NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Para a liberação antecipada de Karim Wade, condenado a seis anos de prisão, ele vai explorar todos os caminhos legais, exceto e talvez a de um perdão presidencial. O filho do ex-chefe de Estado Abdoulaye Wade não tem a intenção de pedir esse favor ao presidente Macky Sall para respirar o ar da liberdade antes do fim de sua sentença. Isso é o que ele sugeriu a um dos líderes do PDS que o visitaram ontem, segunda-feira, 6 de junho.
"Devemos ficar nos princípios e valores", disse Karim que teve seu interlocutor a falar com AS para sua edição desta terça-feira. Este, o documento diz que o ex-ministro de Estado para uma chamada sobre as consequências do parecer do Grupo de Trabalho das Nações Unidas, que considerou detenção "arbitrária".
É mais uma prova de que Karim está a descansar bem em suas botas, apesar da atmosfera de aliviar as tensões entre o PDS em abril, procedimentos que estalou na ONU e no Tribunal de Arbitragem em Paris que estão em andamento. De acordo com o AS, o Conselho de Direitos Humanos deve decidir sobre o assunto de Karim Wade no dia 6 de setembro.
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terça-feira, 7 de junho de 2016
ANGOLA: A FILHA DO PRESIDENTE - ELA É A MAIOR E MELHOR!
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Em Angola há uma inequívoca justificação para que Isabel dos Santos tenha sido nomeada e tomado hoje posse como Presidente do Conselho de Administração da Sonangol. Sua majestade o rei seu pai exige a contratação dos melhores quadros para gerir o país e travar a “gestão danosa” na administração pública. E fora do clã familiar não havia, nem há, ninguém com essas qualidades.
Aposição vem, aliás, expressa no comunicado do bureau político do Comité Central do partido, a propósito do dia da Paz e da Reconciliação Nacional, 4 de Abril, que invoca o fim da guerra civil em Angola (2002), e cujo acto central comemorativo teve lugar em Saurimo, na Lunda Sul.
Além disso, todos nos recordamos que a princesa Isabel, herdeira directa do trono, afirmou em entrevista ao The Wall Street Journal que nunca recebeu qualquer ajuda por parte do paizinho, rei de Angola desde 1979: “Não sou financiada por dinheiro estatal nem por fundos públicos”.
Para sua majestade o rei, “no actual contexto da vida do país”, de crise profunda, recomenda-se “uma maior atenção ao desempenho dos quadros, aos quais foram confiadas tarefas de gestão”, acompanhada de um “combate mais firme contra a administração económica danosa ou irresponsável nas empresas públicas e à falta de disciplina na execução dos orçamentos afectos aos serviços da administração pública central e local”.
Paralelamente, o partido liderado por José Eduardo dos Santos, que é também titular do poder executivo e Presidente da República (nunca nominalmente eleito e no poder desde 1979), reitera a vontade de “tomar providências para colocar, no aparelho do Estado, quadros com um perfil mais adequado” à gestão pública.
E assim sendo, quem melhor do que a princesa herdeira para comandar a Sonangol e, mais tarde, o reino?
Como é evidente, basta ver os últimos 40 anos, “quadros com o perfil adequado” só existem no MPLA. Daí que, agora mais do que nunca, o regime defenda que o MPLA continua a ser Angola, e que Angola continua a ser o MPLA. Isto, é claro, para além de o MPLA ser José Eduardo dos Santos e José Eduardo dos Santos ser o MPLA.
“Que tenham sentido de responsabilidade e a consciência necessária para ajudá-lo, enquanto força política governante, a fazer cumprir a sua orientação, que prevê o desenvolvimento de instituições fortes e capazes de realizar a sua missão, com eficiência”, refere o comunicado do bureau político do MPLA.
Recordando o pronunciamento feito em Março pelo rei, os 14 anos de paz no reino são assinalados com um balanço em que as “metas preconizadas” ficam “muito aquém” do que foi definido, nomeadamente “para o aumento da produção, da melhoria da gestão das empresas públicas, do funcionamento do sector bancário, do apoio ao empresário privado angolano e do enquadramento dos quadros recém-formados”.
O aniversário do fim da guerra civil em Angola ficou este ano marcado pela profunda crise financeira, económica e social que o reino atravessa, devido à quebra para menos de metade nas receitas com a exportação de petróleo, e epidemias de malária e febre-amarela que estão a levar centenas de pessoas todos os dias aos hospitais, somando-se assustadoramente os casos de morte, sobretudo de Luanda.
“O MPLA e o executivo continuam a mobilizar os angolanos, particularmente os empresários, para agirem, com urgência, para o aumento significativo da produção interna, especialmente a de bens de primeira necessidade, para a satisfação plena da demanda nacional e da diversificação das exportações, para o incremento das receitas em divisas”, refere o comunicado daquele órgão central do partido do rei.
Lei da probidade morreu há muito
ALei da Probidade Pública constituiria, segundo seu articulado e os devaneios propagandísticos do regime, mais um passo para a boa governação, tendo em conta o reforço dos mecanismos de combate à cultura da corrupção.
Recorde-se que a Assembleia Nacional aprovou no dia 5 de Março de 2010, com o devido e apologético destaque propagandístico da imprensa do regime e não só, por unanimidade, a Lei da Probidade Administrativa, que visaria (de acordo com a versão oficial) moralizar a actuação dos agentes públicos angolanos.
Disseram na altura, e continuam a dizer agora, que o objectivo da lei era conferir à gestão pública uma maior transparência, respeito dos valores da democracia, da moralidade e dos valores éticos, universalmente aceites.
José Eduardo dos Santos, quando deu posse ao então novo Governo, entretanto várias vezes remodelado, reafirmou a sua aposta na “tolerância zero” aos actos ilícitos na administração pública.
Apesar da unanimidade do Parlamento, e passado todo este tempo, o melhor é fazer, continuar a fazer, o que é aconselhável e prudente quando chegam notícias sobre a honorabilidade do regime, esperar (sentado) para ver se nos próximos dez ou 20 anos (o optimismos faz parte do nosso ADN) a “tolerância zero” sai do papel em relação aos donos dos aviários e não, como é habitual, no caso dos pilha-galinhas.
Essa lei “define os deveres e a responsabilidade e obrigações dos servidores públicos na sua actividade quotidiana de forma a assegurar-se a moralidade, a imparcialidade e a honestidade administrativa”. É bonito. Digam lá que não parece – em teoria – um Estado de Direito?
Mas alguém acredita? Mas alguém está interessado? Acreditarão nisso os 68% (68 em cada 100) dos angolanos que são gerados com fome, nascem com fome e morrem pouco depois com fome? Ou as 45% das crianças que sofrem de má nutrição crónica, sendo que uma em cada quatro (25%) morre antes de atingir os cinco anos?
Se calhar não acreditam. Têm, contudo, de estar caladinhos e nem pecar em pensamentos. Mas acredita, diz, José Eduardo dos Santos. E isso basta. Se calhar a Lei da Probidade Administrativa fará que Angola suba para aí meio lugar nos últimos lugares do “ranking” que analisa a corrupção.
Acreditarão na Lei da Probidade Administrativa todos aqueles que sabem, até mesmo os que dentro do MPLA batem palmas à ordem do chefe, que em Angola a dependência sócio-económica a favores, privilégios e bens, ou seja, o cabritismo, é o método utilizado pelo MPLA para amordaçar os angolanos? Acreditarão os que sabem que 80% do Produto Interno Bruto é produzido por estrangeiros; que mais de 90% da riqueza nacional privada foi subtraída do erário público e está concentrada em menos de 0,5% da população?
Acreditarão na Lei da Probidade Administrativa todos os que sabem que o acesso à boa educação, aos condomínios, ao capital accionista dos bancos e das seguradoras, aos grandes negócios, às licitações dos blocos petrolíferos, está limitado a um grupo muito restrito de famílias ligadas ao regime no poder?
Também não interessa se acreditam ou não. O importante é que o MPLA recebe os encómios dos países acocorados perante o petróleo angolano, que preferem negociar com um regime corrupto do que, eventualmente, com um que tenha uma base democrática.
Se calhar, pensam baixinhos os angolanos que usam a cabeça e não a barriga para analisar o seu país, para haver probidade seria preciso que o poder judicial fosse independente e que o Presidente da República não fosse – como acontece à luz da Constituição – o “cabeça de lista” (ou seja o deputado colocado no primeiro lugar da lista), eleito pelo do circulo nacional nas eleições para a Assembleia Nacional.
Se calhar para haver probidade seria preciso que Angola fosse um Estado de Direito, coisa que manifestamente (ainda) não é.
#http://jornalf8.net/
GUINÉ-BISSAU: «TALENTO» MÚSICO GUINEENSE, DON PINA OFERECE UM PACOTE DE FLYERES PARA A NOSSA SELECÇÃO NACIONAL DE FUTEBOL (DJURTUS) COMO PRÉMIO PARA AJUDAR O POVO TER UM OBJECTO DIFERENTE PARA MANIFESTAR A NOSSA PRESENÇA NO CAMPEONATO DA TAÇA DAS NAÇÕES AFRICANAS (CAN-2017).
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Autor de imagens:
DON PINA, guineense radicado em Manchester (Inglaterra), a terminar a Licenciatura em Media Production and Television Films na Universidade de Bolton. Com muito esforço conseguiu criar uma empresa denominada "OMNIPOTENTE UNIVERSE", dedicada a fazer videoclips de musicas, instrumentais de musica, design gráfico e websites.
Em entrevista (telefónica) exclusiva ao Blogue Conosaba do Porto, o talentoso músico afirma que pretende futuramente criar uma empresa (de género) na Guiné-Bissau.
Don Pina tem vários videoclips , instrumentais de música e vários designs feitos pela sua empresa para clientes de todo mundo, nomeadamente: em Londres, Barcelona, Madrid, Paris, Lisboa, Bissau, Angola e Brasil".
Conosaba
GUINÉ-BISSAU: «FOTOS» PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU REGRESSA A BISSAU APÓS A SUA PARTICIPAÇÃO NA CIMEIRA DOS CHEFES DE ESTADOS DA CEDEAO E UEMOA.
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GUINÉ-BISSAU: IAFAI SANI EXIGE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA A RECONSIDERAR SUA POSIÇÃO.
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Iafai Sani, deputado do PAIGC
O deputado do PAIGC barricado no palácio de governo em protesto a decisão do presidente em nomear Baciro Dja como primeiro-ministro garantiu que vão permanecer na prematura até que o presidente reconsidere sua posição.
Iafai Sani que falava a Rádio Sol Mansi via telefone, disse também que na democracia quem ganha é que deve governar. “ É normal que numa democracia quem ganha é que deve governar. Agora tirar poder ao partido vencedor com maioria absoluta, e entregar ao partido que não venceu, é lamentável”.
O deputado sublinhou que como parte do problema vigente no país, é evidente que a delegação da CEDEAO esperada hoje no país se reúna com eles, tendo adiantado que os barricados estão numa situação infra-humana que em pleno século 21 não é permitido por estarem sem comida e medicamentos para os dependentes.
Sobre o eventual pedido por parte da delegação de CEDEAO em abandonar o palácio do governo, o deputado respondeu que vão medir o eventual apelo da CEDEAO, vão igualmente avançar com suas propostas e explicar o motivo da barricada.
De referir que os líderes religiosos estiveram reunido esta manhã com os dirigentes barricados no palácio de governo.
Entretanto, o Ministério Público através de uma nota de imprensa divulgada esta sexta-feira 3 de Junho, deu um prazo não superior a 48 h ao governo cessante para proceder de forma livre e ordeira a desocupação das instalações e delegou a Polícia da Ordem Pública para execução do referido despacho.
O MP justifica sua decisão com base no pedido de intervenção e denúncia que teria sido formulado pelo gabinete do novo primeiro-ministro, Baciro Dja, contra o governo cessante
Por: Nautaran Marcos Có /Rádio Sol Mansi/conosaba
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