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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Dia do Fundador da Nação é assinalado em Portugal.

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A presidente da Fundação Agostinho Neto, Maria Eugénia Neto, participou ontem, em Lisboa, na cerimónia que assinalou localmente as comemorações do Dia do Fundador da Nação e do Herói Nacional.

Viúva e filha de Neto com o embaixador de Angola em Portugal no Dia do Herói Nacional
Fotografia: DR

Sob o lema “Unidade no Resgate dos Valores da Pátria”, a cerimónia decorreu nas instalações da Embaixada de Angola em Portugal e contou com a presença, além do embaixador naquele país, Carlos Alberto Fonseca, de membros do corpo diplomático e numerosos representantes dos variados sectores da comunidade angolana residentes na região de Lisboa.
Depois da deposição de uma coroa de flores no busto de Agostinho Neto, os presentes assistiram à exibição do documentário “Havemos de Voltar”, que retratou a trajectória política, literária e social do primeiro Presidente de Angola, a que se seguiu um momento de confraternização.
Ao usar da palavra no decorrer do evento, o em-baixador Carlos Alberto Fonseca sublinhou que o dia foi de reencontro, reflexão, satisfação e também de orgulho pelo trabalho do Fundador da Nação, exemplificando a importância da criação, há uma semana, na cidade do Porto, da Cátedra Agostinho Neto.
Nessa altura, e também inserido no programa das celebrações do 17 de Setembro em Portugal, foi assinado um protocolo entre a Faculdade de Letras da Universidade do Porto e a Fundação Agostinho Neto, para a criação da Cátedra Agostinho Neto, que deverá arrancar no início do próximo ano lectivo.
O documento foi na altura assinado por Maria Eugénia Neto e por Fernanda Ribeiro, directora da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, numa cerimónia testemunhada por diversos intelectuais angolanos e portugueses e pelo embaixador Carlos Alberto Fonseca. Culminou, desta forma, um colóquio de dois dias, durante os quais foram discutidas as obras e a importância de Agostinho Neto na literatura africana.
Ainda inseridas nas cerimónias que assinalaram em Portugal o Dia do Herói Nacional, a juventude angolana residente naquele país levou a cabo várias realizações culturais, durante as quais foi, mais uma vez, exaltada a importância e o papel que Agostinho Neto na afirmação de Angola enquanto país independente.
fonte: jornaldeangola

China e EUA preparam encontro de alto nível.

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O Governo chinês confirmou ontem que uma delegação vai viajar para os Estados Unidos, visando preparar a reunião de alto nível que tentará, em Outubro, concluir um acordo que ponha fim à guerra comercial.

Vice-ministro chinês das Finanças, Liao Min, prepara o encontro de alto nível em Washington
Fotografia: DR

A agência noticiosa Xinhua informou que o vice-ministro das Finanças Liao Min lidera a delegação, que chega hoje aos Estados Unidos para preparar o encontro de alto nível entre os dois países.
“A visita abrirá caminho à décima terceira ronda de consultas económicas e comerciais de alto nível China - Estados Unidos, em Outubro, em Washington”, lê-se no despacho da agência.
Pequim e Washington, que travam há mais de um ano uma guerra comercial, têm vindo a dar sinais de apaziguamento.
Na semana passada, a China anunciou que excluirá alguns produtos norte-americanos de taxas alfandegárias adicionais, nomeadamente químicos industriais e fármacos, e que retomará a compra de soja e carne de porco aos EUA.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu também adiar o aumento de taxas alfandegárias, de 25 para 30 por cento, sobre um total de 250 mil milhões de bens importados da China.
Washington e Pequim aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um.
No cerne da guerra comercial está a política de Pequim para o sector tecnológico, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes actores globais em sectores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros eléctricos.
Os Estados Unidos consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.
As disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo ameaçam também a economia mundial: o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu este mês as projecções de expansão global para 3,2 por cento, em 2019, um décimo a menos do que as previsões feitas em Abril.
fonte: jornaldeangola

Bienal de Luanda: "É conversando que nos entendemos".

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De 18 a 22 de setembro, a capital angolana é palco de intercâmbio cultural e debate em torno de temas como a paz e a juventude. É a primeira edição da Bienal de Luanda - Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz.
Apresentação da Bienal de Luanda, em junho.
Apresentação da Bienal de Luanda, em junho.
São cinco dias, cinco eixos de atuação, cinco espaços de reflexão diferentes - Aliança de Parceiros, Fórum das Ideias, Fórum da Mulher, Fórum da Juventude e Festival de Culturas - a combinação perfeita para se consolidar a paz no continente africano. É, pelo menos, aquilo que se pretende com a 1ª edição da Bienal de Luanda - Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, a decorrer de 18 a 22 de setembro.
O evento, organizado pelo Governo de Angola, a UNESCO e a União Africana, é inspirado na Carta de Renascimento Cultural Africano, que tem na cultura o elemento essencial para se enfrentar os desafios atuais do continente.
"Veio o repto feito pela diretora-geral da UNESCO ao Presidente da República de Angola, no ano passado, aquando da sua visita a Paris, ele aceitou e estamos aqui", diz a coordenadora nacional do evento, Alexandra Aparício.
"A Bienal é uma plataforma para visibilidade de culturas, de intercâmbio com os países africanos e da diáspora, de troca de experiências para apresentação de resoluções dos problemas que os países africanos enfrentam, problemas relacionados com resiliências, conflitos, utilização de imagens que podem gerar violência", explica.
E que paz é esta que dá o mote à Bienal? "A paz que começa do espírito e, depois, todas as suas consequências", responde Alexandra Aparício. "A paz com o calar das armas, a paz com o bem-estar social, as condições mínimas de habitabilidade, água, uma vida mais tranquila. A guerra, de facto, acabou, mas nós ainda temos problemas que fazem com que haja alguns focos de violência. Tudo isto nós temos que falar. Pensar também na ecologia", acrescenta.
Bienal não resolve, mas ajuda 
Há mais de trinta anos a trabalhar em África, Enzo Frasino, coordenador internacional da Bienal de Luanda, entende que o diálogo é importante, mas faltam espaços para o efeito.
A Bienal vem precisamente preencher esta lacuna: "A UNESCO tem já uma experiência concreta, o que se passa é que não existe um lugar onde esta troca de experiências se possa fazer. Este lugar é a Bienal de Luanda. A cada dois anos, criar um momento de encontro entre ONG, comunidades locais, inclusive governos e organizações internacionais".
A Bienal não vai, no entanto, resolver todos os problemas, ressalva: "Resolver parece-me muito grande como palavra. Não. Vai permitir esta troca de experiências, vai permitir falar de soluções e não só de problemas. Muitas vezes nos média fala-se muito de aspectos negativos, da violência e guerras, e fala-se muito menos de soluções. Não queremos ter a pretensão de que vamos resolver as coisas, mas queremos criar uma oportunidade para isso".
Dar voz à juventude
Para o agente cultural João Inglês, a Bienal de Luanda vai permitir que os jovens angolanos tenham uma participação mais ativa na busca de soluções para os problemas que enfrentam: "Esperamos que haja êxito. Penso que vai ser um pontapé de saída, porque precisamos de refletir juntos, precisamos de dialogar para ultrapassarmos os grandes síndromes ao nível de África", considera. "Penso que será uma grande oportunidade para todos conviverem e participarem ativamente".
A África do Sul e a onda de violência xenófoba que atinge imigrantes de vários países africanos é apenas um exemplo dos desafios atuais do continente. "Como é que acontecem os conflitos? Uma falta de educação, uma falta de compreensão do outro, do estrangeiro, do que é diferente, há uma necessidade de, a partir de criança, já habituar as pessoas a viver juntos. Só falar não basta", sublinha Enxo Frasino.
"Precisamos também de recursos, daí a necessidade de parceiros. Poderemos não conseguir logo à primeira, mas a ideia é criar uma plataforma para mostrar que é conversando que nos entendemos. Pensar-se que nós temos que alcançar a paz definitiva e derradeira, e temos que nos aceitar uns aos outros, não importa a cor, raça, o credo religioso, ideologia", acrescenta.
O evento, a decorrer no Memorial Agostinho Neto, na Fortaleza de São Miguel (Museu Nacional de História Militar) e no Centro de Convenções de Talatona, conta com mais de mil participantes nacionais e 800 delegados estrangeiros.
Os temas da Bienal de Luanda vão da paz à juventude, passando pelo empreendedorismo e pela inovação. Mas não é só de debates que se faz o festival: há também música, cinema, artes plásticas, teatro, literatura e artesanato e muitas outras expressões artísticas e culturais de mais de uma dezena de países.
Entre os convidados confirmados está o médico congolês Denis Mukwege, Prémio Nobel da Paz.
Angola: O recinto-fantasma da FILDA
Do Cazenga para Viana
Há muito que este espaço no município do Cazenga perdeu o "brilho" da FILDA. O Grupo Arena, atualmente responsável pela organização da maior feira de negócios em Angola, tem realizado os eventos fora do recinto original. Em 2017, a FILDA teve lugar na Baía de Luanda e em 2018 na Zona Económica, em Viana, o mesmo espaço onde decorre, a partir de 9 de julho, a edição deste ano.
fonte: DW África
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