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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Moçambique: oposição dá condição para o cessar-fogo.

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Líder da Renamo, Afonso Dhlakama.

A oposição moçambicana, a Renamo quer que o governo retire as tropas do esconderijo do seu líder como uma pré-condição para um cessar-fogo, informou a imprensa.

A Radio DW informou nesta quinta-feira citando que o governo do estado ao Sul da África referindo ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama que tinha escrito ao presidente Filipe Nyusi exigindo a remoção da tropa da Gorongosa, colina na Província de Sofala.

Ele destacou que o presidente tinha rejeitado a demanda.

A Rádio DW citou um porta-voz do governo, o Sr. Jacinto Veloso, dizendo que a Renamo deve cessar ataques incondicionalmente.

Falando da Paz

O governo e a Renamo retomaram as negociações de paz na segunda-feira na capital Maputo.

A Renamo, que travou uma guerra civil de 16 anos que terminou em 1992, recusou-se a aceitar os resultados das eleições de 2014 em que foi batido pelo partido Frelimo, no poder desde a independência há 40 anos.

A proposta da Renamo vem num momento em que os ataques em larga escala contra civis e as tropas do governo têm sido relatados.

A Renamo também acusa o governo de realizar uma ofensiva na colina de Gorongosa.

Revelando os mortos

Na segunda-feira, a Moçambique para Todos, um jornal online, relatou que 20 soldados do governo foram mortos pelas tropas da Renamo.

De acordo com a publicação, as mortes aconteceram quando as tropas do governo tentaram emboscar um reduto da Renamo em Acanda Afissi, localidade em posto administrativo em Monequera na Província de Sofala.

A publicação acrescentou que dois veículos do governo foram destruídos nas colinas de Gorongosa quando tentavam atacar a fortaleza de Dhlakama, sem precisar os números de vítimas.

As negociações entre as facções em conflito continuam, apesar dos ataques.

Os detalhes

A Renamo insiste em instalar sua administração em seis províncias onde reivindicaram a vitória nas eleições de 2014, uma proposta que o governo se opõe.

O governo considera a demanda inconstitucional e recomenda a oposição esperar por uma emenda constitucional.

"Até agora, nenhum consenso foi alcançado, mas ainda estamos a debater e os detalhes que só virão no final do processo," citou o chefe da delegação da Renamo à Radio DW , José Manteigas, nesta quinta-feira.

Segundo a Rádio DW, a equipe da mediação internacional, incluindo a União Europeia, a Igreja Católica e do Sul-África teriam optado para atender cada parte separadamente, a fim de chegar a um entendimento comum.

#africareview.com

SENEGAL: AS AMEAÇAS DO PRESIDENTE MACKY SALL.

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Macky em cólera contra os seus homens: "Vou me livrar daqueles ...

É um Macky Sall "pronto para a guerra" quando presidiu, ontem, a Secretaria Executiva da Aliança Nacional para a República (APR) no palácio presidencial. Ele fortemente repreendeu os líderes de seu partido e ameaçou puni-los se eles não cumprirem as suas directivas.

"Repito pela última vez, para que as pessoas voltem para suas cidades para o trabalho. Eu não quero ouvir sobre o responsável. Eu não quero ouvir mais falar sobre os responsáveis ", eu não quero jamais ouvir falar do líder, sobretudo os líderes de APR. Os comentários divulgados pela "The Observer".

De acordo com Macky Sall, a Aliança para a República (APR) está doente através do comportamento dos seus funcionários que estão lutando através da mídia. "As disputas envolvendo pessoas erradas, que estão embaraçando o APR Aqueles que fazem a diferença são aqueles que se distinguem em suas bases. Vou me livrar das pessoas que continuam a dividir as bases e são propensas a desviar os rumos de APR "ameaçou ele.

Falando sobre a eleição de altos conselheiros da colectividade territorial, Macky Sall disse a seus homens que "todas as aplicações selvagens e paralelas serão punidas." "Quero que os acordos e a distribuição de lugares com os aliados sejam justas", ele ordenou.

#seneweb.com

A lenta agonia dos jornais privados angolanos.

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Os jornais privados angolanos enfrentam dificuldades financeiras para se manterem no mercado. Com a crise económica, os custos de produção subiram. Os responsáveis dos jornais queixam-se da falta de apoios do Estado.
Angola Wahlen Zeitungen
A atual situação financeira que o país vive esteve na base do encerramento de vários jornais tradicionais como o "Agora", o "Angolense", "A Capital", entre outros. O mais recente caso de semanários falidos é o caso da “Visão”, que não teve capacidade de sobreviver na atual conjuntura.
Outros jornais como o “Manchete", o "Liberdade" e o "Folha 8” (este último pioneiro na imprensa privada em Angola) imprimem exemplares "em miniatura", ou seja, em dimensão reduzida e, na maioria das vezes, sem a qualidade exigida.
Custos de impressão elevados
Ministério da Comunicação Social de Angola
Em Angola os custos para a impressão de um jornal são considerados muito elevados. Numa gráfica angolana, a edição de três mil jornais pode facilmente custar cerca de um milhão de kwanzas (o equivalente a cerca de cinco mil euros).
A Lei de Imprensa em vigor prevê a atribuição de subvenções a órgãos privados por parte do Estado, mas apenas alguns meios de comunicação social beneficiam, de facto, desses mesmos apoios.

Albino Sampaio, chefe de redação do semanário “Liberdade”, lamenta o facto de o governo não prestar apoio a todos os órgãos independentes como, manda a legislação.
“Infelizmente, daquilo que sabemos, o Estado só entregou dinheiro a Ecclésia", afrma o jornalista. "Temos dificuldades em mantermo-nos no mercado, principalmente neste período, em que as gráficas aumentam os seus preços consideravelmente. Temos, pois, encontrado imensas dificuldades. Temos de multiplicar os esforços com vista a nos mantermos no mercado”.
Dificuldades de acesso a papel

O acesso ao papel para a impressão de jornais está difícil nas gráficas de Luanda. A situação levou à diminuição das tiragens da maior parte dos jornais privados angolanos. Outro problema: a falta de publicidade institucional.
Francisco Kabila, diretor geral do semanário “Manchete”, disse à DW Africa que a perda de poder de compra dos leitores também se associa a este problema.
“Nós já não vendemos ou não colocamos a disposição dos leitores o número de exemplares que colocávamos, por exemplo, há um ano ou há nove meses. Os leitores também perderam o poder de compra. No entanto isto obrigou a que o Manchete fizesse uma engenharia, no sentido de se reduzir a sua tiragem, mas continua a fazer chegar a informação aos seus leitores semanalmente”.
Nova lei agrava situação
O exercício da atividade jornalística está em crise em Angola, e a situação provavelmente agravar-se-á com a entrada em vigor do pacote legislativo que poderá vir a ser aprovado já esta sexta-feira, 12 de agosto de 2016, na Assembleia Nacional.
Os diplomas legais têm sido contestados pela classe jornalística que acusa o poder político de pretender restringir a liberdade de imprensa no país.
A futura legislação prevê, entre outras situações, a obrigatoriedade de as rádios e estações televisivas publicarem em direto as mensagens do Presidente da República.
O semanário "Angolense" é um dos títulos angolanos que não resistiram à crise
Falando num colóquio sobre imprensa realizado, na última quinta-feira (10.08), pelo MISA-Angola (Instituto de Comunicação Social da África Austral, órgão independente de acompanhamento dos media, criado no âmbito de um projeto apresentado pela UNESCO), o jornalista Ismael Mateus disse que a nova lei pode constituir uma “intromissão abusiva na autonomia editorial dos órgãos”.
“Aparentemente isto é tranquilo. Só que não é tão tranquila assim. É, sim, uma intromissão abusiva na autonomia editorial. Quem decide o que transmite e o que não transmite é o editor e não devemos abrir mão disso. Ninguém nos pode obrigar, por lei, e impor o que devemos transmitir”, conclui o jornalista sénior angolano, Ismael Mateus.
#dw.de

CRISE EM ANGOLA EMPURRA INVESTIDORES PORTUGUESES PARA SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE.

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A crise económica em Angola está a empurrar muitos investidores portugueses para são Tomé e Príncipe, admitem empresários e dirigentes políticos no pequeno país.

"Sinto que há mais procura de investimentos de portugueses a procurar São Tomé, um bocadinho por causa da situação complicada que se passa em Angola", explica Ricardo Costa, de 29 anos, empresário radicado há muitos anos no país.

No entanto, os que pensam que São Tomé e Príncipe é uma "boa alternativa" a Angola estão "enganados", avisa o empresário, com negócios no comércio de automóveis e em materiais de construção.

"Um investimento em São Tomé é para uma pessoa que queira viver em São Tomé. O negócio tem de ser completamente controlado pelo próprio" investidor, explica.

"A falta de mercado" é a grande razão para as diferenças. "O país é tão pequeno", pelo que é necessário ser o próprio investidor a estar presente "para tentar baixar os custos da infraestrutura".

"É o investimento de uma vida", diz.

António Cristóvão, administrador da Intermar, veio de Alpiarça, no centro de Portugal, para São Toméhá 19 anos à procura de um país onde investir.

"Decidimos experimentar São Tomé" e, quase uma dezena de anos depois, a empresa que gere é um dos principais importadores de produtos de Portugal, na área da restauração e nos bens de consumo corrente.

"Somos retalhistas, trabalhamos produto de primeira qualidade", mas depois "abastecemos os hotéis e os restaurantes", desde "o sal, à farinha, ao açúcar".

"Desde que [a economia em] Angola afrouxou, há mais procura por outros mercados", entre os quais São Tomé e Príncipe.

Os "portugueses que investiam em Angola e estão a procurar outros mercados", mas as "pessoas vêm com outras expetativas" e "isto é um mercado muito pequeno" para investimentos de retorno rápido, avisa.

Para o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, o investimento português é bem-vindo, mesmo que seja aproveitando a crise noutros países.

"Lamentamos a situação de crise que afeta os nossos irmãos", mas a "nossa opção é a diversificação da economia" porque uma "economia mais diversificada resiste melhor aos choques externos", afirmou o chefe de governo.

Por isso, "acolhemos com muito agrado", "pequenas empresas e os pequenos negócios", com o "pequeno empresário e a empresa familiar" que investem no país.

Para Patrice Trovoada, o pequeno investimento é "aquela estrutura que permite melhor transferência de 'know-how'" para a população.


Lusa/Conosaba

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