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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Guiné-Bissau: Reunião de José Mário Vaz (Presidente da República) sem adesão.

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José Mário Vaz, presidente da Guiné-Bissau. 10 de Abril de 2017. Abidjan, Costa do Marfim.Sia KAMBOU / AFP
O chefe do Estado guineense, José Mário Vaz, contava juntar à volta da mesma mesa representantes de todos os partidos com assento parlamentar, o líder do Parlamento, o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC e a sociedade civil. Quatro dos cinco partidos representados no Parlamento não compareceram, nomeadamente o PAIGC.




A ideia era ouvir de todos quais os entraves à aplicação do tão falado Acordo de Conacri, o instrumento político patrocinado pela CEDEAO, do qual se espera uma saída para a crise política que abala a Guiné-Bissau há três anos.
Quatro dos cinco partidos representados no Parlamento não compareceram à audiência: o PAIGC, o PCD, o PND e a União para Mudança. O líder do Parlamento, Cipriano Cassamá também faltou ao encontro.
José Mário Vaz acabou por se reunir com o Partido da Renovação Social (PRS) e com o coordenador do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC, na presença de representantes da comunidade internacional e da sociedade civil guineense.
Certorio Biote (PRS), Braima Camará (grupo dos 15 deputados expulsos) e Jorge Gomes (presidente do movimento da sociedade civil) consideraram que a saída para a crise política passa primeiramente pela reintegração plena dos 15 parlamentares no PAIGC.
Reportagem de Mussá Baldé
fonte: RFI

FAZ SEXO COM MÃE DA NAMORADA NO DIA EM QUE A CONHECE - " ESSE MUNDO, VÊ SE DÁ PARA ENTENDER!!!!"

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Traição aconteceu na casa do casal, enquanto a jovem estava a dormir.

Um jovem, de 27 anos, fez sexo com a mãe da namorada no dia em que a conheceu. A traição aconteceu na casa do casal, enquanto a companheira estava a dormir. Os jovens estão juntos há três anos.

Segundo uma carta escrita ao jornal britânico The Sun, a jovem, de 25 anos, não mantinha contacto com a mãe desde a separação dos pais, que aconteceu quando ela tinha 5 anos. A menina ficou a viver com o pai e só quando ele morreu, o ano passado, é que voltou a falar com a progenitora.

A namorada do jovem começou a ficar muito chegada à mãe, de 42 anos, e decidiu apresentá-la ao namorado num jantar. O encontro estava a correr muito bem, até que a sogra começou a seduzir o jovem.


O casal voltou para casa e a jovem, que parecia um pouco embriagada, foi para o primeiro andar dormir. O namorado voltou para a cozinha e começou a beber whisky com a sogra, o que originou uma bebedeira e, posteriormente, uma noite de sexo.

"Nós ficámos presos à bebida e envolvemo-nos, fizemos sexo enquanto a minha namorada estava a dormir no andar de cima", escreveu o rapaz.

Na manhã seguinte, o jovem falou com a sogra e decidiram ficar calados e não comentar com ninguém o que se passou. No entanto, o rapaz está preocupado com o assunto e não consegue parar de pensar no que fez.

Fonte: cm

“Novo Cangaço” aterroriza brasileiros.

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Grupos organizados impõem terror nas cidades pequenas
O medo tomou conta de milhares de brasileiros nos últimos meses por causada actuação de quadrilhas organizadas em assaltos a bancos no interior do país, principalmente nas pequenas cidades.
É o “Novo Cangaço”, remetendo à famosa quadrilha de Lampião, em meados do século 18.
modus operandi dos “novos cangaceiros” tem semelhança com o velho cangaço, que, não raro, fazia uso de reféns.
O bando também era grande, de 10 a 15 membros e preferia atacar pequenas cidades.
Motorizados, armados de fuzis e pistolas, os “cangaceiros” modernos sitiam os municípios.
A acção acontece sempre da mesma forma, durante a madrugada.
Um grupo segue até ao destacamento da Polícia Militar e atira com balas de grosso calibre para intimidar os militares.
Enquanto isso, outra parte da quadrilha explode a agência bancária.
Em menos de 30 minutos, o banco fica completamente destruído e sem dinheiro e os bandidos fogem.
Policias e civis já foram assassinados em confrontos com os marginais.
A falta de segurança no Brasil tem contribuindo cada vez mais para essas ocorrências acontecerem.
O especialista em segurança pública, Luis Flávio Sapori, ressalta que estes crimes são na actualidade um dos mais graves problemas que país precisa resolver rápido.
“Essa questão dos roubos a bancos praticados por essas quadrilhas organizadas no interior do país e muito bem armadas constituem um dos mais graves problemas da segurança pública. Essas novas quadrilhas que a gente chama de “novo cangaço” estão atuando no interior de vários estados brasileiros. Boa parte da responsabilidade desses crimes vem das fronteiras,dos contrabandos das armas de fogo de grosso calibre. Não há dúvidas de que há uma facilidade enorme desse contrabando de armas ilegais e que está alimentando a actuação dessas quadrilhas. Nesse sentido a responsabilidade do Governo Federal”, disse.
Sapori destaca também que não adianta os governantes colocarem apenas a culpa na Presidência.
Cada um precisa fazer a sua parte para que juntos consigam desarticular essas quadrilhas.

fonte: DW África

    Governo moçambicano criticado por adquirir avião em tempo de crise.

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     PR Filipe Nyusi ao centro, PM Carlos Agostinho do Rosário, esq, Min Econ Adriano Maleiane.

    O jornal britânico Daily Mail diz que o Chefe de Estado moçambicano gastou 9.2 milhões de dólares na compra de um avião de 14 lugares.
    Alguns analistas criticam a política de austeridade do governo moçambicano, que numa situação de crise económico-financeira, agravada pelas chamadas dívidas ocultas, adquire um avião para o Presidente da República.
    O jornal britânico Daily Mail diz que o Chefe de Estado moçambicano gastou 9.2 milhões de dólares na compra de um avião de 14 lugares, que foi usado por Filipe Nyusi na sua recente deslocação ao Zimbabué, para a investidura do Presidente Emmerson Mnangagwa.
    O Governo confirmou a compra do avião pela companhia Linhas Aéreas de Moçambique-LAM, mas diz que o mesmo se destina ao segmento executivo da sua subsidiária, a Mex.
    O sociólogo Francisco Matsinhe diz que a posição do Governo não é convicente, porque "a percepção dos cidadãos é que o avião foi comprado para o Presidente da República".
    Matsinhe afirmou ainda que "existe um avião que foi adquirido há cerca de cinco anos, destinado ao Ministério da Defesa Nacional e que o Presidente Nyusi tem usado nas suas deslocações, pelo que comprar um segundo avião é um absurdo".
    Para o académico, o país tem outras prioridades, afirmando não perceber porque comprar esse avião agora, "se em 2018, por falta de recursos financeiros, o Governo vai recrutar apenas 5.000 professores, quando em média são contratados entre 8.000 e 10.000 professores/ano".
    Para o director executivo da Associação do Jornalismo Judiciário, o jurista Armando Nenane, comprar um avião de luxo num momento de crise, "é exemplo da má governação".
    Entretanto, o ministro moçambicano dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, confirmou a compra do avião, mas esclareceu que o mesmo tem propósito específico em voos executivos, "cujo segmento se está a mostrar bastante atractivo".
    O governante disse que a aeronave foi adquirida para fins comerciais, "pelo que a Presidência da República pode ser um cliente atractivo para o segmento de negócios da subsidiária da LAM".
    Mesquita afirmou ainda que o avião foi adquirido com o objectivo de "minimizar o défice na frota da LAM, para atender à crescente demanda e a estratégia operacional, bem como para a empresa se posicionar num mercado cada vez mais competitivo, em um espaço aéreo liberalizado".
    fonte: VOA

      Angola: Qual deve ser o perfil do novo Procurador-Geral da República?

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      Analistas afirmam que o próximo Procurador-Geral da República, a ser nomeado em breve por João Lourenço, deve ser “isento” e não deverá ter cor política. Politólogo afirma que João Maria de Sousa “não deixará saudades”.
      fonte: DW África
      Angola Luanda Justizpalast (DW/C.V. Teixeira)
      Palácio da Justiça, Angola
      O Presidente angolano, João Lourenço, deverá nomear nos próximos dias, e como manda a Constituição, um novo Procurador-Geral da República, uma vez que o mandato de João Maria de Sousa, atualmente no cargo, expirou no passado dia 3 de dezembro.
      Portugal Lissabon João Maria de Sousa, angolanischer Staatsanwaltschaft (DW/João Carlos)
      João Maria de Sousa, atual Procurador-Geral da República de Angola
      Marcolino Moco, antigo Primeiro-ministro e Secretário-geral do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), é apontado como potencial candidato.  Enquanto se espera por esta nomeação, debate-se em Angola o perfil do substituto de João Maria de Sousa.
      PGR: Isento, idóneo e sem "cores partidárias”
      Rui Malopa, secretário-geral do Partido de Renovação Social (PRS), espera que o cargo seja ocupado por uma figura que defenda os interesses do Estado como são a paz, a justiça e o bem estar social e económico.  Em entrevista à DW África, afirma que a seu ver "um Procurador-Geral da República deve ser uma figura consensual, idónea e responsável”. "Queremos uma figura que vá defender a vontade, as instituições, o cidadão. Uma figura que vá velar pelos interesses de todos”, acrescenta.
      A Constituição angolana de 2010 prevê os requisitos que um Procurador-Geral da República deve preencher. Mas, o analista político Osvaldo Mboco, dá conta do que são as "qualidades mais importantes” de um procurador. A seu ver o Procurador-geral da República deve ser um "indivíduo isento e ao mesmo tempo imparcial e sem compromissos políticos”, ou seja, "sem cores partidárias”.
      Realidade africana pede outro modelo
      Angola Wahlkampf Joao Lourenco MPLA
      João Lourenço
      Apesar da lei prever que cabe ao Presidente da República nomear o novo procurador, como acontece em muitos países do mundo, Osvaldo Mbonco entende que, nas democracias africanas, o modelo devia ser outro. "Para os países como são os africanos em que as instituições são fracas, esta não será uma das melhores opções, porque muitas vezes o poder político controla e instrumentaliza o poder judicial”, explica.
      Durante a campanha eleitoral, o atual Presidente angolano apontou o combate à corrupção como o seu cavalo de batalha. João Lourenço reiterou esta luta no discurso sobre o Estado da Nação na sessão solene de abertura do ano legislativo do Parlamento angolano. O chefe de Estado reiterou a sua intenção de  "atualizar a legislação sobre controlo e prevenção e combate à corrupção”.
      Para Osvaldo Mboco, se o "procurador não é isento nem imparcial”, "dificultará os desideratos traçados pelo próprio Presidente da República, João Lourenço, no que respeita ao combate à corrupção”.
      João Maria de Sousa "não deixará saudades”
      Muitas denúncias apontam para envolvimento do atual Procurador-Geral em casos de ilegalidade. Agostinho Sicatu, politólogo afirma que o novo Procurador-Geral da República deve "começar pelo seu antecessor, instaurando processos judiciais para poder esclarecer estes casos”.
      Licenciado em Direito pela Universidade Militar de Moscovo, o general João Maria de Sousa, de 66 anos, foi nomeado a 3 de dezembro de 2007 e empossado Procurador-Geral da República de Angola pelo então chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, dois dias depois.
      Para Agostinho Sicatu, o atual homem forte da PGR não vai "deixar saudades”."Acho que prestou um péssimo serviço à nação. Não vai deixar saudades, absolutamente nenhumas”, conclui.

      MOÇAMBIQUE: RENAMO - "Remodelação de gabinete pode revelar desarticulação na FRELIMO".

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      O maior partido da oposição em Moçambique avalia as alterações ministeriais anunciadas pelo Presidente Filipe Nyusi nesta quarta-feira (13.12). Nomeações ocorrem menos de 24 horas depois de remodelação no Executivo.
      fonte: DW África
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      A Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) comentou nesta quarta-feira (13.12) as nomeações ministeriais anunciadas pelo Presidente Filipe Nyusi, menos de 24 horas depois de realizar uma remodelação no Executivo.
      Para o maior partido da oposição em Moçambique, esta remodelação pode "revelar alguma desarticulação interna no partido FRELIMO [Frente de Libertação de Moçambique], o partido no poder".
      O porta-voz do partido da oposição, José Manteigas, acrescenta que, apesar da remodelação no Governo, o partido da oposição não acredita que haverá mudanças nas políticas de gestão do país.
      "Mudaram as pessoas de um ministério para outro e sabemos como é que o Governo está a gerir o país, de forma calamitosa. Acreditamos que isso não vai mudar o rumo calamitoso em que o país está a caminhar", afirma Manteigas.
      José Pacheco
      José Pacheco assume a pasta dos Negócios Estrangeiros e Cooperação
      Remodelação do gabiente
      Filipe Nyusi nomeou nesta quarta-feira três novos ministros para as pastas dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Agricultura e Segurança Alimentar, Recursos Minerais e Energia. As nomeações ocorrem menos de 24 horas depois de o chefe do Executivo ter feito alterações no seu gabinete.
      Nyusi apontou José Pacheco como ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Max Tonela, titular da pasta dos Recursos Minerais e Energia, e Higino Marrule, para o cargo de ministro da Agricultura e Segurança Alimentar. Não foi indicado o novo titular da pasta da Indústria e Comércio.
      Na terça-feira, Nyusi exonerou os responsáveis por esses ministérios, mas, entretanto, a Presidência da República não indicou as razões para esta remodelação do Governo.
      Mosambikanische Minister für Industrie und Handel Max Tonela
      Max Tonella, novo titular dos Recursos Minerais e Energia
      Para o analista Fernando Lima, as atuais exonerações "enquadram-se numa série de mudanças que tinham que acontecer por força do xadrez político que foi encontrado no último congresso da FRELIMO [Frente de Libertação de Moçambique] de setembro".
      Por seu turno, a RENAMO considera que a remodelação governamental levada a cabo pelo Presidente faz parte das suas competências, mas observa que alguns ministros afastados tinham sido nomeados recentemente para tais funções.
      O porta-voz da RENAMO, José Manteigas, cita os casos de Lectícia Klemens, que ocupava o cargo desde outubro do ano passado, e Max Tonela, no Governo desde janeiro de 2015.
      Desempenho dos ministros
      O analista Fernando Lima, comentando a troca da ministra dos Recursos Minerais e Energia, acredita numa nova fase naquela pasta, dizendo que "há uma série de assuntos pendentes que não foram decididos". "A fase em que a ministra esteve no Governo correspondeu ao fechar de uma série de dossiers, sobretudo na bacia do Rovuma [para a exploração do gás]", acrescentou.
      Sobre o afastamento de Oldemiro Balói, do cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Lima disse que "o titular daquele cargo há muito que gostaria de sair".
      Baloi é substituído como chefe da diplomacia moçambicana por José Pacheco, que era ministro da Agricultura e Segurança Alimentar e já desempenhou outras funções, nomeadamente titular da pasta do Interior e chefe da delegação do Governo nas negociações de paz com a RENAMO.
      De acordo com José Manteigas, a nomeação de Pacheco para a diplomacia "deixa-nos sem perceber como é que um indivíduo que nunca marcou um golo num grande ministério vai para outro superministério". "As pessoas devem ser nomeadas por competência e não por ‘amiguismo’, por nepotismo, por ligação político-partidária", critica José Manteigas.

      ANGOLA: NÃO BASTA MUDAR O EMBRULHO.

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      O maior partido da oposição angolana, UNITA, quer ver mudanças na prática que tem caracterizado os debates do Orçamento Geral do Estado (OGE), com várias propostas de melhoria apresentadas, mas nenhuma delas acolhidas. A tradição continuará a ser o que sempre foi? Isto é, o que o MPLA quer que seja?

      Aposição foi expressa pelo líder da bancada parlamentar da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, na abertura de um seminário de capacitação para deputados da maior força política da oposição angolana sobre o OGE.
      Adalberto da Costa Júnior lamentou o facto de o seminário decorrer sem que estejam em posse da proposta do OGE para 2018, “aguardado com grande expectativa”, e cujo limite de entrega à Assembleia Nacional termina sexta-feira.
      O dirigente da UNITA criticou o facto de, na anterior liderança política, a proposta de OGE ter “retornado sempre à sessão de aprovação, sem conter alterações, conferindo a todo o exercício de auscultação da sociedade e ao debate, um mero cumprimento de calendário e um desperdício de tempo e de tantos esforços”.
      Segundo o político, as referidas contribuições e recomendações “muito valorosas”, nunca foram “acatadas, nem no documento em aprovação, nem no modelo e no processo de apresentação dos orçamentos dos anos subsequentes”.
      “É altura de questionar: a actual liderança política conferirá uma nova postura? Teremos alguma melhoria das más práticas anteriores? Virá este OGE com um conteúdo e uma visão capazes de responder às expectativas dos angolanos, capaz de responder aos enormes desafios da crise económica do país, ou manteremos o paradigma, já que no jogo de cadeiras não ocorreu grande novidade”, questionou.
      Outra questão que Adalberto da Costa colocou é se vão registar-se mudanças nas “más práticas na governação”, sublinhando que Angola possui instrumentos jurídico-legais suficientes para o exercício da boa governação, colocando-se o problema “na falta de empenho político, no facto de as leis não serem respeitadas, por quem tem a responsabilidade de liderar e dar o exemplo”.
      Para o líder da bancada parlamentar da UNITA, “é ridículo os autores da corrupção realizarem o debate público sobre este grande mal, a corrupção, mas as reais medidas para extirpar esta doença não passarem do marketing político”.
      Adalberto da Costa Júnior referia-se ao seminário, que hoje se encerrou, organizado pelo grupo parlamentar do MPLA, partido no poder desde 1975, sobre os tipos de crimes a que estão sujeitos os titulares de cargos públicos, que levou a debate, durante três dias, o assunto sobre a corrupção.
      “O país carece de medidas de governação, reais, efectivas e eficazes, que tardam a chegar”, frisou.
      Ainda sobre o OGE, ficaram as questões sobre se no exercício económico de 2018 vão ser reforçadas as verbas para os sectores sociais, nomeadamente educação, saúde, e para o sector produtivo e ainda para a realização de eleições autárquicas, “prometida na campanha eleitoral aos angolanos”.
      “O país não quer ver adiadas as autarquias. Nem muito menos quer ver confundir o poder autónomo, o poder dos cidadãos com a transferência de alguns poderes dos órgãos centrais para órgãos locais representantes do poder central, isto é, em vez de poder local, teremos alguma desconcentração e descentralização dos órgãos do poder central”, referiu.
      O questionamento estendeu-se ainda a uma reclamação de há vários anos, sobre o poder de fiscalização da Assembleia Nacional às acções do executivo, que considerou uma contribuição para “o bom o exercício da governação”.
      “Não existe o ‘bom governo’ lá onde não se exerça plenamente a fiscalização à governação”, atestou.
      O seminário de capacitação dos deputados da UNITA tem como objectivo melhorar o conhecimento e manuseio do OGE, bem como a acção fiscalizadora de cada um dos seus membros.
      Folha 8 com Lusa

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