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Presidente Teodoro Obiang Nguema
O governante mais antigo da África, é da Guiné Equatorial, o Presidente Teodoro Obiang Nguema, parece destinado a ganhar um outro mandato fresco de sete anos no domingo, que também pode colocá-lo como recorde nos livros de história ao longo dos tempos para presidentes ou líderes africanos com mais tempo no poder, sendo vivo ou morto.
Depois de quase 37 anos à frente da pequena nação rica em petróleo, com 73 anos de idade atualmente, ele assumiu após um golpe de Estado em agosto 1979, mas já lidera o pacote de líderes africanos veteranos.
Ele tem um mês mais do que seu rival mais próximo, o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, e está a vários meses à frente do Presidente do Zimbábue, Robert Mugabe.
O novo mandato
O presidente camaronês Paul Biya, que está no cargo desde 1982, está na quarta posição e parece provável que ele está procura de um novo mandato em 2018.
O presidente do Congo, Denis Sassou Nguesso, é o quinto com 32 anos no comando, seguido pelo presidente de Uganda Yoweri Museveni com 30, ambos foram reeleitos este ano.
O Presidente Obiang é susceptível de manter-se no cargo sendo o mais " antigo" no cargo, ainda mais levando em conta que o Presidente José Eduardo dos Santos diz que vai se aposentar em 2018.
Boa saúde
O líder que governa com mão de ferro também é citado que no próximo ano pode pisar o pedestal do mais longo no cargo em relação aos outros líderes de África, com exceção dos reis e imperadores que estão livres das restrições das urnas.
Essa honra é actualmente detida pelo líder líbio falecido Muammar Gaddafi, que governou por 42 anos, seguido pelo líder do Gabão que já morreu, o Omar Bongo Ondimba, com 41, e do Togo, Gnassingbe Eyadema, com 38 anos.
Para continuar no registro ele vai precisar de continuar com boa saúde, o que o ajuda satisfatoriamente dado a estabilidade na Guiné Equatorial.
Estabilidade e segurança
Nascido no dia 06 de junho de 1942, Obiang parece estar saudável e é muito mais jovem do que seus dois rivais, Mugabe, que nasceu em 1924, ou Biya, nascido em 1933.
Estabilidade e segurança está em alta na sua lista de prioridades.
Obiang inicialmente assumiu o cargo frente de um golpe em 1979, expulsando seu próprio tio, Francisco Macias Nguema, que foi então rapidamente despachado antes de um pelotão de fuzilamento.
Golpes tentados
Desde então, ele agiu para antecipar a qualquer nova tentativa de golpe, regularmente alega haver tentativas de golpes anuladas e construiu um estado em fortaleza policiado pelo pessoal de segurança em cada canto e recanto da república.
Questionado por semanário francês Jeune Afrique sobre a recente chegada de soldados do Zimbábue em Malabo para impulsionar sua guarda presidencial, o chefe de Estado disse:. "Minha segurança pessoal é o meu negócio, e sobre esta matéria devo nenhuma explicação a ninguém, e eu posso recrutar quem Eu quero."
Salientando que a maior parte de sua guarda pessoal eram israelenses, que substituíram os marroquinos, ele disse que o descolamento da segurança do Zimbabué acontecerá em breve, esta estará de volta para casa uma vez que a eleição tinha acabado.
Não à quebra de Regra
Se Obiang não completar um próximo mandato de sete anos, mas ele terá permanecido no cargo mais tempo do que qualquer outro líder na história Africana.
Ele diz que não vai buscar um novo mandato após este último.
Mas se ele muda de idéia, ele estaria estabelecendo um novo recorde como o líder mais antigo no poder em qualquer lugar na história contemporânea, quebrando um recorde de 44 anos estabelecido pelo imperador etíope Haile Selassie, que manteve até metade de um século de domínio indivisível.
#africareview.com
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segunda-feira, 25 de abril de 2016
“ÁFRICA PRECISA DE BOA GOVERNAÇÃO E DE COMBATER A CORRUPÇÃO”.
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Com a crise internacional a criar constrangimentos orçamentais nos países desenvolvidos, levando alguns a reduzir da ajuda ao desenvolvimento, os dirigentes africanos têm de reforçar a transparência e boa governação para poderem atrair capitais, dizem diferentes especialistas.
Falando no seminário internacional “África e a Crise”, organizado pela RDP África, Mira Amaral, ex-ministro português e actual presidente da Comissão Executiva do banco luso-angolano BIC, foi o mais contundente na responsabilização dos dirigentes africanos na procura de respostas para as dificuldades actuais, apesar de os seus países estarem apenas a “apanhar por tabela”, com o abrandamento das suas economias.
“É do mais elementar realismo sobre o género humano dizer-se que têm de ser os africanos a criar condições para entrarem na economia global”, em particular práticas de boa governação, respeito pelos investidores e combate à corrupção, afirmou Mira Amaral.
Antes da crise, adiantou, já havia “problemas sérios” nos países africanos, e nalguns deles o cenário era mesmo “desastroso”, “muito por culpa dos seus dirigentes”.
“Gostamos de África, também temos travado combates por África mas obviamente que tudo tem de ter uma lógica económica subjacente”, referiu o ex-ministro.
Mira Amaral insurgiu-se contra a tendência para considerar os ocidentais como “maus da fita”, esquecendo as responsabilidades dos próprios dirigentes e de nações emergentes como a China, cujo envolvimento em África passa por “sacar o petróleo e os recursos naturais de que precisa como de pão para a boca”.
Certo, referiu, é que a ajuda ao desenvolvimento está hoje “em questão”, com aumento da dívida e diminuição da colecta dos impostos nos países desenvolvidos.
“Nós também estamos mais pobres, é tão simples quanto isto”, afirmou.
Também para Mário Machungo, então presidente do Banco Millennium BIM, cabe aos africanos decidir “qual o melhor caminho a seguir, em vez de depender das soluções apresentadas pelo exterior”.
Contudo, disse, se não forem tomadas medidas para reforçar a ajuda a alguns países africanos, os esforços recentes no combate à pobreza podem ser “anulados ou seriamente prejudicados”.
“É possível que nalguns países os governos se vejam obrigados a cortar em despesas sociais com educação, habitação ou saúde”, afirmou.
João Gomes Cravinho, na altura secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, faltou ao evento mas deixou uma mensagem gravada em que sublinha que os países africanos foram “profundamente afectados pela crise”, embora menos no caso dos mais transparentes, entre eles dois lusófonos.
“Cabo Verde e Moçambique são países que conseguiram sobreviver razoavelmente às consequências da crise, porque se adaptaram com mecanismos de transparência, responsabilização das elites políticas face às populações (…) é fundamental que isto continue”, afirmou.
“A crise confronta África com problemas muito sérios e interpela-nos a todos – africanos, não africanos e a nós portugueses pela possibilidade que temos de promoção de relação forte entre União Europeia e África – e coloca desafios sérios, que não se resolverão facilmente mas que devem também ser vistos como oportunidades”, frisou.
Cravinho deixou ainda o alerta de que os países africanos têm menos margem para respostas contra-cíclicas, “a não ser que apoio venha do exterior”, e que o cenário de manutenção do actual nível de ajuda ao desenvolvimento é “optimista”.
Isabel Mota, administradora da Fundação Gulbenkian, sublinhou que não se percam definitivamente os ganhos dos últimos anos, a nível económico e social, devem ser mantidos os níveis de ajuda mas também de investimento e de empenhamento na erradicação da pobreza.
Isto, afirmou, passa por “lutar para que sejam honrados os compromissos assumidos pelos parceiros internacionais” mas também por “uma maior transparência, previsibilidade, alinhamento e trabalho cúmplice” entre países dadores e parceiros africanos.
“É a única maneira para que o progresso económico de África continue após a crise”, que veio interromper aquela que é considerada a década de maior crescimento desde as independências, afirmou.
Nota: Isto passou-se em Maio de 2009
#http://jornalf8.net/
«DJAMBACATAM» CRIME ORGANIZADO CONQUISTOU TERRENO POR ENTRE VACAS E CAPIM NAS ILHAS DA GUINÉ-BISSAU.
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Quando lhe apontaram uma pistola, Armando Nhaga virou costas e fugiu da pista de aviação da ilha de Bubaque, Guiné-Bissau, onde trabalha como guarda.
Armando, 60 anos, testemunhou ao longo da última década a aterragem de voos clandestinos que se suspeita estarem ligados ao tráfico de cocaína da América do Sul para a Europa.
"Na hora em que chegavam diziam-me: 'sai'. E eu saía. Não ficava para ver o que faziam. Não queria problemas. Eu tinha medo e fugia, corria para casa na vila", Bubaque, onde nasceu e reside com uma família de 10 filhos.
"Eu só tenho esta catana. É o meu trabalho", cortar o capim que cresce na pista de aviação com um quilómetro de extensão, em terra batida, e onde há sempre mais vacas a pastar que aviões.
Quem já viajou nas pequenas aeronaves turísticas para Bubaque, capital do arquipélago dos Bijagós, sabe que a primeira passagem rente à pista serve para assustar os animais e só depois se tenta aterrar.
Quando está programada a chegada de turistas há um funcionário dos serviços de imigração que se desloca ao local e faz o registo dos passageiros - sendo que, hoje, as leis aprovadas pelo Governo só deixam ali aterrar aviões que tenham descolado de Bissau.
"Mas podem continuar a aterrar outros que violem as regras", reconhece Mário Valentim,administrador local da ilha - representante do Estado, à falta de autarquias no país.
"Os aviões podem chegar que nós não temos meios para lá ir investigar", nem viaturas, nem combustível, acrescenta.
A presença de crime organizado abrandou, depois de em 2013 as autoridades norte-americanas terem capturado militares da Marinha guineense envolvidos no tráfico de cocaína, mas o arquipélago continua a servir de esconderijo.
Numa operação realizada em agosto de 2015, a Interpol detetou nas ilhas cinco pessoas que "entraram como turistas, mas tinham um mandado de captura internacional", recorda Mário Valentim.
"Esta zona insular é vulnerável", realça Luís Cabral, secretário de Estado da Administração Interna.
"Os malfeitores aproveitam-se da situação e por isso entendemos por bem que temos que reforçar as estruturas", acrescenta.
Na última semana, as Nações Unidas inauguraram na ilha um escritório permanente que se espera tenha, desde logo, um efeito "dissuasor", explicou à Lusa, Antero Lopes, um dos responsáveis pela missão política da ONU na Guiné-Bissau.
"Haverá uma série de planos que se poderão implementar e que não seria possível se não tivéssemos uma presença permanente no terreno", referiu.
De acordo com Antero Lopes, "os próprios parceiros internacionais e nacionais precisam de um ponto de contacto" para "troca de informações" e "convergência de esforços para responder a necessidades de investigação".
Pelo ar ou pelo mar, através das mais diversas embarcações, o arquipélago dos Bijagós, com cerca de 80 ilhas e ilhéus, continua praticamente sem vigilância e o novo escritório da ONU é um primeiro passo.
Outros poderão ser dados se as forças de segurança e autoridades da Guiné-Bissau partilharem melhor os meios que já foram oferecidos nos últimos anos a cada uma delas - barcos, viaturas e equipamentos.
Esse apelo à eficiência foi feito durante uma conferência sobre segurança marítima que decorreu a par da inauguração do espaço permanente das Nações Unidas.
Foi também anunciado o plano, apoiado por parceiros internacionais, de construir uma esquadra e instalações para a Polícia Judiciária.
O tempo o dirá se as ideias vão passar à prática rapidamente ou se se vão juntar à antiga placa que, numa das ruas de Bubaque, sinaliza os terrenos destinados à PJ.
A ferrugem que corrói o letreiro mostra que o combate ao crime é uma intenção antiga, inacabada.
Lusa/Conosaba
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