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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O ‘homem mais honesto’ do Afeganistão: salário baixo e nenhuma promoção.

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O veterano guarda de trânsito assume seu posto diante de um cartaz em Dari, onde a palavra CORRUPÇÃO está riscada com um X em vermelho. Depois de 24 anos na função, Abdul Saboor foi considerado o homem mais honesto do Afeganistão.
Ele posou para fotos com o ministro do Interior. Deu entrevistas para jornais locais. Depois retornou à sua casa de cinco cômodos que divide com 28 pessoas. Saboor, de 52 anos, poderia ser um símbolo mais adequado do sacrifício que um homem honesto precisa fazer no Afeganistão para cumprir a lei.
Em duas décadas, teve uma ínfima promoção. Seu salário, não aumentado com subornos, é de US$ 200 mensais. Sua garganta está perpetuamente irritada por causa da poeira e da poluição, mas ele não tem condições para pagar um hospital.
O Afeganistão é a nação mais corrupta do mundo (com a Coreia do Norte e a Somália, de acordo com a organização Transparência Internacional). Um país onde as autoridades públicas açambarcaram centenas de milhões de dólares, na maior parte da ajuda externaobtida, e onde a corrupção permeia a vida quotidiana.
Numa cidade com ruas em péssimo estado e mais de 1 milhão de carros, onde os semáforos são instalados e imediatamente ignorados, Saboor é famoso por seu comportamento incorruptível e ao mesmo tempo teatral. Recebeu menções honrosas de ministros talebans e ex-presidentes. Organizações internacionais também o elogiaram. Seus grandes fãs, contudo, são os motoristas de Cabul, e vários deles o nomearam o homem mais honesto do país.
Com o governo de Hamid Karzai nos seus meses finais, Saboor está feliz em aceitar um outro superlativo. Mas não espera mudanças no sistema de corrupção institucionalizada.
Para muitos afegãos e também para acadêmicos e analistas estrangeiros, a corrupção é um problema complexo, com raízes na estrutura social do país e agravada por instituições frágeis e décadas de guerra. O país empobrecido tradicionalmente teve redes de apoio fortes que no passado abriram caminho para um pouco de corrupção. Mas a prática se expandiu à medida que a ajuda externa chegava.
Líderes e instituições que adotaram medidas drásticas contra a corrupção com frequência se beneficiaram da prática também. Em alguns casos de grande repercussão, como o do assessor de segurança nacional Mohammad Zia Salehi, os suspeitos foram absolvidos por Karzai ou outras autoridades.
Assim, porque Saboor não aceitou fazer parte do sistema de clientelismo? Ele cita a sua infância. Seu pai morreu num acidente de trânsito - incidente que para ele é um exemplo da necessidade de uma polícia de trânsito eficaz. Seus dois tios foram guardas de trânsito, usando uniforme e jamais faltando ao trabalho, mesmo quando o país estava implodindo.
Nos anos 90, quando o governo tomou conhecimento do guarda de trânsito "incorruptível", o presidente Burhanuddin Rabbani ofereceu a Saboor um terreno para ele sua família como recompensa. Mas ele disse que enfrentou muitos problemas burocráticos e ainda vem lutando para ter o direito à terra, 20 anos depois. Disse que, se tivesse pago uma propina, o que não deseja fazer, talvez tivesse acelerado o processo.
Quando pediu aos seus superiores uma promoção, "nunca aconteceu nada", disse ele, sentado em sua casa, onde vive com seus quatro filhos e mais duas dezenas de pessoas, entre irmãos primos, tios e tias. "Mas gosto do meu trabalho. Nunca vou deixá-lo", afirmou.
Quando o Taleban assumiu o poder no país, seus líderes também tomaram conhecimento do guarda de trânsito. Ministros lhe ofereceram novas roupas, novos turbantes e uma nova bicicleta. Apesar da longa lista de abusos cometidos pelo Taleban, Saboor achava que o grupo respeitava seu compromisso com o serviço público.
Ele às vezes vê a comitiva de Karzai passando pela área sob seu controle. Ele faz continência para os carros blindados esperando que o presidente o veja. Apesar de tudo, pelo código moral de Saboor, o presidente ainda merece respeito.
Por: Kevin Sieff, The Washington Post – Tradução de Terezinha Martino

Na Nigéria, Rainhas da África tiram espaço da Barbie.

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Com a economia da
Nigéria em ascensão e mais crianças negras do que em qualquer outro lugar do
mundo, Taofick Okoya ficou perplexo ao descobrir, anos atrás, que não podia
encontrar uma boneca negra para a sobrinha.

O
empreendedor, hoje com 43 anos, notou que havia um nicho de mercado, com pouca
concorrência, ocupado por multinacionais como a Mattel, fabricante da famosa
Barbie. Diante disso, ele resolveu criar seu próprio negócio. Encomendou as
peças na China, montou-as na própria Nigéria e acrescentou um toque local —
trajes típicos desta região da África.

Sete
anos depois, Okoya vende entre 6.000 e 9.000 unidades mensais das linhas
'Rainhas da África' e 'Princesas Naija', e calcula dominar
de 10% a 15% de um mercado ainda pequeno, mas que cresce aceleradamente.

As informações são da
agência Reuters

Angela Ukomadu e Tim Cocks
LAGOS, 15 Jan (Reuters) - Com a economia da Nigéria em ascensão e mais crianças negras do que em qualquer outro lugar do mundo, Taofick Okoya ficou perplexo ao descobrir, anos atrás, que não podia encontrar uma boneca negra para a sobrinha.
O empreendedor, hoje com 43 anos, notou que havia um nicho de mercado, com pouca concorrência de multinacionais como a Mattel, fabricante de Barbie, e assim criou seu próprio negócio. Encomendou as peças na China, montou-as na própria Nigéria e acrescentou um toque local –- trajes típicos desta região da África.
Sete anos depois, Okoya vende entre 6.000 e 9.000 unidades mensais das linhas "Rainhas da África" e "Princesas Naija", e calcula dominar de 10% a 15% de um mercado ainda pequeno, mas que cresce aceleradamente.
"Eu gosto", disse Ifunanya Odiah, 5, que mal continha o entusiasmo ao ver uma boneca fabricada por Okoya em um shopping center de Lagos. "Ela é negra, igual a mim."
Embora muitas multinacionais estejam explorando os mercados africanos, a experiência de Okoya indica que, pelo menos em algumas áreas, há espaço para que empresas locais aproveitem o conhecimento nativo de modo a atender uma classe média cada vez maior e mais sofisticada.
Ninguém duvida do potencial econômico da Nigéria. O economista Jim O'Neill, criador da sigla Brics, reunindo grandes nações em desenvolvimento (Brasil, Rússia, Índia, China e posteriormente África do Sul), popularizou recentemente outra sigla, Mint, alusiva a uma nova onda de emergentes: México, Indonésia, Nigéria e Turquia.
Com cerca de 170 milhões de habitantes, a Nigéria é disparadamente a mais populosa nação africana. E, com um crescimento em torno de 7% ao ano, aspira ultrapassar a África do Sul como maior economia do continente.
Várias multinacionais já estão há anos instaladas na Nigéria. A fabricante de bebidas Diageo, por exemplo, vende mais cerveja Guinness na Nigéria do que na Irlanda, país de origem da marca. A rede sul-africana de supermercados Shoprite já tem sete lojas na Nigéria e planeja abrir centenas de outras.
No setor de brinquedos, o espaço para crescimento também é evidente. Entre 2006 e 2011, esse mercado teve um aumento de 1% ao ano nos países em desenvolvimento, enquanto nas nações emergentes a cifra foi de 13%. No caso específico da Nigéria, a mentalidade consumista ainda engatinha, e isso representa uma oportunidade para os empreendedores.
A Mattel há décadas vende bonecas negras, mas uma porta-voz disse que sua presença na África Subsaariana é "muito limitada" e que a empresa "não tem neste momento planos de expansão nesta área para compartilhar".
As companhias estrangeiras, de fato, têm boas razões para verem a Nigéria com cautela. Apesar da expressiva taxa de natalidade, dois terços das crianças nigerianas nascem em famílias sem condições de consumirem brinquedos. As multinacionais também citam a má infraestrutura e a corrupção das autoridades portuárias como motivos para evitar o país.
As bonecas de Okoya custam a partir de 1.300 nairas, podendo chegar a 3.500 nairas (US$ 22) no caso de uma edição especial das "Rainhas". A margem de lucro do empresário é de cerca de um terço, e, além das vendas internas, ele cada vez mais exporta para os EUA e a Europa.
Okoya agora planeja lançar bonecas alusivas a outros grupos étnicos africanos, e negocia com a rede sul-africana Game, subsidiária do Wal-Mart, para colocar seu produto em 70 lojas do continente.
Como as Barbies, as bonecas de Okoya são esbeltas, um padrão de beleza ocidental que é abominado pela maioria dos africanos adultos. Okoya disse que seus primeiros protótipos eram mais "cheinhos", mas que as crianças rejeitaram. Ele, no entanto, ainda espera mudar isso.
"Por enquanto, precisamos nos esconder atrás da boneca 'normal'. Quando tivermos construído a marca, poderemos fazer bonecas com corpos maiores."
# bol.uol.com.br

Cabo Verde aumenta em 50% tempo de serviço militar obrigatório.

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Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde vai alargar, em mais 50 porcento, o tempo de serviço militar obrigatório (atualmente de 14 meses), no quadro da nova Lei do Serviço Militar Obrigatório a ser aprovada este ano, apurou a PANA de fonte oficial na cidade da Praia.

O novo diploma, que deve ser aprovado até junho próximo, apresenta também como “grande novidade” uma única incorporação anual nas Forças Armadas em vez das duas que são realizadas atualmente, segundo o ministro cabo-verdiano da Defesa, Jorge Tolentino.

O titular da pasta da defesa falava em declarações aos jornalistas por ocasião do Dia da Defesa Nacional, assinalado a 15 de Janeiro.

Anunciou que o seu Governo vai  continuar com o trabalho de regulamentação dos estatutos dos militares, aprovados pelo Parlamento em 2012, nomeadamente  a parte relativa às mulheres, que, neste momento, já dispõem de um estatuto específico nas Forças Armadas.

Jorge Tolentino garantiu também que, até junho próximo, vão ser aprovados o regulamento da Polícia Militar e as regras de empenhamento das Forças Armadas para intervirem em cenários classicamente civis.

Neste sentido, os militares vão ser dotados de armamento próprio, ao mesmo tempo que se vai investir na aquisição de mais meios operacionais para a Guarda Costeira, setor das Forças Armadas que se ocupa da defesa e fiscalização da Zona Económica Exclusiva (ZEE) do arquipélago.

O ministro revelou que Cabo Verde conta com o apoio da cooperação de países amigos, como o Brasil, Angola, Estados Unidos e Espanha, sem esquecer a Grã-Bretanha, a Itália e o Senegal, nos esforços que está fazer para reestruturar, modernizar e equipar as suas Forças Armadas.

A cooperação com os países da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO) também vai ser reforçada, "visto que a segurança nacional nunca pode ser desligada da da sub-região oeste-africana", disse.

Segundo o governante, todo este esforço tem o propósito de tornar Cabo Verde “um país com uma defesa nacional moderna, que seja assumida como um objetivo e uma preocupação de toda a sociedade e esteja, cada vez mais, sob os auspícios da chamada segurança corporativa”.

# PANA CS/IZ 

Mali: Recuperação à vista.

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Educação deve ser uma das prioridades do governo malinês Foto: Stephen Jaffe/Flickr-FMI

Mali deve crescer 7,4% em 2014 e deixar para trás os impactos da crise que abalou o país em 2012, aponta o FMI
Com um dos melhores desempenhos socioeconômicos entre os países do oeste africano, registrados no período de 2001 e 2011, o Mali demonstra que deseja retomar sua trajetória de crescimento econômico e social, interrompida em 2012 por conflitos. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê crescimento do PIB de 7,4% em 2014 – bem acima dos 4,8% previstos para 2013. Toda a região subsaariana, da qual o Mali faz parte, deve apresentar crescimento de 6% este ano, 1% a mais que em 2013.
“O ano de 2012 foi o ano da crise. Este pode e deve ser o ano da recuperação”, afirmou a diretora do FMI, Christiane Lagarde, em visita oficial ao país, na semana passada. A nação ─ que enfrentou uma crise na segurança e na política em 2012, após um golpe militar de estado e de insurgentes que tomaram o controle de cidades no norte ─ tenta se reerguer colocando como prioridades o fortalecimento da economia, a aceleração do crescimento e a criação de empregos, assim como reduzir de forma significativa a pobreza.
De acordo com o FMI, o país apresenta um rápido crescimento populacional e tem um grande potencial inexplorado, que depende de investimentos significativos não apenas em infraestrutura, mas também em seu maior trunfo ─ os malineses ─ através da educação e saúde. Com a estabilidade e o crescimento de países vizinhos, como a Costa do Marfim, Mali tem um cenário favorável para retomar a trajetória de desenvolvimento.
Trilhos do crescimento
Os indicadores socioeconômicos do país eram significativos entre as nações da África Subsaariana. Nos 10 anos que precederam o golpe de 2012, Mali registrou crescimento médio de 5,5%, enquanto nos países do oeste africano esse índice foi de 3,9%. Indicadores sociais, apesar de continuarem baixos, demonstravam progresso real, como a redução da pobreza; o índice de matriculas no ensino primário tinha alcançado 70%; a taxa de alfabetização tanto de homens como de mulheres dobrou e o índice de mortalidade infantil tinha caído quase pela metade.
Entre as medidas adotadas pelo Estado para colocar o Mali novamente nos trilhos do crescimento está a consolidação da democracia por meio de eleições presidenciais e legislativas em 2013, vistas como positivas pela comunidade internacional, e a criação de um plano econômico que para aumentar o crescimento e reduzir a pobreza.
Para auxiliar o governo, o FMI liberou em dezembro do ano passada US$ 9,2 milhões – a primeira parcela dos US$ 46,2 milhões emprestados ao Mali. O Fundo acredita que o suporte financeiro atrairá novamente os investimentos e a ajuda estrangeira ao país. Muitos doadores suspenderam o apoio à nação durante a crise em 2012.
O FMI avalia que o programa fiscal do governo poderá contribuir para a estabilidade macroeconômica, mantendo os gastos alinhados com os rendimentos. Para Lagarde, o país necessita de substanciais investimentos públicos e da criação de um ambiente fiscal favorável para o aumento de gastos, com a ampliação da receita do erário e o combate a problemas de gerenciamento das finanças públicas.
Crescimento inclusivo
O setor privado também deve receber apoio para a promoção do empreendedorismo ─ considerado chave para o desenvolvimento do país. “Fortalecer o ambiente de negócios no país e ampliar o financiamento desse setor serão fatores primordiais para promover iniciativas”, explica Lagarde.
Além disso, a diretora do Fundo acredita que o crescimento do país precisa ser mais justo e incluso, com a participação de todos os setores da economia e da população ─ tanto de homens como de mulheres ─ que devem ter acesso a oportunidades e participação nos benefícios do crescimento, incluindo educação. Com destaque especial para as mulheres que podem e devem desempenhar um papel importante na abertura do potencial do país.
# Redação do brazilafrica com informações do FMI

Economia global cresce 3,2% este ano, afirma Banco Mundial.

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A economia global vai crescer 3,2% este ano, estabilizando nos 3,4 e 3,5% nos dois anos seguintes, um aumento substancial em relação aos 2,4% de 2013, prevê o Banco Mundial nas Perspetivas Económicas Globais.

 
De acordo com o documento, divulgado hoje em Washington, "a economia mundial deverá fortalecer-se este ano, com o crescimento a recuperar nos países em desenvolvimento e com as economias de alto rendimento a parecerem, finalmente, ao fim de cinco anos, ultrapassar a crise financeira mundial".
 
A estabilização do crescimento acima dos 3% neste e nos próximos dois anos está alicerçada não só na produção de riqueza nos países em desenvolvimento e no forte crescimento chinês, mas também pela aceleração nos países desenvolvidos, pode ler-se no relatório, que aponta risco para esse resultado otimista, entre os quais o aumento das taxas de juro e as consequências dos fins ao estímulo à economia nos Estados Unidos.
 
"O crescimento parece fortalecer-se quer nos países em desenvolvimento, quer nos países desenvolvidos, mas os riscos continuam a ameaçar a recuperação económica global", sintetiza o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, considerando que "o desempenho das economias avançadas está a ganhar fôlego, o que deve suportar um crescimento mais forte nos próximos meses nos países em desenvolvimento".
 
No entanto, "para acelerar a redução da pobreza, as nações em desenvolvimento têm de implementar reformas que promovam a criação de emprego, o fortalecimento dos sistemas financeiros e lançar redes de segurança social", alerta o responsável.
 
O crescimento nos países em desenvolvimento vai aumentar de 4,8% em 2013 para 5,3% este ano e 5,5 e 5,7% nos dois anos seguintes, indiciando um crescimento mais baixo do que nos anos antes da crise financeira, algo que, considera o Banco Mundial, não é preocupante, uma vez que essas taxas de crescimento acima de 7% eram insustentáveis a médio prazo.
 
Os países desenvolvidos, por seu lado, deverão crescer 2,2% este ano, estabilizando nos 2,4% em 2015 e 2016, liderados pelos EUA, que deverão ver a riqueza aumentar a níveis próximos dos 3% ao ano, ao passo que na Zona Euro o crescimento da economia deve ficar-se pelos 1,1% este ano e 1,4 e 1,5% nos próximos dois anos.
 
"Os indicadores económicos globais mostram melhoramentos mas não é preciso ser especialmente astuto para ver que há perigos escondidos por baixo da superfície. A Zona Euro já saiu da recessão mas o rendimento individual continua a cair em vários países. Esperamos que os países em desenvolvimento cresçam acima de 5% em 2014, com alguns países a comportarem-se consideravelmente melhor, como Angola, com 8%, a China, com 7,7%, e a Índia, com 6,2%", sublinha o economista-chefe e vice-presidente do Banco Mundial, Kaushik Basu.
 
O relatório sobre as perspetivas económicas globais nota ainda que, "apesar de os principais riscos que preocupavam a economia mundial nos últimos cinco anos terem sido ultrapassados, os desafios subjacentes continuam" e, pior, os orçamentos, principalmente nos países em desenvolvimento, já não têm margem para manter os estímulos fiscais e orçamentais.
 
Assim, o Banco Mundial sugere aos líderes políticos que se concentrem, agora, na resposta que vão dar à significativa contração na atuação do sistema financeiro, visível no aumento das taxas de juro para empréstimos, na redução dos fluxos de capital e na redobrada cautela com que os bancos, de uma forma geral, encaram novos investimentos e créditos.

# oje.pt

Leões caminham para extinção na África Ocidental, diz a pesquisa.

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O número de leões na África Ocidental sofreu um "colapso catastrófico", diz uma pesquisa recém-publicada, que calcula que restem apenas 400 animais na região.
E teme-se que a população inteira esteja à beira da extinção, já que haveria menos de 250 leões em idade de acasalamento.
A pesquisa, realizada pela ONG Panthera e publicada no periódico científico PLOS One, foi realizada em 17 países oeste-africanos, incluindo Senegal e Nigéria, por mais de seis anos.
Em 2005, estimava-se que havia leões em 21 áreas protegidas na África Ocidental; agora, aparentemente eles estão restritos a quatro dessas áreas - ou a apenas 1,1% de seu território original.
A maioria de seu habitat natural foi convertida em área agrícola (sobretudo grandes plantações de algodão e alimentos), diz Philipp Henschel, coautor da pesquisa.
"Os resultados são chocantes - a maioria das áreas que pesquisamos eram parques apenas no papel, sem orçamento gerencial, patrulhas. Perderam todos os seus leões e outros grandes mamíferos", afirma Henschel à BBC.
A Panthera quer que o leão seja listado como espécie ameaçada na África Ocidental.
Ainda segundo a pesquisa, esse leão é atualmente encontrado em apenas cinco países: Senegal, Nigéria, Benin, Níger e Burkina-Faso (os três últimos países compartilham apenas uma população de leões, que habita uma parte da tríplice fronteira).
Genética única
Os leões da região ocidental da África têm um sequenciamento genético único, não encontrado em outras espécies (incluindo as que vivem em zoológicos ou outras forma de cativeiro).
A diminuição da espécie ameaça, assim, uma população já geneticamente adaptada a condições específicas.
Além da redução de seu habitat, eles são fortemente ameaçados pela caça ilegal, que abastece mercados locais.
"Em algumas áreas, testemunhamos pastores de gado e cabra matando leões, após entrarem ilegalmente em áreas protegidas", prossegue Henschel.
Também contribuem para o cenário a falta de verbas para esforços de conservação, o aumento da população humana nas áreas onde vivem os animais e a pobreza econômica.
"São alguns dos países mais pobres do mundo, cujos governos têm prioridades maiores do que proteger leões", diz o pesquisador.
Símbolo de orgulho
Mas os leões oeste-africanos têm um significado especial na cultura da região: são um símbolo de orgulho para governos e cidadãos e figuram em brasões de diversos países.
A União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) diz que será necessária ajuda internacional para salvar os animais.
Ao mesmo tempo, Benin e Senegal estão elaborando um plano de ação para identificar formas de salvar seus leões.

# bol.com.br

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