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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

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segunda-feira, 2 de julho de 2018

SENEGAL: OS DEPUTADOS ESTÃO FELIZES EM RECEBER SEUS CARROS ...! "UMA GRANDE DIFERENÇA EM RELAÇÃO AOS NOSSOS DEPUTADOS - SEUS CARROS SÃO SIMPLES E VÃO PODER TRAFEGAR POR BOAS ESTRADAS, CARROS CONDUZIDOS POR NÃO MENOS QUE OS NOSSOS DEPUTADOS, QUE EM VEZ DE CEDEREM AO PATRIOTISMO COMEÇANDO POR CONTENSÃO DE DESPESAS, PENSANDO NA CONSTRUÇÃO DE MAIS HOSPITAIS, MAIS ESCOLAS, MAIS EMPREGO PARA FAVORECER O POVO A USUFRUIR DE MAIS DIGNIDADE E MAIS RESPEITO, OS NOSSOS DEPUTADOS PRIMAM UNICAMENTE PELO SEU BEM ESTAR".

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Cento e quarenta e cinco dos cento e sessenta e cinco carros patrocinados para os deputados já estão disponíveis. Os Echoes, que forneceram as informações, indicam que os vinte restantes chegarão em breve.

O jornal disse que quando o presidente da Assembléia Nacional, Moustapha Niasse, anunciou a notícia no sábado, o hemiciclo ficou emocionado de alegria.

O Estado do Senegal liberou 1,5 bilhão de francos CFA para a compra dos veículos oficiais dos deputados. O contrato foi adjudicado ao Cfao.


Autor: Seneweb News - SenewebNews-RP

ANGOLA: TOCA A PROCURAR… OURO.

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O Governo angolano atribuiu quatro novas concessões para prospecção de ouro, envolvendo parcerias entre a empresa estatal Ferrangol e privados, numa área total superior a 5.000 quilómetros quadrados (km2) e um investimento de oito milhões de euros.

Em causa estão quatro despachos assinados no final de Junho pelo ministro dos Recursos Minerais e Petróleos de Angola, Diamantino Pedro Azevedo, aprovando outros tantos contratos de investimento mineiro para a concessão de direitos de prospecção de ouro.
É o caso da concessão situada nas localidades de Candavira e Samboto, no município de Tchicala-Tcholoanga, província do Huambo, em que os direitos mineiros são atribuídos à Associação em Participação do projecto Gandavira, constituída pela empresa pública Ferrangol (25%) e os privados da Solande (65%) e da M. J. P. (10%).
Envolve a prospecção de ouro numa área total de 3.212 km2 e um investimento inicial de 796 mil dólares, segundo o mesmo despacho.
A segunda concessão para prospecção de ouro é referente a uma área de 200 km2 situada na localidade de Chibumbula, município do Chipindo, província da Huíla.
Envolve a Associação em Participação do projecto mineiro do Chibumbula, constituído pela Ferrangol (85%), juntamente com as empresas privadas Zanvula, Cecadiam e Angosam, cada uma com uma participação de 5%, prevendo um investimento global de 823.000 dólares.
Um terceiro despacho assinado pelo ministro Diamantino Pedro Azevedo, também de 15 de Junho, autoriza a concessão para prospecção de ouro numa área de 1.738 km2 na comuna do Piri, município dos Dembos, província do Bengo.
Trata-se da Associação em Participação do Projecto Bom Jardim, formado pela Ferrangol (25%) e pelas empresas Praxis (70%) e a Lukestico (5%), num investimento inicial avaliado em mais de 7,1 milhões de dólares.
A quarta concessão refere-se à localidade de Kifuana, no município de Nambuangongo, também na província Bengo, envolvendo a Associação em Participação do projecto Aurífero Tiandai Mining, constituída pela Ferrangol (20%), Tandai Minas (72%) e Actus (8%).
Para a prospecção de ouro numa área de 5 km2, estas empresas prevêem um investimento de 963 mil dólares.
No total, estes quatro contratos de investimento mineiro somam 9,7 milhões de dólares (8,3 milhões de euros) e implicam a prospecção de ouro numa área de 5.155 km2.
Os direitos mineiros de prospecção atribuídos ao abrigo dos quatro contratos têm a duração de dois anos, prazo que pode ser prorrogado até ao limite de sete anos, enquanto a fase de exploração poderá estender-se entre três e 35 anos.
As empresas são ainda obrigadas, durante a fase de prospecção, a pagar, como taxa de superfície, o equivalente em kwanzas de cinco dólares por km2 no primeiro ano, 10 dólares por km2 no segundo ano, valor que sobe para 15 dólares no terceiro ano, 25 dólares no quarto ano e 35 dólares no quinto ano.
No início do ano duas sociedades privadas angolanas anunciaram um investimento de mais de oito milhões de euros na exploração de ouro em 700 quilómetros quadrados no enclave de Cabinda, conforme autorizações governamentais de final de Dezembro.
O primeiro projecto de investimento, em que o Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos concede a autorização para exploração de ouro, envolve a sociedade Mineração Buco-Zau e uma área de concessão de 331,75 km2.
A exploração, de acordo com os direitos mineiros atribuídos, será feita no município de Buco-Zau e envolve um investimento de cinco milhões de dólares (4,1 milhões de euros).
No mesmo enclave, o ministério liderado por Diamantino Azevedo aprovou, num outro despacho de final de Dezembro, a concessão dos direitos mineiros à sociedade Mineradora Lufo, também para exploração de ouro.
Envolve, neste caso, uma área de 375,01 km2, no município de Belize, e um investimento privado semelhante, de cinco milhões de dólares (4,1 milhões de euros).
Estas concessões somam-se a outras três, igualmente para procurar ouro, aprovadas em Setembro último, envolvendo nestes casos consórcios público-privados (juntamente com a concessionária estatal Ferroangol), totalizando 15 milhões de euros de investimento, a realizar entre as províncias da Huíla e de Cabinda.
A extracção de ouro já acontece em Cabinda, mas de forma artesanal e por vezes ilegal, o que levou à abertura, por parte do ministério da Geologia e Minas, de algumas lojas para a “captação” desse ouro.
A aposta neste subsector mineiro motivou a criação, em Maio de 2014, da Agência Reguladora do Mercado do Ouro de Angola.
E em Junho de 2016 foi noticiado que a mina de ouro do Limpopo, na província da Huíla, deverá entrar em produção industrial em 2018, apresentando um potencial inicial anual, em valores comerciais, superior a 25 milhões de euros.
Trata-se da primeira mina de ouro em Angola a ser explorada depois da independência, em 1975, e abrange uma área de concessão de 1.930 quilómetros quadrados, conforme explicou João Diniz, anterior administrador da empresa angolana Ferrangol, concessionária estatal do sector.
“Terá uma produção de 780 mil toneladas/ano de minério. Isto pode resultar numa produção de até 22.218 onças/ano, para começar. Estamos a falar de uma mina que pode evoluir de pequena para grande”, disse na altura o administrador, realçando que a área de exploração ainda é pequena e poderá ser alargada.
Folha 8 com Lusa

Autoridades britânicas fazem ensaio para a morte da rainha Elisabeth.

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Aos 92 anos, a monarca faltou a um evento recentemente após sofrer mal-estar.

Autoridades britânicas fazem ensaio para a morte da rainha Elisabeth

Um grupo de autoridades britânicas se reuniu para definir os procedimentos que serão tomados após a morte da rainha Elisabeth II, de 92 anos. Recentemente, a monarca faltou a um compromisso no Catedral de St. Paul, em Londres, alegando um mal-estar. Desde que assumiu o trono, em 1952, Elisabeth sempre se mostrou saudável.

De acordo com o jornal 'The Sunday Times', participaram do ensaio funcionários e assessores próximos da monarca. Após a morte, serão decretados 10 dias de luto no país. A reunião também teria definido o pronunciamento do primeiro-ministro à nação anunciado o falecimento.
O jornal britânico descreveu o encontro como um evento “sem precedentes” na história recente do Reino Unido.
fonte: noticiasaominuto

DEUS PODE PERDOÁ-LOS, MAS OS ANGOLANOS NÃO!

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O apoio às camadas mais desfavorecidas do país e o combate à pobreza são as actuais prioridades da Igreja Católica angolana, a par da sua vocação na promoção dos direitos que os membros da sociedade merecem. Das duas uma. Ou o Presidente da Conferência Episcopal de Angola e São-Tomé (CEAST), Dom Filomeno Vieira Dias, tem um arcaico conceito de actualidade ou só agora o MPLA o autorizou a falar de alguns velhos, muito velhos, problemas do país: pobreza e desfavorecidos.

Por Óscar Cabinda
Esta suposta aposta da CEAST foi afirmada em Mbanza Kongo, província do Zaire, quando à margem da palestra sobre o “Contributo das Igrejas na Edificação da Cultura e do ser Humano na Antiga Capital do Reino do Kongo”, Dom Filomeno Vieira Dias reforçou que a CEAST está preocupada com os cidadãos que precisam de mais apoio e presença da igreja.
De mais apoio, ou simplesmente de apoio, é claro que precisam. São 20 milhões de angolanos que têm dificuldade em saber o significado de algo que os altos dignitários da Igreja Católica têm, pelo menos três vezes por dia – refeições. Quanto a precisarem do apoio e da presença da Igreja, disso se calhar não precisam.
“Queremos uma igreja mais próxima dos pobres, daqueles que lutam todos os dias com muitas dificuldades para poderem sobreviver”, frisou o prelado, mais uma vez passando um atestado de matumbez e de menoridade aos angolanos que, como bem sabe Dom Filomeno Vieira Dias, são há décadas gerados com fome, nascem com fome e morre pouco depois com… fome.
Embora de vez em quando surjam revoltas dentro da própria Igreja Católica, certo é que a sua hierarquia em Angola continua a fazer o jogo de quem manda no regime, chame-se José Eduardo dos Santos ou João Lourenço. Quanto ao “rebanho”, que esse sim precisa de ser protegido, que vá continuando a aprender a viver sem comer.
Contrariando os seus mais basilares princípios, a Igreja Católica angolana esteve, está e estará claramente “vendida” ao regime, sendo conivente há quase 43 anos nas acções de dominação, de prepotência, de desrespeito pelos direitos humanos. Aliás, a tese da libertação foi há muito mandada às malvas pela hierarquia católica.
Por muitas que sejam as vezes em que os responsáveis católicos comunguem, o pecado – por exemplo – do acordo celebrado em 2011 entre o MPLA e a Igreja Católica para que esta o apoiasse na campanha eleitoral de 2012 pode ser perdoado mas não pode ser esquecido. Nós não esquecemos.
“Da parte do partido no poder agenciou o acordo Manuel Vicente, na condição de PCA da Sonangol a mando de Eduardo dos Santos, ao passo que da parte da Igreja estiveram alguns bispos do regime, Dom Damião Franklim e a Filomeno Vieira Dias de Cabinda, com orientações do militante cardeal Alexandre do Nascimento”, relatam notícias da época, nunca desmentidas.
Que a hierarquia da Igreja Católica de Angola continua a querer agradar ao (seu) Deus terreno (hoje João Lourenço, ontem José Eduardo dos Santos), aviltando os seus mais sublimes fundamentos de luta pela verdade e do espírito de missão, que deveria ser o de dar voz a quem a não tem, não é novidade.
Ao que parece, a enorme violação dos direitos humanos (20 milhões de pobres num país rico são a inequívoca prova disso), a forma execrável como as autoridades de Angola tratam impolutos cidadãos, pouco interessar à Igreja Católica. Isto porque, de facto, o regime compra a sua cobardia dando-lhe as mordomias que a leva a estar de joelhos perante o MPLA.
Recordamo-nos de, no dia 3 de Maio de 2010, Dom Filomeno Vieira Dias dizer que a liberdade de informar e de ser informado é um direito fundamental que não deve ser subalternizado.
Ouvir o presidente da CEAST falar de liberdade de informar quando, em todo o país, se é detido por ter ideias diferentes, sendo que em muitos casos se é preso só porque as autoridades pensam que alguém tem ideias diferentes, é algo macabro.
Dom Filomeno Vieira Dias disse então que a informação joga um papel fundamental na vida da sociedade, por isso os comunicadores devem fazê-lo com responsabilidade.
Será a responsabilidade a que alude Dom Filomeno Vieira Dias, dizer apenas a verdade oficial do regime? Será ser-se livre para ter apenas a liberdade de concordar com as arbitrariedades deste regime neocolonial?
“A liberdade de imprensa é um direito ligado às liberdades fundamentais do homem”, sublinhou na altura o prelado, falando a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, proclamado pela UNESCO em 1993.
É um direito mas, note-se, apenas nos Estados de Direito, coisa que Angola não é de facto, embora de jure o queira parecer. Aliás, nenhum Estado de Direito viola os direitos humanos de forma tão soez e execrável como faz o regime angolano.
“Quando celebramos esse dia, devemos olhar para o seguinte: que é uma grande responsabilidade informar e informar sempre com verdade,” destacou Dom Filomeno Vieira Dias, certamente pedindo de imediato perdão a Deus por ele próprio não contar a verdade toda.
Dom Filomeno Vieira Dias deverá também pedir perdão por se pôr de joelhos perante os donos do poder em Angola, contrariando os ensinamentos, como há uns anos recordou em Bruxelas o Padre Jorge Casimiro Congo, de que perante os homens deve estar sempre de pé, e de joelhos apenas perante Deus. Não o “Deus” que o MPLA determina.
E se uma das principais tarefas dos Jornalistas é dar voz a quem a não tem, também a Igreja Católica tem a mesma missão devendo, aliás, ser ela a dar o exemplo. O que não acontece.
Frei João Domingos, por exemplo, afirmou numa homilia em Setembro de 2009, em Angola, que Jesus viveu ao lado do seu povo, encarnando todo o seu sofrimento e dor. E acrescentou que os nossos políticos e governantes só estão preocupados com os seus interesses, das suas famílias e dos seus mais próximos.
“Não nos podemos calar mesmo que nos custe a vida”, disse Frei João Domingos, acrescentando “que muitos governantes que têm grandes carros, numerosas amantes, muita riqueza roubada ao povo, são aparentemente reluzentes mas estão podres por dentro”.


Como os angolanos gostariam que tivesse sido Dom Filomeno Vieira Dias (ainda está a tempo) a dizer estas verdades, ou, pelo menos, que as fosse lembrando de quando em vez. Por tudo isso, João Domingos chamou a atenção dos angolanos para não se calarem, para “que continuem a falar e a denunciar as injustiças, para que este país seja diferente”.
fonte: folha8

CRIME VIOLENTO DE SANGUE NO SAL, CABO-VERDE: MULHER ASSASSINADA À FACADA PELO COMPANHEIRO.

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Crime violento de sangue no Sal: Mulher assassinada à facada pelo companheiroPonto a reter: De recordar que, ultimamente, tem-se registado uma onda de criminalidade na ilha do Sal, com destaque para assaltos à mão armada a turistas, hotéis e residências, homicídios com tiro e arma branca, tráfico de droga e roubo de animais, bem como inúmeros casos de violação sexual de menores.

Mais um crime de sangue grave aconteceu este sábado no Sal. Maria José Almeida, mais conhecida por Bia Zé, foi morta à facada, na sua residência na cidade dos Espargos, pelo seu companheiro, que se encontra a monte no momento do fecho desta peça.

Conforme testemunhas oculares citadas pela RCV, o homicida desferiu cruelmente vários golpes com faca à vítima. Esta não resistiu aos ferimentos graves, apesar do pedido de socorro por vizinhos a pedido de familiares – quando chegaram o bombeiro e a Policia já era tarde para a salvar.

Um cidadão chamado a prestar socorro no local conta que encontrou um dos dois filhos da vítima fechado no quarto de banho, onde se escondeu diante da ameaça do companheiro da falecida, que se encontra a monte, no momento em que editamos esta peça. 
Maria José Almeida, de 44 anos, residia em Espargos. É mãe de dois filhos e trabalhava numa empresa no Sal. Estava prevista que, neste mês de Julho, entrasse em gozo de férias a que tinha direito.

Entretanto, as autoridades judiciais e policiais já se encontram no terreno a investigar o caso e tentar capturar o autor desse crime de sangue violento e apurar as devidas responsabilidades criminais.

De recordar que, ultimamente, tem-se registado uma onda de criminalidade na ilha do Sal, com destaque para assaltos à mão armada a turistas, hotéis e residências, homicídios com tiro e arma branca, tráfico de droga e roubo de animais, bem como inúmeros casos de violação sexual de menores.

Fonte: https://www.asemana.publ.cv


Braima Camará: “ESTE SERÁ O CONGRESSO DA VITÓRIA DO BEM SOBRE O MAL E DA JUSTIÇA SOBRE A INJUSTIÇA”

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O Coordenador do Movimento para a Alternância Democrática – Grupo 15 (MADEM – G 15), Braima Camará, considerou domingo, 01 de julho 2018, que o Congresso Constituinte será da vitória do bem sobre o mal, da justiça sobre a injustiça, da  inclusão sobre a exclusão.
Camará adiantou ainda que o conclave é uma oportunidade para restabelecer a verdade sobre a mentira, a tolerância sobre a intolerância, a honestidade sobre a corrupção e a liberdade sobre a opressão.
Camará falava na abertura do Congresso Constituinte do recém-criado Movimento para a Alternância Democrática – Grupo 15, que decorre de 01 a 02 de julho, no ilhéu de Gardete, sector de Prábis, região de Biombo, norte da Guiné-Bissau. Os 2215 delegados provenientes de diferentes regiões do país e da diáspora reúnem-se sob o lema “Congresso de Alternância Patriótica para uma Mudança Positiva”.

O coordenador do movimento reconheceu que a Guiné-Bissau está a atravessar um dos momentos mais difíceis da sua história, devido a uma crise política profunda que abalou de igual modo as áreas sociais e económicas.
“A Guiné-Bissau está a enfrentar um período de transição política resultante da assinatura do acordo de Conacri. Esta é a realidade que nos interpela a redobrar os esforços no sentido de assegurar a paz e a estabilidade sócio-política imprescindíveis para que o país volte a crescer e alcançar o patamar do desenvolvimento económico e social digno do seu nome”, observou.
O presidente da Comissão Organizadora do Congresso Constituinte, Marciano Silva Barbeiro, disse na sua intervenção que os trabalhos iniciados trariam esperança e inovações. Segundo este responsável, os delegados foram designados nas suas bases obedecendo os critérios definidos pelo Grupo 15 e pela Comissão Nacional Organizadora do Congresso.
Sublinhou ainda que o número dos delegados presentes no congresso é um marco histórico dos excluídos e afastados de forma arbitraria do PAIGC.
Presente na cerimónia, o ex-Primeiro Ministro, Umaro Sissoco Embaló disse na sua intervenção que a atual direção dos libertadores (PAIGC) depara-se com o problema de liderança e não dos liderados, tendo assegurado neste particular que atualmente o PAIGC está a ser dirigido por ex-dirigentes da Frente de Libertação e Independência Nacional da Guiné (FLING), que no seu entender, é uma vergonha.
Em representação do Partido da Renovação Social (PRS), Jorge Malú lembrou que desde as primeiras horas, o seu partido caminhou junto com o grupo dos 15 e promete  continuar a caminhada conjunta em defesa da causa comum.
“Juntamo-nos ontem, juntamos hoje e juntaremos amanhã para combater a injustiça. Quando ganharmos as eleições, juntaremos de novo para fazermos a festa. Isso não vai demorar, porque toda a gente sabe onde está a verdade”, notou.
Recorda-se que o Movimento para a Alternância democrática – G 15 foi criado em Bissau a 09 de junho do ano em curso, durante uma reunião do Anél 115 alargado do Grupo 15 dissidentes do partido PAIGC.



Por: Assana Sambú
Foto: AS

ANGOLA: SEJA O QUE “DEUS” QUISER. QUEM? “DEUS”, JLO É CLARO!

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Mais de 4.800 pessoas trabalham actualmente em pequenas cooperativas de extracção artesanal e semi-industrial de diamantes em Angola, mas apenas 32 estão devidamente legalizadas pelas autoridades, segundo números da própria Endiama, a concessionária estatal do sector diamantífero.

De acordo com dados do presidente do conselho de administração da Endiama, José Ganga Júnior, no cargo desde Novembro último, até ao fim do ano de 2017 foram recebidas “750 solicitações” para legalização deste tipo de cooperativas.
“Ao que nos apercebemos, as solicitações foram exageradas e nem sequer houve condições para tratar de forma correcta os processos. Então, as autorizações de exploração foram rapidamente dadas verbalmente, sem documentação, sem nada disso”, situação que o administrador da Endiama explica com o período eleitoral que o país viveu em 2017.
Entretanto, a empresa estatal responsável pelo sector diamantífero, o segundo produto de exportação de Angola, com mais de mil milhões de euros de vendas anuais, refere que no levantamento em curso a este tipo de actividade já detectou mais de 400 processos de solicitação ou cooperativas já em funcionamento, que se sobrepõem a áreas concessionadas para exploração industrial ou de outras cooperativas.
Daí que, defende José Ganga Júnior, é necessário que esta actividade de garimpo artesanal seja “mais controlada”, com a Endiama a ultimar a entrega ao Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, para licenciamento final, de mais 230 cooperativas.
Desde 2016 que as empresas interessadas em negociar diamantes do mercado artesanal angolano, extraídos por pequenas cooperativas, estão obrigadas a comprar, mensalmente, o equivalente a quatro milhões de dólares (3,5 milhões de euros).
A informação consta do documento com a nova Política de Comercialização de Diamantes Brutos, aprovada por decreto presidencial no final de Agosto de 2016, e que mantém a comercialização (da produção industrial e artesanal) obrigatoriamente através da empresa pública Sodiam.
Na componente da extracção artesanal, que tem vindo a ser impulsionada pelo Governo angolano, por juntar os garimpeiros em cooperativas e assim aumentar a produção ao mesmo tempo que travam o garimpo ilegal, o documento define que a Sodiam – que pertence à concessionária estatal diamantífera Endiama – deve subcontratar empresas especializadas para essas compras.
Contudo, como requisitos, essas empresas assumem a obrigatoriedade de comprar mensalmente o equivalente a quatro milhões de dólares de diamantes “no mínimo” e de patrocinarem as cooperativas artesanais e semi-industriais, bem como dos artesãos individuais.
Recorde-se que o Presidente da República e Titular do Poder Executivo angolano ordenou a criação de uma comissão de apoio ao Conselho de Segurança Nacional, integrando governantes, polícias, militares e serviços secretos, para (entre outras valências) combater o tráfico de diamantes a partir de Angola.
João Lourenço, ao contrário de um conhecido provérbio, parece acreditar (ao arrepio do que pensou durante 38 anos José Eduardo dos Santos) que “Roma e Pavia se fizeram num dia”. Mas, passada a euforia inicial, tudo vai melhor… na mesma.
A medida consta de um despacho de 27 de Novembro, assinado pelo chefe de Estado, criando esta comissão, liderada pelo general Pedro Sebastião, ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República.
O documento aponta a “necessidade de se reforçar as medidas de combate à criminalidade organizada, controlar os fluxos migratórios, de reforço da segurança fronteiriça, bem como assegurar a convivência pacífica e ordenada entre os cidadãos angolanos e estrangeiros em todo o território nacional”.
Louvável iniciativa. Mais vale tarde do que nunca, é certo. Pena é que um problema que tem dezenas de anos não tenha sido resolvido por anteriores governos, todos do MPLA, nos quais João Lourenço teve voz activa, fosse como dirigente do partido ou como ministro da Defesa.
Esta comissão de apoio passa a reunir-se semanalmente e deve apontar medidas para “reforçar os mecanismos de combate à imigração ilegal e ao tráfico ilícito de diamantes”.
O garimpo ilegal de diamantes, normalmente realizada por imigrantes ilegais, provenientes sobretudo da vizinha República Democrática do Congo, nas províncias diamantíferas do leste, tem sido apontado como problemático, pelas autoridades angolanas.
Recorde-se que, no final de Novembro passado, as autoridades angolanas expulsaram nos últimos dias 4.766 imigrantes ilegais do município de Cambulo, província da Lunda Norte, no âmbito da operação “Luembe”, contra o garimpo de diamantes, que já levou à saída voluntária de mais de 20.000 ilegais.
A comissão (uma de muitas) criada pelo Presidente João Lourenço ficou encarregue de “tratar do planeamento estratégico das questões atinentes à imigração ilegal e ao tráfico ilícito de diamantes”, bem como da “análise e formação de medidas a serem executadas” com vista ao “controlo da imigração, do registo e acompanhamento dos residentes estrangeiros no país e do combate à exploração, posse e comercialização ilícita de diamantes”.
Integram esta comissão, ainda, o ministro de Estado e chefe da Casa Civil, Frederico Manuel Cardoso, como coordenador adjunto, bem como os ministros da Defesa Nacional, Interior e da Justiça e dos Direitos Humanos, além do Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas, do comandante-geral da Polícia Nacional, dos chefes dos serviços secretos e do Serviço de Investigação Criminal e do próprio presidente da concessionária estatal para o sector diamantífero angolano, a Endiama.
Está ainda definido que os governadores das províncias de Cabinda, Lunda Norte, Lunda Sul, Zaire, Malanje, Uíge, Moxico, Cuando Cubango, Cunene, Namibe e Luanda participam nesta comissão como convidados, juntamente com um representante da Procuradoria-Geral da República angolana.
Recorde-se que o Presidente João Lourenço exortou a nova administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), a segunda maior empresa nacional, a definir “boas políticas” para o sector, de forma a captar “grandes investidores estrangeiros”.
“Precisamos de boas políticas neste sector dos diamantes. Políticas que atraíam os grandes investidores, as multinacionais do diamante, de forma a que elas se sintam motivadas a investir no nosso país, a exemplo do que fazem em outras partes do mundo”, disse João Lourenço, na intervenção que fez após dar posse à nova Administração da Endiama.
“Acreditamos que se encorajarmos uma política de comercialização que seja justa e transparente, vamos com isso atingir dois grandes objectivos. Atrair os investidores, por um lado, e de alguma forma desencorajar, afastar, o garimpo [ilegal, de diamantes] do nosso país”, apontou ainda, na mesma intervenção, João Lourenço.
Folha 8 com Lusa

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