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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

BRASIL: PF - Lula era o “amigo” na planilha da Odebrecht. E levou R$ 8 milhões.

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Investigações apontam que o ex-presidente, próximo ao pai do presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, tinha conta-corrente da propina.

O ex-presidente Lula

No documento em que indicia o ex-ministro Antonio Palocci por corrupção passiva na Operação Lava Jato, a Polícia Federal informa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era identificado nas planilhas da empreiteira Odebrecht como “amigo”, “amigo de meu pai” e “amigo de EO”. O ex-presidente teria recebido 8 milhões de reais de uma “conta-corrente de propina”, como classifica a PF, mantida com a empreiteira. O valor teria sido pago entre o fim de 2012 e ao longo de 2013. 

Segundo o relatório de indiciamento da PF, há “respaldo probatório e coerência investigativa” na identificação de Lula como “amigo” nas planilhas. As provas já estão sob análise do delegado federal Márcio Adriano Anselmo, responsável pelas investigações de crimes supostamente cometidos por Lula. 

“A análise aprofundada da planilha ‘POSICAO – ITALIANO 22 out 2013 em 25 nov.xls’, no entanto, revelou que os pagamentos no total de R$ 8.000.000,00 foram debitados do ‘saldo’ da ‘conta-corrente da propina’ que correspondia ao agente identificado pelo codinome de AMIGO”, diz a Polícia Federal no indiciamento. O pai do ex-presidente Marcelo Odebrecht, Emílio Odebrecht, era o principal interlocutor de Lula na empreiteira que leva o nome da família. 

Emílio também prestou depoimentos na delação premiada da Odebrecht e, segundo publicou o jornal Folha de S. Paulo, informou aos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato que a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera, em São Paulo, foi um “presente” a Lula, que atribuía os maus resultados da equipe à falta de um estádio próprio, de acordo com o jornal.
 
Reprodução do relatório da Polícia Federal (PF/VEJA.com)

ANGOLA: O DISCURSO DE ALI SANTOS.

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Presidente José Eduardo dos Santos
“Nós bombardeámo-los [aos americanos], eles fugiram, nós estamos a ir atrás deles e a dar-lhes caça.” Este era o teor do discurso do ministro Ali, responsável pelo Ministério da Propaganda do Iraque, quando lhe entraram as tropas americanas pela casa dentro. Afinal, foram os iraquianos de Saddam quem fugiu…
Algo parecido se passou no dia 17 de Outubro de 2016, no discurso que o presidente da República José Eduardo dos Santos proferiu sobre o Estado da Nação. O quadro que pintou foi róseo: “Angola está a lidar com a crise melhor do que os outros países. Exemplos disso são a baixa progressiva dos preços dos bens essenciais, da inflação e da taxa de juros.” O presidente conseguiu dizer isto sem se rir.
Não, Sr. presidente, alguém o informou mal ou está a ler o discurso de outro ano. A inflação tem estado numa subida permanente. Em Setembro de 2016 estava no limiar dos 40%. O valor mais alto dos últimos meses. A taxa de juro de referência tem sido aumentada constantemente, situando-se agora nos 16%, e só no ano de 2016 subiu três vezes. Portanto, os indicadores estão ao contrário do apresentado no discurso presidencial.
Face a estes dados oficiais, as afirmações do presidente só podem ser gozo, além de reflectirem o cartoon de Sérgio Piçarra.
Se na economia está tudo ao contrário, as afirmações produzidas noutros campos também revelam uma perspectiva vesga do estado de coisas.
A dado passo, refere-se um incremento da repressão com mais investimentos no sector da defesa e da segurança. Isso não passa de uma ameaça. Não há dinheiro. Os soldados ganham 25 mil kwanzas. Podem ter os meios mais sofisticados do mundo, mas a ganharem como semiescravos não poderão fazer muito. Aliás, basta ver as dificuldades que existem no Golfo da Guiné, onde a pirataria marítima está em expansão, de tal modo que se situa aí o novo epicentro da pirataria em África.
Curiosa é a referência às barragens de Cambambe e de Laúca. Vê-se que ocupam destaque na política presidencial e fica assim explicada, para quem tivesse dúvidas, o motivo da compra da empresa de engenharia portuguesa EFACEC pela filha do presidente, Isabel dos Santos. Este era mais um negócio familiar, que também envolveria Lula e os brasileiros na parte do financiamento. O problema é que os financiamentos brasileiros para estes empreendimentos acabaram de ser suspensos pelas autoridades brasileiras. Também aqui o presidente se enganou, e está em sarilhos.
É confrangedor verificar a disfunção existente entre a realidade e o discurso do presidente. Já faz lembrar aqueles ditadores de opereta que apareciam nos livros de banda desenhada a discursar aquilo que os papagaios tropicais empoleirados ao lado lhes diziam.
O presidente não conhece a realidade? Finge que não conhece? Ou pensa que engana todos?
O presidente faz um ataque estranho aos Estados Unidos da América. Volta à sua repisada cartilha marxista-leninista e das incoerentes ditaduras africanas, em que todos os males injustificados, todas as incompetências dos governantes e qualquer pressão da sociedade podem e devem ser sempre atribuídos aos imperialistas americanos. Trata-se do mesmo José Eduardo dos Santos que fez várias diligências para ser recebido na Casa Branca pelo presidente Obama.
Esse ataque também faz lembrar a esquizofrenia do regime quando, em 2013, a revista Forbes publicou uma investigação de Rafael Marques e Kerry Dolan sobre a origem da riqueza de Isabel dos Santos – os decretos presidenciais e as manigâncias do pai. Os arautos do regime, incluindo propagandistas portugueses, alardearam que se tratava de uma cabala imperialista contra a boa família Dos Santos. Chegou a estabelecer-se uma ligação, na mais crua das propagandas nas redes sociais, entre a revista Forbes e uma suposta filha de Savimbi, para demonstrar que essa revista não tinha qualquer valor e era um instrumento savimbista ou de George Soros. Isabel dos Santos comprou, de seguida, os direitos de publicação da Forbes em português, e já nessa altura a revista, afinal, era de grande prestígio internacional. Antes mesmo da publicação da investigação, quando a Forbes declarou Isabel dos Santos como a mulher mais rica de África, aí já gozava de prestígio mundial.
Ou seja, o presidente José Eduardo dos Santos e a sua família continuam a achar-se o centro de gravidade do mundo, enquanto o povo angolano, educado para ser servil, submisso e sem iniciativa colectiva de cidadania, aguarda pelo discurso de alforria.
Por isso, há que relembrar a célebre frase atribuída ao presidente Lincoln: “Pode-se enganar todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar todos durante o tempo todo.”
Em Angola, parece o contrário. José Eduardo dos Santos pode enganar todos durante o tempo todo. A mentalidade dos angolanos assim o permite.
#makaangola.org

«COMUNICAÇÃO SOCIAL» "A PROFISSÃO DE JORNALISTA DEVE SER EXERCIDA POR TÉCNICOS CAPACITADOS E CONSCIENTE DO PODER DA COMUNICAÇÃO" DIZ O PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

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Bissau 24 Out 16) ANG) – O Presidente da Republica afirmou hoje que a profissão de jornalista constitui uma actividade de elevada responsabilidade e obrigações sociais, por isso, deve ser exercida por técnicos capacitados e conscientes do poder da Comunicação Social.

José Mário Vaz falava na cerimónia de abertura do Vº Encontro da Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios de Língua Portuguesa sob lema: A Regulação Editorial On line.

Disse que a sua presença na reunião expressa o seu reconhecimento do papel particular reservado a Comunicação Social na informação e formação de uma sociedade mais democrática nos respetivos países.

“Nos próximos dias, acredito que vão ser chamados ao debate temas como auto – regulação da profissão, o respeito escrupuloso dos códigos de ética, a independência dos órgãos, a importância do editorial online, o impacto do alcance das notícias online, os acontecimentos que podem gerar “disse.

De acordo com Mário Vaz, a auto -regulação da profissão é o caminho correto para conciliar a liberdade e a responsabilidade, salientando que o sector no país tem neste encontro uma enorme responsabilidade para troca de experiência, colher ensinamentos e estreitar laços de cooperação com as suas congéneres de países da Comunidade da Língua Portuguesa.

O Chefe de Estado frisou ainda que a liberdade de expressão e de imprensa, a semelhança das outras liberdades, são conquistas democráticas do nosso povo que devem ser preservadas e protegidas, pelo que a classe política, sociedade civil, mas sobretudo os órgãos da comunicação social devem fazer o seu trabalho de forma livre, sem serem incomodados.

O Presidente da Republica pediu o apoio de todos os participantes na reposição da verdade dos factos, invertendo a imagem negativa do país no exterior, com base no que vão ver e constatar ao longo da estadia na pátria de Amílcar Cabral.

Por seu turno, o ministro da Comunicação Social, Victor Pereira frisou que num regime democrático influenciar a opinião publica é influenciar indiretamente o poder, o que evidencia a necessidade de apropriação de padrões morais de conduta e de referência por parte da comunicação social.

Acrescenta que são esses comportamentos normalizados que as instancias de regulação compete fiscalizar.

Victor Pereira referiu que enquanto quarto poder, a média têm uma função de exprimir a voz dos cidadãos, tendo questionado em que medida a comunicação social é tão necessária à democracia, ou então qual o impacto que ela tem sobre a opinião pública.

“Os jornalistas têm pois, um poder extraordinário, constatamos, no entanto, que eles nem sempre são independentes e podem ser influenciados pelo poder financeiro ou então sofreram a pressão dos órgãos para os quais trabalham ou ainda dos partidos políticos “disse.

O Presidente do Conselho Nacional da Comunicação disse que a presença dos órgãos da soberania no evento mostra o interesse e a preocupação que têm quanto aos desafios que o sector da comunicação social enfrenta nesta fase em que se assistem profundas transformações nesta área essencial da convivência colectiva.

Ladislau Embassa lembrou que o legislador guineense, quer no plano constitucional quer no plano da legislação estabeleceu um quadro jurídico propício ao livre exercício da liberdade de imprensa e de expressão e que se ajusta as exigências do Estado de direito.

“O défice de recursos humanos qualificados e a carência de ordem técnica e financeira constituem grandes obstáculos ao bom desempenho da Comunicação Social guineense”, afirmou.

Embassa salientou que a criação de uma instituição de formação de qualidade para os jornalistas, bem como a adoção de um fundo para o sector como acontece em alguns países da nossa comunidade, poderiam constituir medidas interessantes se se quer assegurar a qualidade de informação e a sustentabilidade dos órgãos da Comunicação nacionais.

O encontro hoje iniciado deve decorrer até a próxima quinta-feira e conta com as presenças das autoridades de regulação da Comunicação Social dos países da CPLP.

ANG/MSC/SG com Conosaba do Porto

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