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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

A mulher estava acompanhada pela filha de seis anos, pela irmã de 12 anos, e ainda pelas sobrinhas de 14 e 17 anos.

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Uma família afro-americana que foi erradamente retida à mão armada pelas autoridades do estado do Colorado será indemnizada em 1,9 milhões de dólares (cerca de 1,7 milhões de euros). Brittney Gilliam foi parada pelas autoridades num parque de estacionamento em Aurora, naquele estado norte-americano, em 2020. A mulher estava acompanhada pela filha de seis anos, pela irmã de 12 anos, e ainda pelas sobrinhas de 14 e 17 anos. Imagens publicadas nas redes sociais mostravam a família deitada no chão, enquanto as autoridades empunhavam as suas armas. Brittney, a irmã de 12 anos e a sobrinha de 17 anos foram algemadas, depois de os agentes terem parado as jovens por considerarem que o veículo em que seguiam tinha sido roubado. Nos vídeos captados, as crianças podem ser ouvidas a chorar e a chamar pela mãe, enquanto testemunhas questionam as autoridades. É que, segundo a polícia, a matrícula do automóvel correspondia à de um veículo roubado – mas noutro estado. Quando se aperceberam do erro, os agentes libertaram as jovens, de acordo com a então chefe da polícia de Aurora, Vanessa Wilson. Brittney processou os agentes, que acusou de “racismo profundo e sistémico”. Na segunda-feira, o advogado da família, David Lane, confirmou que foi alcançado um acordo com a cidade de Aurora, adiantou a BBC. “Todas as partes estão muito satisfeitas com este acordo”, disse, em comunicado. O incidente ocorreu num momento em que as autoridades de Aurora estavam a sofrer escrutínio severo pela morte de Elijah McClain, um jovem afro-americano de 23 anos que morreu sob custódia policial, em 2019. Em 2023, um ex-polícia caucasiano foi condenado a 14 meses de prisão pelo assassinato. fonte: noticiasaominuto...

O adiamento das eleições presidenciais não é “legítimo”: Macky Sall enfrenta pressão do seu aliado Biden.

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Será este o fim do romance entre o Presidente Macky Sall e o seu aliado na Casa Branca, o Presidente Joe Biden? Até então, o chefe de Estado senegalês cheirava a santidade na Casa Branca e beneficiou da clemência de Washington durante os distúrbios mortais de Junho. O Presidente americano não hesitou em posar com o seu homólogo senegalês durante as cimeiras internacionais e foi um dos apoiantes do Sr. Sall na sua iniciativa para a entrada de África no G20. Mas desde os recentes acontecimentos no Senegal, o tom parece ter mudado e o país do Tio Sam parece exasperado com as manobras do presidente senegalês. A votação para adiar as eleições presidenciais no Senegal para 15 de dezembro “não pode ser considerada legítima”, afirmaram os Estados Unidos que “exortam o governo do Senegal a organizar as eleições presidenciais de acordo com a Constituição e as leis eleitorais”. “Os Estados Unidos estão profundamente preocupados com as medidas tomadas para adiar as eleições presidenciais de 25 de Fevereiro no Senegal, uma medida que vai contra a forte tradição democrática do país”, disse Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, citado num comunicado de imprensa publicado. durante a noite de terça a quarta. Apela também à garantia do respeito pelas liberdades de reunião e expressão pacíficas, nomeadamente dos membros da imprensa. O Senegal está mergulhado numa grave crise política desde sábado e desde o anúncio do Presidente Macky Sall, no poder desde 2012, de adiar indefinidamente as eleições presidenciais que se realizariam em 25 de Fevereiro. O adiamento foi ratificado por uma votação no Parlamento na noite de segunda-feira, num ambiente caótico, depois de os deputados da oposição que obstruíram a votação terem sido expulsos manu militari pela gendarmaria. “Dadas as condições em que ocorreu, o voto da Assembleia Nacional não pode ser considerado legítimo”, acreditam os Estados Unidos. “Os Estados Unidos continuarão a colaborar com todas as partes e parceiros regionais nos próximos dias”, concluiu o comunicado. fonte: seneweb.com

SENEGAL: Adiamento das eleições presidenciais: a explicação do deputado que marcou a data de 15 de dezembro.

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Iniciador da alteração que fixa as eleições presidenciais para 15 de dezembro de 2024, Demba Diop Sy, vice-presidente da Câmara de Tivaouane, justifica a sua proposta que foi adotada pelos seus colegas dos grupos parlamentares “Benno Bokk Yakaar” e “Wallu Senegal”. Assumido por Les Échos, o aliado do Presidente Macky Sall brande as festas religiosas de Magal e Gamou marcadas respectivamente para 24 de agosto e 15 de setembro. Explica: “Todos sabemos que o Presidente da República termina o mandato no dia 2 de abril e não no dia 25 de fevereiro. Portanto os 6 meses que foram propostos deverão ser compatíveis a partir de 2 de abril. » O parlamentar sublinha que “isto significará que o mandato poderá terminar no dia 2 de outubro. No entanto, o Magal de Touba e o Gamou que se sucedem também terão impacto no calendário eleitoral. » Ele fez questão de confiar que os deputados da oposição aprovaram a sua abordagem: “Disseram-nos que tomámos a melhor decisão porque se as eleições presidenciais fossem marcadas para além do ano eleitoral, as manifestações recomeçariam num crescendo. » “É a paz e a estabilidade do país que me interessa e nada mais”, acrescentou. FONTE: SENEWEB.COM

CORTINA DE FUMO “MADE IN” JOÃO LOURENÇO - " LEIA E ACOMPANHE".

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Os generais “Kopelipa” e “Dino” e mais cinco arguidos, incluindo três empresas, vão ser julgados (é o que diz a actual nomenclatura pelos crimes de tráfico de influências e branqueamento de capitais, entre outros, no âmbito do processo que envolve a filial angolana da China International Fund. Segundo o despacho de pronúncia da 4.ª secção da câmara Criminal do Tribunal Supremo de Angola, datada de 20 de Dezembro, o ex-responsável pelos serviços secretos Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” é acusado de crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documento, associação criminosa, tráfico de influência, abuso de poder e branqueamento de capitais, num total de sete crimes. Já o antigo chefe dos serviços de comunicações, Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”, bem como o advogado Fernando Gomes dos Santos e You Hai Ming, da China Internacional Fund, vão responder pelos crimes de burla por defraudação, falsificação de documento, associação criminosa, tráfico de influência e branqueamento de capitais. O processo envolve também as empresas China International Fund Angola, Plansmart International Limited e Utter Right International Limited, que estavam acusadas de tráfico de influência, branqueamento de capitais, burla por defraudação e falsificação de documentos, mas que vão responder apenas pelos dois primeiros crimes, já que, à data dos factos, a lei angolana não previa a criminalização dos dois últimos tipos legais. As empresas foram alegadamente usadas pelos arguidos para montarem um esquema que lesou o Estado angolano em milhões de dólares, envolvendo um acordo de financiamento entre Angola e China para apoiar a reconstrução nacional, após a guerra civil que terminou em 2002. Em 2020, os dois antigos homens fortes de José Eduardo dos Santos, antigo Presidente, falecido em 2022, e no qual também pontificava como ministro da Defesa, o general João Lourenço, tiveram de entregar ao Estado várias empresas e edifícios detidos pelas suas empresas China International Fund Angola – CIF e Cochan, S.A., incluindo fábricas de cimento e cerveja, uma rede de supermercados e edifícios de habitação. Não consta entre os arguidos o ex-vice-Presidente de Angola e antigo líder da Sonangol, Manuel Vicente, cujo nome está também ausente da lista com mais de 30 testemunhas, apesar de ser citado no processo, no âmbito das suas ligações à CIF. O tribunal rejeitou a declaração de nulidade da notificação da acusação requerida pelos advogados do general “Dino”, que pretendia que fosse aplicado ao processo o Código de Processo Penal de 1929, por “manifesta inadmissibilidade, em homenagem aos princípios da celeridade processual, economia processual e máximo aproveitamento jurídico dos atos já praticados”. Em sede de instrução contraditória, requerida por “Kopelipa”, Fernando Gomes dos Santos, Plansmart International Limited e Utter Right International Limited, o tribunal considerou que os arguidos “não trouxeram elementos relevantes para infirmar a acusação” e considerou que foram recolhidos indícios suficientes para pronunciar (levar a julgamento) todos os arguidos do processo. Façamos um exercício de memória e revisitemos o artigo “Quanto vale o silêncio de Kopelipa e Dino?”, publicado pelo Folha 8 no dia 12 de Julho de 2022: «Os generais “Kopelipa” e “Dino”, ambos próximos (tal como o general João Lourenço) de José Eduardo dos Santos e que se recusaram a “assassinar” pelas costas o anterior Presidente, estão acusados de vários crimes pela justiça do MPLA (facção João Lourenço), entre os quais os de peculato, associação criminosa e branqueamento de capitais. De acordo com a Acusação, Manuel Hélder Vieira Dias, mais conhecido como General “Kopelipa”, é acusado pelo Ministério Público do MPLA dos crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documentos, associação criminosa, tráfico de influências, abuso de poder e branqueamento de capitais, num processo que envolveu várias empresas, entre as quais a petrolífera do MPLA, a Sonangol. Já Leopoldino Fragoso do Nascimento, conhecido como “Dino”, empresário e um dos homens de confiança do falecido Presidente Eduardo dos Santos, é acusado de burla por defraudação e falsificação de documentos, associação criminosa, tráfico de influência e branqueamento de capitais. No mesmo processo são ainda arguidas as empresas CIF – China International Fund Angola, Plansmart International Limited e Utter Right Internacional Limited, acusadas de burla por defraudação, falsificação de documentos, tráfico de influência e branqueamento de capitais. Três empresas, que, de acordo com a acusação, fizeram parte de um esquema montado pelos arguidos, que lesou o Estado angolano em vários milhões de dólares. De acordo com o texto da acusação, tudo começou pelo acordo de financiamento celebrado em 2003 entre o Estado angolano e a República Popular da China, do qual surgiram, a partir de 2004, várias linhas crédito com o EximBank, CCBB-Banco de Desenvolvimento da China e com a Sinosure – Agência Seguradora de Crédito à Exportação. O esquema que terá prejudicado o Estado angolano terá sido montado quando “Kopelipa” foi nomeado pelo então Presidente José Eduardo dos Santos para responsável do Gabinete de Reconstrução Nacional. De acordo com a acusação, Manuel Hélder Vieira Dias Júnior e Leopoldino Fragoso do Nascimento, juntamente com outros dois arguidos no processo, “concertadamente engendraram um plano para enganar o Estado angolano e, a pretexto de uma reestruturação, apropriaram-se” de imóveis construídos com fundos públicos e “comercializaram-nos como se deles se tratasse”. “O arguido Manuel Hélder Vieira Dias Júnior sabia que o Gabinete de Reconstrução Nacional, que dirigiu, enquanto director, era um organismo público, cujas receitas a si atribuídas também eram públicas e destinadas à reconstrução do país (…) Mais sabia que o referido Gabinete não estava vocacionado a conceder empréstimos, sobretudo, a empresas estrangeiras, com quem assinou acordo de investimento estrangeiro em nome do Estado angolano”, refere o documento. Mas “ainda assim, não se coibiu de, no ano de 2008, conceder um empréstimo, no valor de USD150. 000.000,00 (cento e cinquenta milhões de dólares) à empresa China Sonangol International Limited”. Além disso, “Kopelipa” “produziu um documento, cujo teor sempre soube não ser verdadeiro”, que “convenceu o Presidente da República” a permitir a entrada de mercadoria com pagamento dos impostos ‘a posteriori’ no país “o que só foi possível devido à posição que ocupava e da qual se fez valer”. Em resumo, conclui o Ministério Público que os arguidos naquele processo utilizaram as “empresas Cif China International Fund Angola, Plansmart International Limited e Utter Right International Limited como veículos para o cometimento de crimes”. Os “arguidos agiram sempre de modo voluntário” e “conscientemente sabiam que tais condutas eram proibidas e punidas por lei”, refere o texto da acusação, datado de 4 de Julho. E “foi por meio de declarações, que os arguidos tinham conhecimento de serem falsas, que convenceram o antigo Presidente da República a autorizar o Director da Unidade Técnica para o Investimento Privado (…) a assinar e alargar o objecto de contrato de investimento”, acrescentam os procuradores. Os generais “Dino” e “Kopelipa” foram colegas do então ministro da Defesa, general João Lourenço, não podem ser presos preventivamente antes do despacho de pronúncia, na fase de instrução contraditória, pois “gozam de imunidades”. “Os oficiais generais das Forças Armadas Angolanas e comissários da Polícia Nacional não podem ser presos sem culpa formada, excepto se em flagrante delito, por crime doloso punível com pena de prisão superior a dois anos”. Em Fevereiro de 2020, o Serviço Nacional de Recuperação de Activos, da PGR, apreendeu os edifícios CIF Luanda One e CIF Two, na posse da empresa de direito angolano China International Fund Angola, sem precisar os motivos. Os edifícios em causa, os mais altos daquela zona, com 25 andares, estão localizados no distrito urbano da Ingombota, em Luanda, próximo da antiga Assembleia Nacional, e acolhem escritórios de várias empresas privadas. A apreensão aconteceu na sequência de uma outra de mais de mil imóveis inacabados, edifícios, estaleiros e terrenos na urbanização Vida Pacífica e no Kilamba, arredores de Luanda, que se encontravam na posse das empresas chinesas China International Fund, Limited (CIF Hong Kong) e China International Fund, Limitada (CIF Angola). Estes imóveis terão sido pagos com fundos públicos, mas não estavam na esfera patrimonial do Estado. Recorde-se que, segundo a declaração de bens e património de João Lourenço, o Presidente do MPLA nunca beneficiou de fundos públicos para constituir o seu humilde e pobre património. Em Abril de 2019, a PGR (João Lourenço) já tinha anunciado a recuperação de 262 milhões de euros ao consórcio CIF Angola, na qualidade de entidade gestora do projecto de construção do novo Aeroporto Internacional de Luanda. A CIF Limited é uma empresa privada chinesa com sede em Hong Kong e um escritório em Pequim, fundada em 2003 para financiar projectos de reconstrução nacional e desenvolvimento de infra-estruturas nos países em desenvolvimento, principalmente em África. Em Angola, participou na construção de vários empreendimentos sociais e detém vários empreendimentos, incluindo uma fábrica de cimento, na localidade de Bom Jesus, em Luanda. Segundo um relatório do centro de estudos britânico Chatham House, publicado em 2009, a CIF teria ligações à China Angola Oil Stock Holding Ltd, que negociaria com o petróleo angolano através da China Sonangol International Holding. Entre os directores da China Sonangol International Holding estaria Manuel Vicente, ex-presidente da petrolífera estatal angolana e ex-vice-Presidente de Angola. Recorde-se que o Presidente da República, também presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo, desafiou, numa entrevista ao jornal português Expresso, o seu ex-patrono e mentor, José Eduardo dos Santos, a denunciar os corruptos. Para João Lourenço, são esses os traidores da pátria. E esses são apenas os que não estão ainda rendidos aos encantos do novo “querido líder”… É claro que João Lourenço é, também no contexto angolano mas sobretudo do MPLA, uma figura impoluta, íntegra e honorável que nada tem a ver com traidores ou corruptos. Desde logo porque é um general e um político que chegou a Angola há meia dúzia de dias. Daí para cá a história deste impoluto, íntegro e honorável general é bem mais conhecida. Importa, contudo, reter a comprovação factual de que João Lourenço nunca ouvira falar de corrupção, mesmo sendo ministro da Defesa de José Eduardo dos Santos desde 2014 e vice-presidente do MPLA. Está, por isso, acima de qualquer suspeita. Na verdade, como é que alguém que aos 20 anos de idade (1974) entrou para o MPLA e fez toda a sua vida nas fileiras do partido poderia ter notado, constatado, verificado ou comprovado que existia corrupção no seio do MPLA e do Governo? Não podia… João Lourenço diz esperar que a impunidade “tenha os dias contados” em Angola. Insiste na “moralização” da sociedade angolana. Estará a ser ingénuo, imprudente, suicida, estratega ou traidor? Se calhar, fazendo a simbiose de tudo isto, está apenas a gozar com a nossa chipala e fazer de todos nós… matumbos. O Presidente diz ser necessária a “moralização” da sociedade, com um “combate sério” a práticas que “lesam o interesse público” para garantir que a impunidade “tenha os dias contados”. É verdade. Mas é verdade há muitos anos e a responsabilidade é do MPLA, partido no qual João Lourenço “nasceu”, cresceu, foi e é dirigente. Então, durante todos esses anos (46), o que fez João Lourenço para combater as práticas que “lesam o interesse público”? “No quadro da necessidade de moralização da nossa sociedade, importa que levemos a cabo um combate sério contra certas práticas, levadas a cabo quer por gestores quer por funcionários públicos. Práticas que, em princípio, lesam o interesse público, o interesse do Estado, o interesse dos cidadãos que recorrem aos serviços públicos”, disse João Lourenço. Sendo uma verdade de La Palice, como tantas outras que constituem o ADN do partido do qual é presidente, é caso para perguntar se só agora é que João Lourenço descobriu a pólvora? Ou será que só agora é que João Lourenço descobriu que Angola é um dos países mais corruptos do mundo? Que é um dos líderes mundiais da mortalidade infantil? Que tem 20 milhões de pobres? “Esperamos que a tão falada impunidade nos serviços públicos tenha os dias contados. Não é num dia, naturalmente, que vamos pôr fim a essa mesma impunidade, mas contem com a ajuda de todos e acreditamos que, paulatinamente, vamos, passo a passo, caminhar para a redução e posteriormente a eliminação da chamada impunidade”, diz João Lourenço. Desde que tomou posse, a 26 de Setembro de 2017, na sequência das “eleições” de 23 de Agosto, João Lourenço exonerou diversas administrações de empresas estatais, dos sectores de diamantes, minerais, petróleos, comunicação social, banca comercial pública e Banco Nacional de Angola, anteriormente nomeadas por José Eduardo dos Santos. Quando João Lourenço garantiu em Luanda que o MPLA iria lutar contra a corrupção, má gestão do erário público e o tráfico de influências… poucos acreditaram. Hoje há mais gente a acreditar? Há, é verdade. Mas as dúvidas continuam a ser mais do que as certezas. João Lourenço discursava – recorde-se – no acto de apresentação pública do Programa de Governo 2017-2022 do MPLA e do seu Manifesto Eleitoral, mostrando a convicção de que – mais uma vez – os angolanos iriam votar com a barriga (vazia) e que havendo 20 milhões de pobres… a vitória seria certa. E foi. E continuará a ser. “Para a efectiva implementação deste programa temos de ter os homens certos nos lugares certos”, referiu João Lourenço, efusivamente aplaudido pelos militantes presentes formatados e pagos para aplaudir seja o que for que o soba João Lourenço diga, tal como acontecia com Eduardo dos Santos. Ainda de acordo com João Lourenço o MPLA iria “promover e estimular a competência, a honestidade e entrega ao trabalho e desencorajar o ‘amiguismo’ e compadrio no trabalho”. “Vamos contar com aqueles que estão verdadeiramente dispostos a melhorar o que está bem e a corrigir o que está mal”, disse João Lourenço. João Lourenço admite que o “MPLA tem consciência de que muito ainda há a fazer e que nem tudo o que foi projectado foi realizado como previsto”. Por outras palavras, se ao fim de 46 anos de poder, 20 de paz total, o MPLA só conseguiu trabalhar para que os poucos que têm milhões passassem a ter mais milhões, esquecendo os muitos milhões que têm pouco… ou nada, talvez seja preciso manter o regime do MPLA mais 54 anos no poder. “Contudo, o país tem rumo e estamos no caminho certo, no sentido da satisfação progressiva das aspirações e dos anseios mais profundos do povo angolano”, disse João Lourenço. Segundo João Lourenço, para que todos os angolanos beneficiem cada vez mais das riquezas do país, o MPLA tem como foco no seu programa de governação para os próximos anos dar continuidade ao seu programa de combate à pobreza e à fome, bem como o aumento da qualidade de vida do povo. Para a juventude, a franja da sociedade a quem o MPLA atribui “importância fundamental nos processos de transformação política e social de Angola”, João Lourenço disse que vai continuar “a contar cada vez mais com os jovens nas imensas tarefas do progresso e do desenvolvimento”. Sobre a consolidação da democracia angolana, destacou a realização de eleições autárquicas (um dia), a permissão para posicionar o país “num movimento de verdadeira descentralização administrativa”. “Com a instauração das autarquias, a administração estará mais próxima das populações, o que tornará mais fácil a percepção das suas necessidadese aspirações e também a sua satisfação”, realçou. Terá João Lourenço descoberto a pólvora?» fonte: folha8

ANGOLA: BOLSAS DE ESTUDO PARA A ALEMANHA.

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Com a assinatura de um memorando de entendimento, em Outubro de 2022, entre o ministro Diamantino Pedro Azevedo, ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e Klaus-Dieter Barbknecht, reitor da Universidade de Minas e Tecnologia de Freiberg (Alemanha), deu-se inicio às negociações para a implementação de um programa de bolsas para estudantes angolanos naquela universidade. Após uma visita de trabalho de uma delegação do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás à universidade, entre 30 de Janeiro a 2 de Fevereiro de 2024, as negociações decorrem agora a velocidade cruzeiro. A delegação visitante foi chefiada por Domingos Francisco, Director Nacional para a Formação e Conteúdo Local (DNFCL) do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET) e contou também com a participação da SONANGOL EP, representada por Orlando da Mata, presidente do Conselho de Administração do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da SONANGOL EP. A Universidade de Mineração e Tecnologia de Freiberg é uma das melhores universidades do mundo, especializada em mineração, geociências e especialidades relacionadas. Foi classificada em 5º lugar na Europa no QS World University Ranking de 2022 por disciplina (categoria “Engenharia Mineral e de Mineração”). Além da sua reconhecida oferta académica e de pesquisa, a universidade está localizada num centro altamente industrializada do estado alemão da Saxónia, o que lhe permite desenvolver fortes colaborações com muitas empresas de alta tecnologia, como a Infineon Technologies. Esta proximidade com as empresas permite que os alunos se envolvam desde cedo em projectos da vida real. Em última análise, espera-se que isto também conduza a uma transferência significativa de tecnologia para o sector mineiro de Angola através dos estudantes que poderão beneficiar do programa de bolsas com início em Setembro de 2024. Inicialmente, o ministério está empenhado em conceder bolsas de estudo integrais até 15 alunos de mestrado em diversas disciplinas, incluindo desenvolvimento avançado de recursos minerais, geociências, engenharia mecânica e de processos, tecnologia de materiais metálicos e mineração sustentável. Os alunos serão pré-seleccionados pelo ministério seguindo um processo anunciado como transparente e rigoroso, supervisionado por um comité independente. No entanto, os alunos terão que atender aos critérios de admissão da universidade antes de se qualificarem totalmente para a bolsa. Prevê-se que o sector mineiro de Angola cresça significativamente nos próximos anos, uma vez que a procura global de múltiplos minerais e terras raras deverá crescer em linha com a crescente procura de minerais para baterias e outros minerais estratégicos. Actualmente, a exploração e produção de diamantes representam cerca de 90% do total das receitas mineiras. No entanto, espera-se que isto mude. À medida que o mundo continua a esforçar-se para a transição, espera-se que os minerais de bateria, como o lítio, o níquel, o cobalto, a grafite, o manganês, o alumínio, o estanho e o tântalo, entre outros, cresçam exponencialmente. A empresa mineira Rio Tinto assinou no mês passado em Luanda um acordo com o governo de Angola para adquirir uma concessão para minar metais básicos, incluindo cobre, cobalto, zinco, titânio e alumínio na província do Moxico. Isto segue-se a um acordo semelhante já assinado e que visa fazer a prospecção de cobre nas províncias do Moxico e Cuando Cubango. Em 2022, o Grupo De Beers da África do Sul assinou um contrato de investimento mineral com o governo de Angola para reentrar no país para explorar diamantes. Para satisfazer a crescente procura de pessoal qualificado num ambiente mineiro em mudança, e em linha com a política do governo de, em teoria, se concentrar no desenvolvimento e na educação da juventude angolana, o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, juntamente com parceiros, intensificou os seus programas de bolsas de estudo para enviar anualmente centenas de jovens angolanos para universidades de prestígio para estudos adicionais. Espera-se que o programa de bolsas de estudo da Universidade de Mineração e Tecnologia de Freiberg contribua para fornecer os diplomados qualificados necessários para liderar o sector mineiro de Angola no futuro. O programa de bolsas é também uma prova da forte relação entre a Alemanha e Angola desde a visita a Luanda da então chanceler Alemã, Angela Merkel em 2020. Espera-se que o acordo de bolsas também fortaleça ainda mais as relações germano-angolanas e atraia empresas alemãs para investir no sector mineiro de Angola. A próxima conferência Angola Oil & Gas (AOG) – que terá lugar em Outubro e será organizada pela Energy Capital & Power – centrar-se-á no conteúdo local e no desenvolvimento da força de trabalho nas indústrias energética e mineira de Angola. A AOG 2024 serve como a principal plataforma que une as partes interessadas, decisores políticos e parceiros da energia de Angola para maximizar as oportunidades de comércio e investimento. fonte: folha8
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O vice-presidente Nangolo, Mbumba, tomou posse como presidente após a morte, no domingo, do presidente Hage Geingob. Geingob, um veterano da luta de libertação do país, morreu aos 82 anos de idade, suscitando homenagens dos líderes africanos. Nangolo Mbumba, que assume o cargo até às eleições, afirmou que não tenciona candidatar-se às eleições previstas para o final do ano. "O meu objetivo era ser diretor de uma escola, o que consegui, e agora tenho de agradecer ao povo namibiano a honra que me concedeu de ser seu presidente, por um curto período", disse Mbumba na cerimónia de tomada de posse. Isso significa que Netumbo Nandi-Ndaitwah - que substitui Mbumba como vice-presidente e é a primeira vice-presidente mulher no país -, continuará a concorrer. Se ganhar, será a primeira mulher presidente do país da África Austral. Membro da Organização do Povo do Sudoeste Africano (SWAPO), Mbumba dirigiu vários ministérios na Namíbia: Agricultura, Água e Desenvolvimento Rural, Finanças, Informação e Radiodifusão, Educação e Proteção e Segurança. De 2012 a 2017, foi secretário-geral da SWAPO. Geingob deixa para trás um país de rendimento médio que luta para impulsionar o crescimento económico acima dos 3% após um abrandamento da era pandémica e inverter as desigualdades raciais deixadas pelo colonialismo e pela anexação pelo antigo governo de minoria branca da África do Sul. fonte: VOA

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