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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

PERGUNTA A TINA: AGORA NÃO CONSIGO EXCITAR PARA INICIARMOS A SEGUNDA RONDA.

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Foto meramente ilustrativa
Olá Tina. Estou bem e espero que desse lado também. Sou um jovem de 26 anos de idade e estou numa relação há dois anos, entretanto, a minha situação sexual com a minha namorada não é das melhores. O facto é que desde que começamos a namorar tenho tido dificuldades para manter um acto sexual prazeroso com ela. Nos primeiros meses do nosso namoro, mantivemos relações sexuais, em que, na segunda ronda, não conseguia ejacular. Era normal mantermos um acto sexual durante 30 minutos sem conseguir ejacular. Tivemos algumas melhorias, mas por pouco tempo. Entretanto, neste ano, a situação agravou-se.

Desde que começou 2018, a nossa situação tem sido catastrófica porque, nos primeiros meses não conseguia manter a erecção durante a segunda ronda (excitava e depois baixava, o que causava interrupções durante o acto) e agora não consigo excitar para iniciarmos a segunda ronda com o agravante de que, na primeira ronda, tenho tido ejaculação precoce algo que não acontecia comigo. Esta situação deixa-me ainda mais preocupado porque, nas relações extra-conjugais que já mantive (até há três meses) a situação foi diferente, tendo conseguido excitar, manter a erecção e ejacular durante a segunda ronda. Gostava de saber a que se deve esta situação e o que devo fazer para que tenhamos uma relação sexual prazerosa, pois, gosto muito dela e ela também demonstra o mesmo. Até ao momento tem se mostrado compreensiva em relação a esta situação, mas isso me preocupa, pois, não sei até quando isto continuará assim. Cada vez que a gente vai à cama, sofro um abate psicológico muito grande devido a esta situação. Parei de procurar fora para ver se as coisas se alteram, mas ainda estão na mesma. O que faço?

Estimado leitor, por aqui, também estamos bem. De facto, a tua vida sexual não está fácil. Mas dá para ver bem que a situação não é grave, e certamente tem solução fácil. Há milhões de homens no mundo que se debatem com problemas idênticos aos teus. E a causa deste desconforto está na própria cabeça da pessoa. Primeiro, tens que modificar a atitude que tens perante o sexo.


Sexo não é uma corrida, nem uma competição. Se vires bem, a tua cabeça anda à volta de primeira ronda, 30 minutos, segunda ronda. Qual o teu objectivo? Um orgasmo com ejaculação, apenas? Sexo às corridas, não anima! E a repetição das tuas frustrações só contribuem para agravar a situação. Não há medicamentos nem vacinas para esse problema, que não é uma doença. O mais importante é, nas relações sexuais, investir mais em regar o amor, acarinhar, dar miminhos e trocar práticas eróticas sem pressas, e toda a série de preliminares que devem anteceder uma penetração.

É isto que agrada à maioria das mulheres, que nem sequer pensam em penetração quando fazem sexo, ao contrário da maioria dos homens. Tens que deixar de encarar a erecção e a penetração e o orgasmo, como os objectivos prioritário do sexo. O melhor será discutires este assunto com a tua namorada, com toda a franqueza e sinceridade, e verás que tudo corre melhor. Boa sorte!



Fonte: 
http://www.verdade.co.mz

BRASIL: MANIFESTO INTERNACIONAL CONTRA BOLSONARO É DIVULGADO.

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Angela Davis, Noam Chomsky e Pepe Mujica, junto com outros pensadores, políticos, ativistas e artistas, divulgam manifesto internacional contra Jair Bolsonaro e o fascismo.

Leia: Manifesto Internacional contra o Fascismo no Brasil
 


Nós, mulheres e homens de várias partes do mundo comprometidos com a Democracia e os Direitos Humanos, expressamos o mais profundo repúdio ao candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro, que disputa o segundo turno da eleição presidencial no Brasil no próximo 28 de outubro.

As posições que o candidato tem sustentado ao longo de sua vida pública e nesta campanha eleitoral são calcadas em valores xenófobos, racistas, misóginos e homofóbicos.


O candidato de extrema-direita defende abertamente os métodos violentos utilizados pelas ditaduras militares, inclusive torturas e assassinatos.

Tais posições atentam contra uma sociedade livre, tolerante e socialmente justa.


A decisão que o povo brasileiro tomará no segundo turno das eleições presidenciais constituirá uma escolha de transcendental importância entre a liberdade e o pluralismo e o obscurantismo autoritário, com impactos duradouros não só para o Brasil mas para toda a América Latina e Caribe e o mundo.

Conclamamos as brasileiras e brasileiros a refletirem sobre a gravidade deste momento histórico.


Entre a democracia e o fascismo não pode haver neutralidade!

FIRST SIGNATORIES/PRIMERAS FIRMAS

1. Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, Argentina
2. Angela Davis, filosofa e ativista dos Direitos Civis, Estados Unidos
3. Bernie Sanders, senador, EUA
4. Costa-Gravas, cinéaste et président de la Cinémathèque française, Grece-France
5. Cristina Fernández de Kirchner, ex-presidenta de la Argentina
6. Danny Glover, ator e ativista, Estados Unidos
7. Dimitrius Christofias, ex-presidente da República de Chipre
8. Dominique de Villepin, ancien-premier ministre de la République Française
9. Eduardo Alberto Duhalde, ex-presidente da Argentina
10. Ernesto Samper, ex-secretário geral da UNASUL e ex-presidente da Colômbia
11. Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai
12. François Hollande, ancien-Président de la Républiqe Française
13. Jorge Lara Castro, ex-ministro de Relaciones Exteriores, Paraguay
14. Jorge Taiana, diputado del Parlamento Mercosur, ex-ministro de Relaciones Exteriores, Argentina
15. José Pepe Mujica, ex-presidente de la República Oriental del Uruguay
16. Jorge Castañeda, escritor, ex-ministro de las Relaciones Exteriores, México
17. Manuel Castells, Wallis Annenberg Chair in Communication Technology and Society at the University of Southern California, Los Angeles, USA
18. Margaret Power, Professor of History and Chair of the Department of Humanities, Illinois Institute of Technology, USA
19. Marta Harnecker, escritora, Chile
20. Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu, deputado do Partido da Social Democracia, Alemanha
21. Massimo D’ Alema, ex-primo ministro della Reppublica Italiana
22. Noam Chomsky, professor emérito em linguística do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e professor laureado de linguística da Universidade do Arizona, Estados Unidos
23. Pablo Iglesias, secretário general de PODEMOS, España
24. Paul Leduc, director de cine (Frida, Reed, México Insurgente), México
25. Pierre Salama, emeritus professor of Economics, University of Paris XIII, France
26. Pierre Sané, ancien-secrétaire général d’Amnistie Internationale et président du Imagine Africa Institute, Senegal
27. RA Prof. Dr. Herta Däubler-Gmelin, former Minister of Justice, Germany
28. Richard L. Trumka, president, AFL-CIO, USA
29. Sergio Arau, filmmaker, musician, Mexico
30. Tariq Ali, escritor, editor of New Left Review, London, UK
31. Thomas Piketty, professeur à l’ École des Hautes Études en Sciences Sociales et at the Paris School of Economics, France
32. Vicente Fox, ex-presidente de la República de México
33. William Barber, reverend, protestant Minister, Political leader in North Carolina, President and senior lecturer of “Repairers of the Breach”, Estados Unidos
34. Yanis Varoufakis, economist, former Greek Minister of Finance and former Syriza member of the Hellenic Parliament, Greece
35. Yasmin Fahimi, presidenta do Grupo Parlamentar Germano-Brasileiro do Parlamento alemão e deputada do partido da Social Democracia/SPD, Alemanha.

 

ANGOLA: José Filomeno dos Santos ouvido no tribunal.

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José Filomeno dos Santos

José Filomeno dos Santos
Antigo presidente do Fundo Soberano de Angola regresso à prisão de São Paulo onde está detido desde 24 de Setembro
O antigo presidente do Fundo Soberano de Angola, José Filomeno dos Santos, foi ouvido nesta terça-feira, 30, no Tribunal Provincial de Luanda, tendo regressado à Cadeia de São Paulo, onde se encontra detido desde 24 de Setembro.
O porta-voz dos Serviços Penitenciários, Meneses Cassoma, confirmou à VOA a ida do filho do antigo Presidente José Eduardo dos Santos, ao tribunal sem avançar mais detalhes.
“José Filomeno dos Santos esteve durante quatro horas no Tribunal Provincial de Luanda e já se encontra no estabelecimento carcerário”, disse Cassoma, confirmando que a prisão preventiva mantém-se.

Lourenço recupera para o Estado fazendas atribuídas ao Fundo Soberano

Augusto Tomás continua preso depois de interrogado pela PGR em Luanda

A Procuradoria-Geral da República de Angola (PGR) aplicou a 24 de Setembro deste ano a medida de coação pessoal de prisão preventiva a José Filomeno dos Santos e Jean-Claude Bastos de Morais, director-geral da Quantum Global, empresa que geria valores do Fundo Soberano de Angola.




Além de um crime de burla de 500 milhões de dólares, eles respondem também pelos crimes de associação criminosa, corrupção, recebimento indevido de vantagem, entre outros.

Sabe-se que José Filomeno dos Santos fez-se acompanhar dos seus advogados.
A VOA contactou a equipa de advogados de José Filomeno dos Santos mas não obteve qualquer resposta.

Angola Fala Só - David Mendes: "Devemos perdoar Eduardo dos Santos"


fonte: VOA

    ANGOLA: GOVERNO MANDA CRESCER. QUANDO? UM DIA DESTES…

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    O Governo de Angola prevê até 2022 um crescimento médio anual em termos reais de 3%, indicam as projecções do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, com o sector não petrolífero (5,1%) a liderar as receitas face às perspectivas negativas do petrolífero (-1,8%). Se não for até 2022 será em 2023, 2024, 2025…

    OPDN foi hoje apresentado, em Luanda, pelo ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, numa cerimónia presidida pelo ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior.
    No discurso de abertura, Manuel Nunes Júnior disse que está previsto que, até 2022, o sector petrolífero venha a conhecer um crescimento médio anual negativo a rondar 1,8%.
    “Isto significa que o sector não petrolífero terá de ter um crescimento suficientemente forte para contrabalançar este sinal negativo do sector petrolífero”, sublinhou. Quem diria? É de facto uma perspectiva brilhante. Se um não cresce o outro terá de crescer. O problema é quando, como temos assistido, nenhum cresce…
    Manuel Nunes Júnior destacou que, no domínio não petrolífero, os principais motores do crescimento serão os sectores da agricultura, com uma taxa média de crescimento de 8,9%, pescas (4,8%), indústria transformadora (5,9%), serviços, incluindo o turismo (5,9%) e a construção (3,8%). As contas são boas porque, hoje, ninguém as pode desmentir. Daí o governo só as conjugar no futuro. E enquanto o pau vai e vem os governantes descansam as costas. E quando o futuro for presente, aí se verá (como acontece há 43 anos) qual a melhor desculpa, qual o melhor bode expiatório.
    Para o alcance destas metas, sublinhou Manuel Nunes Júnior, o Governo será “rigoroso e muito focado” na implementação do Programa de Apoio à Produção Nacional, da Promoção das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), um dos principais programas do PDN 2018-2022.
    Para o Governo, rigoroso significa severo, inflexível, que castiga pela menor falta, exacto, conciso, preciso? Ou, como os ministros aprenderam no Curso Nacional em Liderança e Gestão de Comunicação para Mudança de Comportamento, nada mais é do que uma forma de vender banha de cobra?
    “Não queremos que o PRODESI seja mais um programa como outros que tiveram lugar no passado. Queremos que o PRODESI marque realmente um ponto de inflexão, no que respeita ao aumento da produção nacional”, disse Manuel Nunes Júnior.
    Até prova em contrário, Manuel Nunes Júnior não quer ser como os outros. Tem tudo a seu favor. Desde logo porque nada tem a ver com o passado do MPLA e dos seus governos, tendo – aliás – chegado à política nacional há meia dúzia de… meses. De facto, de 1976 a 1978 foi Membro da Comissão Directiva da JMPLA no Lobito; de 1983 a 1986 foi membro Fundador e Primeiro Presidente da Associação dos Estudantes do Ensino Superior (AEES); em 1984 foi colaborador da Comissão da Assembleia do Povo para a Educação, Cultura, Desporto, Juventude e Religiões; de 1986 a 1991 foi director da Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto, em 1998 foi membro Fundador e Coordenador da Célula Única do MPLA na Inglaterra; de 1999 a 2002 foi Presidente do Conselho de Administração da ENANA; em 2002 w 2003 foi Vice-Ministro das Finanças, tendo em 2003 sido Secretário do Bureau Político do MPLA para a Política Económica e Social; de 2008 a 2010 foi Ministro da Economia e Ministro de Estado e da Coordenação Económica; de 2012 a 2017 foi Presidente da 5.ª Comissão de Economia e Finanças.
    A auto-suficiência alimentar e a redução das importações de alimentos são (serão, talvez sejam) algumas das estratégias que conduzirão à diminuição da pressão sobre as divisas, aumentando a poupança para investimento mais intenso em áreas reservadas ao desenvolvimento estratégico do país, apontou o governante angolano.
    “Todo este trabalho será desenvolvido fundamentalmente pelo sector privado, isto é, pelos nossos empresários”, salientou Manuel Nunes Júnior, lembrando que o papel do Estado será apenas o de “agente coordenador e regulador” do processo, criando um ambiente de negócios favorável aos investimentos privados nacional ou estrangeiro.
    O governante destacou também os resultados visíveis do Programa de Estabilização Macroeconómica, iniciado em Janeiro deste ano, para fazer face aos “graves desequilíbrios internos e externos derivados da queda do preço do petróleo no mercado internacional que se verificou a partir de meados de 2014”, nomeadamente a diminuição da taxa de inflação e a diferença entre a taxa de câmbio oficial e do mercado paralelo.
    “As taxas de inflação têm vindo a diminuir e a diferença entre a taxa de câmbio oficial e a prevalecente no mercado paralelo também tem conhecido uma queda já assinalável”, disse o ministro de Estado.
    Segundo Manuel Nunes Júnior, em Janeiro deste ano, o ‘gap’ entre a taxa de câmbio oficial e a prevalecente no mercado paralelo era de 150%. Presentemente, está em torno dos 20%, sendo objectivo do Governo atingir a convergência dos dois mercados nos próximos meses.
    “As vantagens para a economia desta convergência são enormes. Aumenta a previsibilidade do mercado, pois os agentes económicos que precisam de divisas sabem que podem obtê-las quando delas precisarem, e deixa de haver incentivo para a prática da arbitragem que deriva dos ganhos obtidos por aqueles que têm acesso ao mercado oficial de divisas e que as vendem no mercado paralelo”, disse.
    Relativamente à inflação, o governante frisou que está a baixar, realçando que as projecções para este ano são de uma taxa acumulada inferior a 20%, “muito abaixo dos 28%” previstos no Orçamento Geral de Estado (OGE) 2018.
    Com a aprovação, o Plano de Desenvolvimento Nacional de Angola 2018-2022 passa a ser o principal documento de planeamento e de orientação de toda a acção do executivo angolano e a base para a elaboração dos orçamentos-programa.
    “A partir de agora, os orçamentos do Estado passarão a estar baseados nos 83 programas previstos para o PDN”, salientou o ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social, realçando que o OGE 2019, a ser submetido quinta-feira à Assembleia Nacional, foi já elaborado na base de um orçamento programa.
    Manuel Nunes Júnior avançou que apenas serão orçamentados os projectos ou actividades inseridas nos programas do PDN 2018-2022, o que permite assegurar uma governação “mais focada, mais disciplinada, mais eficiente no que se refere à utilização dos recursos e mais eficaz no que respeita ao alcance dos resultados pretendidos”.


    Folha 8 com Lusa

    Brasil: Equipe de Bolsonaro reafirma fusão de ministérios.

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    Após voltar atrás na proposta antes do 2º turno, futuro ministro confirma fusão entre Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, sob comando de Paulo Guedes. Agricultura e Meio Ambiente também formarão pasta única.
    fonte: DW África
    O economista Paulo Guedes
    Guru econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes foi apontado como futuro ministro da Economia
    O governo de Jair Bolsonaro (PSL) vai contar com um superministério da Economia, formado pela junção das pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior. Outra fusão será entre Agricultura e Meio Ambiente, que também formarão um único ministério.
    A decisão foi anunciada nesta terça-feira (30/10) pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), apontado como futuro ministro da Casa Civil, e pelo economista Paulo Guedes, que comandará a Economia, após uma reunião entre Bolsonaro e aliados para tratar da transição de governo.
    A ideia de fundir Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior numa só pasta já constava no plano de governo de Bolsonaro, mas, dias antes do segundo turno, ele havia voltado atrás e sugerido que manteria a Indústria separada, em meio à pressão de setores industriais.
    Nesta terça, contudo, Guedes informou que o plano inicial foi retomado. "O Ministério da Indústria e Comércio já está com a Economia", disse ele em entrevista coletiva após a reunião, realizada na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio de Janeiro.
    "A razão [...] é para justamente existir uma mesma orientação econômica em tudo isso. Não adianta a turma da Receita ir baixando os impostos devagar se a turma da Indústria e Comércio abrir muito rápido. Tudo tem que ser sincronizado, com orientação única", argumentou.
    Guedes garantiu ainda que isso vai "salvar a indústria brasileira". "Está havendo uma desindustrialização há mais de 30 anos. Nós vamos salvar a indústria brasileira, apesar dos industriais brasileiros", afirmou o futuro ministro da Economia.
    Em nota, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou ser contrário à extinção da pasta da Indústria.
    "Tendo em vista a importância do setor industrial para o Brasil, que é responsável por 21% do PIB nacional e pelo recolhimento de 32% dos impostos federais, precisamos de um ministério com um papel específico, que não seja atrelado à Fazenda, mais preocupado em arrecadar impostos e administrar as contas públicas", argumentou.
    Para Andrade, "a excessiva concentração de funções em um único ministério reduziria a atenção sobre temas que são cruciais para a indústria, que ficariam diluídos em meio aos incêndios que cotidianamente desafiam a gestão macroeconômica".
    Agricultura e Meio Ambiente
    A questão sobre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente também teve reviravoltas. Alvo de críticas de ambientalistas e do próprio agronegócio, a fusão estava nos planos iniciais de Bolsonaro, mas, durante a campanha, ele disse que poderia manter as pastas separadas, mencionando "um ruído nessa área". "Eu quero o que seja melhor para o campo e para o meio ambiente", afirmou na ocasião.
    Nesta terça-feira, Lorenzoni afirmou que a ideia de unificar as pastas sempre esteve nos planos e negou que o presidente eleito tenha mudado de opinião. "Ninguém recuou nada. A questão da agricultura, alimentação e meio ambiente é uma decisão desde os primeiros passos do plano de governo", disse o futuro ministro. Bolsonaro havia dito em uma transmissão ao vivo no dia 25 de outubro que poderia rever a decisão.
    O anúncio sobre a fusão foi imediatamente criticado no Twitter pela ambientalista e candidata derrotada à Presidência Marina Silva (Rede), que foi ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, no governo Luiz Inácio Lula da Silva.
    "A decisão de fundir o Ministério do Meio Ambiente ao da Agricultura será um triplo desastre. Estamos inaugurando o tempo trágico da proteção ambiental igual a nada. Nem bem começou o governo Bolsonaro e o retrocesso anunciado é incalculável", escreveu.
    As fusões fazem parte do plano do presidente eleito de reduzir quase à metade o número de ministérios. Coordenador do governo de transição, Lorenzoni disse que as pastas passarão de 29 para 15 ou 16 – ele afirmou que ainda há indefinição sobre uma delas, mas não quis especificar qual é.
    Segundo o fundador e presidente do PSL, Luciano Bivar, o Ministério das Cidades, criado em 2003 pelo ex-presidente Lula, é uma das pastas a ser extinta. "Vamos fazer uma linha direta com as cidades e os estados", justificou.
    O futuro gabinete
    Até agora, quatro nomes foram confirmados para o comando de ministérios. Além de Guedes e Lorenzoni, o general reformado Augusto Heleno deve ficar com a pasta da Defesa, e o astronauta e tenente-coronel da reserva Marcos Pontes ficará a cargo da Ciência e Tecnologia.
    A indicação de Pontes, o primeiro brasileiro a ir ao espaço, foi confirmada pelo próprio astronauta nesta terça-feira. "Fui convidado e já aceitei. O convite está aceito", afirmou ele em entrevista a uma emissora do Rio Grande do Norte. 
    Gustavo Bebianno, que até esta semana assumia a presidência interina do PSL, afirmou que a equipe de Bolsonaro já acertou "mais ou menos metade" dos futuros ministros.
    Um deles pode ser o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância. Em entrevistas à televisão na segunda-feira, Bolsonaro afirmou que pretende convidar o magistrado para ser seu ministro da Justiça.
    Em nota, Moro afirmou ter ficado "honrado com a lembrança". "Caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão", declarou o juiz. 
    EK/abr/ots
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    Guiné-Bissau: Reunião de emergência sobre eleições.

    NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

    Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, reuniu-se com as autoridades eleitorais, partidos políticos e sociedade civil para o primeiro-ministro explicar as razões do adiamento das legislativas.
    fonte: DW África
    Guinea-Bissau Wahl Kandidat José Mario Vaz 16.05.2014 (Seyllou/AFP/Getty Images)
    Nesta terça-feira (30.10) o Presidente guineense José Mário Vaz, convocou um encontro com as autoridades eleitorais, partidos políticos e sociedade civil para o primeiro-ministro, Aristides Gomes, explicar as razões para o  adiamento das legislativas, marcadas para 18 de novembro.
    "Na semana passada, o primeiro-ministro veio dizer-me que por razões várias - é a ele que compete explicar - não é possível ir às urnas no próximo dia 18 de novembro", afirmou o chefe de Estado, numa intervenção no início do encontro. 
    O Presidente esclareceu que o primeiro-ministro lhe apresentou um conjunto de documento e que está presente na reunião porque é a "ele que compete explicar os fundamentos para a transferência as eleições que estavam marcadas para dia 18 para outra data".
    "Penso que se falarmos direito, na unidade e amizade encontraremos uma saída para a atual situação", afirmou o chefe de Estado guineense.
    Solução deve ser encontrada internamente
    O Presidente guineense também afirmou que se deve encontrar uma solução interna e não uma que "venha de fora".
    "Quando há problemas em outros países não somos convidados para as ir dirimir e eu penso que temos capacidades e determinação como filhos da Guiné para encontrarmos uma solução", afirmou.
    No encontro não participam os partidos com assento parlamentar com exceção do Partido de Renovação Social (PRS), segunda maior força política do país.
    PAIGC não participa
    Ouvir o áudio03:29

    Guiné-Bissau: Reunião de emergência sobre eleições

    Numa carta, lida por José Mário Vaz, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) explicou a sua ausência do encontro com o facto de estar no Governo, que já apresentou um relatório sobre o recenseamento eleitoral.
    O processo eleitoral para as legislativas, marcadas para 18 de novembro na Guiné-Bissau, tem sido bastante criticado pelos partidos políticos e pela sociedade civil, principalmente o recenseamento, que começou atrasado a 20 de setembro.
    Recentemente, o Governo anunciou o que o recenseamento eleitoral se deveria prolongar até 20 de novembro e terminar dois dias depois da data marcada para a realização das legislativas, que deverão ter de ser adiadas.
    A nova data das eleições legislativas ainda não foi confirmada, mas fontes ligadas ao processo admitem dois cenários, nomeadamente eleições em meados de dezembro ou em finais de janeiro de 2019.
    No início de outubro, o Presidente da Guiné-Bissau já tinha feito uma reunião idêntica para perceber as críticas ao processo de recenseamento eleitoral em curso no país, tendo pedido para haver mais diálogo.

    Presidente guineense quer eleições ainda este ano.

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    Autoridades da Guiné-Bissau deverão adiar as eleições legislativas, marcadas para 18 de novembro, mas ainda não se sabe para quando. Presidente José Mário Vaz rejeita, no entanto, que se adie a votação para 2019.
    fonte: DW África
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    Presidente guineense, José Mário Vaz
    O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, disse esta segunda-feira (30.10) que quer eleições legislativas em 2018 e recusou acusações sobre querer fazer eleições gerais em 2019.
    "Isso não corresponde à verdade e não tem fundamento. Eu quero eleições de acordo com a lei", afirmou José Mário Vaz.
    O Presidente guineense falava no encerramento da reunião de cerca de nove horas que fez com o primeiro-ministro, partidos políticos, sociedade civil e autoridades eleitorais.
    José Mário Vaz pediu um entendimento e um compromisso, porque tem de informar o chefe de Estados da Comunidade Económica da África Ocidental sobre as razões pelas quais o dia 18 de novembro não é possível e apresentar as "soluções encontradas internamente".
    Premierminister und Präsident von Guinea-Bissau, Aristides Gomes und José Mário Vaz
    Primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes (esq.), e Presidente José Mário Vaz
    Nova reunião na sexta-feira
    "A minha proposta é de que façam um esforço durante esta semana para uma solução para o recenseamento e para a data das eleições", disse José Mário Vaz aos intervenientes do encontro.
    O Presidente marcou uma reunião para sexta-feira (02.11) para serem apresentadas as propostas para ultrapassar a atual situação.
    O processo eleitoral para as legislativas, marcadas para 18 de novembro na Guiné-Bissau, tem sido bastante criticado pelos partidos políticos e pela sociedade civil, principalmente o recenseamento, que começou, atrasado, a 20 de setembro.
    Recentemente, o Governo anunciou que o recenseamento eleitoral se deveria prolongar até 20 de novembro e terminar dois dias depois da data marcada para a realização das legislativas, que deverão ter de ser adiadas.
    O primeiro-ministro, Aristides Gomes, apresentou ao chefe de Estado três datas possíveis para a realização de legislativas: 16 ou 30 de dezembro e 27 de janeiro.

    ANGOLA: UMA LEI (QUASE) MARCIAL PARA PÔR O ESTADO NO SÍTIO.

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    A “Operação Resgate”, lançada hoje oficialmente pelo Governo, vai estender-se gradualmente a todo o país, ocupando todos os meios das forças de segurança, começando em força a partir de 6 de Novembro, por tendo indeterminado. É uma espécie de “lei marcial” para pôr o país em “estado de sítio”, doa a quem doer. Palavra de ministro do Interior.

    Aoperação foi apresentada hoje, em Luanda, pelo ministro do Interior, Ângelo de Barros Veiga Tavares, num encontro com directores departamentais das diversas forças de segurança de Angola, pretendendo as autoridades operar uma revolução no comportamento e conduta dos cidadãos.
    Até 6 de Novembro, sublinhou o ministro, irá decorrer um período de sensibilização da população, após o qual as autoridades irão actuar “decididamente” com base numa estratégia que passa por sete eixos fundamentais.
    Trata-se dos problemas provocados pela urbanização “desordenada” das cidades, pela “deficiente” circulação rodoviária, pela imigração ilegal, pela “punição” à destruição de bens públicos, pela caça furtiva, fauna e flora, pela poluição sonora e pela “falta de controlo” dos pais e tutores em relação a menores.
    No que diz respeito aos problemas ligados à desorganização na urbanização das cidades, Veiga Tavares destacou que as forças de segurança vão combater a ocupação dos espaços públicos para a construção de residências, casebres, lanchonetes ou instalação de mercados informais e outros, bem como a ocupação ilegal de reservas fundiárias para construção desordenada de bairros.
    O combate será extensível aos mercados informais, armazéns e oficinas instalados ao longo dos principais eixos viários, “com influência negativa na circulação viária”, dos mercados informais nas zonas pedonais e nas passagens aéreas para peões e à venda de produtos de roubo e de furto, como para peças para viaturas e telemóveis.
    No domínio da circulação rodoviária, vai ser combatido o “uso alternativo e ilegal” de motociclistas de passageiros e exercício ilegal de táxi, “urge organizar, ordenar e disciplinar”, bem como a venda ambulante nos congestionamentos e nos pontos de carga e descarga de passageiros.
    Relativamente à imigração ilegal, e em paralelo com outra iniciativa já em curso, integrada na “Operação Transparência” que decorre actualmente em sete províncias – será estendida a mais quatro em breve -, Veiga Tavares destacou a “persistência” da parte de cidadãos nacionais no apoio a esta prática, situação que se reflecte “negativamente em muitos aspectos”.
    Entre eles, sublinhou, estão o tráfico ilegal de diamantes, o contrabando de mercadorias e a fuga ao fisco, o tráfico de drogas, a obtenção fraudulenta de documentos nacionais, o exercício ilegal de actividade de medicina e religiosa, à introdução de actos e de costumes estranhos à cultura nacional, contrafacção discográfica, de mercadorias e de medicamentos, caça furtiva, pesca e exploração ilegal de recursos florestais, exploração ilegal de minérios e inertes.
    “Isto tudo sem descurar também a participação de alguns imigrantes, legais, no cometimento de crimes, alguns deles violentos”, acrescentou.
    Em relação à destruição de bens públicos, “cometidos muitas vezes à vista de todos que ficam impávidos e serenos a assistir sem denunciar”, disse Veiga Tavares, está a luta contra a subtracção de cabos eléctricos e de placas solares, “que dificulta e restringe o sistema de distribuição de energia”, a destruição de condutas de água e de contadores, o furto de bombas de água, destruição de equipamentos hospitalares e actos e vandalismo.
    Já no domínio da fauna e flora, o ministro angolano prometeu combater a queima de florestas e de matas para comercialização de madeira ou para a caça predatória, a destruição de ecossistemas, “que provoca a diminuição e extinção de espécies animais”, e a contaminação e poluição de recursos hídricos e o despejo de lixo e mesmo de lixo hospitalar em esgotos.
    Outra frente de combate é a poluição sonora, com o uso de equipamentos sonoros de alta potência em festas e convívios que se prolongam pela noite fora e mesmo em viaturas particulares e de passageiros, e os ruídos provocados por viaturas em mau estado, pelas oficinas e mecânicas de bate chapa existentes ao longo das vias, pelo funcionamento de estaleiros de construção e por igrejas e seitas “barulhentas”.
    Em relação à questão dos menores, o ministro indicou que as forças de segurança angolanas irão estar com particular atenção à “falta de controlo dos pais ou tutores” das crianças, sobretudo às que são vítimas de violência doméstica ou “acusadas de feiticismo”.
    “O nome da operação foi pensado por que há a necessidade de se resgatar a autoridade do Estado, que tem sido ferida aqui e ali, alterando condutas e comportamentos que acabam por ter implicações no domínio da segurança pública”, disse.
    Segundo Veiga Tavares, a operação, “resumidamente”, visa reforçar a autoridade do Estado em todos os domínios, reduzir os principais factores que desencadeiam a desordem e a insegurança, bem como os da violência urbana e da sinistralidade rodoviária, aperfeiçoar os mecanismos e instrumentos para a prevenção e combate à imigração ilegal, e proibir a venda de produtos não autorizados em mercados informais.

    A versão da Polícia

    Antes do ministro do Interior já o comandante-geral da Polícia, Paulo de Almeida, anunciara (sexta-feira) que a “Operação Resgate” terá um carácter “repressivo e pedagógico”, acrescentando que o nível de criminalidade no país “ainda é preocupante”.
    Para o comissário-geral da Polícia, os níveis de crime no país registam-se, sobretudo, nas principais capitais das províncias, uma situação que, observou, a corporação “vai continuar a combater”.
    “Queremos baixar consideravelmente os níveis de crimes para que isso traga aos cidadãos um maior sentimento de segurança”, disse Paulo de Almeida, especificando que o país está a viver uma “situação económica, financeira e social difícil”, mas que tal “não deve representar o aumento de níveis criminais”.
    “Não podemos permitir isso e temos de garantir maior estabilidade, sossego, tranquilidade e paz para os cidadãos”, adiantou.
    “Queremos resgatar a autoridade do Estado que, por vezes, dilui-se na confusão. Queremos resgatar a ordem, o civismo, a dignidade”, apontou.
    Paulo de Almeida exortou ainda a população à “compreensão” da operação, que terá carácter “repressivo, pedagógico e orientador”. “Não teremos só um papel iminentemente repressivo, mas também um insinuador de boas práticas e bons costumes”, realçou.
    Na quarta-feira, o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do Comando Geral da Polícia Nacional de Angola, Orlando Bernardo, disse que “a operação vai levar o tempo que for necessário para repor autoridade do Estado, a ética e a postura dos cidadãos em torno dos bens públicos, pois é necessário que a população perceba a intervenção das autoridades em prol do seu bem-estar”.
    Paralelamente, está a decorrer desde 25 de Setembro a “Operação Transparência”, em sete províncias angolanas Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico, Bié, Malanje, Uíje e Zaire, que visa o combate à imigração ilegal e à exploração indevida de diamantes.
    Lei Marcial: A que é imposta por forças militares em caso de emergência ou de perigo, quando as autoridades civis não conseguem manter a ordem e a segurança.
    Estado de Sítio: Medida tomada em circunstâncias especiais, nomeadamente em caso de perturbações sociais, para justificar certas restrições de liberdade, de direitos e de garantias.


    Folha 8 com Lusa


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