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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

domingo, 11 de setembro de 2022

11 DE SETEMBRO NINGUÉM APRENDEU!

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Na manhã desse 11 de Setembro de 2001, 19 terroristas maus (sim, também há terroristas “bons”) sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros, levando-os a colidir dois deles contra as Torres Gémeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, nos EUA. O terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos EUA, no Condado de Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu num campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controlo do avião que seguia para a capital dos EUA. Quase três mil pessoas morreram durante os ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões. A esmagadora maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países. Nós, ou – pelo menos – alguns de nós, somos filhos e agentes de uma civilização milenária que tem vindo a supostamente elevar e converter os povos à concepção superior da própria vida, a fazer homens pelo domínio do espírito sobre a matéria, pelos domínios da razão sobre os instintos. Passadas as portas da globalização, das moedas únicas e, quiçá, de um modelo federal de estados, é no mínimo razoável pensar que são cada vez mais os instintos e cada vez menos as razões. É cada vez mais a razão da força do que a força da razão, é cada vez mais as ideias de poder do que o poder das ideias, como ainda agora se verifica em Angola. De um lado e do outro residem argumentos válidos, tão válidos quanto se sabe (é da História) que para os senhores do poder (hoje terroristas, amanhã heróis – ou ao contrário) o importante é a sociedade que tem de ser destruída e não aquela que tem de ser criada. Veja-se, entre outros exemplos, o caso do Daesh ou, num âmbito mais específico, do MPLA. Era isso que pensavam, por exemplo, George W. Bush e Osama bin Laden. Aliás, G. Geffroy dizia pura e simplesmente que o importante é avançar por avançar, agir por agir, pois em qualquer dos casos alguns resultados hão-de aparecer. Os EUA avançaram, avançam, feridos que foram e são no seu orgulho de polícias e donos do Mundo, como aconteceu no Afeganistão. Com eles estiveram e estão uma série de países, nem todos de forma sincera. Não será o caso dos europeus mas é, com certeza, o caso de muitos estados árabes que, com medo do cão raivoso, aceitaram (mesmo que contrariados) a ajuda do leão. Quando se aperceberem (alguns já se aperceberam), o leão terá derrotado o cão e preparar-se-á para os comer a eles. O leão, como mais uma vez se confirma, não terá necessariamente de ter nacionalidade norte-americana. Aliás, os homens do tio Sam são especialistas em criar leões onde mais lhes convém. Em certa medida Osama bin Laden, tal como Saddam Hussein, foram leões “made in USA”. Ao contrário do que pensam os ilustres operacionais da NATO, do FBI da CIA ou de qualquer coisa desse tipo, ninguém tem neste planeta (pelo menos neste) autoridade e poder ilimitados. O mesmo se aplica em relação aos agora chamados de terroristas. Mas, como os instintos ultrapassam a razão, todos estão convencidos que são donos e senhores da verdade absoluta. O confronto foi, é e será, por isso, inevitável. Os agora terroristas (segundo a terminologia ocidental, que já usou igual epíteto – entre outros – para Yasser Arafat, recordam-se?) poderão não ter a mesma capacidade bélica do que os EUA e seus aliados. Foram humilhados, sobretudo pelo número dos mortos que o único erro que cometeram foi terem nascido. O caso da Síria é um inequívoco exemplo. Provavelmente mais de 500 mil mortos. São as leis da razão? Não. São as leis dos instintos. Instintos que vão muito além das leis da sobrevivência. Entram claramente (tal como entrou Bin Laden ou Muammar Kadhafi) na lei da selva em que o mais forte é, durante algum tempo mas nunca durante todo o tempo, o grande vencedor. Seja como for, o Mundo Árabe (e grande parte de África) só está do lado dos EUA por questões estratégicas, por opções instintivas. Bem ou mal, em matéria de razão os árabes estão com os seus… e esses não são americanos, europeus ou africanos. É claro que, transitoriamente, alguns admitiram aliar-se aos EUA. Foi a opção, neste exacto contexto, pelo mal menor. Mesmo assim, avisaram que não admitirão ataques a outros países árabes. Pelo menos desde a Guerra dos Seis Dias (conflito armado que opôs Israel a uma frente de países árabes – Egipto, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão, em 1967) a aprendizagem dos árabes tem sido notável. Aceitam o que os EUA definem como inimigos, enforcam até os seus pares com a corda fornecida pelos norte-americanos mas, na melhor oportunidade, enforcam americanos com a corda enviada de Nova Iorque. Até agora os atentados são a resposta mais visível, já não só nos EUA mas em vários países do mundo. Com bombas, aviões, antrax, bombistas-suicidas, vão preparando o terreno. Tal como fizeram com os soviéticos no Afeganistão, utilizam o próprio armamento do Ocidente. E, quando entenderem, também poderão fazer uso de armamento nuclear. Note-se que, por exemplo, um “ministro da guerra” do Estado Islâmico, Gulmurod Khalimov, foi treinado pelas forças especiais dos EUA quando era líder da polícia do Tajiquistão. Então? Então é preciso ir em frente. Sem medo. Olho por olho, dente por dente. No fim, o último a sair – cego e desdentado – que feche a porta e apague a luz… fonte: folha8

BRASIL: A fantasia da Independência.

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Jolivaldo Freitas Lá se vão 200 anos do “Grito da Independência” e o Brasil ainda berra. A história tem seu viés muito complicado e quem a vive jamais verá seus resultados futuros e isso é uma predestinação: não poder confirmar nem desmentir os fatos. Foram duas centenas de anos para que o conceito da independência nacional fosse mudando de patamar e perfil. Pelo que os historiadores têm demonstrado, e cada um com uma nova teoria – algumas até de conspiração – só nos basta ficar cada vez mais doido, sem entender o que é essa tal de Independência do Brasil. Sabemos, sim, com certeza, que Dom Pedro I e VI de Portugal gritou nas margens do riacho do Ipiranga (não, não era um rio caudaloso como o São Francisco, o Araguaia ou o Amazonas, dizem os especialistas) a frase “Independência ou Morte”, essa, sim, foi dita com raiva que estava dos parentes de Portugal queriam sua volta para campos lusos. Que deixasse o Brasil como estava. Ao sabor dos portugueses e até dos ingleses, que já se imiscuíam como minhocas abaixo do chão. Daí com o passar dos anos aquilo que era uma bela fantasia escrita com luz e cores nos livros de história vai se dissolvendo como nuvem em dia de vento forte. As formas começando a se modificar e o que era um belo cavalo puro-sangue que carregava Dom Pedro no dia do grito, com todo garbo, se transformou na opinião dos pesquisadores num velho e rude jumento pois se sabe que cavalo não tem casco apropriado e nem força para enfrentar campo enlameado. O charme e altivez de Pedro, com a espada para o alto, elegantemente vestido com as roupas oficiais virou a triste realidade (ainda coisa dois historiadores) de estar mesmo era trajando roupas sujas, molhadas e comuns por que ele enfrentava tempestade. E estava sofrendo de tempestade intestinal. Até se descobriu, isso os pesquisadores, que o 7 de setembro foi dia do grito, mas que a festa teria sido em 12 de outubro de 1922, data em que se comemorava na verdade o aniversário do imperador. E se os brasileiros pensam que logo depois do grito o Brasil, que nem país ainda era, sendo uma colcha de retalhos de norte a sul, precisando de costura e cola, se viu independente, está enganado por que Pedro deu o grito, mas continuava recebendo os da Corte Portuguesa, obedecia às ordens que fossem do seu interesse e a vidinha seguia em frente pelo Brasil afora. Os portugueses é que se danaram, forçaram a situação e não teve mais jeito. E dizem que foi a princesa Leopoldina que o mandou tomar tenência. Partisse para a luta, e assim foi feito. Também já se sabe que foram os baianos é que perderam a paciência e se arvoraram sem ninguém pedir ou mandar, em lutar para expulsar as tropas leiais à Portugal. Colocar de vez para correr. O resto ainda é história até que venha alguém e mude o rumo da conversa. Mas eu gosto mesmo é da fantasia. A realidade não tem tinta. ----------------------------------------------------- Escritor e jornalista. Email: Jolivaldo.freitas@yahoo.com.br Ver mais em https://port.pravda.ru/busines/56217-fantasia_independencia/

LADRÃO ACUSA A VÍTIMA.

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O presidente da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, sublinha que pediu uma inspecção judicial às actas em posse da Comissão Nacional Eleitoral (CNE, sucursal do MPLA) e dos partidos políticos e questionou os motivos que levaram a CNE e o Tribunal Constitucional (outra filial do MPLA) a rejeitarem comparar as actas. “Quem pediu para formalização de uma acusação fui eu. Tal facto obriga à inspecção forense das actas e aí iríamos comparar as actas. Nós até estamos a publicá-las”, disse Adalberto da Costa Júnior, instado a comentar o pedido do MPLA para uma responsabilização criminal da UNITA por apresentar “documentos falsificados” no recurso interposto junto do Tribunal Constitucional. Rui Falcão, (com)provando que é um dos mais inequívocos exemplos dos militantes do MPLA que têm o cérebro ligado aos intestinos, e na perspectiva de vir a ser ministro no novo governo de João Lourenço (para o qual já terá sido convidado), secretário para a Informação e Propaganda do MPLA, latiu (latir: Dar gritos, gritar, latejar, palpitar) à Lusa que as alegações da UNITA continham uma série de irregularidades e que havia “crimes naquele processo”, exortando as autoridades judiciais a agir em conformidade. O que Adalberto da Costa Júnior contrapôs, lembrando que a UNITA sugeriu precisamente uma inspecção judicial a todas as actas eleitorais na sua declaração final sobre o processo eleitoral, em que propôs igualmente a comparação das actas na posse dos diversos concorrentes com as da CNE, depois de identificar discrepâncias de mais de 500 mil votos “Porque será que nem a CNE, nem o TC aceitaram a comparação? Quem tem medo não somos nós”, frisou o dirigente do “Galo Negro” que viu na quinta-feira o MPLA negar provimento ao recurso apresentado pela UNITA e validar os resultados oficiais anunciados pelo MPLA na semana passada. O MPLA considerou que os elementos de prova apresentados “não permitem colocar em causa os resultados globais” das eleições anunciados pelo… MPLA (no caso através do seu gabinete CNE). O acórdão referia ainda, na sua página 6, que o requerente (a UNITA) “juntou nos autos alegadas actas síntese das assembleias de voto repetidas (duplicadas, triplicadas, quadruplicadas), falsas, rasuradas, adulteradas, sem códigos das assembleias de voto discrepantes quanto ao conteúdo, escritas em papel A4 e ininteligíveis”. “Estes não são elementos credíveis, nem atendíveis para sustentar a pretensão requerida”, salienta-se no documento aprovado em plenário por oito juízes do MPLA, com o voto contra da juíza Josefa Neto. A acta produzida pelo MPLA de apuramento final das eleições gerais de 24 de Agosto proclamou o MPLA e o seu cabeça-de-lista, João Lourenço, como vencedores com 51,17% dos votos, seguido da UNITA com 43,95%. Com estes resultados, o MPLA elegeu 124 deputados e a UNITA 90 deputados, quase o dobro das eleições de 2017. O Partido da Renovação Social (PRS) e o estreante Partido Humanista de Angola (PHA) elegeram dois deputados cada. A CASA-CE, a Aliança Patriótica Nacional (APN) e o P-Njango não obtiveram assentos na Assembleia Nacional, que na legislatura 2022-2027 vai contar com 220 deputados. OS AVISOS DA POLÍCIA (NACIONAL) DO MPLA A Polícia Nacional do MPLA avisou que só serão permitidas manifestações pacíficas e sem armas, sublinhando que esse é um direito constitucional, mas avisou que tomará medidas se houver violência, incluindo vidros partidos ou queima de pneus. As declarações do comissário Orlando Bernardo à comunicação social surgiram um dia depois de os partidos políticos da oposição se juntarem, anunciando a intenção de realizar manifestações para expressar “a repulsa” dos eleitores face aos resultados que deram nova vitória ao MPLA, partido que governa Angola desde a independência em 1975. O comissário afirmou que a polícia está disponível para colaborar “com os promotores dessa intenção” com vista a garantir o exercício desse direito constitucional, que garante a todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos da lei. Mas lembrou que reuniões e manifestações em locais públicos carecem de comunicação prévia à autoridade competente e estão previstas algumas limitações a este exercício, como por exemplo, uma distância mínima de 100 metros dos órgãos de soberania e outras instalações relevantes, bem como restrições de horários. O responsável pelo posto de comando principal alertou que apenas serão permitidas manifestações pacíficas e sem armas: “Qualquer manifestação que não respeite esses limites, não será permitida. Assim, uma manifestação violenta na qual haja queima de pneus ou vidros de lojas partidos, já não será exercício de um direito fundamental, mas sim uma violação de direitos de outrem”. Quando for assim, prosseguiu, a polícia nacional e as forças de defesa e segurança “que estiverem a assegurar essa movimentação de massas que se prevê deverão tomar medidas para sanar os problemas que surgirem”. Orlando Bernardo sublinhou também que a lei estabelece que são proibidas manifestações que tentem derrubar a ordem constitucional, assaltos ao Palácio Presidencial ou ao edifício da Assembleia Nacional, bem como protestos com apelos à autonomia de partes do território ou promovidos por entidades inexistentes ou ilegais, e avisou que as autoridades vão estar atentas. “Para que não tenhamos situações em que tenhamos de intervir usando os meios coercivos legalmente autorizados”, justificou. O mesmo responsável lembrou que a polícia pode também intervir para limitar o percurso, suspender a manifestação ou ordenar a dispersão dos manifestantes, caso ocorram eventos contrários à lei. “É preciso fazer perceber aos organizadores dessas manifestações que independentemente de terem o aval das autoridades administrativas, ao longo do percurso (…) a polícia pode intervir se verificar a prática de crimes”, vincou. Segundo os líderes dos cinco partidos da oposição (UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA e Bloco Democrático), as manifestações terão “um carácter estritamente pacífico e ordeiro”, realizando-se em coordenação com os órgãos de ordem pública e “enquadram-se no espírito da ordem constitucional, da lei e do interesse público”. As forças armadas angolanas elevaram o estado de prontidão combativa desde domingo e até 20 de Setembro para evitar incidentes que “perturbem a ordem e tranquilidade públicas”. Neste período serão reforçadas as medidas de segurança dos principais objectivos económicos e estratégicos e das instituições do Estado, controlo do movimento de colunas militares e restrições na saída de aeronaves militares. Também a polícia militar, em cooperação com a polícia nacional, deve intensificar o patrulhamento auto e apeado nos centros urbanos e suburbanos, visando a recolha do pessoal e viaturas militares que contrariem as disposições contidas no despacho. Colunas de veículos militares e policiais, com carros blindados têm circulado nas principais vias de acesso a Luanda, dando visibilidade às ordens militares. Folha 8 com Lusa

SÓ IMPORTA COMO FORAM CONTADOS OS VOTOS.

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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, felicitou hoje o Presidente do MPLA, João Lourenço, pela reeleição, comprometendo-se a reforçar a “relação vital” entre os dois países. Margaret Thatcher (primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 1990 ) proibiu em 1979 o seu enviado especial à então Rodésia de se encontrar com Robert Mugabe. O argumento era o de que “não se discute com terroristas antes de serem primeiros-ministros”… Numa nota a propósito das eleições (não presidenciais mas legislativas) em Angola, que se realizaram a 24 de Agosto e deram a vitória por maioria absoluta ao MPLA (no Poder há 47 anos), Antony Blinken (que certamente nem sabe que é eleito presidente o cabeça-de-lista do partido vencedor) elogiou “os milhões de eleitores angolanos que votaram nestas eleições e, ao fazê-lo, demonstraram o seu empenho no fortalecimento da democracia”. Recorde-se que também Barack Obama elogiou o então “querido líder” José Eduardo dos Santos, ou, ainda, o facto de Sarah Palin, na altura governadora do Alaska e candidata derrotada à vice-presidência dos EUA, ter dito que África era um… país. “Esperamos trabalhar em parceria com os líderes eleitos de Angola para forjar um amanhã melhor para todos os angolanos e americanos”, referiu o secretário de Estado norte-americano na missiva. E acrescentou: “Continuaremos a colaborar estreitamente com o governo angolano e o povo angolano para promover os nossos objectivos comuns, à medida que trabalhamos em conjunto para promover um futuro mais sustentável, seguro, inclusivo e próspero”. Em tempos também o Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs sanções contra a UNITA, justificando que o fazia porque os homens de Jonas Savimbi eram os maus da fita, ou seja, terroristas. Ainda no uso da memória, recorde-se que em 2001 o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, justificou as sanções com os “ataques da UNITA que, nos últimos meses, mataram milhares de civis”. Curiosamente, poucos dias antes, Eduardo dos Santos afirmara que a UNITA só tinha forças residuais e que só um milagre a salvaria. Nessa altura, como hoje, a ONU mostrou que é apenas o porta-voz dos donos mundo, pelo que em vez de trabalhar para os milhões de angolanos – por exemplo – que têm pouco (ou nada), prefere lamber as botas (tal como faz Portugal) aos poucos que têm milhões, caso hoje do clã dirigente do MPLA, dirigido por João Lourenço. Durante a guerra, e segundo a rapaziada então comandada por Kofi Annan, a UNITA só matava civis e as forças armadas de Luanda só matavam militares. Pelos vistos o MPLA tinha armas que distinguiam os alvos: se fossem militares do Galo Negro… acertavam, se não fossem… desviavam. Nessa altura, numa reunião do Conselho de Segurança sobre Angola, o sub-secretário-geral das Nações Unidas, Ibrahim Gambari, sustentou que o movimento de Jonas Savimbi era o “primeiro responsável pela continuação do conflito” em Angola. Nessa altura, se não fosse a determinação de Jonas Savimbi (entre muitos outros, refira-se) e Angola seria, tal como era Luanda, um pantanal de políticos corruptos onde imperava a ditadura dos senhores todo-poderosos do MPLA. Tal como hoje. Morreu Savimbi e, como era previsível, o pantanal de políticos corruptos estendeu-se a todo o país e internacionalizou-se. Já há extensas e crescentes ramificações em Portugal. Ou seja, ontem como hoje e certamente amanhã, a ONU tem dois pesos e duas medidas. O regime do MPLA pode fazer o que muito bem entende e, por isso, praticar o terrorismo que melhor se enquadra nos seus objectivos. É o que, com certeza, as Nações Unidas consideram um terrorismo bom. Já a UNITA, ontem como hoje e certamente amanhã, não pode reagir, não pode defender-se. Porquê? Porque teve o exclusivo do terrorismo mau e por muito que o tenha abandonado terá de transportar sempre essa carga. Aliás, todos sabem que o MPLA sempre praticou terrorismo bom. O que se passou depois do dia 27 de Maio de 1977 (milhares e milhares de mortos) é prova disso. O terrorismo é qualificado em função do número de vítimas e de os seus dirigentes serem, ou não, primeiros-ministros ou presidentes. Por ser responsável por três mil desaparecidos, Augusto Pinochet e o seu governo foram uns monstros. Já por ter morto Nito Alves e mais muitos milhares de compatriotas, o MPLA é um exemplo para a humanidade. Exemplo onde pontificaram ou pontificam, entre outros, Lúcio Lara, Iko Carreira, Costa Andrade (Ndunduma), Henriques Santos (Onanbwe), Luís dos Passos da Silva Cardoso, Ludy Kissassunda, Luís Neto (Xietu), Manuel Pacavira, Beto Van-Dunem, Beto Caputo, Carlos Jorge, Tito Peliganga, Eduardo Veloso, Tony Marta, José Eduardo dos Santos. E, já agora, do lado dos terroristas maus, a UNITA, importa recordar os que morreram para dar voz aos que a não tinham. Entre outros, Jeremias Kalandula Chitunda, Adolosi Paulo Mango Alicerces, Elias Salupeto Pena, Eliseu Sapitango Chimbili, Jonas Savimbi, António Dembo e Arlindo Pena “Ben Ben”. Antony Blinken esquece-se que, como dizia Lenine e como demonstrou João Lourenço, de forma clara e inequívoca em 24 de Agosto, “não importa como os eleitores votam, só importa como serão contados os votos”. fonte: folha8

ANGOLA: DEMOCRACIA? ONDE? ONDE?

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Os partidos políticos estão para as democracias (quando estas existem) como o sangue está para o corpo humano (quando este está vivo), razão pela qual o funcionamento organizado e com elevado sentido de Estado dos partidos constitui um ganho inestimável… nas democracias. Como em Angola não existe democracia, este texto não se lhe aplica. Por Orlando Castro Numa altura em que, supostamente, Angola realização eleições no dia 24 de Agosto, não há dúvidas de que urge enaltecer uma coexistência política pacífica, deste que os subalternos não ponham em dúvida a supremacia de quem está no poder há 47 anos. Foi isso que aconteceu no reino de João Lourenço. Não importa em quem os angolanos votaram, importa só e apenas que o MPLA ganhe. E nisto, os partidos políticos enquanto forças que lutam por meios democráticos (quando há democracia) para alcançar, exercer e manter o poder político devem dar exemplos claros, inequívocos e firmes de tolerância, convivência na diversidade, entre outros. Isto é, repita-se, quando se vive em democracia. Não se aplica, obviamente, a Angola. Todos os sectores políticos (com excepção dos afectos ao poder) percebem melhor a importância da adopção das melhores práticas, baseadas essencialmente na tolerância, na aceitação da diferença e no pressuposto de que acima estão (ou deveriam estar) os interesses de Angola, dos angolanos. Essa deve ser, entre outros gestos, a mensagem que os partidos (fica na dúvida se o MPLA se pode incluir) têm que passar para a sociedade angolana. Temos um histórico, relativamente aos esforços para implementação do processo democrático “imposto”, segundo as palavras do próprio MPLA, que um dia permitirá a cada angolano encarar a democracia como uma conquista de todos, mau grado a alergia do partido no poder desde 1975. Não está a ser um processo fácil chegarmos aos níveis de coabitação política. É que se o poder corrompe, o poder absoluto corrompe de uma ponta à outra. E o que temos já lá está há 47 anos. Como sabemos, tratou-se de uma caminhada que podia, naturalmente, acarretar desafios para todos os intervenientes atendendo a que a vida em democracia implica, ou deve implicar, sempre ajustes a todos os níveis. As autoridades angolanas (o MPLA desde a independência) abraçaram o repto da democracia (“imposta”, repita-se, segundo José Eduardo dos Santos) e, tal como reza a História, foram as primeiras a pôr em causa os fundamentos em que devia assentar o futuro do país. Acreditamos que o alcance da paz, em 2002, que contribuiu para a retoma da ideia de que também nós poderemos um dia viver em democracia, processo democrático sempre defendido pela oposição, em todo o país, permitiu a todos os actores políticos fazer uma avaliação positiva das vantagens do jogo democrático, mau grado seja um sistema que não agrada ao MPLA cujo ADN só vê os tempos áureos do partido único. As formações políticas, acompanhadas de todos os outros actores que, exceptuando a conquista do poder político, desempenham o papel cívico e interventivo de influência, constituem uma espécie de espinha dorsal da democracia, quando ela existe. E precisam de continuar a fazer prova das suas atribuições e responsabilidades na medida em que os partidos políticos representam a esperança de milhares de angolanos, sem esquecer que para quem manda… o MPLA é Angola e Angola é (d)o MPLA. Por isso é que a Constituição da República determina que os partidos devem, no âmbito das suas atribuições e fins, contribuir para a consolidação da nação angolana e da independência nacional, para a salvaguarda da integridade territorial, para o reforço da unidade nacional, para a protecção das liberdades fundamentais e dos direitos da pessoa humana, entre outros. Determinar, determina. Mas acima da Constituição está, tem estado sempre, a vontade do MPLA. É preciso que as instituições do Estado (e não as do regime que, até agora, são uma e a mesma coisa) reforcem os mecanismos de sensibilização junto das populações para que estas, tal como no passado, estejam à altura dos desafios que o país volta a testemunhar. Mas insistimos que os maiores desafios recaem sobre os principais actores da cena política, nomeadamente os partidos políticos que deveriam fazer advocacia da coexistência pacífica entre todas e diferentes sensibilidades políticas, lembrando-se uma das regras de ouro do MPLA: Olhai para o que dizemos e não para o que fazemos. Não é exagerado pedir e esperar que as formações políticas (mais uma vez o MPLA não pode ser incluído) contribuam para que a disputa política não se transforme numa espécie de arena em que impera o vale tudo… sendo que quem manda tem poderes que nega aos outros. É preciso que as bases de apoio, os militantes e os simpatizantes dos partidos políticos sejam capazes de aperfeiçoar as normas de convivência que os caracterizam. Independentemente das falhas que resultam da condição da natureza humana limitada, não há dúvidas de que podemos ainda assim fazer prova das boas práticas em sociedade, assim o MPLA dê um sério exemplo de que está interessado nisso. Até agora não está interessado e conta, aliás, com a conivente e criminosa passividade da comunidade internacional. As diferenças ideológicas, se as há, as diferentes perspectivas de cada segmento relativamente às fórmulas para desenvolver Angola contidas nos programas e estratégias, não superam todo o conjunto de pressupostos que unem os angolanos. Não é assim, mas deveria ser assim. Os objectivos que todos perseguimos para ver Angola crescer, para que o bem-estar de todas as famílias seja uma realidade, não são predicados de partidos, mas são metas de todos os angolanos. Acreditamos que a construção de uma sociedade livre, justa, democrática, solidária, de paz, igualdade e progresso social deveria ser uma meta de todos os partidos políticos. O passado e o presente mostram e demonstram o contrário. O futuro segue na mesma linha. Infelizmente. fonte: folha8

Em visita à Rússia, o ministro da Defesa congolês pede apoio multifacetado a Moscou.

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O ministro da Defesa congolês, Gilbert Kabanda Kurhenga, aproveitou a participação da RDC na 10ª Conferência de Moscovo, que se realizou de 15 a 18 de agosto, para apelar ao apoio multifacetado da Rússia e de outros países participantes. Esta conferência reuniu 300 delegados de 40 países para refletir sobre segurança internacional. O pedido congolês durante estas reuniões é motivado para obter os meios necessários para as Forças Armadas da RDC. Este apoio é necessário para expandir as operações contra grupos armados, forças negativas, grupos terroristas e seus aliados ativos nas províncias de Kivu do Norte, Kivu do Sul e Ituri, onde massacres são cometidos todos os dias na indiferença da comunidade internacional. A visita à RDC do secretário de Estado americano Anthony Blinken não trouxe nada de concreto em termos de uma solução para trazer a paz ao Leste, muitos congoleses levantaram a voz para pedir às autoridades que solicitem o apoio da Rússia. Moscou, por meio do Grupo Wagner, tem sido fundamental na estabilização da República Centro-Africana (RCA). Mali seguiu o exemplo e enviou os franceses de volta com a Operação Barkane, que apesar de vários anos no Sahel e equipamentos de última geração não alcançou os resultados esperados. Theodore Ngangu
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O presidente Denis Sassou Nguesso teve uma longa conversa telefônica na quarta-feira, 10 de agosto, com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que está em viagem à África, cuja última parada é Kigali, o Digitalcongo.net soube de fontes diplomáticas. Mesmo que Congo-Brazzaville não estivesse na agenda do estadista americano, Brazzaville não perdeu nada, tendo Denis Sassou Nguesso conseguido transmitir a sua mensagem a Antony Blinken. Segundo nossas fontes, esta mensagem pode ser resumida em uma frase: Brazzaville está preocupado com a situação que prevalece no leste da RDC, seu vizinho, onde a Monusco, apesar de recursos humanos e meios financeiros, não obteve os resultados esperados. Denis Sassou Nguesso não escondeu do emissário de Joe Biden sua preocupação com a sensibilidade jihadista das ADF que operam mais na RDC do que em Uganda, quando pegaram em armas para combater o regime em vigor em Kampala. Brazzaville, portanto, solicitou o envolvimento de Washington na resolução desta situação. Theodore Ngangu

Invasão da RDC por Uganda de 1998-2003: Kampala paga a Kinshasa uma primeira parcela de US$ 65 milhões.

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Condenado pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) a pagar 325 milhões de dólares em reparações por suas atividades bélicas na RDC, Uganda acaba de pagar uma primeira parcela, segundo o governo congolês. A República de Uganda pagou em 1º de setembro de 2022, a primeira parcela de 65 milhões de dólares americanos. Isso é relatado pelo ministro da Comunicação e Mídia e porta-voz do governo, Patrick Muyaya, no relatório do Conselho de Ministros realizado em 9 de setembro de 2022. Patrick Muyaya cita a Ministra de Estado, Ministra da Justiça e Guardiã dos Selos, Rose Mutombo, atualizando o Conselho de Ministros sobre a execução da Sentença da Corte Internacional de Justiça no caso das atividades armadas de Uganda na República Democrática do Congo. Rose Mutombo lembrou que no final desta Sentença, o valor total devido à RDC deverá ser pago pelo Uganda em 5 prestações anuais de 65 milhões de dólares americanos, sendo que a primeira prestação ocorreu a 1 de setembro de 2022. Estes fundos estão alojados de momento numa conta transitória do Ministério da Justiça num banco local cuja conta só pode ser activada após a efectiva operacionalização do fundo especial de indemnização às vítimas e actividades ilícitas do Uganda na RDC ou aos seus beneficiários e a transferência de assinaturas aos seus órgãos designados para vinculá-lo como um estabelecimento público. A Corte Internacional de Justiça havia fixado, em fevereiro passado, em 325 milhões de dólares o valor das indenizações que Kampala deve pagar a Kinshasa pela invasão do leste da República Democrática do Congo por Uganda, durante a guerra de 1998-2003. Kampala deve pagar US$ 225 milhões por perda de vidas, US$ 40 milhões por danos à propriedade e US$ 60 milhões por danos a recursos naturais. Durante o julgamento, a RDC reivindicou 11 bilhões de dólares. Dido Nsapu fonte: https://www.digitalcongo.net/

Carta aberta ao Presidente da República do Chade, Idriss DEBY ITNO.

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Senhor Presidente, Não é frequente que um oponente armado de políticos se dirija ao Presidente da República para expressar sua preocupação e seu medo pelo futuro de um compatriota chadiano. Sem dúvida, você teria uma grande celebração de fim de ano com seus entes queridos, esposas, filhos, netos, pais, amigos e entes queridos. Uma família, entre muitas outras, é separada no final do ano, quando você poderia salvá-los dessa situação dolorosa. Eles são a família do nosso compatriota e irmão MAHAMAT NOUR IBEDOU, Secretário Geral da Convenção Chadiana para a Defesa dos Direitos Humanos (CTDDH), preso arbitrariamente na prisão de Amsinéné desde novembro passado. O muro de silêncio em torno da história do nosso irmão, MAHAMAT Nour Ibedou, acabou por ruir nos últimos dias, graças sobretudo ao trabalho corajoso e incansável de alguns dos nossos concidadãos e ao envolvimento de organizações responsáveis ​​pela preservação dos direitos individuais e liberdades. Senhor Presidente, esta injustiça feita a um compatriota começa a ser conhecida e condenada em todo o mundo, inclusive por organizações de direitos humanos. A detenção arbitrária do Sr. Ibedou permanecerá na memória do Chade como uma das maiores injustiças mais uma vez em nosso país. Sr. Presidente, você pode não estar ciente disso, mas a justiça chadiana há muito assumiu uma aparência execrável e arbitrária. Não é mais o guardião das leis e regulamentos. É criticado tanto do lado de fora quanto do lado de dentro. Você está, como dizem, em uma encruzilhada e eu entendo esse tipo de situação em que, porque você decidiu não perder, não importa o que aconteça, acaba indo para becos sem saída. A triste situação do nosso compatriota Ibedou não é um bom presságio. Se hoje ninguém conseguiu reunir coragem em ambas as mãos e vir pedir-lhe que reconsidere as condições de sua privação de liberdade, ou mesmo clemência para que nosso compatriota Ibedou permita que ele volte para casa com sua família, exigimos a incondicional libertação do Sr. Ibedou. Você sabe muito bem que não é normal jogar um cidadão na prisão impunemente em desrespeito aos direitos de defesa e uma garantia processual em nosso país afirmado ser um "Estado de Direito". Também acho que não é complicado encaminhá-lo a um tribunal competente, independente e imparcial, com um caso fundamentado com base em fatos materiais e incontestáveis, concedendo-lhe todos os direitos universais dos litigantes, a começar pelo direito à presunção de inocência. Não sou do tipo que dá sermão aos outros, mas além de um certo limite isso não é mais aceitável. Este limite, aliás, é atingido quando está em jogo a dignidade ou a integridade de um irmão ou de um compatriota. Devo lembrá-lo que o Estado Soberano do Chade aderiu ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos de 9 de junho de 1995. Como tal, o Sr. MAHAMAT NOUR IBEDOU deve, portanto, se beneficiar dos direitos estabelecidos nos Artigos 9 e 14 deste texto. Arte. 9.1: “Ninguém pode ser sujeito a prisão ou detenção arbitrária. Ninguém pode ser privado da sua liberdade senão por motivos e de acordo com o procedimento previsto na lei. Arte. 9.4: “Qualquer pessoa privada de sua liberdade por prisão ou detenção tem o direito de apresentar uma ação perante um tribunal para que este decida sem demora sobre a legalidade de sua detenção e ordene sua soltura se a detenção for ilegal” Arte. 14.1: “Toda pessoa tem direito a que seu caso seja ouvido de forma justa e pública por um tribunal competente, independente e imparcial estabelecido por lei, que decidirá […] o mérito de qualquer acusação criminal contra ela”. Como sabem, o Chade também aderiu ao Protocolo Opcional ao Pacto. No entanto, este protocolo dá competência ao Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas para examinar qualquer queixa individual alegando violação do Pacto pelo Chade. É por isso que tomo a liberdade de lhe sugerir, Senhor Presidente, que salve as aparências e a face aos olhos do mundo, embora seja muito difícil verificar o respeito pelos direitos humanos no Chade e evitar colocar uma questão de consciência aos Juízes responsáveis ​​pelo exame do dossier do Sr. Mahamat Nour Ibedou, peço-lhe mais uma vez que ordene o arquivamento do processo contra o Sr. Ibedou por intermédio dos procuradores-gerais que lhe estão directamente subordinados legalmente. Ao libertar o irmão MAHAMAT NOUR IBEDOU, bem como as outras pessoas arbitrariamente detidas de todos os locais de privação de liberdade no Chade, estará a fazer bom uso dos poderes que lhe são conferidos por lei. Enquanto espera que o bom senso prevaleça neste novo ano, por favor aceite, Senhor Presidente, minhas sinceras saudações, cidadãos. fonte: http://www.tchadactuel.com/

NOVAS CARGAS CONTRA O EXÉRCITO MALIANO: Está começando a dar certo!

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Nos últimos meses, multiplicaram-se as acusações de abusos cometidos contra populações contra o exército maliano e seus aliados russos de Wagner. Com efeito, quando não são as execuções extrajudiciais de que são suspeitos, são as acusações de violência sexual e violação de que são objecto, como aconteceu recentemente, de novo, a 4 de Setembro, na comuna de Fakala, região de Mopti, na centro do país. Fontes indicam, de fato, que eles eram culpados desses tipos de ofensas morais contra as populações femininas, acompanhadas de saques de valores e roubo de gado. Antes disso, depoimentos relataram os mesmos tipos de abuso sexual durante a operação antiterrorista em Moura, no círculo de Djenné, no centro do Mali, realizada em março passado, onde os auxiliares russos das FAMa, já foram apontados no ponto . Esta operação de socos que passa pelo maior massacre do exército maliano, fez entre 200 a 400 civis mortos, segundo organizações não governamentais locais e fontes da ONU. A recorrência de acusações está realmente começando a levantar questões Um mês depois, em abril de 2022, foi o caso da vala comum de Gossi, no norte do país, que ganhou as manchetes dos jornais, tendo como pano de fundo as acusações feitas pelo exército francês contra os mercenários russos de Wagner que as imagens de satélite teriam captado a enterrar os mortos às escondidas, numa encenação destinada a incriminar os soldados franceses após a entrega da base da referida cidade pela força Barkhane durante a sua retirada. Na sequência dos massacres de Gossi, outros relatórios implicam seriamente as forças de segurança malianas na morte de cerca de cinquenta civis em Hombori, no centro do país. É claro que o exército maliano sempre se defendeu contra tais acusações de violações dos direitos humanos na luta contra o terrorismo. Mas a recorrência das acusações está realmente começando a levantar questões. Obviamente, não são casos isolados. No entanto, pode-se perguntar por que esse tipo de acusações se multiplicaram mais, desde o divórcio de Bamako de Paris nas condições que conhecemos; tudo isso rendeu a partida perturbadora da força francesa Barkhane do Mali. É uma guerra de comunicação destinada a manchar a imagem das FAMa e seus auxiliares russos ou mesmo minar as relações entre Bamako e seu novo parceiro? Ou isso decorre de um simples desejo de denunciar os métodos pouco ortodoxos de mercenários que não se adaptam bem ao respeito pelos direitos humanos em seu desejo de produzir resultados no Mali? Muito inteligente quem pode responder a essas perguntas. Ainda assim, está começando a fazer bem! Porque, como diz o ditado, “não há fumaça sem fogo”.... Fundadas ou não, essas acusações não devem ser tomadas de ânimo leve por Bamako Especialmente porque essas acusações recorrentes de abusos contra as FAMa e seus auxiliares "estrangeiros" não vêm apenas de ONGs locais ou relatórios da ONU, mas também de especialistas independentes que às vezes foram designados para tarefas no campo. É por isso que, além das negações verbais, o exército maliano se beneficiaria de lançar toda a luz sobre esses assuntos sombrios que são tantas acusações graves que mancham sua reputação, mas que também podem prejudicá-lo de várias maneiras. . Porque não se trata apenas de lavar a sua honra perante o mundo, mas também de não perder a confiança das populações cuja colaboração é essencial na luta contra as forças do mal. Caso contrário, seria uma forma, na pior das hipóteses, de lançar essas mesmas populações nos braços do inimigo se não suscitar desconfiança, na melhor das hipóteses. Qualquer coisa que, de qualquer forma, aumentasse a dificuldade de sua missão de proteger o território, na difícil luta para reduzir consideravelmente as asas dos terroristas. É por isso que, fundadas ou não, essas acusações não devem ser tomadas de ânimo leve por Bamako. De fato, o Mali se beneficiaria de mostrar suas credenciais ao longo de toda a linha, quando pede o levantamento das sanções impostas por organizações africanas. Isso, por causa do progresso feito pelos caídos de Ibrahim Boubacar Keita em direção ao retorno dos civis ao poder. De qualquer forma, quanto mais o país apresentar a imagem de um Estado sério e muito recomendável, melhor poderá milita-lo a seu favor. Isto quer dizer que é bom, nesta matéria, abrir investigações, mas é ainda melhor tornar públicos os resultados para esclarecer, se necessário, qualquer suspeita. A bola está, portanto, na quadra dos soldados Kati. fonte: https://lepays.bf/

INUNDAÇÕES NA ÁFRICA OCIDENTAL: As pessoas devem assumir as suas responsabilidades.

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A estação chuvosa está em pleno andamento na África Ocidental, onde casos de inundações mortais são relatados aqui e ali. É o caso da Côte d'Ivoire, onde só o mês de junho registou nada menos do que dezanove mortos e, para além disso, o desmoronamento de edifícios. No Níger, várias regiões, incluindo as de Zinder, Tillabéri, Maradi, Diffa e Tahoua, já estão afetadas, causando, desde 29 de agosto, várias dezenas de mortes, milhares de vítimas e inúmeros danos materiais. Em Burkina Faso, as alabardas que caíram em 19 de julho, que duraram praticamente o dia todo, causaram muito medo e danos materiais na capital burquinabè, onde alguns distritos se viram isolados do resto da cidade devido à invasão da água . Isso significa que as estações chuvosas se sucedem e se assemelham com sua parcela de miséria e desastres; o fenômeno tornou-se tão recorrente nesta parte da África. Mas as responsabilidades são compartilhadas entre populações com incivilidade culposa e um governo com frouxidão às vezes criminosa quando este simplesmente não falha em seus deveres soberanos. A previsão do tempo prevê precipitação média a excessiva De fato, quando não são as populações que brilham por comportamentos inadequados, é o serviço público que está falhando por falta de antecipação. Assim, nunca podemos denunciar o comportamento desviante desses cidadãos que, além da ocupação anárquica do espaço público, têm prazer malicioso em jogar todo tipo de lixo doméstico nas calhas. Alguns chegam a instalar quiosques e lojas nas lajes das calhas, impossibilitando o acesso ao serviço público em caso de necessidade de limpeza. Outros jogam duro, se não de forma imprudente, instalando-se deliberadamente em áreas propensas a inundações, apesar dos avisos e outras mensagens de conscientização. E os cidadãos cuja ganância os leva a mudar de local precário para local precário, depois de terem vendido o lote de realojamento que lhes foi atribuído? Tudo isso, sob o nariz e a barba de autoridades públicas muitas vezes impotentes e que nem sempre se mostram atenciosas, muito menos à altura das aspirações das populações. Como pode ser de outra forma quando a política partidária, com seus cálculos mesquinhos, tende a dominar tudo, com dirigentes que estão longe de ser modelos de virtude na adjudicação de contratos e na gestão da coisa pública? Ele precisa mudar. Portanto, é hora de fazer com que as pessoas assumam suas responsabilidades. Especialmente desde este ano, as previsões meteorológicas prevêem chuvas médias a excessivas no período de maio a agosto na faixa Sahelo-Sudaniana que cobre a maioria dos países da África Ocidental. Isso significa que há uma parte da natureza, especialmente com as mudanças climáticas, mas também da ação humana. Cabe às pessoas mudar sua mentalidade adotando os comportamentos corretos Assim sendo, as condições de vida das populações que já vivem na miséria são certamente dificultadas pelo alto custo dos materiais de construção, mas a pobreza não pode explicar tudo, nem absolver em boa conta comportamentos que por vezes beiram a pobreza. Isso significa que é responsabilidade do poder público se dotar dos meios para acabar de uma vez por todas com o fenômeno das pessoas que se instalam em áreas propensas a inundações, contrariando as normas vigentes. Nessa questão, eles devem ser firmes e intratáveis, mesmo que isso signifique tornar as pessoas infelizes hoje para salvar vidas amanhã. Da mesma forma, o Estado deve poder usar sua autoridade para colocar ordem diante do fenômeno de ocupação anárquica do espaço público, que por vezes toma como refém os canais de drenagem de águas pluviais, constituindo um perigo para toda a comunidade. Além disso, deve até ter a coragem de arrasar alguns bairros precários e reconstruí-los segundo padrões de urbanização que ofereçam melhores condições de vida às populações. Ao mesmo tempo, deve ser capaz de tomar medidas enérgicas destinadas a proporcionar o máximo de alívio possível às populações que nem sempre dispõem de meios para pagar uma habitação digna. E nestes tempos, o Estado deve estar particularmente atento ao caso dos deslocados internos que vivem em condições precárias e sofrem o martírio por causa dos ataques terroristas que os obrigaram a desistir de tudo para salvar a pele. Trata-se da dignidade destas populações que não escolheram este triste destino, mas também da sua saúde nestes tempos de malária e de epidemia de cólera que bate às portas do país dos homens honestos. Cabe também às pessoas mudar de mentalidade, adotando o bom comportamento, usando latas de lixo e evitando jogar lixo doméstico nas sarjetas. fonte: https://lepays.bf/

Terrorismo no Benin: o exército ruandês em apoio?

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Benin poderia se beneficiar do apoio de Ruanda na luta contra o terrorismo. Este é pelo menos o anúncio feito pela Africa Intelligence "Lettre du Continente" numa publicação desta sexta-feira, 9 de setembro. De acordo com as informações publicadas pela plataforma, as negociações estão em andamento entre Kigali e Cotonou, mesmo que nada tenha sido divulgado por enquanto. Os dois países devem chegar a um acordo no final de setembro de acordo com os detalhes divulgados pela mídia sobre o assunto. Negociações em andamento... “Os primeiros contatos foram iniciados na primavera, após a visita do chefe da diplomacia beninense Aurélien Agbénonci a Ruanda em março. No final de julho, o Chefe do Estado-Maior General dos Exércitos do Benin, Fructueux Gbaguidi, deslocou-se pessoalmente à capital ruandesa”, lê-se na publicação dos meios de comunicação. Este anúncio surge num contexto em que o Benim sofreu várias perdas na sequência de ataques terroristas no norte do país. Desde o final de 2021, o país governado por Patrice Talon foi atacado várias vezes. Várias perdas nas fileiras do exército A primeira de uma longa série ocorreu em Porga, na área do Parque Nacional de Pendjari. Dois soldados e um assaltante perderam a vida lá. Várias outras localidades ainda no norte do país foram posteriormente invadidas. As delegacias de Monsey e Dassari, por exemplo, foram atacadas. Diante de tudo isso, as autoridades de defesa beninenses insistem que o exército esteja suficientemente equipado para enfrentar o perigo, apesar das perdas registradas em suas fileiras. fonte: https://lanouvelletribune.info/

Ucrânia: um alto oficial russo capturado pelo exército?

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Os combates continuam no terreno mais de seis meses após o início da ofensiva russa na Ucrânia. Nos campos envolvidos no conflito, os danos materiais e o número de vítimas são incontáveis ​​ao longo do tempo. Por várias horas, vários meios de comunicação internacionais, incluindo a Newsweek, que cita a mídia ucraniana, anunciaram que um alto oficial russo foi capturado pelas forças armadas ucranianas. As imagens foram amplamente divulgadas online mostrando um oficial sênior algemado. Mais de seis meses após o início da ofensiva russa na Ucrânia, os combates continuam no terreno. Na mídia, a guerra foi convidada desde o início e a imprensa vem veiculando muitas informações sobre o assunto desde fevereiro. Nas últimas semanas na Ucrânia, imagens do que parece ser a prisão de um alto oficial russo foram amplamente divulgadas na web. De acordo com a mídia que relata a informação, incluindo a Newsweek, seria o tenente-general Andrei Sychevoi. Isso foi o suficiente para alimentar a especulação na mídia ucraniana, que naturalmente relata dezenas de itens de informação sobre a ofensiva russa todos os dias. Podemos ver nas imagens de transmissão, um soldado russo algemado que desvia o olhar quando a lente é virada para ele. Ao seu redor, outros soldados russos também foram capturados e algemados de acordo com as imagens que circulam na web há algumas horas. As próximas horas certamente confirmarão a identidade de quem foi capturado. fonte: https://lanouvelletribune.info/

Internauta é condenado por insulto racista contra Kylian Mbappé.

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Um internauta de 19 anos foi condenado quinta-feira em Paris a uma multa suspensa de 2.000 euros, em particular por insultos racistas contra o jogador de futebol Kylian Mbappé em um tweet publicado após uma partida pela seleção francesa em junho de 2021. Este estudante, ausente na prolação da decisão e no julgamento de 1º de junho, também foi considerado culpado de incitação ao ódio racial e roubo de identidade por ter publicado o tweet contestado por meio de uma conta com nome falso e foto de outro usuário. fonte: seneweb.com

Senegal: Apesar de suas derrotas sucessivas: O Presidente Macky promete a Serigne Mountakha continuar seus projetos em Touba.

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Foi por volta das 18h que o Chefe de Estado pisou no terreno da residência de Serigne Mountakha localizada em Darou Miname. O anfitrião de Touba foi recebido por Serigne Bassirou Mbacké Abdou Khadr na presença do governador e das autoridades administrativas e religiosas. O presidente Macky Sall aproveitou sua visita pré-magal para responder aos seus detratores na frente do patriarca de Darou Miname. De fato, aqueles que pensavam que o líder da Coalizão ABY deixaria as populações de Touba após suas sucessivas derrotas na cidade de Khadim Rassoul, podem ficar desiludidos. E por um bom motivo, o presidente Macky Sall prometeu ao califa continuar realizando projetos na capital do Mouridismo. "Estou fazendo conquistas em Touba em nome de Khadim Rassoul sem esperar agradecimentos. Garanto que continuarei realizando tudo o que tenho que fazer em Touba. Nada pode me impedir de mudar de ideia", prometeu o presidente Macky Sall ao califa General dos Mourides. O Chefe de Estado também listou algumas de suas conquistas na cidade santa, principalmente no combate às enchentes e à escassez de água. “O trabalho não rima com barulho. do meu caminho", disse ele. Tomando a palavra, Serigne Mountakha Mbacké agradeceu ao Chefe de Estado antes de o confiar novamente a Serigne Touba. Após esta audiência diante das câmeras, o Califa Geral dos Mourides se retirou com o presidente Macky Sall e Cheikh Bassirou Mbacké Abdou Khadr para discussões a portas fechadas. Após esta etapa, o presidente Macky Sall foi à Grande Mesquita para realizar seu ziar. Então, ele voltou sem receber alguns de seus funcionários locais que estavam tentando encontrá-lo. fonte: seneweb.com

Libertação de 46 soldados marfinenses: Goïta reivindica em troca o filho de IBK.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A junta no poder no Mali vinculou abertamente a libertação de 46 soldados marfinenses detidos há dois meses à extradição de personalidades malianas que vivem na Costa do Marfim.
Embora as autoridades até agora tenham insistido publicamente num tratamento "judicial" do caso pelos tribunais malianos, o chefe da junta, coronel Assimi Goïta, falou da necessária "indemnização", confirmando informações segundo as quais a extradição de personalidades malianas fez parte da discussão sobre o destino dos soldados da Costa do Marfim. Sabemos mais sobre suas personalidades do que Goïta afirma. Entre eles estão Karim Keïta, filho do ex-presidente Ibrahim Boubacar Keïta, derrubado pelos coronéis em 2020, e Tiéman Hubert Coulibaly, ministro da Defesa e Relações Exteriores de Keïta. "Numa altura em que a Costa do Marfim pede a libertação dos seus soldados, (ela) continua a servir de asilo político para certas personalidades malianas que são objecto de mandados de detenção internacionais emitidos pelos tribunais", disse o Coronel Goita durante uma reunião com o ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Geoffrey Onyeama, na sexta-feira, de acordo com um comunicado publicado nas mídias sociais. "Estas mesmas personalidades beneficiam da protecção da Costa do Marfim para desestabilizar o Mali. Daí a necessidade de uma solução duradoura em oposição a uma solução de sentido único que consistiria em aceder ao pedido da Costa do Marfim sem compensação para o Mali", disse. fonte> seneweb.com

Doumbouya, as ameaças contra os turcos e o ultimato pelo retorno de Alpha Condé.

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O coronel Mamadi Doumbouya quer acabar com o exílio de Alpha Condé na Turquia. Para conseguir isso, ele não economiza nos meios. Assim, informa Jeune Afrique, no dia 7 de setembro, por volta das 20h00, “um grupo de soldados guineenses invadiu o porto autónomo de Conacri, com o objetivo de pressionar o conglomerado turco Albayrak”. Dá aos dirigentes desta empresa 72 horas para organizar o regresso à Guiné de Alpha Condé. Sob pena de ter que cessar suas atividades. A empresa Albayrak participou nos preparativos para a evacuação do ex-presidente guineense em Istambul em 21 de maio, diz Jeune Afrique. Ele colocou à sua disposição o avião que o transportou, mas também a vila em que reside. fonte: seneweb.com

Angola: Juristas defendem reforma da CNE e TC para evitar suspeições.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Instituições como o Tribunal Constitucional e a CNE devem ser alvo de reformas, a nível da sua composição e dos mecanismos eleitorais, para evitar suspeições sobre os processos, defenderam juristas.
Falando à Lusa sobre o acórdão 769/22 que negou provimento ao recurso interposto pela UNITA, maior partido da oposição angolana que contestou os resultados das últimas eleições gerais, o jurista Rui Verde apontou a dificuldade na apresentação de provas formais como a principal questão jurídica e considerou que não foi uma surpresa face ao que já tinha sido decidido antes. "O acordão invoca os documentos entregues pela UNITA e, de modo geral, diz que não fazem prova, há claramente uma questão relacionada com a capacidade da UNITA apresentar provas junto do tribunal", disse aludindo às atas síntese que o partido do Galo Negro tem divulgado nas suas páginas nas redes sociais. Por outro lado, referiu, "a jurisprudência do TC, a jurisprudência angolana em geral, é muito formalista" e nesse sentido o TC decidiu de acordo com o que tem decidido nos últimos anos. Rui Verde Rui Verde - jurista "O acórdão, do ponto de vista formal, está correto, agora é a vez da política, uma espécie de política de conciliação, por que qualquer que seja o resultado que se queira aceitar temos um país de certa forma dividido ao meio”, considera o jurista, Rui Verde acrescentando que "é importante haver bom senso e sentido de conciliação. O direito não resolve os problemas todos", realçou o investigador do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Oxford. Reformas na CNE e TC? Rui Verde entende que sim, seria importante proceder a uma reforma dos mecanismos eleitorais quer da CNE quer dos do TC. "Têm cinco anos para fazer as alterações, ponham-se de acordo e façam-nas. É uma das vantagens da nova composição da Assembleia Nacional, para grandes revisões os dois principais partidos têm de se pôr de acordo e deve-se ver isso como uma vantagem e não como uma desvantagem", sugeriu. Mas, o jurista Inglês Pinto, antigo bastonário da Ordem dos Advogados de Angola, manifestou as suas reservas quanto à constituição quer da CNE quer do TC, por que têm "interesses partidários" "Temos de refletir muito sobre isso, sobre esse formato e eventualmente teremos de ter outra prática", afirmou o advogado, lembrando que a presidente do TC, Laurinda Cardoso, nomeada há cerca de um ano, saiu da estrutura do Bureau Político do MPLA (partido do poder em Angola). "Isso levanta suspeição dos cidadãos, esta nossa compatriota que esteve numa estrutura partidária que teve um processo de hostilização a um candidato, que garantia dá de independência", questionou Pinto. O advogado assinalou ainda que, "não ponho em dúvida a capacidade técnica dos meus colegas que fazem parte destes órgãos, mas temos de reformular para que gradualmente se afaste esse clima de suspeição". Partidarização das instituições Inglês Pinto sublinhou que os membros desses órgãos são praticamente todos militantes partidários e defendeu que devem ser selecionados por concurso, valorizando a trajetória académica, social e profissional. Acredita, por outro lado, que os bons resultados obtidos pela UNITA nas eleições ajudarão a apresentar uma relação de forças mais equilibrada. Hauptsitz der Nationalen Wahlkommission (CNE) in Angola CNE acusada de seguir comandos do partido no poder, MPLA "Isso pode facilitar o processo de maior diálogo. Quem ganhou vai ter de alterar a sua prática, a sua forma de estar na política, e quem perdeu está mais animado para dar saltos qualitativos e ser poder nas próximas eleições", comentou o jurista. Por isso, "quem vai beneficiar são os eleitores e a população em geral" por que os partidos "vão ter de ter mais empenho" e "algumas arrogâncias e petulâncias vão ter de ser refreadas". A ata de apuramento final das eleições gerais de 24 de agosto proclamou o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e o seu candidato, João Lourenço, como vencedores com 51,17% dos votos, seguido da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) com 43,95%. Com estes resultados, o MPLA elegeu 124 deputados e a UNITA 90 deputados, quase o dobro das eleições de 2017. O Partido da Renovação Social (PRS) e o estreante Partido Humanista de Angola (PHA) elegeram dois deputados cada. A CASA-CE, a Aliança Patriótica Nacional (APN) e o P-Njango não obtiveram assentos na Assembleia Nacional, que na legislatura 2022-2027 vai contar com 220 deputados. O TC validou os resultados eleitorais na quinta-feira depois de acabar o processo de contencioso eleitoral e negar provimento aos recursos da UNITA e da CASA-CE. fonte; DW África

Brasil: Bolsonaro decreta luto; Lula relembra encontros com rainha.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Um dos últimos atos oficiais de Elizabeth 2ª foi enviar mensagem sobre o bicentenário da Independência do Brasil. Rainha relembrou única viagem que fez ao país, em 1968. Políticos brasileiros saúdam trajetória da monarca.
Políticos brasileiros lamentaram a morte da rainha britânica Elizabeth 2ª nesta quinta-feira (08/09). Após o anúncio, o presidente Jair Bolsonaro decretou luto oficial de três dias no Brasil. Um dos últimos atos oficiais de Elizabeth antes de sua morte foi o envio de uma mensagem de felicitações ao povo brasileiro pelos 200 anos de Independência do país. Elizabeth 2ª visitou o Brasil apenas uma vez, em 1968, quando permaneceu por pouco mais de uma semana. Ao lado do falecido príncipe Philip, Elizabeth passou por Recife, Salvador, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Sua agenda incluiu acompanhar um jogo de futebol num lotado estádio do Maracanã, no Rio. Na ocasião, Elizabeth entregou uma taca ao jogador Pelé. Em São Paulo, ela presidiu a cerimônia de inauguração da sede do Museu de Artes de São Paulo (Masp) na Avenida Paulista. Na capital de São Paulo, o casal também visitou o monumento do Ipiranga e, em Brasília, foi recepcionado pelo então presidente Costa e Silva, o segundo general que comandou a ditadura militar. Na sua mensagem pelo bicentenário da Independência, entregue ao presidente Bolsonaro, Elizabeth relembrou sua viagem de 1968. "Em meio à celebração da importante ocasião dos 200 anos de independência, gostaria de parabenizar Vossa Excelência e enviar minhas felicitações ao povo da República Federativa do Brasil, lembrando com carinho da minha visita ao país em 1968. Que continuemos trabalhando com esperança e determinação para superar os desafios globais juntos", escreveu a rainha, em mensagem divulgada ontem pela embaixadora interina do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins. Nesta quinta, após decretar luto oficial, Bolsonaro publicou uma série de mensagens no Twitter sobre a monarca. "É com grande pesar e comoção que o Brasil recebe a notícia do falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth 2ª, uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos", escreveu o presidente. "Muitas vezes, a eternidade nos surpreende, tirando de nós aqueles que amamos, mas, hoje, foi a vez da eternidade ser surpreendida, com a gloriosa chegada de Sua Alteza a Rainha do Reino Unido. Que Deus a receba em sua infinita bondade e conforte sua família e o povo britânico", continuou Bolsonaro. Ex-presidentes brasileiros relembram encontros com a rainha Bolsonaro nunca chegou a se reunir com a rainha Elizabeth. Ao longo dos 70 anos de reinado de Elizabeth, o Brasil teve 23 diferentes governos. A rainha se reuniu com seis presidentes brasileiros: Costa e Silva, Ernesto Geisel, José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff. Bolsonaro, Fernando Collor e Michel Temer apenas se reuniram com o então príncipe Charles, agora o novo rei Charles 3°. O ex-presidente Lula, favorito nas pesquisas para vencer a eleição presidencial de outubro, escreveu no Twitter que a "rainha Elizabeth 2° testemunhou e participou dos grandes eventos e processos históricos dos últimos 80 anos". "Marcou era como Chefe de Estado, reinando em convivência com primeiros-ministros de diferentes linhas ideológicas", escreveu Lula, que também publicou fotos em que apareceu ao lado da rainha, durante encontros em 2006 e 2009. "Em nosso governo, o Reino Unido e o Brasil tiveram excelentes relações diplomáticas, políticas e comerciais, marcadas pela visita de Estado em que ela nos recebeu, em 2006. Gravo na memória nosso encontro na reunião do G-20 em Londres, em 2009. Minhas condolências à família e a todos que admiravam a Rainha Elizabeth 2ª no Reino Unido e ao redor do mundo", escreveu Lula. A ex-presidente Dilma Rousseff também lamentou a morte da monarca e publicou uma foto de um encontro que teve com Elizabeth em 2012, em Londres. "Meus sentimentos à família real e ao povo britânico pela perda da Rainha Elizabeth 2ª. Com ela como chefe de estado, o Brasil e o Reino Unido sempre tiveram boas relações. Estive com a Rainha quando presidi o Brasil e guardei do nosso encontro ótima impressão", escreveu Dilma no Twitter. "Elizabeth 2° teve papel relevante na história britânica e do mundo. Ao longo de oito décadas de reinado, presenciou e viveu alguns dos momentos mais importantes da história e deixa na memória de todos um exemplo de correção, sobriedade e dignidade", finalizou Dilma. O ex-presidente José Sarney também relembrou seus encontros com Elizabeth. “Estive com ela duas vezes, que foi durante as comemorações dos 200 anos da Revolução Francesa e, agora, ela deixa uma saudade imensa para o povo britânico e, também, para todo mundo que tinha, na rainha da Inglaterra, uma mulher que era uma estadista e que estava pronta para defender a humanidade da guerra e desejando construir a paz", declarou o ex-presidente da república. Repercussão no meio político brasileiro Terceiro colocado na disputa presidencial, Ciro Gomes (PDT), afirmou pelo Twitter que "com a morte da Rainha Elizabeth 2ª se fecha um ciclo da monarquia britânica e se abrem as portas da história para uma mulher que foi um símbolo de superação, sacrifício pessoal e devotamento à causa de uma nação". "Que ela descanse, merecidamente, em paz", finalizou Ciro. Quarta colocada na disputa, a senadora Simone Tebet (MDB) escreveu: "A rainha Elizabeth 2ª é exemplo de liderança feminina que, ao longo de décadas, serviu como ponto de equilíbrio de uma nação poderosa como o Reino Unido. Modelo de estabilidade, de convivência respeitosa entre instituições de Estado", escreveu em suas redes sociais. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), elogiou Elizabeth como "um exemplo de estatista". "Aos 96 anos, e mais de 70 anos de reinado, Elizabeth 2ª vivenciou alguns dos momentos mais importantes da história da humanidade. Cumpriu seu papel constitucional com louvor e foi um exemplo de estadista. Em nome do Congresso Nacional brasileiro, presto condolências à família e a todo o povo do Reino Unido", disse Pacheco, em nota. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por sua vez, mencionou as relações entre o Brasil e o Reino Unido em sua mensagem de condolências. "Ao transmitir nossas condolências ao povo britânico e à sua família real, relembro as históricas ligações entre o Brasil e o Reino Unido, que datam desde os primeiros anos de nossa vida como Nação independente e que se fortaleceram enquanto a Rainha Elizabeth reinou", escreveu no Twitter. jps (ots)

Malanje: Promotores das manifestações denunciam ameaças de morte.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Promotores das manifestações de repúdio aos resultados eleitorais angolanas que deram vitória ao MPLA e membros do Movimento Cívico Mudei – dizem estar a sofrer ameaças de morte, na província de Malanje.
As ameaças segundo os visados começaram depois do Tribunal Constitucional ter rejeitado o recurso da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), o principal partido da oposição angola, que exigia a comparação das atas sínteses da votação. Hermenegildo Victor, coordenador provincial do Movimento Cívico "MUDEI”, denuncia que está a ser perseguido por elementos do Serviço de Inteligência e Segurança do Estado (SINCE) e do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), na província de Malanje. O jovem de 27 anos, encabeçou a contagem paralela dos votos e atas síntese do pleito eleitoral de 24 de agosto de 2022, naquela região angolana. Mas, nos últimos dias, não pára de receber mensagens ameaçadoras. "Tenho recebido fortes ameaças de morte contra a minha família. Seu arruaceiro, já estás bem identificado e localizado”, denuncia Victor. O ativista cívico diz receber entre três a quatro mensagens e ligações telefónicas por dia, com o tom ameaçador vindas do mesmo remetente, cujo nome é Marcos António. "És um vagabundo desempregado, ao invés de ficares a usar as redes sociais para apelar as pessoas a fazerem arruaças e terrorismo, devias é te preocupar em arranjar emprego para sustentares as tuas filhas, Tamara e Nélida que abandonaste, eu pessoalmente vou cuidar de você”, indica mais uma mensagem que a DW teve acesso. "Não tenho medo" Basílio da Fonseca de 33 anos, é promotor das temíveis manifestações em Malanje afeto ao Grupo cívico Resistência Malanjina. Também receia pela sua vida por receber incessantes ameaças de mortes via telefónica. Angola Protest von Aktivisten gegen Morddrohungen | Basílio da Fonseca Basílio da Fonseca do Grupo cívico Resistência Malanjina De acordo com da Fonseca, as ameaças já duram desde 2017. Mas, depois das eleições de 24 de agosto, todos os dias recebe intimidações de várias pessoas. O ativista acredita que os autores das intimidades a si proferidas, sejam os mesmos que andam a intimidar outros elementos da sociedade civil na província. "Quem tem este hábito é o MPLA e todos sabemos, não dei participação na polícia porque não tenho a certeza que possa resolver o caso, ao contrário, aumentariam ainda mais as ameaças”, conta Basílio da Fonseca. O também mototaxista , diz que nas suas intervenções denuncia os problemas sociais de Malanje e garante continuar. "Desistir não. Essas ameaças nos fortificam ainda mais”, realça o jovem ativista acrescentando que, "isso significa que a árvore está dando bons frutos”. "Não tenho medo. Quem treme são folhas, quem não deve não teme, porquê ter medo? Conheço alguns que até descobri a me tirarem fotos em clandestina”, conclui. Queixa-crime Angola Protest von Aktivisten gegen Morddrohungen | Israel da Silva Israel da Silva - advogado O advogado Israel da Silva, acredita que há espaço para responsabilização criminal dos suspeitos, por isso que incentiva os visados a avançarem com uma queixa crime. "O que devem fazer é mesmo apresentar uma queixa junto o Serviço de Investigação Criminal (SIC), ou ao ministério público”, aconselha o jurista, para quem os queixosos devem se fazer representar por um advogado. Por outro lado, Israel da Silva diz que mesmo que "não confiemos nas instituições de justiça, precisamos apresentar queixa como uma forma de dissuadir o opressor”. A DW África em Malanje tentou contactar um dos responsáveis do MPLA na província, mas não obteve nenhuma reação. fonte: DW Africa

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