NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Filomeno Pina - Nô Djagra
Sempre presente e dando sua modéstia contribuição em defesa da Nação e do nosso povo.
Uma pergunta persistente está no ar e força sua
infiltração na nossa mente, numa simples frase para reflexão: O porquê de tudo isto ou porquê nós!?
Estou a pensar no carácter psicótico na relação
humana, seu silêncio caracterizado no individuo, sua frieza orientada,
intencional, movido por impulso paranoico, que normalmente dum grau elevado de
influência negativa sobre o seu ambiente restrito/fechado!
Quando não há um alerta deste fenómeno
psicopatológico, os inocentes ou ignorantes que apoiam na sua boa-fé o
individuo perturbado, infelizmente aqui instala-se o mal maior, porque os
indivíduos mais influenciáveis, frágeis, passam a “servir” intenções de foro
psicológico perturbado (de outrem), como se fossem palma da mão escondida da
“paranoia”, lançada como “boato” ou mesmo, como falsas acusações com intenção
maldoso, que visam algo de fatal sobre os outros (adversários políticos)!
Só há um caminho a seguir para TRAVAR a continuidade desta peça de teatro mórbido e o medo
implícito que causa na relação institucional, pois devemos confrontar os
assuntos com suspeita e teor de boatos, os conteúdos que visam aniquilar,
destruir outros, e sabe Deus o resto.
Como digo, só há um caminho para parar este
movimento em direcção ao “alvo” a bater, a acção deve ser e é - PARTIR O ESPELHO – aí o
“monstro” deixa de poder esconder-se atrás das suas loucuras e no escuro,
passando a estar confrontado com pessoas reais ou reflexões objectivas (em vez
de se ver ao espelho com suas ideias malucas, asseguradas pelo seu grupinho), e
transparentes, sem máscaras para ninguém! O que certamente levará esta fonte do
mal a desistir do veneno intencional (esperemos) para uso deliberado, e com
isso talvez, evitar-se-á o pior para o País!
Estamos na esperança da informação psicótica cair
por terra, sendo abandonada pelo seu criador directo, uma vez que passamos a
ser claros e palpáveis neste confronto, i. é, contra esta “maldição” ou quem
estiver por trás de tudo de menos bom que está a passar-se no País, este será
posto a prova no que fomentar (se boato) ou cala-se de vez com a - confabulação perigosa - lançada
sobre vitimas selectivas, e enfim, só vencidas, evitamos a continuidade duma
corrente do mal com intenção de destruição da pessoa ou pessoas vistas como
alvo a abater, só.
Pense Camarada, há que confiar mais nas ideias e
organizações objectivas, racionais e práticas, usadas com transparência para
servir os interesses do Povo! Não confundir isto com um grupo de amigos
escolhidos estrategicamente ou chamados para reforçar o “Ego” dum chefe, pois
não se pode confundir quem trabalha no terreno, com outros, que realmente menos
fazem objectivamente observados, no que dizem ser precisos!
YRÃM-TAMBY
TÁ MURRY, HY KÁ MÁZ – NHÔR’DEUS!
Basta de lutas pessoais pelo poder e ou a pretexto
de “comissões” subterrâneas que empatam o ciclo de desenvolvimento sustentado
no nosso País. Chegou o momento de - NÔ
PURDA ÑHÚTRU – e de realmente colocar as mãos na lama de verdade e, não
nos bolsos cheios de desonestidade, de corrupção e da mentira. Bó tem-passemssa!
Haja consciência analítica dos factos e avancemos para resolução com
determinação e espirito de luta.
Evitar
reunir adversários do Congresso último do PAIGC só para sublinhar a RAIVA e
fazer sombra entre grupos rivais na disputa pelo poder. Em vez de conflituar
mais, vamos apaziguar e racionalizar toda a discussão política subjacente em
volta dos projectos de desenvolvimento, e não o contrário, que seria dividir
para reinar neste momento de crise politica, ok?
Nô pára
hê mau manérra, porke tempu dy kumpu térra k’tchyga, má dy bardady’nam, kuydadu
camaradas, nô djamty-dê!
Por mais que possamos
estar confusos na resolução desta crise, temos condição de avaliar tudo de
cabeça fria, se pensarmos pelas nossas cabeças, basta um pouco mais de
concentração, para isolarmos factos mais complexos deste conflito, evitar
repetições na mesma tecla, cismas e confrontos que levam ao desgaste e
desgostos na política nacional. Vamos resolver uma coisa de cada vez, mas não
se pode parar a espera de - perfeições
caídas do céu - que não existem, aliás quando menos se espera, os
próprios, convencidos que são o exemplo a seguir, afinal descobrimos que também
temos um “rabão-de-palha” a
esconder ou que, não estamos tão limpos como pensávamos em relação à corrupção
no País, há várias décadas a viver de impunidade!
CUIDADO COM DJUGUDÊS – ELES
APROVEITAM OS RESTOS "MORTAIS" SÓ NO FIM!
Abutres, somos um
pouco, alguns de nós, que quando podemos apagar uma fagulha debaixo dos pés, e evitar
o alastramento do fogo, fingimos - NÃO
VER - (o deixa andar), para tirar a posteriori dividendos desta crise
politica, apanhar os cacos no fim ou enterrar os restos mortais duma
consequência física e material, sem esquecer os danos psicológicos causados à
sociedade Guineense!
Tudo isto entre nós já se cristalizou num comportamento
compulsivo no meio ambiente político e social, esta imagem masoquista da política
no Pais, fala por si, é perturbada/perturbadora de raiz, assistirmos
constantemente a um derrame do caldo-quente nas mãos do Povo, a mesma vítima de
sempre ao longo da história!
Digo Eu, em vês de apagarmos uma fagulha debaixo dos pés
enquanto é tempo, preferimos ver o "campo" todo a arder, para ter
trabalhos inimagináveis para dominar o fogo-posto pelos pirómanos da política
nacional (inimigos do Povo)!?
Não devemos marcar mais passos no mesmo sentido e obstáculo
repetitivo, há que mudar de rumo, de nome, de apelido, fazer qualquer coisa, e
já, para sairmos deste impasse!
Podemos perder uma batalha - mas não perdemos a guerra com
certeza - acredite e avance Camarada, a luta continua. Temos tempo para limpar a
Casa e "mudar a mobília", recuperar o bom ambiente e mais acolhedor
para a esmagadora maioria do Povo se Deus quiser...
Enterremos este machado de guerra, se não ainda vai sobrar para
muitos de nós, que ninguém pense que está protegido à prova de tudo, nó
lembra-som-dê kuma - Guiné'Margôz! Há que estar atentos a evitar confusões em
matéria politica, agir com base em factos e não conjeturas, alimentadas por
boatos e inverdades.
Os “abutres” nunca vão a
luta, não dão a cara no combate directo, escolhem navegar no meio da intriga,
no meio de rivais em guerra aberta, esperam pacientemente e mascarados, fingem
ser amigo dos dois lados em guerra, somente no fim avançam para o moribundo, e
esperam até que pare de “respirar”, começam a comer-lhe os ossos, tudo que
restar do “defunto”, é isso mesmo, há que dizer NÃO aos abutres da politica,
ter a coragem de dar a cara e opinião própria, agora e não depois, para
evitarmos o pior, vamos usar a frontalidade e se possível recuperar os
Camaradas desavindos, mas em diálogo franco e frontal, avançar quanto antes,
para travar esta crise politica, social e cultural como nunca, até aqui!
Não há varinha mágica, somos todos precisos e ninguém é
perfeito, cada um sabe fazer qualquer coisa que sirva para acabar com esta
crise ou, o contrário, deitando lenha na fogueira em vez de água na fervura,
por isso, faço um apelo aqui a todos e em especial aos líderes políticos e a
sociedade civil, para que cada um dê a sua contribuição sem equívocos ou
desconfiança interpessoal, a vitória será com certeza certa, ACREDITE!
Viva a Guiné-Bissau, a luta
continua…
Djarama. Filomeno Pina.