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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

ANGOLA: TRIBUNAL ABSOLVE 13 JOVENS E ARRASA A TESE DO GOVERNO.

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O Tribunal Provincial de Cabinda absolveu, por falta de provas, os 13 jovens que tinham sido detidos no último fim-de-semana nos arredores da capital cabindense sob a acusação de “desordem pública”. A tese do Ministério do Interior de Angola ficou assim totalmente desmentida.

Ojuiz declarou que os factos apresentados pelo Ministério Público, acusando os 13 jovens de estarem ligados a uma nova organização, o Movimento Independentista de Cabinda (MIC), não ficaram provados. Nesse sentido, os 13 jovens foram absolvidos e postos em liberdade.
Quarta-feira, em comunicado, o Ministério do Interior angolano indicou que as forças de segurança de Cabinda “desmantelaram” no fim-de-semana um “grupo de delinquentes”, acusando-o de terem protagonizado um “crime contra a Segurança do Estado” e de “insistir em protagonizar actos que violam a ordem e a segurança públicas”.
Segundo o comunicado de imprensa, os “órgãos operacionais” do Ministério do Interior naquela província apreenderam, na posse dos detidos, “diversos materiais de propaganda hostil, com conteúdos de carácter divisionista, separatista e independentista, contrário à ordem e a tranquilidade públicas”.
As detenções foram feitas no bairro 1.º de Maio, nos arredores da cidade de Cabinda, cuja província é já palco de acções de um movimento de guerrilha que luta pela independência do enclave desde 1963.
O movimento é liderado pelo “Governo Provisório” da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), que tem como “braço armado” as Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC).
No comunicado, o Ministério do Interior angolano precisou que o grupo foi neutralizado quando tentava fazer a instalação e apresentação pública do um movimento aparentemente ilegal, mesmo depois de os seus membros terem sido persuadidos a não realizarem o ato.
Também quarta-feira, num outro comunicado o “Governo Provisório” da FLEC denunciou que os “invasores angolanos” prenderam sábado 12 activistas e exigiu a respectiva libertação “imediata e condicional” dos detidos, considerando tratar-se de um “comportamento bárbaro e irresponsável” das autoridades angolanas.
A FLEC luta pela independência de Cabinda, alegando que o enclave era um protectorado português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano.
Emmanuel Nzita é presidente da FLEC/FAC e sucedeu a Nzita Tiago, líder histórico do movimento independentista Cabinda, que morreu a 3 de Junho de 2016, aos 88 anos.
Criada em 1963, a organização independentista dividiu-se e multiplicou-se em diferentes facções, efémeras, com a FLEC/FAC a manter-se como o único movimento que mantém a resistência armada contra a administração de Luanda.
Também Grupo de Reflexão (GR) da sociedade civil de Cabinda emitiu o comunicado, que o Folha 8 divulgou no dia 14, em que afirma:
«O Grupo da Reflexão da sociedade civil de Cabinda (GR) seguiu e continua a seguir com atenção, apreensão e preocupação os acontecimentos do passado dia 11 de Agosto, sábado, que levaram a detenção de 9 (nove) jovens do denominado MIC− Movimento Independentista de Cabinda.
1− Condena a postura enérgica, excessiva e repressiva do governo em face duma situação que devia antes ser encarada (tratada) com medidas pedagógicas e de apaziguamento, em vez do recurso a uma força desproporcionada e a tomada de medidas violentas e ofensivas da liberdade e dignidade dos cidadãos. A situação é tanto mais grave e inaceitável quanto mais os jovens teriam dado a conhecer a sua intenção de realização do acto cívico, o que teria dado às entidades competentes a ocasião de os convocar para abordar com eles as questões por eles suscitadas, encaminhando-os para «fora» (forums), mecanismos e estruturas mais adequados e consentâneos à discussão e ao tratamento de tais problemas. Deixá-los preparar a sua actividade e atraí-los para uma espécie de cilada e preparar as condições para intervenção musculada e uma violenta repreensão foi a pior estratégia, a todos os títulos condenável e inaceitável.
2− Apela os jovens a se manterem calmos e a adoptarem uma atitude mais dialogante e a defenderem, divulgarem e promoverem as suas ideias de maneira pacífica, sem se deixarem dominar pelas emoções e paixões.
3− Interpela o governo da República de Angola a cumprir o seu compromisso de resolver o problema de Cabinda pela via do dialogo, mais com sinceridade, responsabilidade e transparência, no respeito de direito e da justiça e encarando a verdade e o reconhecimento da especificidade histórica, geográfica e cultural de Cabinda e tirando todas as elações politicas e jurídicas que decorrem desse reconhecimento.
4−Lembra que uma politica de permanente repressão e intimidação, de escamoteamento da verdade e de esvaziamento da realidade (assente na já reconhecida especificidade histórica, cultural e geográfica de Cabinda) só conduz a um endurecimento das vítimas dessa politica injusta e degradante e a uma espécie de radicalização que facilmente poderá ser sustentada no tempo e será cada vez mais contestada e combatida pelo povo em geral e pelos jovens em particular, que não aceitarão nem tolerarão a manutenção do actual status quo (relativamente ao estatuto e aos grandes problemas que Cabinda vive).
5− O povo de Cabinda e o GR em particular reclamam e exigem que o governo da República de Angola passe das meras palavras aos actos concretos e de pleno significado, que inicie um debate livre, publico e aberto sobre o problema de Cabinda, e que a especificidade histórica, geográfica e cultural de Cabinda, já formalmente reconhecida pelo mesmo se traduza na aceitação do estatuto politico e jurídico adequado a tal especificidade, corrigindo-se assim, de maneira radical, apropriada (correcta) e definitiva, uma situação que, manifestamente, esta muito mal.»


Folha 8 com Lusa

Alemanha e Níger juntos na luta contra imigração ilegal.

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Presidente do Níger, em entrevista à DW África, fala sobre a reunião que teve com a chanceler alemã, Angela Merkel: "solicitei um aumento do apoio da UE e da ONU para conseguirmos manter o G5 Sahel".
fonte: DW África
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Angela Merkel e Mahamadou Issoufou, em Berlim
Parceiro de peso na luta contra o terrorismo e a imigração ilegal, o Presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, reuniu-se na quarta-feira (15.08), em Berlim, com a chanceler alemã, Angela Merkel. Um encontro caloroso entre os dois dirigentes e durante o qual a chanceler renovou o seu apoio ao Presidente Issoufou.
O correspondente da secção francesa da DW África, Julien Méchaussie, entrevistou na manhã desta quinta-feira o Presidente do Níger.
DW África: O seu país, o Níger, tem tido um papel de destaque em matéria de segurança no continente africano e, naturalmente, um dos temas abordados com a chanceler Angela Merkel foi a luta contra o terrorismo, tanto no Sahel como contra o Boko Haram. Sente-se bem apoiado pelos parceiros europeus e em particular pela Alemanha?
Deutschland - Issoufou Mahamadou, Staatspräsident Niger im DW-Interview in Berlin
Mahamadou Issoufou (MI): No Sahel, estamos preocupados com um certo número de ameaças terroristas e de organizações criminosas. Mas temos o mesmo problema na bacia do Lago Chade. E para podermos enfrentar com sucesso essas ameaças, os Estados da bacia do Lago Chade e do Sahel decidiram juntar as suas capacidades para combater de forma eficaz o terrorismo e o crime organizado. Na bacia do Lago Chade, os Camarões, o Níger, a Nigéria e o Chade instalaram uma força multinacional e no Sahel a nossa preocupação é principalmente combater o terrorismo no norte do Mali. Daí, a criação e instalação de uma força conjunta, o G5 Sahel. Este combate que levamos a cabo com a colaboração de todos, continua a necessitar de muita ajuda e solidariedade internacional. Pelo facto, aproveitei o meu encontro com a chanceler alemã para solicitar um aumento do apoio a nível da União Europeia e da ONU, a fim de conseguirmos manter por muito tempo a força conjunta do G5 Sahel. Tivemos alguns anúncios de financiamento que permitem cobrir partes das operações da força, mas pode-se imaginar que a luta contra o terrorismo é longa e por isso precisamos de uma fonte de financiamento perena.
DW África: A Europa, e particularmente a Alemanha, tem questionado muito o Níger num outro assunto que o seu país também tem um papel importante: a imigração ilegal. Convém recordar que o Niger foi o único país que aceitou albergar no seu solo um centro para reter os africanos que querem imigrar para a Europa. Acha que a Alemanha como parceira está a exigir muito do seu país?
MI: Não, até porque a nossa posição é muito clara. A nossa atuação sobre diferente aspetos não é porque nos pedem, mas porque consideramos que é um dever nosso. E temos duas razões para explicar o nosso forte engajamento na luta contra a migração clandestina. A primeira é moral. Enquanto responsável africano, não admito que jovens do meu continente continuem a morrer no deserto  ou no Mediterrâneo. A segunda razão diz respeito à segurança. Os passadores que fazem esta atividade criminosa e que transportam os imigrantes para a Líbia, regressam em seguida ao Niger com armas. Então para nós existe um problema de segurança que temos que solucionar. Essas são as duas principais razões que levaram o Níger a conceber um plano de luta contra a migração africana clandestina, plano que foi colocado em prática com muito sucesso porque conseguimos reduzir drasticamente o fluxo de migrantes. Em 2016, mais de 100 mil migrantes passaram pelo Níger e hoje o fluxo baixou para menos de dez mil.
Deutschland - Issoufou Mahamadou, Staatspräsident Niger im DW-Interview in Berlin
DW África: O Níger beneficia de uma ajuda europeia de mil milhões de euros anualmente e também os Estados Unidos da América ajudam o seu país no quadro do programa "Compact Niger", com um envelope de 400 milhões de euros, mas impondo contudo algumas condições. Por exemplo, o Níger deve realizar progressos no que toca ao pluralismo político...
MI: O Niger é um país democrático, tão democrático como os Estados Unidos da América. O Niger é um Estado de direito onde todas liberdades, de expressão, de manifestação de associação, etc são garantidas e respeitadas. Por outro lado, estamos engajados num programa de "renascimento" e entre as prioridades estão a criação e instalação de instituições democráticas estáveis e fortes. Tudo isso porque pensamos que África corre um risco. Durante anos África esteve sob vários regimes ditatoriais e se não estivermos atentos, o que ameaça atualmente o nosso continente é a anarquia. Não precisamos de ditaduras nem de anarquias, mas necessitamos de regimes capazes de assegurarem a ordem  e a liberdade. Costumo dizer que ordem sem liberdade é uma ditadura e a liberdade sem ordem é a anarquia. Estamos a construir no Níger a democracia e tudo faremos para que seja um sucesso. Estamos convencidos de que a democracia, a segurança e o desenvolvimento são três pilares intimamente ligados e a minha tarefa como Presidente do país se assenta na segurança, na democracia e no desenvolvimento.

Brasil: Campanha presidencial arranca com Lula da Silva.

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O Brasil inicia esta quinta-feira (16.08) a campanha que elegerá o próximo Presidente. Lula da Silva, preso desde abril, está entre os candidatos. Entretanto, a PRG já pediu a impugnação da candidatura do ex-Presidente.
fonte: DW África
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Apoiantes de Lula da Silva durante manifestação em Brasília, após a o anúncio da sua candidatura
A jornada eleitoral se estenderá até o dia 7 de outubro com 13 candidatos disputando a Presidência, inclusive o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), que está preso em Curitiba desde 7 de abril, condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão no processo do triplex do Guarujá.
Enquanto a campanha ocorre, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve publicar em edital todos os pedidos de registo de candidatura. No entanto, na noite da última quarta-feira (15.08) - mesmo dia em que o PT registou a candidatura do ex-Presidente, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, já se adiantou e pediu a impugnação da candidatura de Lula, registada no TSE.
Na petição apresentada ao tribunal, Raquel Dodge defende que Lula é "inelegível" porque foi condenado por um tribunal de segunda instância, de acordo com um comunicado publicado na página da internet do Ministério Público.
"Probabilidade de Lula não ser candidato é elevada"
Na avalição do cientista do politico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Paulo Peres, a partir de agora a Justiça Eleitoral irá tomar as providências necessárias para evitar que o nome de Lula alcance o registo nas urnas.
Brasilien - Raquel Dodge
Raquel Dodge, procuradora-geral da República do Brasil
"Apesar de que a Justiça eleitoral e, se for necessário, o Supremo Tribunal Federal provavelmente tomarão uma decisão rápida para evitar, inclusive, que o nome de Lula apareça nas urnas, ou que isso se arraste de tal modo que ficaria difícil não causa algum tipo de comoção social”, diz o cientista político, acrescentando que "a probabilidade de Lula da Silva não ser candidato pelo PT é extremamente elevada".
O TSE tem até o dia 17 de setembro para analisar os pedidos de impugnação e qualquer decisão que for tomada permite recurso ao tribunal e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Imagem forte
Para Paulo Peres, mesmo com este cenário político conturbado, a imagem do ex-Presidente Lula, tanto no Brasil quanto no exterior é forte e significativa dentro e fora do PT.
"O Lula está tendo uma grande exposição nos meios de comunicação nacionais e internacionais. Então, isso, obviamente, ajuda a consolidar a sua imagem. Ele já é alguém que tem uma imagem bastante consolidada numa parte importante do eleitorado, mesmo o PT tendo sofrido desgastes nesses últimos anos diante das denúncias de corrupção".
Brasilien Solicamp für ex-Präsident Lula da Silva in Curitiba
Manifestantes pedem a libertação do ex-Presidente na sede da Polícia Federal, em Curitiba
Já na opinião do cientista político e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Hermílio Santos, a ausência do ex-Presidente Lula na corrida presidencial não representa uma ameaça à democracia.
"Muitíssimo ao contrário", argumenta Hermílio Santos, "o que nós temos é uma pessoa que foi condenada, e essa condenação foi reafirmada por inúmeros juízes federais, em diferentes instâncias, então é uma coisa previsível".
Campanha
A partir desta quinta-feira será permitida a realização de propaganda eleitoral em comício, carreata, distribuição de material impresso e propaganda na internet, desde que não paga, como sites próprios. Já na televisão e no radio, a propaganda política só começa no dia 31 de agosto.
Os candidatos à Presidência do Brasil são Álvaro Dias, do Podemos, Cabo Daciolo, do Patriota, Ciro Gomes, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Geraldo Alckmin, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), e Guilherme Boulos, do Partido Socialismo e Liberdade (Psol).
Também são candidatos Henrique Meirelles, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), João Amoêdo, do Novo, João Goulart Filho, do Partido Pátria Livre (PPL), José Maria Eymael, do Democracia Cristã (DC), Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, e Vera Lúcia, do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).

Ibrahim Boubacar Keïta reeleito Presidente do Mali.

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Ibrahim Boubacar Keïta foi eleito para um novo mandato de cinco anos com 67,17% dos votos na segunda volta das presidenciais, segundo os resultados oficiais. Opositor Soumaïla Cissé obteve 32,83% dos votos.
fonte: DW África
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Ibrahim Boubacar Keïta toma posse a 4 de setembro
A taxa de participação na segunda volta das presidenciais de domingo (12.08) foi de 34,54%, ainda mais baixa que na primeira volta, realizada a 29 de julho, que tinha alcançado os 43%, anunciou esta quinta-feira (16.08) na televisão pública maliana o ministro da Administração Territorial, Mohamed Ag Erlaf.
Ibrahim Boubacar Keïta, conhecido como IBK, entra em funções a 4 de setembro e tem como principal desafio relançar o acordo de paz assinado em 2015 com a ex-rebelião tuaregue.
Considerado favorito nestas eleições, Keïta, de 73 anos, foi alvo de críticas por não ter conseguido reduzir a onda de violência jihadista e étnica no Mali. Os ataques extremistas alastraram-se até ao centro do país, onde estão presentes o grupo jihadista Estado Islâmico e militantes ligados à Al-Qaeda.
"Nunca nos enganámos. Sempre dissemos que Ibrahim Boubacar Keïta era o candidato do povo do Mali. Na primeira volta, ele ganhou em todas as regiões do Mali, fora e dentro do distrito de Bamako. (…) Este plebiscito foi claro e expressa o desejo claro dos eleitores do Mali”, afirmou Bacary Treta, gestor de campanha do Presidente.
Porträt - Soumaila Cisse
Soumaïla Cissé rejeita resultados eleitorais
Ibrahim Boubacar Keïta tinha obtido 41% dos votos na primeira volta realizada a 29 de julho, contra 17% de Cissé. Foi a primeira vez na história do país que  um Presidente cessante foi forçado a ir a uma segunda ronda das presidenciais. Os resultados das presidenciais deverão ser ainda aprovados pelo Tribunal Cosntitucional até 22 de Agosto.
Oposição reclama vitória
A oposição acusou Ibrahim Boubacar Keïta de fraude eleitoral. Antes da divulgação oficial, o candidato Soumaïla Cissé, de 68 anos, já tinha rejeitado os resultados das eleições de domingo num encontro com os seus apoiantes, na sede do partido, em Bamako, capital do Mali. 
"Rejeitamos, desde já, os resultados", declarou o opositor de IBK. "Apelo a todos os malianos para que se levantem. Não aceitamos a ditadura da fraude", declarou o ex-ministro das Finanças.
"A fraude está provada, é por isso que há resultados que não vamos aceitar", justificou Soumaïla Cissé, que obteve 17,78% dos votos na primeira volta, contra 42% de Ibrahim Boubacar Keïta.
Cissé recusa-se a aceitar um Presidente eleito desta forma. "Não seremos o cordeiro sacrificado. Não aceitamos que o nosso país seja construído sobre fraude, através de compra de consciências e métodos policiais e não aceitamos que um Presidente seja eleito por fraude", declarou.
"Continuaremos a denunciá-lo e a utilizar todos os métodos possíveis para que a verdade seja estabelecida", acrescentou Cissé, que já tinha perdido a segunda volta das presidenciais em 2013 frente a IBK.
O responsável da campanha de Cissé, Tiébile Dramé,  indicou aos jornalistas que irá "recorrer ao Tribunal Constitucional para anular os resultados fraudulentos" de certas regiões.
Apelo da comunidade internacional
A comunidade internacional observa com atenção estas presidenciais, num país que se confronta com a ameaça jihadista, apesar de cinco anos de intervenções militares internacionais. Observadores da União Europeia (UE) detetaram algumas irregularidades, mas consideram que não houve fraude eleitoral.
“Posso confirmar que os nossos observadores não viram fraude, mas testemunharam irregularidades processuais, por exemplo, resultados que não foram afixados fora das assembleias de voto em mais de um terço das assembleias que observamos. E em 14% dos locais, o segredo de voto esteve em causa devido a posicionamento menos adequado das urnas”, afirmou Cecile Kyenge, chefe da missão da UE.  
Os observadores também relataram vários incidentes de violência no dia da votação. Em Arkodia, sudoeste de Timbuktu, o presidente da assembleia de voto foi morto a tiro por homens armados, que também espancaram outras quatro pessoas. Várias assembleias de voto também foram queimadas. Segundo o Centro de Observação de Cidadãos das Eleições no Mali, no norte e centro do país, mais de 50 assembleias de voto fecharam antes do meio-dia por causa de ameaças de extremistas.
Tanto a UE como os Estados Unidos pediram a todos os participantes que manifestem "de forma pacífica" qualquer eventual recurso dos resultados e que respeitem os "canais legais e institucionais" para expressar qualquer desacordo.
(em atualização)

ANGOLA: Última reunião do Comité Central do MPLA presidida por José Eduardo dos Santos

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José Eduardo dos Santos, presidente do MPLA, falou esta quinta-feira (16.08) pela última vez num encontro da cúpula do partido. E desejou que o próximo congresso, em setembro, seja um momento de coesão política.
fonte: DW África
José Eduardo dos Santos (picture alliance/dpa/P.Novais)
Ao discursar pela última vez num encontro da cúpula do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), o partido governamental desde 1975, José Eduardo dos Santos disse esta quinta-feira (16.08) esperar que o próximo congresso, marcado pela 8 de setembro, se afirme como um momento de unidade, de coesão política e alcance os objetivos pretendidos.
"Entramos, assim, na fase derradeira da preparação do 6.º Congresso Extraordinário, para o qual os membros da Direção do partido, os militantes, simpatizantes e amigos não têm poupado esforços para que ele seja um êxito e alcance os objetivos pretendidos. Na verdade, desejamos que o congresso, que vai marcar uma transição política no seio do partido, se afirme como um momento de unidade e de coesão política e ideológica", afirmou José Eduardo dos Santos.
"Perfeita harmonia"
Angola MPLA Wahlkampagne Jose Eduardo dos Santo (DW/ A. Cascais)
Foto de arquivo: MPLA - campanha eleitoral (2017)
A reunião desta quinta-feira do Comité Central reiterou os objetivos do VI congresso extraordinário do MPLA e da eleição de João Lourenço ao cargo de presidente do partido. No comunicado final lido por Norberto Garcia, porta-voz do MPLA, o Comité Central considera que o processo de transição política na liderança do MPLA deve continuar a decorrer em harmonia e ampla participação dos militantes.
"O Comité Central considera que o processo de transição política na liderança do MPLA deve continuar a decorrer num ambiente de perfeita harmonia e ampla participação dos militantes, na salvaguarda dos princípios e valores do MPLA".
No mesmo comunicado, o Comité Central  do MPLA também apelou aos militantes para uma participação ativa nas atividades de homenagem a José Eduardo dos Santos, "merecedor do carinho" pela entrega "incondicional à causa do povo angolano".
"Presidente emérito
"Antes os participantes na reunião aprovaram os projetos de resoluções sobre a outorga a José Eduardo dos Santos dos títulos de "presidente emérito", de "membro honorífico" e de "militante distinto" do MPLA. Os mesmos títulos foram igualmente aprovados para o já falecido presidente do partido, António Agostinho Neto.
A "postura de liderança, ponderação e a perspicácia" como José Eduardo dos Santos dirigiu as plenárias do comité foi também enaltecida por este órgão de direção central do partido, que considerou ainda o seu presidente "merecedor do carinho, resultante da sua entrega incondicional à causa do povo angolano".
O histórico militante do MPLA, Alberto Amorim, reconhece a importância dos títulos mas lamenta o facto de só agora ter-se pensado atribuir ao antigo presidente Agostinho Neto, 40 anos depois do passamento físico.
"Eu acho que são títulos importantes e interessantes, mas em relação a Agostinho Neto tarda por ser-lhe entregue. Já lá vão muitos anos que ele merece".
Esta é a última reunião que José Eduardo dos Santos, o homem que dirigiu os destinos de Angola durante de 38 anos, presidiu na qualidade de presidente do MPLA.

GUINÉ-BISSAU: DIRIGENTE DE MADEM-G15 AMEAÇA FORMAR GOVERNO SE AS ELEIÇÕES DE NOVEMBRO FALHAREM. << A VER VAMOS, "I NÔ TERRA, NÔ DJUNTALNAM!">>

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Um dos Coordenadores do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Úmaro Sissoco Embaló, advertiu ontem, 15 de agosto 2018, que se as eleições legislativas agendadas para 18 de novembro falharem, o MADEM-G 15 avançará para formação de um novo governo com dirigentes da sua formação política, logo no dia 19 de novembro.

Advertência do ex-primeiro-ministro e General na reserva, Úmaro Sissoco Embaló, foi feita à margem da conferência de imprensa realizada em Bissau, para anunciar a militância dos dirigentes do extinto Partido Socialista (PS), Secuna Baldé e Joaquim Baldé, presidente e secretário-geral respetivamente, bem como do empresário, Rui Mandinga, que decidiram aderir ao MADEM-G 15.

Na ocasião, Sissoco referiu que não havendo eleições na data prevista a responsabilidade será do atual governo liderado por Aristides Gomes, “uma vez que sua missão é apenas realizar as eleições legislativas”.

Avisa, no entanto, que um dos desafios do seu movimento “é de levar o PAIGC à oposição com 51 deputados elegidos pelo MADEM-G15”, tendo pedido os potenciais eleitores a não apoiarem o PAIGC, porque, segundo disse, apoiar os libertadores “é cúmplice em deixar o país onde está”.

“Chegou a hora de dizermos ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) basta, não conseguiram fazer nada durante 40 anos e continua a pedir mais chance”, notou ex-chefe do governo.

O ex-secretário do partido socialista, Joaquim Baldé, explicou, por sua vez, que decidiu afastar-se da militância dos Socialistas, porque esta formação política “partilha as mesmas ideologias que o PAIGC”.

Revela, contudo, que deixou de ter ligação com PS, desde 13 de agosto 2018, sustentando que tomou a decisão de se militar no MADEM – G 15,” por comungar a mesma convicção que o Movimento para Alternância Democrática”.

Por seu lado, o antigo presidente do partido Socialista, Secuna Baldé, disse que decidiu avançar para a Alternância Democrática para que o futuro dos seus filhos não seja adiado.

O Empresário, Rui Mandinga, reconhece que terão que enfrentar muitos desafios pela frente, por isso “é necessário muito trabalho para que o país possa desenvolver-se e ser respeitado”.

“Acreditamos na liderança do projeto MADEM-G15, porque tem dirigentes à altura dos desafios, com dignidade e o projeto consciente”. 

Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M



BACIRO DJÁ: “FREPASNA SURGE PARA LUTAR CONTRA O PRECONCEITO ÉTNICO, RELIGIOSO E DA COLONIZAÇÃO”.

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O líder da Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA), Baciro Djá, afirmou que o partido surgiu para ocupar um espaço de novas ideias, desprendido de preconceito étnico, religioso e da colonização na Guiné-Bissau.

De acordo com Djá, a FREPASNA é um partido que congrega jovens quadros guineenses para poder trazer condições de habitabilidade, emprego e criar condições para mecanizar a agricultura no país.

“A FREPASNA nasce com ideias novas, com jovens novos a fazerem política e não com a classe política ortodoxa que pensa única e exclusivamente em aceder o poder para resolver as mordomias e as fantasias, por isso, o partido surge exactamente para ajudar a resolver os problemas candentes da vida social dos cidadãos guineenses”, afirmou Djá.

Djá que foi primeiro-ministro guineense fez estas afirmações numa entrevista á Rádio Jovem e á RDP-África, a margem do primeiro congresso desta nova formação política, que decorreu no último fim semana (11 e 12 de agosto de 2018), na região de Biombo, sector de Prabis, concretamente no ilhéu de Gardete, onde foi confirmado como o líder da FREPASNA.

Na sua breve declaração, o político disse que é preciso criar condições para moralizar a justiça e todas as instituições do Estado da Guiné-Bissau. Djá aproveitou ocasião para relembrar aos políticos de que para entrar na cena política é preciso ter projeto para a sociedade, vocação, experiencia, relações internacionais e ser credível.

Formado em Psicologia, com formação em Cuba e França, Djá foi um dos quinze deputados expulsos do Partido da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), em 2016, por terem quebrado a disciplina partidária ao optar pela abstenção na votação da moção de confiança ao Programa de Governo apresentado por Carlos Correia ao parlamento.

Após a consagração como líder do partido, Djá, revelou que a FREPASNA vai apresentar-se nas eleições legislativas de 18 Novembro de 2018 para concretizar os sonhos dos combatentes da liberdade da pátria, que é trazer o bem-estar e o progresso para povo guineense.

De recordar que Djá, foi confirmado na segunda-feira (13.08), como líder da FREPASNA, para um mandato de quatro anos.

Por: Alison Cabral

Fonte: 
https://www.radiojovem.info

Brasil: Intervenção no Rio apreende, em média, só uma arma por operação.

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    Após seis meses de trabalho, 373 armas foram retidas em 372 operações monitoradas, apoiadas por 172 mil agentes de segurança.

    Intervenção federal completou seis meses no Rio de Janeiro

    Intervenção federal completou seis meses no Rio de Janeiro

    Fábio Motta/Estadão Conteúdo – 26.07.2018

    O Observatório da Intervenção Federal no Rio de Janeiro apresentou, nesta quinta-feira (16), dia em que o decreto da intervenção completa seis meses, um relatório com os resultados das ações das Forças de Segurança no Estado.
    Nesse período (desde 16 de fevereiro), foram realizadas 372 operações monitoradas, com emprego de 172 mil agentes, que resultaram na apreensão de 373 armas — média de uma arma por ação. Também nesse período, as incursões registraram 81 mortes no geral.
    No relatório Vozes Sobre a Intervenção, os pesquisadores analisaram o plano estratégico divulgado oficialmente em julho pelo GIF (Gabinete de Intervenção Federal) e identificaram que, das 66 metas definidas, apenas quatro foram direcionadas à inteligência. Apenas duas delas foram cumpridas até o dia 5 de agosto. 
    Quanto ao combate à corrupção nas polícias, uma promessa dos interventores, segundo o observatório, nenhuma proposta foi apresentada.
    Com os dados do ISP (Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro), o relatório aponta que foram registrados 2.617 homicídios dolosos de fevereiro a julho e 736 mortes em decorrência de ação policial em todo o Estado. Já os agentes de segurança mortos nesse período foram 51, sendo apenas um militar.
    O que chamou atenção dos pesquisadores foi a disparidade na incidência criminal em diferente regiões do Rio de Janeiro. Na zona sul da capital, os bairros Copacabana, Ipanema, Leblon e Botafogo registraram 35 homicídios e 17 mortes provocadas em operações da polícia. Já na Baixada Fluminense, o município de Nova Iguaçu registrou 159 assassinatos e 44 pessoas mortas pela polícia.
    Tiroteios
    De acordo com o aplicativo Fogo Cruzado, do início da Intervenção federal até a segunda-feira (13), foram registrados 4.850 tiroteios, enquanto que, nos seis meses anteriores ao decreto, 3.447 confrontos foram notificados no sistema — um aumento de 40%.
    Esses confrontos mataram 742 pessoas e deixaram 620 feridas, segundo o observatório. Também foram registradas 31 chacinas com 130 mortes.
    Gastos
    Após o decreto, o governo federal abriu um crédito de R$ 1,2 bilhão para a intervenção, em março de 2018. Até o final de julho, a presidência empenhou R$ 830 mil e pagou R$ 103 mil dessa verba.
    Entretanto, o relatório aponta que não há detalhamento de como os recursos foram gastos. Eles dizem também que há um Plano de Execução Orçamentária, que não está disponível ao público.
    * Estagiária do R7, sob supervisão de Raphael Hakime
    fonte: noticias.r7.com

    ANGOLA: ESTIMATIVAS FEITAS A PEDIDO E, É CLARO, MUITO BEM PAGAS.

    NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...



    A consultora FocusEconomics revelou agora que a economia de Angola cresça 1,9% este ano, depois de dois anos de recessão, e acelere para os 2,3% em 2019, antecipando menos défice e dívida pública. Em 2 de Julho a FocusEconomics apresentou “ipsis verbis” as mesmas estimativas, tal como fizera em 27 de Junho. É, provavelmente a pedido, a velha técnica do MPLA. Repetir, repetir, repetir uma mentira até que alguém acredite que é verdade.

    “Aeconomia deve emergir da recessão em 2018 devido aos preços mais altos do petróleo, que são benéficos para o segundo maior produtor de petróleo na África subsariana”, escrevem os consultores na análise deste mês às economias africanas, enviada aos investidores.
    Os analistas da FocusEconomics esperam um crescimento económico de 1,9% este ano e uma aceleração para 2,3% em 2019, e depois uma subida para 2,8% em 2020 e 3,3% e 3,8% nos dois primeiros anos da próxima década.
    A dívida pública, por seu turno, deverá aumentar de 64,1% no ano passado para 73,7% este ano, mas depois deverá descer para 68,6% e 67,2% até 2020, caindo para 61,4% em 2022.
    Para já, dizem, “uma forte recuperação económica ainda está por se materializar este ano, já que o indicador de clima económico manteve-se solidamente em terreno negativo no primeiro trimestre”, nos 14 pontos negativos, uma tendência que se mantém desde 2015, um ano depois da descida dos preços do petróleo, no verão anterior.
    Elogiando (pois claro!) as reformas lançadas pelo Governo do Presidente João Lourenço, e vincando que “o FMI elogia as políticas económicas”, a FocusEconomics acrescenta que “o sector privado deve beneficiar significativamente das reformas estruturais e do empenho do Governo no aumento da concorrência no mercado interno”.

    Notícia de 27 de Junho

    «Aconsultora britânica FocusEconomics considerou hoje que Angola vai sair da “recessão prolongada” dos últimos dois anos e crescer 1,9% este ano e 2,3% em 2019, com as reformas a merecerem a confiança dos investidores.
    “Uma rápida recuperação económica no princípio de 2018, no seguimento de uma recessão prolongada nos últimos dois anos, não parece provável, de acordo com os indicadores económicos disponíveis”, escrevem os analistas desta consultora britânica.
    Na análise mensal às economias africanas, enviada aos investidores, a FocusEconomics acrescenta que “apesar de melhorar ligeiramente face ao trimestre anterior, o indicador de clima económica permaneceu em território negativo no primeiro trimestre, onde está há mais de dois anos”.
    O sentimento negativo baseia-se na deterioração das principais indústrias do país, como o sector extractivo e a manufactura, para além da construção e do comércio. Ainda assim, notam os analistas, “o programa de estabilização macroeconómico, recentemente introduzido pelo Governo, focado em melhorar o ambiente de negócios através da redução do défice e consolidação da dívida, bem como da flexibilização da taxa de câmbio, tem sido recebido positivamente pelos investidores internacionais”.
    A economia deve sair da recessão este ano, “alicerçada no aumento dos preços para a principal matéria-prima que Angola exporta”, notam os analistas, vincando que “as medidas de consolidação orçamental e a transição para uma taxa de câmbio flexível, em conjunto com o empenho do Governo na redução da dívida pública, devem alimentar o crescimento do investimento”.
    No conjunto, as economias da África subsaariana deverão crescer 3,5% este ano, acelerando ligeiramente para 3,7% em 2019, com Etiópia, Costa do Marfim, Gana e Tanzânia a liderarem o crescimento. “As previsões para as economias da África subsaariana mantiveram-se este mês e o PIB regional deve crescer 3,5% em 2018”, lê-se no relatório desta consultora britânica, que alerta para os desafios que a região enfrenta.
    Entre os riscos apontados, os analistas sublinham “os grandes volumes de dívida, que tornam os países especialmente vulneráveis às flutuações nos mercados financeiros internacionais, e o forte abrandamento no crescimento da China, que pode manietar a actividade na região e a procura pelos recursos minerais do continente”.»
    fonte: folha8

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