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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Senegal: Retorno à Dakar - Karim Wade hesita.

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O retorno de Karim Wade ao Senegal foi anunciado após a campanha de patrocínio. Notadamente em dezembro. O candidato do Pds chegou a ser anunciado em Marrocos enquanto acompanhava o Raly Dakar. Que nenni(exclamação)! Wade-son ainda não deixou Doha, onde ele está exilado desde sua libertação da prisão.

De acordo com Jeune Afrique, relatado por Inquiry, Karim Wade ainda está hesitante sobre seu retorno ao Senegal. O motivo? Parte do clã Wade teme que ele seja preso assim que voltar a Dakar.

As autoridades prometeram aplicar-lhe coerção se ele não pagar a multa de 138 milhões de dólares que lhe foi imposta pelos Crei, além de sua sentença de seis anos de prisão.

Isso não é tudo. Somam-se a isso os imperativos constitucionais, porque um ele deve ser exclusivamente de nacionalidade senegalesa para ser elegível para a eleição presidencial. No entanto, informa o jornal, Karim nunca confirmou ter renunciado oficialmente sua nacionalidade francesa.

JA revela que em 6 de novembro Karim Wade apelou ao Tribunal de Justiça da CEDEAO para protestar contra o cancelamento de seu registro nas listas eleitorais. Uma decisão do Ministério do Interior confirmada pelo Supremo Tribunal. E quem se afasta da eleição presidencial de 2019?

fonte: seneweb.com

MPLA DE GEMA NÃO ESCAPA À PURA GEMA DA… CORRUPÇÃO.

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Um dos mais poderosos conglomerados empresariais de capitais angolanos, o Grupo Gema, está a ser desmantelado por uma parte dos accionistas. O Jornal de Angola apurou que os activos estão a ser alojados numa sociedade designada Suntau Comércio Geral e Representações Limitada.

De acordo com uma denúncia obtida pelo Jornal de Angola, o accionista Pedro Januário Macamba que, depois de 2012, viu os tribunais decidirem a seu favor em três processos contra o Grupo Gema, representado nessas contendas pelo Presidente do Conselho de Administração, José Leitão, revelou que a Suntau está constituída por dois sócios, sendo o maioritário, com 60 por cento das quotas, o motorista do grupo Victor Neves.
A operação, denunciou Pedro Januário Macamba, está projectada para iludir a Justiça quanto a uma sentença da Sala do Cível e Administrativo do Tribunal Provincial de Luanda, em 2012, e reconfirmada pela Câmara do Cível do Tribunal Supremo, em que é reconhecido como sócio do Grupo Gema e detentor de uma participação de 12,5%, com direito a que lhe sejam prestadas contas.
A primeira evidência daquilo que a fonte considera ser uma “manobra” para iludir a Justiça encontra-se nas declarações de uma entrevista no fim de Agosto último concedida por José Leitão ao jornal “Valor”, para afirmar que o Grupo Gema encontra-se em “quase falência técnica devido à situação económica e financeira que persiste no país”.
O Presidente do Conselho de Administração disse nessa entrevista que a actividade estava a retroceder “em quase todas as áreas de intervenção do grupo, com destaque para o segmento da construção civil, distribuição automóvel, logística e energia” e com ganhos substanciais na área das bebidas, através da Ucerba, uma unidade do grupo.
Outra evidência do curso de artifícios para encobrir a prosperidade do Grupo Gema, apontou, está nas alegações levadas a uma audiência judicial realizada em 26 de Novembro último, com as que se pretendia provar que a empresa de construção civil Edifer, com sólida implantação e uma elevada carteira de negócios, já não faz parte do grupo desde 2017.
Pedro Macamba referiu também números publicamente avançados por José Leitão, atribuindo ao grupo uma carteira de negócios de dois mil milhões de dólares em 2008, com previsões de que passasse para cinco mil milhões ao longo dos cinco anos seguintes.
O accionista considerou que essas alegações representam manobras para iludir a Justiça e para defraudar as expectativas públicas quanto à continuidade e viabilidade do Grupo Gema que, pela diversidade, volume de negócios e quantidade de trabalhadores, pode ser considerado “grande demais para falhar”.
O Jornal de Angola contactou por telefone o Presidente do Conselho de Administração, bem como o director de Finanças do Grupo Gema, Rui Caiate, que negaram comentar estes factos.
Recorde-se que José Leitão da Costa e Silva, foi director do gabinete do Presidente José Eduardo dos Santos e único “privado” a beneficiar de um empréstimo da linha de crédito da China de 500 milhões de dólares, calculando-se que a sua fortuna supere os 3.5 mil milhões de dólares.
Relembre-se igualmente que a investigação em França ao caso Angolagate, sobre o tráfico de armas da ex-União Soviética para Angola/MPLA, indicou que grande parte das comissões destes negócios foi recebida por dirigentes angolanos, referiu em 2005 o jornal “Le Monde”.
O jornal teve acesso ao processo Angolagate, conduzida pelo juiz Pierre Courroye, que envolveu o empresário francês Pierre Falcone, Jean-Christophe Mitterrand, filho do ex-Presidente francês Francois Mitterrand, o ex-ministro do Interior francês Charles Pasqua, além do empresário russo Arcadi Gaydamak.
Segundo o jornal francês, a brigada financeira efectuou uma minuciosa cronologia do processo de venda de armas a Angola/MPLA, não autorizada pelo Governo francês, entre 1993 e 1994, no valor de 600 milhões de dólares.
Entre as várias transacções constantes no processo estão dois depósitos, no valor de 350.000 dólares, efectuados por Falcone a 28 de Dezembro de 1993, através da empresa que dirigia, a Brenco, no Banco Comercial Português, em Lisboa, em nome de José Leitão da Costa e Silva, então secretário do Conselho de Ministros angolano.
De acordo com a mesma fonte, a 23 de Março de 2005 foram depositados, no mesmo banco e provenientes da mesma fonte, 1,7 milhões de dólares, numa conta de Fernando Araújo, então conselheiro do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
A 21 de Fevereiro de 1996, a Brenco depositou dois milhões de dólares numa conta aberta num banco austríaco, em nome de Elísio Figueiredo, embaixador itinerante da República de Angola.
Segundo o processo, acrescentava o “Le Monde”, no mesmo dia José Leitão recebe mais um depósito de 600.000 dólares.
Os investigadores dão ainda conta de outros depósitos efectuados a 2 de Julho de 1996: Sete milhões de dólares para Elísio Figueiredo, 1,9 milhões de dólares para José Leitão, dois milhões de dólares a favor de Maria do Carmo da Fonseca (mulher de José Leitão) e 1,2 milhões de dólares para Alexandre Nuno (parente de José Leitão).
No processo, os investigadores citam uma testemunha do processo, Jean-Bernard Curial, encarregado dos assuntos relativos à África Austral no Partido Socialista francês nos anos 1980, que garantiu que Falcone e Gaydamak conseguiram comissões no valor de 300 milhões de dólares, acrescentando que parte deste dinheiro reverteu a favor de dirigentes angolanos.
Esta testemunha refere que deu “pessoalmente” a Elísio de Figueiredo duas remessas em dinheiro, no valor de 200.000 francos, que entregou directamente na sua casa de Paris.
“Figueiredo é uma personagem muito importante. É a única pessoa que pode telefonar durante a noite para Eduardo dos Santos. Eles têm segredos em comum, nomeadamente segredos bancários. Penso que o sr. Figueiredo é, em algumas operações financeiras, o seu mandatário”, referiu Curial, citado no processo, segundo o “Le Monde”.
O juiz referiu também no processo haver indícios de que Falcone abriu, em 1998, contas em nome de três empresas sob jurisdição panamiana (Dramal, Camparal e Tutoral) no Banco Internacional do Luxemburgo, tendo as verificações bancárias revelado que os “beneficiários económicos” destas contas eram, entre outros, o próprio Falcone, Elísio Figueiredo e Eduardo dos Santos.
Após este caso, a justiça suíça começou a investigar o pagamento da dívida de Angola à Rússia entre 1996 e 2000, operação conduzida por Falcone e por Gaydamak e que terá gerado comissões no valor de 614 milhões de dólares.
O juiz suíço Daniel Devaud acusou Falcone de “branqueamento de dinheiro, apoio a uma organização criminosa e corrupção de agentes públicos estrangeiros”.
Falcone foi acusado de pertencer com Gaydamak, Eduardo dos Santos, Elísio Figueiredo e Joaquim David (ministro da Indústria angolano) a uma “organização secreta que operava entre Genebra, Moscovo e Luanda com o objectivo de obter receitas ilícitas por meios criminais, tais como a corrupção e a gestão desleal dos interesses públicos”.


Folha 8 com Jornal de Angola

MORREU O PRESIDENTE (DOS EUA) QUE FOI AMIGO DA UNITA.

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George Bush, o 41º presidente norte-americano que exerceu um único mandato entre 1989 e 1993, morreu esta sexta-feira, aos 94 anos cerca de oito meses após a morte de sua esposa, Barbara Bush. Já tinha estado por mais que uma vez internado. sofria de doença de Parkinson.

George e Barbara Bush tiveram seis filhos, entre eles George W., Bush que foi presidente por dois mandatos entre 2001 e 2009, e Jeb, ex-governador da Flórida, candidato nas primárias republicanas de 2016.
Com mais de 40 anos de serviço público, George Bush foi eleito presidente em 1989, tendo estado na Casa Branca um único mandato. Republicano, era um piloto condecorado que combateu na Segunda Guerra Mundial, tendo o seu avião sido abatido no Pacífico em 1944. Além de um herói da Segunda Guerra Mundial, foi congressista do Texas, director da CIA e vice-presidente de Ronald Reagan, o presidente a quem sucedeu.
O 41º Presidente dos Estados Unidos serviu de 1989 a 1993 e oito anos depois assistiu à tomada de posse do seu filho George W. Bush, que se tornou o 43º Presidente.
George H.W. Bush viu sua popularidade aumentar no período da Guerra do Golfo em 1991, mas esse capital desapareceu num período de recessão breve, mas profunda. O republicano acabou por ser derrotado pelo democrata Bill Clinton, quando procurava assegurar um segundo mandato.
Bush tinha sido internado no hospital com uma infecção no sangue em 23 de Abril, um dia após o funeral da mulher, tendo ali permanecido durante 13 dias. Voltou a ser hospitalizado em Maio, indicando pressão baixa e fadiga uma semana depois de chegar ao Maine para passar o Verão.
Acabou por ter alta alguns dias depois e comemorou o seu aniversário em 12 de Junho – fazendo história, ao tornar-se o primeiro ex-Presidente a atingir a idade de 94 anos.

Apoio à UNITA para travar o comunismo

Em 1989, os EUA prestavam cerca de 50 a 60 milhões de dólares por ano em assistência secreta à UNITA que era apoiada por cerca de 250 congressistas entre os 435 da Câmara dos Representantes. O partido de Jonas Savimbi era apoiado pela direita americana – o Partido Republicano – no poder na altura, e que tentava obrigar o MPLA a abandonar o marxismo-leninismo, pôr termo à guerra civil e aceitar eleições livres e justas. Quem geria este processo na administração Bush era Herman Cohen um interlocutor comum de Jonas Savimbi.
“Ele era uma pessoa muito difícil”, disse Cohen explicando que Savimbi “tinha apoio muito forte no que se pode considerar a ala direita da política americana. Era muito difícil dar-lhe conselhos que ele não queria ouvir ou criticá-lo no que quer que fosse… pois ele queixava-se aos seus apoiantes, sobretudo numa administração republicana. Portanto, era muito difícil lidar com ele.”
A política americana para Angola, aceitando os desejos da UNITA, era a de promover uma “genuína reconciliação nacional conducente a eleições livres e justas”. Os Estados Unidos apoiavam a UNITA, continuaram a apoiá-la após os acordos de paz de Bicesse e até mesmo durante a campanha eleitoral. Mas quando os resultados não lhe deram a vitória, nas presidenciais de 1992, Savimbi voltou-se contra os Estados Unidos.
“Ele estava muito zangado connosco por não aceitarmos a sua reivindicação de que as eleições de 1992 foram fraudulentas,” recorda Cohen. “Ele concordou que a ONU estaria encarregada de administrar as eleições e o governo de Angola concordou que a ONU ficaria encarregada de administrar as eleições. Quando a ONU investigou as suas alegações de fraude e verificou que elas não tinham razão de ser, todos nos EUA – incluindo os seus amigos – lhe disseram para aceitar os resultados”.
Mas Savimbi não aceitou os resultados. Washington declarou oficialmente, tal como as Nações Unidas, que as eleições foram “em geral livres e justas” e que devia haver uma segunda volta das presidenciais entre Jonas Savimbi e o José Eduardo dos Santos. Mas a UNITA regressou às armas.

O MPLA amigo da Rússia e inimigo dos EUA

Oentão Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, responsabilizou no dia 17 de Outubro de 2016 a política externa dos últimos presidentes dos Estados Unidos pela instabilidade em África e no Médio Oriente, pedindo uma “neutralidade mais activa” às Nações Unidas.
O chefe de Estado discursava na Assembleia Nacional, em Luanda, sobre o Estado da Nação, durante a sessão solene de abertura da quinta sessão legislativa da III legislatura, a última antes das eleições gerais de 2017, tendo responsabilizado directamente as administrações republicanas mas também as de Barack Obama.
A Angola do MPLA é um tradicional aliado da Rússia, Cuba e mais recentemente da China. “Utilizando a força, os Estados Unidos levaram a cabo intervenções em várias partes do mundo para impor os seus valores políticos, com resultados adversos. Acabaram assim por gerar mais instabilidade no Médio Oriente, na Ásia e em África, onde não conseguiram nem impor a paz, nem desencorajar os movimentos terroristas”, afirmou José Eduardo dos Santos.
“Que rumo agora seguirá a política externa americana, com o novo Presidente a ser eleito em Novembro? Qual será a reacção da Rússia e de outras potências de desenvolvimento médio? Um mundo mais seguro só pode ser arquitectado na base do diálogo e do entendimento desses dois grupos, e de uma neutralidade mais activa da parte das Nações Unidas”, concluiu na altura José Eduardo dos Santos.

Obama lamenta perda de “humilde servidor”

“AAmérica perdeu um patriota e um humilde servidor”, disse hoje o ex-Presidente dos EUA, Barack Obama, referindo-se à morte de George Bush.
As palavras de Barak Obama sublinhavam a contribuição de Bush para “reduzir o flagelo das armas nucleares e para formar uma ampla coligação internacional para expulsar um ditador do Kuwait”.
Obama acrescentou que a diplomacia de George Bush ajudou a “terminar com a Guerra Fria sem se disparar um tiro”.
Hoje, também, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saudou a “liderança inabalável” de George Bush.


“Através de sua autenticidade, do seu espírito e compromisso inabalável com a fé, a família e o seu país, o Presidente Bush inspirou gerações de cidadãos norte-americanos”, afirmou Trump através de um comunicado divulgado a partir de Buenos Aires, onde participa na cimeira do G20.
fonte: folha8

RDC: Presidente Joseph Kabila não descarta concorrer novamente em 2023.

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Joseph Kabila


Joseph Kabila
As eleições, a 23 deste mês, poderão marcar a primeira transferência democrática de poder do Congo e o fim do governo de Kabila, que começou em 2001, após a morte do seu pai.
O presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, tem planos de permanecer na política quando deixar o cargo depois das eleições deste ano, e não descarta a possibilidade de concorrer à presidência em 2023, escreve a Reuters.
As eleições, a 23 deste mês, poderão marcar a primeira transferência democrática de poder do Congo e o fim do governo de Kabila, que começou em 2001, após a morte do seu pai.
O mandato Kabila, conforme a constituição do país terminou, em 2016. As eleições para a sua substituição foram por diversas vezes adiadas. Após um intervalo, ele será elegível a concorrer em 2023.
"Por que não esperamos até 2023...para ver se vislumbramos alguma coisa", disse Kabila numa rara entrevista, neste domingo, 9, no palácio presidencial, na capital Kinshasa.
"Na vida, tal como na política, eu não descarto nada," realçou Kabila.
Para as eleições deste ano, Kabila escolheu o partidário radical Emmanuel Ramazani Shadary como seu candidato preferido.

Emmanuel Ramazani Shadary (Facebook/Henri Mova)
Emmanuel Ramazani Shadary (Facebook/Henri Mova)
Shadary está sob sanções da União Europeia.
Ele era ministro do Interior quando as autoridades do congolesas repeliram violentamente protestos contra a continuidade de Kabila, no final do seu segundo mandato em 2016,
O bloco continental considera que Ramazani e mais de 10 figuras ligadas ao poder agiram contra os direitos humanos na resposta às referidas manifestações de 2016.

fonte: VOA

    Como o pacto das migrações divide a Europa

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    Em leitura:
    Como o pacto das migrações divide a Europa

    Como o pacto das migrações divide a Europa


    Existem atualmente mais de 250 milhões de migrantes pelo mundo fora, ou mais de 3% da população mundial, e a tendência é para crescer. É com base nestes números que surge o pacto da ONU, a primeira tentativa global para chegar a um acordo comum sobre as políticas migratórias.Mas o que consta exatamente no compromisso que vai ser assumido agora em Marraquexe?
    "O que é dito é para recordar, efetivamente, a todos os governos que estão comprometidos com este Pacto Global, que devem respeitar os direitos humanos aos quais já se submeteram internacionalmente. Chegou o momento desses governos serem honestos, de reconhecerem que têm essas obrigações, de pararem com o discurso antimigração paranóico e populista. Também chegou o momento de normalizar as migrações", afirma Sergio Carrera, investigador em Políticas de Migração no centro CEPS, em Bruxelas.
    Temos um novo acordo que nos vai permitir ir muito mais longe do que com uma abordagem idêntica para todos os países 
    Herbert KicklMinistro do Interior austríaco
    Há dois anos, a União Europeia apelava a uma estratégia comum para enfrentar este fenómeno. Mas dez países do bloco europeu - incluindo a Áustria, a Itália, a Hungria, a República Checa e a Croácia - preferem medidas unilaterais, alegam interferências na soberania nacional e disseram "não" ao Pacto da ONU.
    "Há já alguns meses que estamos a seguir um outro caminho relativamente ao problema das migrações. Temos um novo acordo em cima da mesa que nos vai permitir ir muito mais longe do que os modelos com uma abordagem idêntica para todos os países", explica Herbert Kickl, ministro do Interior austríaco.
    As diferentes visões do que deve ser a resposta ameaçam criar mais fragmentações dentro da Europa e no seio dos próprios países. Que o diga a Bélgica, onde os nacionalistas flamengos acabaram de abandonar o governo.
    fonte: euronews

    China convoca embaixador dos EUA para protestar contra a prisão da directora da Huawei.

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    Meng Wanzhou, directora da Huawei


    Meng Wanzhou, directora da Huawei
    O vice-ministro de Relações Exteriores, Le Yucheng, convocou o embaixador americano, Terry Branstad, um dia após ter convocado seu colega canadiano, John McCallum, para expressar o descontentamento da China.
    A China convocou, neste domingo, 9 o embaixador americano para protestar contra a prisão da directora financeira da gigante de telecomunicações Huawei, no Canadá.
    As autoridades chinesas pedem aos Estados Unidos que retirem o seu pedido de extradição.
    A prisão de Meng Wanzhou, acusada de violar as sanções americanas contra o Irão, irritou Pequim, ampliando as tensões numa altura de trégua na guerra comercial entre a China e os Estados Unidos.
    Filha do fundador da Huawei, Ren Zhengfei, Meng aguarda detida uma decisão de um tribunal canadiano sobre o seu pedido de fiança, nesta segunda-feira.
    O vice-ministro de Relações Exteriores, Le Yucheng, convocou o embaixador americano, Terry Branstad, um dia após ter convocado seu colega canadiano, John McCallum, para expressar o descontentamento da China.
    "Le Yucheng disse que os Estados Unidos violaram seriamente os direitos legítimos e os interesses dos cidadãos chineses, e a natureza desta violação é muito má", lê-se num comunicado do ministério.
    Huawey e Skycom
    Se for condenada nos Estados Unidos, Meng pode ter até 30 anos de cadeia, por, em 2013, alegadamente ter informado à instituições financeiras que a Huawei não tinha ligações com a Skycom, uma empresa sediada em Hong Kong.
    Um procurador canadiano disse, na semana passada, que a Skycom vendia produtos norte-americanos ao Irãoviolando as sanções dos Estados Unidos contra Teerão.

    "A Skycom era a Huawei", alegou o procurador, uma posição refutada pelos advogados de Meng com a justificação de Huawei havia se desligado da Skycom.

    fonte: VOA

      Angola: MPLA encoraja Governo a continuar a combater corrupção e impunidade.

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      Vice-presidente do partido reitera que titulares de cargos de responsabilidade política "devem ser os primeiros detentores de atitudes que dignificam o 'M'" e Angola, através de "um comportamento exemplar".
      fonte: DW África
      Angola Luanda Parteitag MPLA (DW/António Cascais)
      O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder em Angola, encorajou este sábado (08.12) o Executivo angolano no combate contra a corrupção, impunidade, bajulação, nepotismo e branqueamento de capitais que têm causado prejuízos ao Estado e ao partido.
      O apelo foi feito pela vice-presidente Luísa Damião, ao presidir à principal cerimónia das comemorações do 62.º aniversário da fundação do partido, que decorreu em Waco Cungo, na província do Kwanza Sul.
      "É nossa tarefa apoiar o Executivo na construção de uma Angola próspera, cada vez mais democrática, solidária e inclusiva, onde o mais importante continua a ser a resolução dos problemas do povo, a implementação de políticas públicas, que correspondam aos anseios e expectativas dos cidadãos, o que passa por uma aposta na melhoria das condições de vida dos cidadãos", afirmou Luísa Damião.
      MPLA apoia Transparência e Resgate
      Após referências históricas sobre o caminho percorrido pelo MPLA desde 1956, em que saudou todos os responsáveis pelo então movimento que combateu o regime colonial português, Luísa Damião regressou à atualidade, para manifestar o apoio do agora partido às operações "Transparência" e "Resgate", em curso no país.
      "Devemos apoiar e encorajar o executivo a prosseguir com a 'Operação Transparência', que visa combater a imigração ilegal e exploração ilícita de diamantes e à defesa da soberania nacional e proteção dos recursos minerais, e a 'Operação Resgate', que visa combater as atividades que provocam a desorganização dos centros urbanos com atos de vandalismo que prejudicam a segurança, a ordem e a saúde pública, bem como os bens patrimoniais do Estado", sublinhou.
      Para que as operações atinjam os objetivos, prosseguiu, "os militantes, simpatizantes, amigos do MPLA e a sociedade civil devem desempenhar o papel de fiscalizador ativo.
      Combater a violência doméstica
      Assistir ao vídeo02:10

      Angolanos protestam contra a Operação Resgate em Luanda

      Luísa Damião lembrou, por outro lado, que, na segunda-feira, celebra-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos, "ocasião propícia" para se fazer "uma reflexão sobre os casos cada vez mais crescentes e graves de violência" que se registam na sociedade angolana, "onde as mulheres e crianças são as principais vítimas". 
      "O respeito pelos direitos humanos passa pela educação dos cidadãos e a elevação da sua cultura jurídica. Gostaria de lembrar que a violência doméstica é um crime público e todos nós devemos denunciar os casos que ocorrem na nossa comunidade", referiu, defendendo que há necessidade de se refletir sobre a pertinência de se proceder a alterações na Lei contra a Violência Doméstica.
      "A sociedade está chocada com os recentes casos, em que mulheres sofreram violência dos seus parceiros, onde uma delas foi assassinada e colocada numa fossa. Precisamos de paz no seio das nossas famílias. Acabemos com a violência no seio das famílias. Temos que refletir sobre a pertinência da alteração da Lei contra a Violência Doméstica, para torná-la mais severa e punir os prevaricadores" acrescentou.
      Apelo à união
      Sobre a vida do partido, e tendo como pano de fundo as eleições autárquicas previstas para 2020, Luísa Damião pediu "coesão e unidade", ao mesmo tempo que deve manter uma "contínua renovação", adaptando-se, sempre, "às condições das várias fases e etapas da luta do povo angolano".
      "Para que o MPLA esteja à altura dos novos desafios, é fundamental que os dirigentes e os militantes do partido dediquem especial atenção ao trabalho político-partidário, o que passa pelo fortalecimento da sua organização e funcionamento, em todos os níveis e escalões. Nenhum partido nasce pronto e acabado", sustentou.
      Desde a declaração da independência, em 11 de novembro de 1975, que Angola é liderada pelo MPLA, de onde saíram todos os Presidentes do país - António Agostinho Neto (1975/79), José Eduardo dos Santos (1979/2017) e João Lourenço (desde setembro de 2017), que não participou hoje na cerimónia.

      Após protestos, governo da França se diz aberto ao diálogo.

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      Macron deve romper silêncio e anunciar "medidas importantes" após nova rodada de protestos pelo país. Paris e outras cidades voltam à normalidade, enquanto contabilizam danos. Mais de 1,7 mil manifestantes foram detidos.
      Manifestante dos coletes amarelos ergue a bandeira da França em barricada na avenida Champs-Élysées, em Paris
      Manifestante dos "coletes amarelos" ergue a bandeira da França em barricada na avenida Champs-Élysées, em Paris
      Após a quarta semana seguida de protestos dos chamados "coletes amarelos" na França contras as políticas do presidente Emmanuel Macron, o governo francês se diz aberto para discutir as demandas dos manifestantes e sinaliza o anúncio de medidas importantes nos próximos dias.
      O porta-voz da presidência Benjamin Griveaux afirmou neste domingo (09/12) que Macron, que se manteve em silêncio desde que retornou da cúpula do G20 há sete dias, fará um pronunciamento à nação no início da semana. Ele não entrou em detalhes, mas disse se tratar de "anúncios importantes".
      "Quando vemos esse nível de protestos, fica claro que precisamos mudar nossos métodos" afirmou Griveaux. O porta-voz, porém, alertou que "nem todos os problemas dos 'coletes amarelos' poderão ser resolvidos com uma varinha mágica".
      As autoridades calculam que cerca de 125 mil pessoas participaram das manifestações em várias cidades do país, indicando, porém, uma redução em relação aos 136 mil da semana anterior.
      Após os protestos deste sábado, o primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, disse que "o diálogo está aberto e deve continuar", afirmando que o presidente "proporá medidas para alimentar esse diálogo".
      Com Macron se mantendo longe dos holofotes nesta semana, Philippe se viu na função de responder publicamente pelo governo, anunciando inclusive o cancelamento do aumento dos impostos sobre os combustíveis, que foi o estopim das manifestações.
      Os atos de violência deste sábado foram em escala menor do que a destruição ocorrida na semana anterior, quando o país viveu os protestos mais violentos das últimas décadas, com cerca de 200 carros queimados nas ruas e várias lojas saqueadas.
      Manifestantes dos coletes amarelos entram em confronto com a polícia em Paris
      Manifestantes dos "coletes amarelos" entram em confronto com a polícia em Paris
      Para este fim de semana o governo adotou uma política de tolerância zero, afirmando que grupos da extrema-direita, anarquistas e outros tentavam se apropriar dos protestos e promover atos violentos. As autoridades destacaram um reforço de 89 mil policiais em todo o país. Na capital, 8 mil membros adicionais das forças de segurança foram acionados.
      Mas, mesmo com o reforço da segurança, cidades como Marselha, Bordeaux, Toulouse e Lyon tiveram incidentes com automóveis incendiados, vitrines apedrejadas e confrontos entre manifestantes e policiais.
      Os maiores danos, porém, foram registrados em Paris. "Dezenas de proprietários de lojas se tornaram vítimas dos vândalos", lamentou a prefeita Anne Hidalgo, condenando os atos de violência.
      O ministro francês da Economia Bruno Le Maire, lamentou os prejuízos causados durante as manifestações. "É uma catástrofe para o comércio e para a nossa economia", afirmou a repórteres neste domingo, enquanto vistoriava lojas saqueadas no dia anterior.
      Mais de 1,7 mil pessoas foram detidas para averiguações em diversas cidades francesas. A polícia realizou controles em estações de trem e locais de concentração de manifestantes, apreendendo objetos que poderiam ser utilizados em ataques, como martelos, pedras e estilingues.
      Em Paris, os serviços de saúde afirmaram que 179 pessoas foram atendidas nos hospitais, a maioria com ferimentos leves. O ministro do Interior, Christophe Castaner, disse que 17 policiais ficaram feridos.
      O movimento dos coletes amarelos – nome que se refere ao colete fluorescente de sinalização que os motoristas possuem em seus veículos – se espalhou para além das fronteiras da França, com protestos ocorrendo na Holanda e na Bélgica. Em Bruxelas, cerca de 400 pessoas foram detidas em confrontos com a polícia.
      Atos de violência ocorreram em escala menor na quarta rodada de protestos dos coletes amarelos
      Atos de violência ocorreram em escala menor na quarta rodada dos protestos dos "coletes amarelos"
      Neste sábado, as principais atrações turísticas de Paris, como a torre Eiffel e o Museu do Louvre, foram fechadas, assim como as lojas em grande parte da cidade. Após uma enorme operação de limpeza nas ruas da capital, o comércio voltou a abrir as portas e retornar à normalidade.
      Os protestos começaram no dia 17 de novembro, com motoristas irritados com um aumento dos impostos sobre combustíveis programado para janeiro de 2019, e ganharam dimensões maiores, passando a incorporar queixas sobre as políticas de Macron que, segundo os manifestantes, beneficiam apenas os mais ricos.
      Os coletes amarelos denunciam o que consideram um descaso do presidente para com os problemas das pessoas comuns na França. Os manifestantes também protestam contra o aumento nos gastos domésticos gerados pelo imposto sobre o diesel, que o governo justifica como sendo necessário para o combate ao aquecimento global e para a proteção do meio ambiente.
      Na última quinta-feira, o governo francês cedeu à pressão das ruas e cancelou o aumento dos impostos sobre os combustíveis. Os organizadores dos protestos, porém, afirmaram que a decisão veio tarde demais, e mantiveram as exigências de novas concessões do governo que incluiriam o aumento do salário mínimo, redução dos custos de energia e melhorias nos benefícios para a aposentadoria.
      fonte: RC/afp/rtr/ap
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