. A abordagem será sustentada por uma plataforma permanente de consulta, reflexão e ação para apoiar criteriosamente a candidatura do presidente Macky Sall até a vitória final em 2024. Para além da lei e de uma decisão pessoal, é um dever histórico.” fonte: seneweb.com fonte: seneweb.com

Omar Sy, Kylian Mbappé, Rohff… Famosos entre a emoção e a indignação após a morte do jovem Naël, morto por um policial.

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Emoção e indignação. As reações surgiram após a morte de Naël M., um adolescente de 17 anos baleado e morto durante uma checagem policial na terça-feira em Nanterre. Se alguns políticos denunciaram uma verdadeira "execução", várias celebridades também comentaram esse drama. Kylian Mbappé assim expressou sua dor. "Machuquei minha França", disse ele no Twitter, antes de denunciar "uma situação inaceitável". O futebolista também quis enviar todos os seus pensamentos à família de Naël, "este anjinho que partiu muito cedo". Esta não é a primeira posição assumida sobre o tema da violência policial por Kylian Mbappé: em novembro de 2020, ele reagiu em particular ao espancamento do produtor de música negra Michel Zecler por policiais em Paris, denunciando "um vídeo insustentável" e "violência inaceitável". ”. Outros internacionais franceses compartilharam sua indignação. O guarda-redes da seleção francesa Mike Maignan avaliou assim que “é sempre para as mesmas pessoas que errar leva à morte”, enquanto o defesa Jules Koundé o denunciou “um novo deslize policial” e uma situação “dramática”. Do lado do mundo do cinema, o ator Omar Sy implorou-lhe “justiça digna” pela “memória desta criança”. Vários rappers franceses também comentaram esse drama, como Rohff, para quem "a falta de licença ou a recusa em obedecer não deveria permitir que um policial fora de perigo cometesse um assassinato na via pública". Enquanto a violência pontuou a noite e parte da noite de terça para quarta-feira em Nanterre, o drama reacendeu a polêmica sobre a resposta da polícia no contexto de uma recusa em obedecer. A princípio, fontes policiais afirmaram que um veículo havia colidido com dois motociclistas da polícia. Mas um vídeo que circula nas redes sociais mostra um dos dois policiais segurando o motorista sob a mira de uma arma antes de atirar à queima-roupa quando o carro é ligado. “Vais levar um tiro na cabeça”, ouvimos neste vídeo, sem que esta frase possa ser atribuída a alguém em particular. Por enquanto, o policial de 38 anos suspeito do tiroteio fatal foi preso por homicídio doloso. fonte: seneweb.com

terça-feira, 27 de junho de 2023

Presidencial e legislativo no Gabão em 26 de agosto, Bongo como o segundo favorito.

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O Gabão anunciou terça-feira a realização das suas eleições presidenciais, legislativas e autárquicas a 26 de Agosto, para as quais o presidente cessante Ali Bongo Ondimba e o seu partido deixam para já grandes favoritos face a uma oposição muito desunida. O chefe de Estado, de 64 anos, eleito em 2009 com a morte do pai Omar Bongo Ondimba - que governou o país durante mais de 41 anos - e reeleito em 2016, ainda não anunciou a sua candidatura. Mas seu todo-poderoso Partido Democrático Gabonês (PDG), que domina esmagadoramente o parlamento, o chama de seu "candidato natural" e Bongo vem conduzindo uma intensa turnê pelo país há vários meses que deixa pouco espaço para dúvidas. A oposição, por seu lado, avança para já numa ordem muito dispersa, com cerca de quinze personalidades já a anunciarem a sua intenção de concorrer e outras, incluindo tenores, que não fazem segredo disso. Se seus adversários não superarem suas divisões nos próximos dois meses antes da eleição, Bongo, no poder por quase 14 anos, começará como o forte favorito para conquistar um terceiro mandato em uma votação de turno único, que decidirá, portanto, o vencedor por uma maioria relativa neste pequeno estado centro-africano, que é particularmente rico em petróleo. Um decreto tomado em Conselho de Ministros anunciou a "convocação do colégio eleitoral para a eleição do Presidente da República, dos Deputados à Assembleia Nacional e dos Deputados dos Conselhos Departamentais e dos Conselhos Municipais (...) no sábado dia 26 agosto de 2023". Fixa o prazo de apresentação de candidaturas às três eleições até 11 de julho e a campanha eleitoral oficial, para as eleições presidenciais, decorrerá de 11 de agosto à meia-noite a 25 de agosto à meia-noite. - Violência em 2016 - Em 2016, Bongo foi reeleito por pouco, com 5.500 votos à frente do oponente Jean Ping, que denunciou uma eleição fraudada. O anúncio dos resultados gerou violência na capital Libreville que deixou pelo menos cinco mortos (quatro civis e um policial) segundo o governo, mas cerca de trinta, mortos a bala pela polícia, segundo a oposição. Um derrame em outubro de 2018 havia deixado Bongo afastado da cena política por longos meses e parte da oposição continua, quatro anos e meio depois, a questionar sua capacidade física para liderar o país. A maioria denuncia campanhas centradas essencialmente na saúde do Chefe de Estado e "sem qualquer outro programa". Ali Bongo, que ainda sofre de rigidez numa perna e num braço, movimenta-se com dificuldade mas tem-se multiplicado nos últimos meses, tem um ritmo constante, "passeios republicanos" por todo o país e tem participado em várias cimeiras internacionais ou visitas oficiais ao estrangeiro. O país é governado pela família Bongo há 55 anos e a oposição denuncia regularmente um "poder dinástico". Em fevereiro, um fórum de consulta política, rejeitado pelos principais líderes da oposição, levou a uma modificação da Constituição, em particular fazendo com que o escrutínio passasse a uma única volta e reduzindo a duração do mandato presidencial de sete para cinco anos. Os opositores de Bongo denunciaram uma "manipulação" destinada, cinco meses antes das eleições, a facilitar a sua reeleição por uma maioria relativa. - Oposição dividida - Até o momento, 15 a 20 pessoas anunciaram publicamente sua intenção de concorrer. Ainda não é o caso de alguns dos mais ferrenhos opositores, como Alexandre Barro Chambrier, do Rassemblement pour la Patrie et la Modernité (RPM), ex-ministro do Bongo pai e filho. Outra importante figura da oposição, Paulette Missambo, presidente da União Nacional (ONU) e que foi ministra de Omar Bongo, não esconde suas intenções e declarou, por enquanto, sua candidatura à coligação Alternance 2023, assim como outros tenores da oposição que dela fazem parte. O Gabão é um dos países mais ricos da África em termos de PIB per capita, graças ao seu petróleo, madeira e manganês em particular, e uma pequena população, cerca de 2,3 milhões de almas. Está entre os principais produtores de ouro negro da África subsaariana, e esse recurso representa 38,5% de seu PIB e 70,5% de suas receitas de exportação. Mas a economia, que o governo não consegue diversificar suficientemente, apesar dos progressos significativos nos últimos anos para desenvolver os setores produtivos locais, ainda depende muito dos hidrocarbonetos. “Apesar do seu potencial económico, o país luta para traduzir a riqueza dos seus recursos num crescimento sustentável e inclusivo”, “um terço dos seus habitantes vive abaixo do limiar da pobreza”, analisou o Banco Mundial em 2022. fonte: seneweb.com

Rússia: termina a rebelião do Grupo Wagner, Prigozhin deve ir para a Bielorrússia.

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Combatentes do grupo de mercenários privados Wagner saem da sede do Distrito Militar do Sul para regressar às suas bases, na cidade de Rostov, Rússia, 24 de junho de 2023. REUTERS - STRINGER O suposto motim militar do Grupo Wagner, chefiado por Yevgeny Prighozin, chegou ao fim na noite de sábado. Num processo mediado por Alexander Lukashenko, presidente da Bielorrússia, com aval de Putin, o líder da milícia privada ordenou às suas tropas que regressassem às suas bases. O Kremlin anunciou que Prigozhin partiria para a Bielorrússia e que a investigação contra ele e os demais combatentes do Grupo Wagner seria arquivada. Menos de 24 horas depois de Yevgeny Prigozhin declarar uma “marcha pela justiça” para ajustar contas com o ministro da defesa, Serguei Shoigu, e Valeri Gerassimov, chefe das operações russas na Ucrânia, o aparente motim terminou. O líder da organização de mercenários do Grupo Wagner anunciou a suspensão do avanço das suas colunas militares em direcção a Moscovo, na chamada Marcha da Justiça, após a mediação do Presidente bielorrusso Alexander Lukashenko. “Lukashenko conhece Prigozhin há cerca de 20 anos”, disse aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. De acordo com um comunicado de presidência bielorrussa, trata-se de “uma acção conjunta” entre Minsk e Moscovo para encontrar uma solução benéfica para ambas as partes, evitando um “derramamento de sangue” na Rússia. “As negociações prolongaram-se durante todo o dia. Como resultado, as partes concordaram que é inaceitável iniciar um banho de sangue no território da Rússia. Yevgeny Prigozhin aceitou a proposta de Aleksandr Lukashenko no sentido de pôr termo ao avanço das unidades armadas de Wagner no território da Rússia e de tomar outras medidas destinadas a diminuir as tensões. Actualmente, está disponível uma variante absolutamente vantajosa e aceitável para desanuviar a situação, incluindo garantias de segurança para os combatentes da empresa militar privada Wagner”. Horas antes do acordo entre críticos do alto escalão militar e o poder instituído em Moscovo, os combatentes da milícia privada conseguiram cruzar a fronteira ucraniana e ultrapassaram diversas barreiras desde Rostov até à entrada do Oblast de Moscovo, a escassos quilómetros da cidade capital. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov detalhou o acordo entre ambas as partes: todas as acusações contra Prigozhin, por ter organizado uma rebelião armada, serão retiradas e este deixará a Rússia para viver na Bielorrússia. Os soldados que se juntaram a ele também não serão processados e os combatentes que não participaram na revolta receberão contratos do Ministério da Defesa. "Chegou-se a um acordo segundo o qual as tropas do Grupo Wagner regressariam aos seus acantonamentos e locais de destacamento. Alguns deles, se assim o desejarem, podem mais tarde assinar contratos com o Ministério da Defesa. O mesmo se aplica aos combatentes que decidiram não participar neste "motim armado". "Alguns combatentes das unidades militares [do Grupo Wagner] mudaram de ideias logo no início [do motim] e regressaram imediatamente. Eles até solicitaram a ajuda da polícia de trânsito, para retornar aos seus respectivos locais de destacamento" Na sequência deste acordo os combatentes do grupo paramilitar decidiram deixar os locais ocupados durante a incursão até Moscovo. O governador de Rostov, Vasily Golubev, anunciou que a "caravana do grupo Wagner deixou Rostov e retornou para os seus acampamentos", sem fornecer mais detalhes. Todas as restrições à circulação nas estradas e auto-estradas foram levantadas, segundo informou a agência rodoviária federal russa, Rosavtodor, à TASS. Este desfecho foi amplamente aplaudido pela população russa, que entre gritos e aplausos, saudou a iniciativa de ambas as partes em evitar um “banho de sangue”. Milhares de pessoas saíram às ruas para observar a retirada dos mercenários, inúmeros vídeos publicados nas redes sociais mostram pessoas que dão as mãos e abraçam-se, apelando ao reforço da unidade entre os russos. O estádio “Rostov Arena”, do principal clube da cidade, uma mensagem era visível à distância: “Somos todos um só povo e estamos a lutar contra um inimigo externo. Acreditamos no povo russo e no nosso presidente”. Para Denis Pushilin, líder da República Popular de Donetsk, esta situação "foi mais um incentivo para aumentar o apoio ao Presidente Putin, tanto por parte dos partidos pró-governo como dos partidos da oposição". Ele acrescentou ainda que este tipo de coisas só pode acontecer na Rússia onde "as maiores dificuldades e as ameaças mais graves nos unem". Entretanto a situação na linha da frente no leste da Ucrânia permanece igual. Esta situação coincide com o recrudescer dos confrontos no leste da Ucrânia, com uma iminente contra-ofensiva de Kiev. Peskov afirmou que o “motim não vai afectar de forma alguma” o curso do conflito, e que este deve continuar. "De modo algum. A operação militar especial continua, os nossos combatentes na linha da frente demonstram heroísmo, estão a desviar a contra-ofensiva das forças armadas da Ucrânia de forma extremamente eficaz. E a operação vai continuar". Para não perder mais tempo, as tropas ucranianas efectuaram diversos avanços e bombardeamentos estratégicos nas regiões de Donetsk e Lugansk. De acordo com a agência de notícias russa TASS, Kiev "bombardeou o território da República de Donetsk 26 vezes durante o sábado”. O Ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, disse no sábado que a Rússia mantém o controlo sobre as armas nucleares tácticas que serão instaladas na Bielorrússia, “em conformidade com as obrigações internacionais”. "Tanto os nossos amigos bielorrussos como os nossos representantes, os representantes da Rússia, explicaram repetidamente o que se estava a passar em relação a este assunto. Este facto [a instalação de armas nucleares] não viola de modo algum uma única obrigação internacional da Bielorrússia ou da Federação Russa, incluindo as obrigações decorrentes do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. Estamos a manter o controlo sobre as armas que serão instaladas no território do nosso aliado, o que garante plenamente a implementação das obrigações que mencionei". O que acontecerá nos próximos tempos? Uma questão que não foi detalhada publicamente pelas autoridades russas diz respeito às demandas efectuadas por Prigozhin, nomeadamente a demissão de algumas figuras do alto escalão militar, como o ministro da defesa Serguei Shoigu e Valeri Guerassimov, comandante das operações na Ucrânia. Embora especule-se a substituição de ambas figuras, a estrutura do poder instituído dentro do Ministério da Defesa da Rússia permanece intacta por enquanto. Se para algumas figuras importantes este acontecimento demonstrou uma certa fragilidade por parte do regime de Putin, este último conseguiu minimizar os danos causados por esta disputa.

"Dívida africana é ridícula" quando comparada com países do Norte.

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No rescaldo da Cimeira para um Novo Pacto Financeiro Global, que decorreu em Paris, um dos temas mais debatidos foram as dívidas soberanas dos países mais vulneráveis, com Carlos Lopes, economista guineense, que esteve na capital francesa para seguir e aconselhar este encontro de líderes mundiais, a afirmar que as dívidas africanas "são ridículas", já que são apenas uma fracção das dívidas do Norte, mas que estes países têm mesmo assim dificuldades em financiarem-se nos mercados financeiros. Mais de 40 líderes mundiais estiveram em Paris no fim desta semana para encontrar novas soluções para o finaciamento das economias em desenvolvimento, com alguns resultados importantes como a dotação de 100 mil milhões de dólares para um fundo verde e a doação dos direitos de saque do FMI dos países mais ricos para os países mais pobres. Um dos temas discutidos foi a dívida soberana dos países africanos que pesa nos orçamentos destes Estados, embora a nível global, pese muito menos do que as dívidas dos países do Nrote. "Em todos os sentidos, a dívida africana é ridícula. Se tivermos em conta o que diz o banco responsável pela regulação mundial no sistema bancário, o Bank of International Settlements, há um fosso criado pela dívida soberana de 800 biliões de dólares onde os 800 mil milhões de África não são nada. E, depois para complicar as coisas, podemos olhar para a dívida em relação ao PIB e o rácio da África é muito baixo, é de 60%, a média dos países ricos é de 120%, portanto nós não somos os responsáveis principais pela dívida", explicou o economista Carlos Lopes. Carlos Lopes esteve em Paris para acompanhar esta cimeira, tendo integrado também o grupo de 12 economistas que fizeram diversas propostas de estímulo da economia global de forma a financiar os países mais vulneráveis, que tê, ,ais dificuldades em apostar no desenvolvimento sustentável.Com o aquecimento global, o esconomisa defende que África está a passar um preço mais elevado do que a sua contribuição. "Se seguirmos os relatórios científicos e compararmos com os montantes e atitudes dos diferentes países para poder dar satisfação à exigência de conter o clima e as mudanças climáticas em várias frentes, nomeadamente da temperatura, de 1,5 graus até 2050 não estamos nem perto dessa trajectória. A ideia é saber quem são os responsáveis. Os países africanos emitem cerca de de 3% das emissões totais e quando vemos a contribuição do continente para a captura do carbono, nós somos contribuintes da solução, não somos parte do problema e devíamos ser compensados por isso", defendeu. Neste fórum, Carlos Lopes garantiu que as vozes dos países africanos e da América Latina se fizeram ouvir. "Durante esta cimeira tivemos vozes estridentes a dizer basta, não queremos mais esta discussão. Tivemos o Presidente Lula, o Presidente Rutto do Quénia, o Presidente Ramaphosa da África do Sul, tivemos uma série de protagonistas africanos todos em sintonia, com a primeira-ministra dos Barbados, e, portanto, há grandes chances de este ano podermos chegar a alguns resultados importantes", declarou. fonte: rfi-fr

ANGOLA: HAJA PACIÊNCIA COM TANTA HIPOCRISIA.

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O ministro das Relações Exteriores angolano, Téte António, considerou hoje histórica (em Angola tudo é histórico) a reunião ministerial para a Cimeira Quadripartida de chefes de Estado e de Governo, na terça-feira, em Luanda, para resolução do conflito no leste da República Democrática do Congo (RD Congo). Falando na abertura da sessão de trabalhos preparatória para a Cimeira Quadripartida de Luanda, Téte António classificou como histórico o encontro por juntar quatro comunidades e mecanismos regionais, sob os auspícios da União Africana e participação das Nações Unidas. A Cimeira Quadripartida da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e um organismo das Nações Unidas está agendada para terça-feira. Assuntos transversais sobre o continente africano, sobretudo o conflito no leste da RD Congo, devem dominar os trabalhos neste encontro de Luanda. Segundo o governante angolano, citado em comunicado do órgão que tutela, a presença de individualidades dos organismos em Luanda reflecte o significado que a paz, a segurança e a estabilidade política na região dos grandes lagos tem para cada uma das organizações. Um relatório dos peritos sobre o Plano Director Conjunto e Consolidado do Grupo de Coordenação Multinível e o projecto do comunicado da cimeira também estiveram em apreciação na reunião ministerial. A Cimeira Quadripartida visa ainda “reforçar a coordenação e a harmonização dos engajamentos com que cada uma dessas organizações tem vindo a contribuir para a pacificação na região, evitando-se duplicação de esforços e optimizando as iniciativas e recursos”. E a RD Congo aqui tão perto Já em 2017 (18 de Maio), o MPLA lamentava que alguns sucessos alcançados na conquista da paz para a República Democrática do Congo estivessem a ser “sacrificados”, com o conflito armado naquele país. A preocupação foi realçada pelo então secretário-geral do MPLA, António Paulo Cassoma, no discurso de abertura do encontro que juntou na capital angolana os seus homólogos dos antigos movimentos de libertação nacional da África Austral, de Moçambique, África do Sul, Namíbia, Zimbabué e Tanzânia. António Paulo Cassoma referiu que a reunião aconteceu num contexto regional marcado por alguns focos de tensão, augurando que os sinais de entendimento e de paz em Moçambique “sejam consolidados”, igualmente desejando “o resgate da estabilidade política na África do Sul”. Relativamente à RD Congo, o dirigente do MPLA disse que Angola assistia com “grande preocupação ao recrudescimento de um conflito militar, que ao longo dos anos já provocou a perda de milhares de vidas humanas e obrigou que alguns dos seus cidadãos se colocassem na condição de refugiados que abandonam as suas zonas de origem para os países vizinhos em defesa das suas vidas”. “A paz para a nossa sub-região continuará a estar no centro das nossas agendas e é neste sentido que se dirigem os esforços do Presidente José Eduardo dos Santos, na sua qualidade de presidente da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos”, referiu na altura. Lamentou também que “alguns sucessos alcançados neste âmbito no passado, estão a ser sacrificados por força desses conflitos que assentam numa base étnica e tribal”. “O nosso Presidente, o presidente do MPLA e da República, está determinado em prosseguir com os esforços colectivos, em coordenação com os demais chefes de Estado da sub-região, para que se alcance a paz duradoura que o povo congolês e de outros povos da sub-região que dela necessitam e merecem”, disse António Paulo Cassoma. Participaram nesse encontro os secretários-gerais da FRELIMO (Moçambique), do ANC (África do Sul), da SWAPO (Namíbia), da ZANU-PF (Zimbabué) e da Chama Cha Mapinduzi (Tanzânia). E a outra face da tragédia? Recorde-se que, em Novembro de 2016, o ministro das Relações Exteriores de Angola reiterou o claro, inequívoco e musculado empenho do Governo angolano no apoio à República Democrática do Congo (RD Congo) para resolver o conflito político que se prolongava há vários meses. “Pensamos que tem que haver o fim da crise na RD Congo, que passa pelo respeito da Constituição tanto pelos diferentes partidos da oposição como pelo Governo”, disse então Georges Chikoti à margem de um encontro que manteve com a missão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que se deslocou a Angola, proveniente de Kinshasa, onde permaneceu durante dois dias para ouvir as partes envolvidas no conflito. Foi fácil dizer aos outros para olharem para o que diziam e não para o que faziam. Em Angola o MPLA, o Governo e o Presidente da República (José Eduardo dos Santos, nunca nominalmente eleito, esteve 38 anos no poder) não cumprem a Constituição, mas exigem que o vizinho – sobretudo a oposição – a cumpra. É preciso muito descaramento. De acordo com Georges Chikoti, os membros do Conselho de Segurança da ONU visitaram Angola como sinal de reconhecimento do papel que o país representava na região, sendo um dos vizinhos mais próximos e mais importantes da RD Congo, com uma fronteira comum de cerca de 2.000 quilómetros. O chefe da diplomacia angolana frisou que Angola, como membro da comunidade internacional (quem diria!), pensava que é necessário que o Conselho de Segurança da ONU assuma o papel de trabalhar em coordenação com a região, com a RD Congo, para que possa ajudar este país amigo e servil ao regime de Luanda. “Um papel em que o Conselho de Segurança de facto jogue o seu papel, assuma as suas responsabilidades com a região, com a comunidade internacional para ajudarmos a RD Congo na base daquilo que são os entendimentos que a oposição e o Governo estão a tentar propor”, disse Georges Chikoti. Angola no âmbito da presidência da CIRGL (Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos) tem-se engajado para encontrar soluções pacíficas para resolução de conflitos políticos na RD Congo e que, é claro, mantendo na altura no poder o seu servil amigo Joseph Kabila. O “diálogo nacional” na RD Congo, onde não participou a oposição, deu “luz verde” a 17 de Outubro de 2016 ao acordo para adiar as eleições presidenciais para 29 Abril de 2018, após várias semanas de contestação na rua. Dir-se-ia que foi um “diálogo nacional” atípico. Melhor, foi (como outros) um monólogo feito à medida e por medida para que Joseph Kabila se mantivesse no poder e fizesse tudo o que sua majestade o então rei de Angola mandasse. Os mais optimistas e aliados de Luanda disseram na altura que o acordo pretendia manter no cargo o Presidente do país, Joseph Kabila, cujo mandato terminou a 19 de Dezembro de 2016 e que a Constituição proibia de se recandidatar. Na verdade, o acordo unilateral visava exclusivamente manter Kabila no poder. Esse acordo atípico, ou familiar, previa a criação de um novo Governo, com o posto de primeiro-ministro a ser entregue a uma pessoa da catalogada e pré-fabricada da oposição, mas foi considerado bastante frágil porque o principal grupo da oposição boicotou as negociações. Na guerra civil na RD Congo, entre 1998 e 2002, Angola e o Zimbabué enviaram tropas para aquele país para apoiar o regime do então Presidente, Laurent Désiré Kabila, pai de Joseph Kabila, que foi assassinado em Janeiro de 2001, contra os rebeldes, apoiados pelo Ruanda, Uganda e Burundi. Opositores de Kabila presos em Luanda Recorde-se igualmente, como o Folha 8 noticiou, que o regime angolano prendeu no dia 23 de Outubro de 2016 um grupo de mais de uma dezena de cidadãos da República Democrática do Congo, que se reunia no bairro Palanca, em Luanda, e que pretendia protestar contra a permanência de Joseph Kabila na presidência ou no governo de transição. No dia 23 de Outubro de 2016, dia em que planeavam fazer acertos finais para o protesto, o grupo foi surpreendido e detido por elementos da Polícia Nacional do MPLA e dos Serviços de Investigação Criminal (SIC). Planeavam manifestar-se no dia da 7ª reunião de Alto Nível do Mecanismo Regional de Supervisão do Acordo Quadro para a Paz, Segurança e Cooperação na República Democrática do Congo (RD Congo) e na Região dos Grandes Lagos, realizada no Centro de Convenções do Talatona, em Luanda. O grupo dos cidadãos congoleses-democratas pretendiam demonstrar a sua insatisfação diante dos presidentes que participaram na 7ª reunião, nomeadamente: o anfitrião José Eduardo dos Santos, da RDC, Joseph Kabila, do Congo, Denis Sassou Nguesso, da Zâmbia, Edgar Lungu, do Tchad, Idriss Deby, na qualidade de presidente em exercício da União África. Marcaram também presença, a Presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Zuma, o enviado do secretário-geral da ONU para a região dos Grandes Lagos, Said Djinnit, e representantes de países membros do Conselho de Segurança da ONU. A maior exigência dos partidos políticos da oposição da RD Congo era a não participação do presidente Joseph Kabila nas próximas eleições, sendo que o mesmo já cumpriu com os dois mandatos presidenciais garantidos pela Constituição daquele país. Folha 8 com Lusa

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Rafael Marques: "João Lourenço passou de Messias a Judas".

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Rafael Marques à esquerda. O ativista e jornalista angolano Rafael Marques acusou o Presidente angolano de ter iludido o país com falsas promessas e de ter uma agenda de hostilidade contra os angolanos. O ativista e jornalista angolano Rafael Marques acusou hoje o Presidente angolano de ter iludido o país com falsas promessas, levando a sociedade do sonho ao desespero e passando de Messias a Judas em cinco anos. O diretor do site Maka Angola, em que denuncia vários casos de corrupção, interveio hoje (23.06) no III Congresso Internacional de Angolanística, em Lisboa, lembrando que João Lourenço chegou à presidência em 2017, após quase quatro décadas de José Eduardo dos Santos no poder, permitindo aos angolanos sonharem com a possibilidade de uma Angola melhor. "Augurava-se, como primeiro passo de mudança e de liderança, a reforma do Estado e a implementação de um novo modelo de governação, assente na separação de poderes", apontou. No entanto, a realidade veio a desacreditar as promessas de início de mandato de Lourenço e gorou as expetativas da população, sobretudo no último ano, em que os alicerces necessários à edificação de quatro pilares estruturantes para o futuro de Angola "vêm sendo sistematicamente destruídos". Esses pilares são: uma liderança que promova e una o país e os cidadãos em torno do Estado-Nação, a estruturação do Estado de Direito, uma economia próspera e uma matriz de educação, saúde e justiça que sirva todos os cidadãos. "E os angolanos, depois de tanto sonharem, entraram agora em desespero", lamentou Rafael Marques. fonte: DW África

Um dos últimos suspeitos do extermínio de Ruanda é detido na África do Sul.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Fulgence Kayishema é acusado de genocídio, cumplicidade no massacre, conspiração para cometer os assassinatos em massa e crimes contra a humanidade.
Kayishema foi detido em Paarl, África do Sul SIMON WOHLFAHRT / AFP Fulgence Kayishema, um dos últimos quatro fugitivos procurados por seu papel no genocídio de Ruanda em 1994, foi detido na quarta-feira na África do Sul, anunciaram nesta quinta-feira (25) os promotores da Organização das Nações Unidas (ONU) que investigam o caso. "Um dos genocidas fugitivos mais procurados do mundo (...) foi detido em Paarl, África do Sul", como parte de uma operação com as autoridades sul-africanas, informou um tribunal das Nações Unidas em um comunicado. Ele estava desaparecido desde 2001, de acordo com o Mecanismo Residual Internacional dos Tribunais Penais, responsável por concluir os trabalhos do Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR). Kayishema era procurado por seu papel no genocídio que, em cem dias, resultou na morte de 800 mil tutsis e hutus moderados. Ex-inspetor de polícia, nascido em 1961, de acordo com o tribunal, ele foi acusado de genocídio, cumplicidade em genocídio, conspiração para cometer genocídio e crimes contra a humanidade. De acordo com a acusação, Kayishema é responsável e também cúmplice de assassinato e danos físicos ou mentais graves a membros da população tutsi entre 6 e 20 de abril de 1994. Bulldozer O ex-fugitivo teria "participado diretamente no planejamento e execução do massacre", segundo o tribunal, "em particular ao adquirir e distribuir gasolina para incendiar a igreja com os refugiados dentro". "Quando isto falhou, Kayishema e outros usaram um "bulldozer" para derrubar a igreja, enterrando e matando os refugiados dentro", acrescentou. Kayishema e outros supervisionaram a transferência de cadáveres do terreno da igreja para valas comuns nos dois dias seguintes. A detenção de Kayishema "garante que será levado a tribunal pelos crimes de que é acusado", disse o procurador do órgão judicial, Serge Brammertz, citado no comunicado. "Hoje é um dia dedicado à memória das vítimas e sobreviventes do genocídio" que, 29 anos depois, "continuam carregando as cicatrizes físicas e mentais de seu sofrimento", acrescentou. Kayishema usou vários pseudônimos e documentação falsa para esconder sua identidade e contou com "uma rede de apoio de confiança" para não ser encontrado, segundo os promotores. Entre os apoios estão membros de sua família, membros das ex-Forças Armadas Ruandesas e das Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda. A detenção ocorreu em Paarl, durante uma operação com as autoridades sul-africanas, após uma longa investigação realizada em vários países. Muitos ruandeses foram condenados pela Justiça de seu país, por tribunais internacionais ou de países ocidentais, por atos relacionados ao genocídio dos tutsis em 1994. O TPIR já condenou 62 pessoas. Outros, como Augustin Bizimana, um dos principais cérebros do massacre, morreram antes do julgamento pela justiça internacional. Os juízes da ONU suspenderam em março o processo de Félicien Kabuga, suposto tesoureiro do genocídio ruandês em 1994, para decidir se o estado de saúde do réu permite que ele seja julgado. fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/

Lula afirma que países africanos de língua portuguesa voltarão a ser prioridade para o Brasil.

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Presidente brasileiro teve encontro nesta terça-feira (2) com primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, em Brasília. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o relacionamento com os países africanos lusófonos (cuja língua oficial é o português) voltará a ser prioridade para o Brasil. Lula teve encontro, nesta terça-feira (2), em Brasília, com primeiro-ministro da República de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, e disse acreditar na cooperação sul-sul (entre países em desenvolvimento) solidária, “com benefícios mútuos e baseada em experiências compartilhadas”. — O Brasil aposta na África não só porque tem uma dívida histórica com esse continente irmão, mas também porque vemos na África um futuro extraordinário com seu 1,2 bilhão de habitantes e seu imenso e rico território — disse durante o encontro, no Palácio do Itamaraty. Em julho, Lula deve ir à cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em São Tomé e Príncipe, e em agosto, à cúpula do Brics — bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O presidente lembrou que, em seus dois primeiros mandados, foi ao continente africano em 12 ocasiões, quando passou por 21 países. Na quarta-feira (3), o primeiro-ministro Correia e Silva participa do maior evento de tecnologia do mundo, o Web Summit, e, para Lula, isso vai permitir a identificação de novas áreas de cooperação a serem exploradas em setores de ponta. — A economia digital e as chamadas startups têm enorme potencial de transformação de nossa economia de geração de emprego e renda nas cidades e no campo — declarou o presidente. Brasil e Cabo Verde estabeleceram relações diplomáticas em 1975. Desde a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica, em 1977, o país tem sido beneficiado por projetos desenvolvidos em parceria com instituições brasileiras, em áreas como saúde, educação, agropecuária e agências reguladoras. Durante discurso nesta terça, Lula destacou as parcerias na educação. Cabo Verde tem aproveitado as oportunidades oferecidas pelos programas de graduação e pós-graduação e enviado anualmente centenas de estudantes ao Brasil. Diplomatas e militares do país africano também têm frequentado tradicionalmente cursos de formação no Brasil. O Brasil também contribuiu para a criação da Universidade de Cabo Verde, em 2004. — Com seus 18 anos de funcionamento, ela tem representado importante opção para o Ensino Superior dos cabos verdianos que já não necessitam buscar alternativas somente no Exterior — pontuou Lula. Outras iniciativas bilaterais importantes estão em curso em assistência materna infantil, coleta eletrônica de dados para pesquisas populacionais e solidariedade animal. O presidente também defendeu a inclusão social e o combate ao racismo como bases para a plena democracia. — O Brasil ainda tem contas a acertar com seu passado de escravidão. Não transigiremos com racismo — ressaltou. Ainda, Lula também quer dar atenção especial para mitigação dos impactos das mudanças climáticas em Cabo Verde. — Os efeitos da mudança do clima representam ameaças a todos e seus impactos são particularmente perversos nos pequenos estados insulares — destacou, sobre o país que é formado por um arquipélago de dez ilhas, na costa ocidental da África. O Brasil é candidato a sediar a 30º edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em 2025. fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Transformação digital em foco: Ruanda e Guiné-Conacri colaboram para os avanços das TIC.

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A delegação de Ruanda, liderada pela Autoridade da Sociedade da Informação de Ruanda (RISA), participou recentemente da Semana de TIC da República da Guiné. Este encontro de três dias, realizado de 14 a 16 de junho, reuniu figuras influentes do setor de TIC em toda a África. A delegação consistia em representantes da Iniciativa de Cooperação de Ruanda, Irembo Gov, QT Software, Pivot Access e RSwitch. A Semana de TIC forneceu uma plataforma para colaboração, discussões e assinatura de importantes Memorandos de Entendimento (MoUs) entre as duas nações. Durante a Semana de TIC, a delegação de Ruanda se envolveu ativamente em várias atividades, incluindo exposições, painéis de discussão, reuniões bilaterais e sessões de trabalho. Estas plataformas facilitaram a troca de ideias e a exploração de potenciais parcerias. Notavelmente, dois MoUs foram assinados, um com foco na colaboração de compras e outro em serviços eletrônicos. Esses acordos estabelecem as bases para uma cooperação reforçada no setor de TIC e a digitalização dos serviços públicos. Os MoUs assinados marcaram um marco significativo no fortalecimento da cooperação em TIC e no avanço da digitalização dos serviços públicos. A parceria criada por meio desses acordos tem grande potencial, principalmente para a expansão da Irembo, uma renomada plataforma digital ruandesa, na Guiné. A formalização destas parcerias assenta na forte determinação demonstrada por ambos os países em aprofundar os seus laços, nomeadamente no domínio das TIC, na sequência da visita do Presidente Paul Kagame à Guiné em abril de 2023. A assinatura dos MoUs entre a Agência Nacional Encarregada da Digitalização da Guiné (ANDE), a Iniciativa de Cooperação de Ruanda (RCI) e a Irembo significa um passo adiante nos esforços de transformação digital. A colaboração visa alavancar o conhecimento e a experiência de ambas as nações para melhorar o acesso aos serviços públicos por meio de plataformas digitais eficientes. Com esta parceria, abrem-se perspectivas positivas para a expansão dos serviços da Irembo na Guiné. O histórico comprovado da Irembo em Ruanda, onde revolucionou as interações cidadão-governo, a posiciona como um potencial catalisador para avanços semelhantes na prestação de serviços públicos na Guiné. À medida que Ruanda e Guiné continuam a aprofundar sua cooperação, particularmente no domínio digital, há um caminho promissor para avanços em tecnologia, melhor acesso a serviços públicos e, finalmente, o crescimento socioeconômico de ambas as nações. fonte: https://www.newtimes.co.rw/

FOLHA8: A POLÍCIA É “BOSTA” SÓ QUANDO CONVÉM?

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“A Polícia de Segurança Pública (de Portugal) utilizou a fotografia de um agente de etnia africana para publicitar o 40º Curso de Formação de Oficiais da Polícia. A fotografia provocou reacções virulentas e os comentários de teor racista entupiram as redes sociais da PSP. De tal maneira que tiveram de ser apagados. Sobreviveram apenas os menos indigentes, mas pela amostra que aqui deixamos, a título de exemplo, o cheiro devia ser execrável”, conta o Jornalista Carlos Narciso no duaslinhas.pt. Carlos Narciso escreve: “acontece que a fotografia que tanto incomodou intolerantes e racistas não é a única que a PSP utilizou para promover a mesma iniciativa. Nesses casos, em que não surge em destaque nenhum agente da PSP racializado, as reacções foram serenas”. “Não terá sido o caso, mas publicações deste género constituem um isco fácil para rastrear racistas e disseminadores de discurso de ódio. A partir de agora, a PSP não poderá continuar a agir como se o racismo não fosse uma praga a exterminar. Os próprios conselhos que a PSP dissemina (por dever do ofício) servem para ela própria”, conclui Carlos Narciso. RACISMO É RACISMO, SEJA PORTUGUÊS OU ANGOLANO Em 22 de Janeiro de 2019, a Embaixada de Angola em Portugal anunciou que estava atenta ao apuramento de responsabilidades no caso que ocorreu no Bairro da Jamaica, no Seixal, apelando aos cidadãos angolanos que “se abstenham de acções negativas”. Foi um bom conselho, sobretudo quando nas redes sociais aumentava exponencialmente a antipatia, e mesmo ódio, contra os portugueses. “A Embaixada da República de Angola em Portugal tomou conhecimento de uma rixa entre duas senhoras, sendo uma cidadã angolana, depois de terem saído de uma festa, no Bairro Jamaica. Lamentavelmente, ao responder ao apelo feito por uma das partes, as autoridades policiais viram-se envolvidas numa situação de resistência, desrespeito e agressão às autoridades o que derivou no uso excessivo da força exercida contra familiares da cidadã angolana que acorreram ao local”, referiu a embaixada em comunicado. O documento acrescentava que as imagens divulgadas nas redes sociais, sobre o incidente, foram acompanhadas de “apelos à exacerbação dos ânimos e atitudes incontidas e de intolerância de vária índole”. “Ao tomar conhecimento dos referidos factos, o Consulado Geral de Angola em Lisboa, deslocou-se de imediato ao local e prestou o apoio consular aos membros da família nos termos da lei e das suas atribuições, inclusive junto das instâncias policiais e judiciais portuguesas, no âmbito das quais foram e estão a ser feitas as averiguações necessárias e apuradas as devidas responsabilidades”, frisa o comunicado. Em relação aos casos de desordem pública que ocorreram posteriormente, a Embaixada de Angola reprovou os actos, garantindo que iria denunciar “quaisquer tentativas de aproveitamento ou a intenção de ligação desses desacatos que põem em causa a tranquilidade e ordem pública”. “Assim, apela aos cidadãos angolanos a assumir uma atitude de serenidade e civismo, respeitando as leis e a ordem pública do país de acolhimento, abstendo-se de acções negativas e de participar em actos que mais não são do que aproveitamentos alheios com fins inconfessos”, salientava o comunicado. A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Portugal reforçou o policiamento com elementos da Unidade Especial de Polícia na Bela Vista, em Setúbal, e em algumas zonas de Loures e Odivelas (distrito de Lisboa), após incidentes registados com o lançamento de “cocktails Molotov” contra uma esquadra e o incêndio de caixotes de lixo e de várias viaturas. Em comunicado, a PSP informou que continuava as investigações a estes incidentes, “nada indiciando, até ao momento, que estejam associados à manifestação” de protesto contra uma intervenção policial no Bairro da Jamaica. Após a manifestação em frente ao Ministério da Administração Interna, em Lisboa, quatro pessoas foram detidas na sequência do apedrejamento de elementos da PSP por participantes no protesto, convocado para dizer “basta à violência policial” e “abaixo o racismo”. Este protesto ocorreu um dia depois de incidentes em Vale de Chícharos, conhecido por Bairro da Jamaica, entre a PSP e moradores, de que resultaram feridos cinco civis e um polícia, sem gravidade. Enquanto isso, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) acusou algumas entidades políticas e associativas, como o Bloco de Esquerda (BE) e a associação SOS Racismo, de incitamento à violência e de colocarem a população contra a polícia. O Sindicato Nacional da Polícia – SINAPOL, também acusou responsáveis políticos e a SOS Racismo de produzirem “declarações insensatas”. “Os comentários de entidades políticas, como o Bloco de Esquerda, e da associação SOS Racismo não vieram contribuir para a solução do problema. Tiveram um objectivo contrário e incitaram à violência”, disse à agência Lusa o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, depois dos incidentes, nomeadamente o ataque com cocktails Molotov contra a esquadra da PSP da Bela Vista, em Setúbal. Paulo Rodrigues considerou “inadmissíveis” os comentários que “colocam a população contra a polícia” e adiantou que criam a ideia de que é legítimo tentar agredir a polícia. O sindicalista adiantou que houve uma tentativa de classificar a PSP como racista e xenófoba. Paulo Rodrigues referia-se à deputada do BE Joana Mortágua, que partilhou nas redes sociais um vídeo dos incidentes no bairro da Jamaica, e comentou que os bloquistas iriam pedir responsabilidades. A associação SOS Racismo anunciou que iria apresentar uma queixa ao Ministério Público na sequência da intervenção policial, sublinhando que as agressões “são absolutamente injustificáveis e inaceitáveis” e, por isso, o caso deve ser esclarecido e as responsabilidades apuradas. Também o dirigente da SOS Racismo e, na altura, assessor do Bloco de Esquerda, Mamadou Ba, publicou um texto na rede social Facebook em que fala da “violência policial” no bairro da Jamaica, no Seixal, e dos confrontos, referindo-se à polícia como “a bosta da bófia”. O SINAPOL disse repudiar todos os actos de violência e considerou “verdadeiramente preocupante” que “incentivos gratuitos” à violência contra polícias sejam também induzidos pela SOS Racismo, o que “acaba por agravar situações” que já têm um cariz “explosivo”. Para reflexão: Uma emblemática sala de espectáculos do Porto (Portugal). Uma senhora barafusta com o assistente de sala por não a deixar entrar por uma determinada porta. Ele explicou: “O seu bilhete indica que a porta de entrada é outra”. Irritada e aos berros a senhora dizia: “Está a fazer isso porque eu sou negra”… FOLHA8

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