
A Guiné-Bissau anunciou nestaa quinta-feira uma moratória de cinco anos sobre a concessão de licença para corte de árvore e tentar reprimir a um comércio ilegal de madeira alimentada em grande parte pela demanda chinesa e auxiliado por políticos cúmplices e oficiais superiores do exército.
O pequeno país da África Ocidental, que serve de um ponto de trânsito fundamental da cocaína para América do Sul e destinada à Europa, tem acompanhado um boom na extração ilegal de madeira ao longo dos últimos cinco anos que ameaça o equilíbrio ecológico do país.
Após uma reunião de gabinete na capital Bissau, o governo anunciou novas medidas, incluindo a moratória em registrar uma nova concessão de licença e uma decisão de apreensão da madeira já cortada e proibir a sua exportação.
As autoridades informaram que os 104.000 registros existentes e esperando a liberação de madeira para serem exportadas ilegalmente para China já haviam sido retidos e madeiras apreendidas.
O alto funcionário da ONU na Guiné-Bissau, disse à Reuters que no ano passado com aumento das exportações de madeira ilegal era provável a consequência de um declínio no tráfico de cocaína após uma operação policial dos EUA que teve como alvo os cabeças do exército em 2013.
Exportações de madeira para a China a partir de Guiné-Bissau saltou de 80 metros cúbicos em 2008 para mais de 15 mil metros cúbicos em 2013, de acordo com dados compilados a partir de números registrados na Alfândega sobre operações chinesas e revelados por Timber Global, um grupo de defesa do Reino Unido.
# achixclip.com.br