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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

GUINÉ-BISSAU: MDG APONTA FACTOS NA SUA ‘RENTRÉE’ POLÍTICA: FALTA HOMBRIDADE A DOMINGOS SIMÕES PEREIRA PARA SE DEMITIR?

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Silvestre Alves - Líder de MDG
“O Primeiro-Ministro sabe muito bem que, em qualquer país europeu, ele já não teria condições de permanecer no Governo pelas suspeitas à roda da sua pessoa, quer relativas a negócios, quer relativas à proteção de pessoas dadas como condenadas, quer pela situação em que a sua família esteve envolvida”, afirmou segunda-feira em Bissau o líder do partido MDG.

No entender de Silvestre Alves “como homem inteligente e informado, não precisa que lhe seja lembrado a hombridade de Nelson Mandela quando a Mãe da Nação se viu envolvida em suspeitas. Nelson deixou o campo aberto à ação judicial, livrou-se de qualquer suspeita de favorecimento. 

Consta na imprensa que apresentou queixa-crime contra a associação, mas não se lembrou que, politicamente, no mínimo, deve uma explicação ao país, referiu o político para a seguir precisar que “o Primeiro-Ministro terá que se lembrar que na Europa, todo o titular de cargo público que for tido por suspeito apresenta a sua demissão. Ninguém se atreve a invocar a presunção de inocência porque, por outro lado, caso se venha a comprovar, a imagem da instituição ficaria irremediavelmente manchada.”

O estilo sensacionalista, senão demagógico de governação, tem muitos aspetos críticos que podem deixar de assinalar, disse Alves que, antecipadamente, pediu desculpas “se o calor da intervenção, de alguma maneira se sobrepuser ao caráter pedagógico que se pretende...” com a conferência de imprensa.

São do domínio público vários casos de despesas consideráveis das quais não se conhecem a origem dos fundos. Qual a proveniência dos fundos? Como de Carnaval, de apoios pontuais como à escola de artes, os seis mil sacos de açúcar, despesas da festa de aniversário, beneficiação da praça dos Heróis Nacionais. Por tudo isso, o PAIGC e o Governo terão que aceitar dialogar, discutir modelos e estratégias de desenvolvimento e negociar compromissos e soluções que salvaguardem os direitos das novas gerações e os interesses do país, sob pena de voltar a provocar uma crise institucional. 

O Governo tem sido autista e tem dado mostras de preferir o panfletário e o fogo-de-artifício, disse o líder do Movimento Democrático Guineense (MDG) exigiu a justificação das contas administrativas de um ano de exercício. 

Silvestre Alves considera que o Executivo parte do princípio que “a Guiné-Bissau funciona” e que só falta imprimir uma certa dinâmica. “Como diz Joseph ki-Zerbo, não existe nenhuma “olimpíadas do desenvolvimento”. Por conseguinte, cada um terá que encontrar a sua própria medida e critério de desenvolvimento.” 

Para o líder do MDG “continuar nessa forma de encarar o desenvolvimento é admitir que se pode construir a partir do telhado. Opções são opções. Mas de certeza que não passará de uma falácia cuja factura será bem pesada para as gerações vindouras.” 

“Na verdade, se a Guiné fosse uma casa, depois de tantos anos em estaleiro, o melhor seria deitar tudo a baixo e reiniciar. É aqui que o Governo parece não ter consciência da gravidade da situação, da necessidade de estruturar, reorganizar e reformar as suas instituições, de educar, formar, projetar e implementar uma ideia realista desenvolvimento, com a participação de todas as franjas da nossa sociedade”, criticou. 

De acordo com o líder do MDG, todos os outros casos que deram lugar a clivagens conhecidas ou não, destacam-se a dos ministérios dos Negócios Estrangeiros, ministérios dos Recursos Naturais e do Secretário do Estado das Comunidades. Pessoalmente, o Primeiro-Ministro deixa-nos alguns casos pessoais. O Governo tem de ser digno porque nos representa, a todos. Não é espaço para aprendizes, nem para gente de comportamento duvidoso. 

A presunção de inocência que é um corolário dos direitos fundamentais de liberdade e da honra e bom nome não pode contender com o direito da comunidade política de se proteger e de assegurar uma representação idónea e isenta, defende Alves.

Silvestre Alves disse que o MDG planeou a sua rentrée para finais do mês de Agosto, data em que prevê realizar o seu Conselho Nacional para então render visita de cortesia aos órgãos de soberania e retomar o seu protagonismo. No entanto a evolução política obrigou a esta intervenção.  

Segundo o líder do MDG, estão cientes de que a Guiné-Bissau precisa de todos, por isso o exercício de uma oposição consciente que implica colaborar com quem está no poder. Neste caso, defendeu que o MDG está consciente de ajudar o partido no poder, PAIGC, a assumir as suas responsabilidades perante os desígnios da nação, contra a corrupção, como caminho mais rápido para aliviar o sofrimento do povo. 

Para Silvestre Alves, “a melhor forma de ajudar com lealdade é falar com clareza.” Para dissipar dúvidas esclareceu: “Falando com clareza, corre-se o risco de parecer intenção de afrontar. Desde já, que fique claro que não é intenção do MDG afrontar ninguém.”

#gaznot.com

Guiné-Bissau: PAIGC ameaça com eleições antecipadas.

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O PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, avisou sábado o Presidente da República que caso não retome o diálogo com as restantes figuras do Estado, nomeadamente o primeiro-ministro, pode retirar a confiança política a José Mário Vaz.
Foto: João Bernardo Vieira
Este caminho, segundo disse o porta-voz do partido, João Bernardo Vieira, assume contornos de “uma luta directa, política e judicial pela sua destituição”.
João Bernardo Vieira vai mais longe e alerta que esta crise pode conduzir à necessidade de convocação de eleições antecipadas presidenciais e legislativas.

Na reunião de emergência do seu bureau político, realizada sexta-feira, cujos detalhes foram divulgados sábado, o PAICG manifestou o seu apoio ao presidente do partido e primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, e criticou veementemente “as repetidas atitudes” do Presidente da República “de desrespeito pelos símbolos nacionais e da República e pelas datas históricas”.
José Mário Vaz é responsabilizado pelo seu próprio partido pelas consequências que podem advir “do eventual bloqueio institucional decorrente”. O primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, acusou quinta-feira o Presidente da República de provocar instabilidade no país e prometeu recorrer a todos os mecanismos legais para impedir a destituição do seu Governo.

O Parlamento aprovou no mesmo dia uma moção de confiança ao Governo, colocando o Presidente da República numa situação difícil. A moção de confiança foi aprovada um dia depois do Presidente da Assembleia Nacional, Cipriano Cassamá, ter alertado para a possibilidade de o Presidente da República derrubar o Executivo. 

A moção de confiança, a segunda num mês e meio, foi aprovada por unanimidade pelos 85 deputados presentes, que ao longo de todo o dia discutiram a situação política do país. A votação decorreu pelas 22:00h locais.

“Mais uma vez, o Parlamento mostrou o seu compromisso inequívoco para com a estabilidade do país”, referiu Cipriano Cassamá, depois de aprovada a moção de confiança.

Sobre o alerta que lançou na quarta-feira, Cipriano Cassamá considerou que não cometeu “nenhuma inconfidência” ao levar para o debate parlamentar a conversa que manteve com o Presidente e após a qual alertou para a possibilidade de José Mário Vaz derrubar o Governo. “Fi-lo em nome da estabilidade”, concluiu.

#jornaldeangola.sapo.ao

Senegal: É que eu reaproximo de Wade, o ex-presidente do Senegal - disse Alpha Condé Presidente da Guiné-Conacry.

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Entre Alpha Condé e o ex-Presidente Abdoulaye Wade, a grande amizade deu lugar a uma grande tensão. De frente para a imprensa, o presidente guineense retornou hoje sobre as razões que crisparam seus relacionamentos.

"Havia tensão quando eu adverti Wade para dizer-lhe que estavam a preparar um ataque contra mim no "Hotel Meridien President", recaiu o presidente guineense dizendo aos jornalistas. Mas o que parece ter mais revoltado o atual presidente guineense, é o referido suporte de Wade a Dadis Camará. "O presidente Wade encorajou Dadis Camará. Ele me disse que eu não sou mais simples. Mas eu vim para vê-lo. Eu disse a ele que vamos conversar frente a frente. Ele disse que não. Eu disse ok, mas como eu posso vir vê-lo enquanto você incentiva Dadis Camará para se manter no poder? Por que eu vou vê-lo quando você incentiva os militares para se manter no poder? Esse é o problema que ele tem comigo. Ele mesmo veio a Guiné para patrocinar Dadis Camará, por isso é que ele é contra a democracia na Guiné ", lamentou o Presidente da Guiné Conakry que está em uma visita oficial ao Senegal desde quinta-feira.

Por Youssouf SANE

#seneweb.com

Senegal deinclina-se para que o Presidente da Guiné-Bissau José Mário Vaz não dessolva o Governo.

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Presidente José Mário Vaz da Guiné-Bissau. FOTO | ARQUIVO 

O Presidente José Mário Vaz da Guiné-Bissau pode optar por não dissolver o seu governo na sequência da intervenção dos líderes do Senegal e da Guiné-Conacry, disseram as fontes nesta segunda-feira.

No domingo, o presidente do Senegal, Macky Sall chamou o seu homólogo da Guiné-Bissau para uma reunião urgente em Dakar para discutir a evolução política no país. Também esteve presente o Presidente guineense Alpha Condé, que permanecia em uma visita oficial ao Senegal desde quinta-feira.

O Presidente Sall é o mediador designado da CEDEAO - para Guiné-Bissau, um país cronicamente instável ​​com uma história de golpes e de motins com assassinatos políticos.

As discussões com o presidente Vaz centraram-se no impasse entre ele e seu primeiro-ministro.

As eleições legislativas

O presidente tinha inicialmente planejado para fazer um discurso à nação, mas ao retornar de Dakar, ele anunciou que estava adiando-o.

Este discurso tinha sido amplamente anunciado de que o presidente Vaz iria anunciar a dissolução do governo formado por seu primeiro-ministro, Domingo Simões Pareira, com quem ele não tem conseguido acordos.

Durante dois meses, o presidente tem acusado o seu Premier da falta de resultados positivos e da não realização de eleições legislativas.

Os outros problemas que enfrenta o governo do Sr. Domingos Simões Pereira incluem a impunidade dos funcionários do governo, a corrupção desenfreada e aumento do desemprego.

Esperava-se que o Presidente Vaz iria dissolver o gabinete e nomear um órgão provisório que iria organizar eleições legislativas no prazo de 90 dias.

No entanto, fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Senegal comentaram para África Review que estão confiantes de que o presidente vai atrasar a dissolução enquanto ele procura primeiro se reconciliar com o seu Premier.

#africareview.com

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