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quarta-feira, 11 de abril de 2018

Portugueses separam fações rivais em Bangui. Morreram dezenas de civis.

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Um 'capacete azul' do Ruanda e pelo menos três dezenas de civis morreram nos confrontos desta madrugada entre muçulmanos e católicos em Bangui.
'Capacetes azuis' portugueses intervieram na madrugada desta quarta-feira para separar grupos rivais muçulmanos e católicos em Bangui, cujos confrontos resultaram na morte de um militar ruandês e pelo menos três dezenas de civis, informaram fontes militares.
Os corpos das vítimas civis foram depositados esta manhã junto ao quartel-general das forças da ONU na República Centro-Africana (MINUSCA), transportados em camionetas e por populares durante uma manifestação pacífica, disse ao DN o porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA).
O comandante Coelho Dias adiantou que os paraquedistas portugueses envolvidos na operação tiveram como "missão primária a proteção dos civis" na zona dos confrontos, envolvendo grupos do 3º e do 5º distritos de Bangui (muçulmano e católico, respetivamente)
Note-se que os militares portugueses ao serviço da ONU estão aquartelados junto ao aeroporto de Bangui, na zona norte, enquanto o quartel-general da MINUSCA se situa a oeste da cidade.
Nos confrontos desta noite ficaram feridos oito militares ruandeses da MINUSCA e dezenas de civis, desconhecendo-se se estes são apoiantes dos grupos rivais ou populares apanhados no fogo cruzado.
fonte: dn.pt

Trump ameaça Rússia e diz que os mísseis “estão a chegar” à Síria.

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Presidente norte-americano fez afirmações no Twitter em resposta às declarações do embaixador da Rússia no Líbano, que disse que quaisquer mísseis lançados pelos EUA contra a Síria serão abatidos pelas forças russas. Trump diz que relações com Moscovo “estão piores do que nunca”. Donald Trump avisou a Rússia de que os mísseis norte-americanos “estão a chegar”. “Vocês não deveriam ser parceiros de um ‘animal de gás assassino’ que mata pessoas e gosta!”, disse o Presidente norte-americano no Twitter, referindo-se à aliança entre Moscovo e o regime sírio de Bashar al-Assad.

Donald Trump avisou a Rússia de que os mísseis norte-americanos “estão a chegar”. “Vocês não deveriam ser parceiros de um ‘animal de gás assassino’ que mata pessoas e gosta!”, disse o Presidente norte-americano no Twitter, referindo-se à aliança entre Moscovo e o regime sírio de Bashar al-Assad.
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As afirmações de Trump são uma resposta às declarações do embaixador da Rússia no Líbano, Alexander Zasipkin, que disse que quaisquer mísseis lançados pelos Estados Unidos contra a Síria serão abatidos pelas forças russas.
“A Rússia promete abater todos e quaisquer mísseis disparados para a Síria. Preparem-se Rússia, porque eles estão a chegar, bonitos e novos e ‘inteligentes’!”, escreveu Trump na rede social.
Depois deste tweet, Trump fez mais uma publicação onde afirma que as relações os EUA e a Rússia "estão agora piores do que nunca, e isso inclui a Guerra Fria". "Não há razões para isto. A Rússia precisa de nós para ajudar na sua economia, algo que seria muito fácil de fazer, e precisamos de todas as nações a trabalhar juntas. Parar a corrida às armas?".
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, reagiu à ameaça de Trump afirmando, segundo a Reuters, que "mísseis inteligentes devem ser lançados contra terroristas, não contra governos legais". Moscovo defendeu que não existem provas que liguem o Governo de Assad ao ataque químico. 
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, tinha já apelado à contenção: "Em relação ao que poderia acontecer no caso de qualquer tipo de ataque, continuamos a desejar que todas as partes evitem este tipo de medidas, que, em primeiro lugar, não foram provocadas por nada real, e que, em segundo, poderia desestabilizar uma situação já frágil na região".
Trump prometeu retaliação ao ataque químico ocorrido no sábado na cidade síria de Douma, que tem sido atribuído ao regime de Bashar al-Assad. O Presidente norte-americano garantiu que iria tomar uma decisão esta semana.

fonte:publico.pt

Missão ministerial da CEDEAO em Bissau para avaliar aplicação do Acordo de Conacri.

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Uma missão ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) chega hoje a Bissau, Guiné-Bissau, para avaliar a aplicação do Acordo de Conacri.
A missão vai ser chefiada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo e presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO, Robert Dussey, e inclui também Naby Bangoura, ministro de Estado da Guiné-Conacri, o comissário da CEDEAO para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança, general Francis Behanzin, e o presidente da comissão da CEDEAO, Jean-Claude Brou.
Jean-Claude Brou chegou a Bissau terça-feira, tendo mantido já encontros com as autoridades guineenses, incluindo o chefe de Estado, José Mário Vaz, e remetido para o final da missão declarações sobre a situação do país.
A Guiné-Bissau vive uma crise política desde a demissão, por José Mário Vaz, do Governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), em agosto de 2015.
Por falta de consenso entre as várias forças políticas, a CEDEAO elaborou o Acordo de Conacri, assinado pelos partidos com representação parlamentar e os deputados expulsos do PAIGC, denominados por Grupo dos 15.
Segundo uma parte dos signatários, no âmbito do acordo foi escolhido um determinado nome para primeiro-ministro, mas o chefe de Estado guineense nomeou uma outra pessoa.
A CEDEAO entende que o acordo continua sem ser aplicado e em fevereiro confirmou uma lista de sanções contra 19 individualidades guineenses, entre as quais se encontram vários membros do setor político e judicial.
Desde as eleições de 2015, a Guiné-Bissau já teve seis primeiros-ministros.
O último primeiro-ministro nomeado pelo Presidente foi Artur Silva, um dirigente do PAIGC, que tomou posse a 31 de janeiro, mas que, até ao momento, ainda não apresentou a composição do seu Governo.
A Guiné-Bissau deverá realizar eleições legislativas ainda este ano e presidenciais em 2019.
A CEDEAO vai realizar sábado uma reunião extraordinária em Lomé, no Togo.
fonte: dn.pt

ANGOLA: TIDEWATER E SONANGOL CRIAM A SONATIDE

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A Tidewater Marine, uma das maiores empresas internacionais de apoio às actividades petrolíferas em “offshore” e cabotagem, vai avançar com uma parceria com a concessionária estatal Sonangol e criar mais de 200 empregos em Angola, até 2019.

Segundo o projecto de investimento aprovado pelo Governo angolano, publicado a 6 de Abril, o mesmo prevê a constituição da Sonatide Marine Angola, uma sociedade por quotas de direito angolano, cuja actividade consiste na prestação de serviços marítimos, incluindo cabotagem e gestão de navios, no apoio a empresas da indústria de petróleo e gás com operações de perfuração, pesquisa e produção em Angola.
Representa um investimento superior a 1,3 milhões de dólares (um milhão de euros), em Luanda, com a Tidewater Marine a ficar com 49% do capital social e a Sonangol Holdings com os restantes 51%.
“A investidora externa é uma das maiores e mais experiente fornecedora de serviços do mundo na área de suporte marítimo à indústria de energia e petróleo que opera em offshore”, lê-se na autorização ao contrato de investimento privado, assinada pelo Ministério dos Recursos Naturais e Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo.
Este contrato prevê a concretização do investimento num prazo de 240 dias e a criação, no primeiro ano de operação da Sonatide, de 213 postos de trabalho, dos quais 40 para cidadãos estrangeiros.
Angola é actualmente o segundo principal produtor de petróleo em África, atrás da Nigéria, com mais de 1,6 milhões de barris de crude por dia.
Recorde-se que, na segunda-feira, o Conselho de Administração da Sonangol E.P., recebeu na sua sede, em Luanda, uma delegação ao mais alto nível do sector dos petróleos do Uganda, chefiada pelo seu Ministro de Estado para o Desenvolvimento dos Recursos Minerais, Peter Lokeris.
A comitiva, recebida pelo Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Carlos Saturnino, está em Angola com o propósito de, entre outros aspectos, beber da petrolífera nacional, experiência em termos de exploração, desenvolvimento e produção, assim como de processamento de hidrocarbonetos.
O interesse no histórico da exploração petrolífera angolana, assenta no facto de o Uganda, País africano sem ligação para o mar, estar a dar os seus primeiros passos na exploração petrolífera.
Para além dos Administradores Executivos da Sonangol, esteve também presente uma equipa do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos liderada pelo Director Nacional, Amadeu Azevedo.
Na Comitiva ugandesa a acompanhar o Ministro, estiveram o Director Executivo da Autoridade Nacional de Petróleos, Ernest Rubondo, a Directora de Operações da petrolífera nacional daquele País, Proscovia Nabbanja, e o Director de Desenvolvimento e Produção da Autoridade Nacional de Petróleos, Alex Nyombi.
Folha 8 com Lusa

ANGOLA RETOMA PROJECTOS DE EXPLORAÇÃO DE BAUXITE NA GUINÉ-BISSAU.

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ANGOLA. O segundo vice-presidente do Parlamento de Angola, Higino Carneiro, disse hoje que os projectos de exploração da bauxite e no sector agrícola na Guiné-Bissau “vão avançar”.
Em declarações aos jornalistas no final de um encontro com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, Higino Carneiro afirmou que manifestou o interesse de Angola em “continuar a desenvolver os projectos”, que tiveram início em 2007 com a assinatura do acordo bilateral de cooperação.
Na altura, Angola trouxe para a Guiné-Bissau duas empresas para desenvolver actividade no ramo mineiro e no ramo da agricultura e indústria.
“Dei-lhe nota de que estão neste momento aqui em Bissau responsáveis que estão a trabalhar com funcionários ligados ao projecto da Bauxite Angola, um minério a subtrair daqui, e também de um outro projecto ligado à castanha de caju. O que nós na verdade queremos transmitir é que os projectos vão avançar”, afirmou, aos jornalistas, Higino Carneiro.
O segundo vice-presidente do Parlamento angolano chegou hoje a Bissau, tendo mantido encontros com o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, o chefe de Estado guineense, e com o actual primeiro-ministro, Artur Silva, com que assinou em 2007 o primeiro acordo de cooperação bilateral.
O projecto de exploração da bauxite na Guiné-Bissau está orçado em mais de mil milhões de dólares.
A cooperação entre os dois países foi suspensa em Abril de 2012, na sequência de um golpe militar ocorrido em Bissau, que levou à saída forçada do contingente do exército angolano estacionado na Guiné-Bissau, Missang.
Lusa

NAS MÃOS, CIPRIANO CASSAMÀ JÁ TEM UMA PROPOSTA ASSINADA PELOS DOIS PARTIDOS (PAIGC E PRS), PARA A CONVOCAÇÃO DE UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO PARLAMENTO GUINEENSE PARA ELEIÇÃO DE UMA NOVA LIDERANÇA PARA COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES.

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Amanhã e quarta-feira são aguardadas em Bissau duas delegações da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental para tentar encontar mecanismos para a governação segura do país.

Semana de muitas movimentações políticas em Bissau, tudo no sentido de busca de mecanismos para a governação segura do país. Terça e quarta-feira chegam a Bissau de duas delegações da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO). Amanhã é aguardado na capital guineense o novo presidente da comissão da CEDEAO, o marfinense Jean Cluade Brou, e na quarta-feira uma delegação ministerial de alto nível chefiada pelo ministro dos negócios estrangeiros do Togo, Robert Dusssey.

As duas missões da CEDEAO vêm, pela enésima vez, tentar convencer as partes desavindas no processo político guineense, sobre a necessidade de cumprimento do Acordo de Conacri.

Se as duas missões não surtirem efeito, no próximo dia 14 deste mês, os líderes da CEDEAO reúnem-se em cimeira extraordinária com um único ponto: A situação de impasse político na Guiné-Bissau e propor medidas. A cimeira terá lugar em Lome, no Togo.

Esta segunda-feira, o líder do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá reuniu-se com o bispo de Bissau, Dom Camnate Na Bissing de quem se fala estar a tentar indicar uma figura de consenso para primeiro-ministro.

Cassama, que se encontrou esta também segunda-feira com os representantes da comunidade internacional, já tem em mãos uma proposta assinada pelas duas maiores bancadas parlamentares, a do PAIGC e do PRS, para a convocação de uma sessão extraordinária do Parlamento para a eleição de uma nova liderança para comissão nacional de eleições.

Os dois partidos, desavindos consideram crucial a escolha de uma nova direção da CNE para que as eleições legislativas possam ter lugar ainda este ano.


Conosaba/faladepapagaio

CEDEAO em Bissau para procurar solução para crise.

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O presidente da comissão da CEDEAO encontrou-se esta terça-feira com José Mário Vaz, um dia antes da chegada a Bissau de uma missão de alto nível. Partido da Convergência Democrática espera atitude firme da comunidade.
fonte: DW África
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Presidente da comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou (esq.), foi recebido pelo Presidente José Mário Vaz
A Guiné-Bissau continua à espera de uma solução para a mais longa crise política vivida nos últimos anos. O país está a ser gerido por um governo demissionário há mais de 80 dias. E o novo primeiro-ministro, Artur Silva, ainda não conseguiu o apoio dos partidos para constituir o seu elenco.
Para tentar alcançar uma solução que permita formar um novo Governo que, por sua vez, terá a missão de organizar as próximas eleições legislativas, chegou esta terça-feira (10.04) à capital guineense o presidente da comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Jean-Claude Kassi Brou encontrou-se com o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e com o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, antecipando a vinda da missão ministerial do alto nível, que chega quarta-feira a Bissau.
Aos jornalistas, disse apenas que está em contacto com as autoridades "para discutir a crise política", remetendo mais detalhes da missão para a delegação ministerial que irá reunir-se com as partes signatárias do Acordo de Conacri.
Atitude firme da CEDEAO
Aos microfones da DW África, Vicente Fernandes, líder do Partido da Convergência Democrática (PCD), partido com representação parlamentar e um dos signatários do Acordo de Conacri, diz esperar uma atitude firme da CEDEAO.
"Penso, desejo e sonho que, de facto, eles (a CEDEAO) definitivamente tomem uma posição tendente a impor, agora não é a exortar, mas sim impor ao Presidente da República que nomeie o primeiro-ministro de consenso no Acordo de Conacri, que é Augusto Olivais", afirma Vicente Fernandes.
"Já lá vão dois anos desde que assinamos o acordo e nada foi feito para a sua implementação", sublinha ainda. O Acordo de Conacri foi elaborado devido à falta de consenso entre as várias forças políticas e previa a nomeação de um primeiro-ministro de consenso. Agora vai voltar a ser analisado porque a CEDEAO entende que ainda não foi posto em prática.
A missão de alto nível da CEDEAO é liderada pelo chefe da diplomacia do Togo, Robert Dussey, e durante a sua estada em Bissau vai reunir-se com as "autoridades e atores políticos no quadro da implementação do Acordo de Conacri."
Crise social
Com o agudizar da crise, agudiza-se também a situação social. O país depara-se com longos cortes de energia eléctrica e no fornecimento de água potável.
Segundo a diretora de operações do Banco Mundial para a Guiné-Bissau, Louise Cord, a atual situação política no país está a dificultar o trabalho da organização no apoio ao combate à pobreza.
"Temos uma estratégia para apoiar a Guiné-Bissau nos próximos três anos e gostávamos de continuar a implementar esta estratégia para reduzir a pobreza, mas é muito importante para nós que exista um Governo efetivo com o quem possamos implementar estes programas e espero que isso aconteça brevemente", disse esta terça-feira (10.04).
São esperadas grandes novidades no plano político em Bissau durante esta semana. No próximo sábado (15.04), os líderes da CEDEAO reúnem-se em cimeira extraordinária com um único ponto: o impasse político na Guiné-Bissau e medidas para sair da crise. A cimeira terá lugar em Lomé, no Togo.

GUINÉ-BISSAU: BANCO MUNDIAL DIZ QUE SITUAÇÃO POLÍTICA DIFICULTA O SEU TRABALHO.

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Louise Cord é Diretora de Operações do Banco Mundial para o Senegal, Cabo Verde, Gâmbia, Guiné-Bissau e Mauritânia, com sede em Dakar, no Senegal.
Bissau - A directora de operações do Banco Mundial para a Guiné-Bissau, Louise Cord,afirmou hoje que a actual situação política no país está a dificultar o trabalho da organização no apoio ao combate à pobreza.

"A actual situação política torna difícil, para nós, conseguirmos desempenhar as funções para as quais temos mandato", afirmou a responsável, aos jornalistas, no final de um encontro com o presidente guineense, José Mário Vaz.

Louise Cord afirmou que o Banco Mundial aguarda a realização de um "Conselho de Ministros que possa tomar decisões" necessárias e que as "eleições ocorram como previsto no final do ano".

"Temos uma estratégia para apoiar a Guiné-Bissau nos próximos três anos e gostávamos de continuar a implementar esta estratégia para reduzir a pobreza, mas é muito importante para nós que exista um Governo efectivo com o quem possamos implementar estes programas e espero que isso aconteça brevemente", salientou.

Louise Cord sublinhou, nas suas declarações, que a Guiné-Bissau tem dos maiores índices de pobreza do continente africano e dos piores indicadores de desenvolvimento humano.

O Banco Mundial tem projectos de apoio à redução da pobreza e ao desenvolvimento, nomeadamente na educação, saúde e energia.

A Guiné-Bissau vive há cerca de três anos um impasse político.

Desde as últimas legislativas, realizadas em 2014, o presidente já nomeou seis primeiros-ministros. O actual, Artur Silva, foi nomeado a 31 de Janeiro, mas continua sem apresentar o seu Governo.

Conosaba/angop


"Falhamos", reconhece o presidente executivo do Facebook.

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APTOPIX Facebook Privacy Scandal Congress

Mark Zuckerberg testemunhou perante duas comissões do Senado americano
O presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, reconheceu erros na segurança daquela rede social ao testemunhar numa audiência conjunta dos comités de Justiça e do Comércio, Ciência e Transportes do Senado nesta terça-feira, 10.
Durante cinco horas, Zuckerberg tentou explicar como o Facebook reagiu à fuga de dados de 87 milhões de pessoas pela empresa de consultoria política Cambridge Analytica e afirmou que a empresa vai investir em medidas para proteger os dados de usuários da rede social.
"Esse episódio (Cambridge Analytica) claramente nos afectou e evidentemente tornou mais difícil para nós alcançar a nossa missão social. Nós agora temos muito trabalho para reconstruir uma confiança", disse Zuckerberg.
Ele revelou que a empresa está a fazer investimentos para reforçar a sua segurança, que vai "ter um impacto significativamente na rentabilidade no futuro".
A audiência de Zuckerberg provocou a maior agitação no Senado desde as audições da Microsoft nos anos 1990.
O escândalo
Dos 100 parlamentares do Senado, 44 participaram da sessão.
Audiência no Senado
Audiência no Senado
O presidente executivo do Facebook afirmou que os dados recolhidos pelo programador do teste que gerou todo o escândalo foram vendidos pela Cambridge Analytica.
Zuckerberg ressaltou que não foi registada uma queda do uso do Facebook após o escândalo.
O fundador e responsável da maior rede social do mundo foi questionado diversas vezes sobre regulamentação de empresas de internet e assumiu uma mudança de postura ao admitir a "regulamentação certa".
No passado, o Facebook refutou iniciativas de regular o sector e de assumir responsabilidade pelo conteúdo pubicado na rede.
O líder do Facebook disse que a rede social poderia, inclusive, contribuir com algumas ideias sobre regulamentação e admitiu que "em princípio", apoiaria uma legislação que exigisse permissão dos usuários para que as empresas usassem os seus dados no negócio.
Na conversa com os senadoers, Mark Zuckerberg comentou a tentativa de exploração do Facebook por agentes externos para desestabilizar eleições, como o que agências russas fizeram durante a corrida presidencial dos Estados Unidos em 2016.
"Isso é uma corrida armamentista", afirmou Zuckerberg, revelando que a rede social está a reforçar a equipa.
Ele admitiu que o Facebook foi lento em reagir a essas iniciativas e que está a preparar.se para agir melhor nas próximas eleições, como a do Brasil neste ano.

AGÊNCIA DA CASTANHA DO CAJU NA GUINÉ-BISSAU LANÇA SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE PREÇOS

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A Agência Nacional do Caju (ANCA) da Guiné-Bissau lançou hoje um sistema que vai permitir que todos os intervenientes na fileira conheçam em tempo real os preços daquele que é o principal produto agrícola e de exportação do país.

O Sistema de Informação de Mercado de Caju (SIM-Caju) é uma plataforma que passa a fazer a partilha de informações sobre os preços do produto no mercado interno e internacional, o 'stock' nos armazéns dos agricultores, entre outras possibilidades.

Malam Djaura, presidente da ANCA, disse à Lusa, o sistema serve sobretudo para evitar que o agricultor continue a ser enganado sobre o preço do caju como acontecia até aqui, sublinhou. 
A ANCA "quer acabar com as manobras, as manipulações que lesam o agricultor", observou Djaura, acrescentando que o SIM-Caju emitirá "a toda a hora" mensagens simples de texto ou de voz, em crioulo, e partir de uma rede de telemóveis para os interessados na fileira do caju.

Malam Djaura admite a possibilidade de as mensagens de voz serem em dialetos locais caso os camponeses de uma determinada zona do país estejam a ter dificuldades de compreensão do crioulo.

Um banco de dados estará instalado na sede da agência em Bissau para o qual é feita a recolha de informações sobre os preços do caju nos mercados interno e internacional e diariamente os interessados receberão mensagens nos seus telemóveis sobre os preços.

Atualmente, o banco de dados da ANCA conta com cerca de 350 agricultores agregados, mas com a entrada em função do SIM-Caju, Malam Djaura espera ter mais lavradores associados ao sistema.

Questionado sobre se um dia é possível a Guiné-Bissau ter uma bolsa de valores do caju, Djaura disse que sim.

Em declarações à Lusa, o presidente da associação dos agricultores (ANAG) da Guiné-Bissau, Jaime Gomes, manifestou-se satisfeito com a entrada em funcionamento do sistema de preços, por ser, defendeu, "a concretização da inovação que os agricultores sempre exigem".

"O agricultor do norte vai passar a saber qual o preço que o colega do sul está a praticar", na venda do seu caju, observou o líder da ANAG, salientando que o agricultor do caju "vai deixar de ser ludibriado".

Jaime Gomes indicou também que além de informações sobre os preços, o agricultor passará a receber informações através do SIM-Caju sobre como proceder para a apanha do seu produto, como secar e armazená-lo.

O SIM-Caju vai permitir dotar o agricultor de técnicas de boa práticas, defendeu Gomes.


MB // EL 

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