Postagem em destaque

O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Ucrânia: Alemanha e Itália reafirmam apoio total no dia da independência.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Alemanha e Itália reiteraram hoje o seu apoio à Ucrânia, incluindo no fornecimento de armas para combater a invasão russa. Ucrânia celebra hoje os 31 anos da independência, no dia em que se assinala seis meses de guerra. Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante a Cimeira do G7 com o chanceler alemão, Olaf Scholz As autoridades ucranianas disseram que explosões atingiram várias cidades hoje de madrugada, incluindo Kharkiv (nordeste), Zaporijia e Dnipro (centro). "Vamos continuar a entregar armas e a treinar soldados ucranianos em equipamento europeu de ponta", disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, numa mensagem divulgada na rede social Twitter. O Governo alemão anunciou, na terça-feira (23.08), que vai entregar novas armas à Ucrânia no valor de 500 milhões de euros, parte das quais em 2023. Os novos fornecimentos incluem sistemas de defesa antiaérea Iris-T, tanques e lançadores móveis de foguetes, munições e dispositivos antidrones (aeronaves não tripuladas). "Continuaremos as nossas sanções, daremos apoio financeiro à Ucrânia e ajudaremos a reconstruir cidades e aldeias destruídas", assegurou Scholz, citado pela agência francesa AFP. Scholz reiterou a sua intenção, anunciada na terça-feira, de organizar "no final de outubro, em Berlim, uma conferência internacional sobre a reconstrução" da Ucrânia. "A Alemanha apoia firmemente a Ucrânia hoje e enquanto a Ucrânia precisar do nosso apoio", disse. Ucrânia celebra 31 anos da independência, no mesmo dia em que se assinala seis meses de guerra no país, iniciada em 24 de fevereiro pela Rússia Apelos ao fim da guerra O primeiro-ministro em exercício de Itália, Mario Draghi, e o Presidente da República, Sergio Mattarella, também expressaram apoio à Ucrânia e apelaram para o fim da guerra. O Governo italiano "continuará a fornecer apoio político, financeiro, militar e humanitário", disse Draghi numa mensagem citada pela agência espanhola EFE. O objetivo, referiu, é que a Ucrânia se possa defender da agressão russa e "alcançar uma paz duradoura, em termos que considere aceitáveis". Draghi também agradeceu o empenho de Kiev no desbloqueio das exportações de cereais através do Mar Negro, que considerou "um primeiro passo importante para garantir a segurança alimentar global". O acordo sobre os cereais foi celebrado no final de julho, entre a Ucrânia, a Rússia, a Turquia e as Nações Unidas. Desde 1 de agosto, dezenas de navios transportaram centenas de milhares de toneladas de cereais ucranianos para vários destinos no mundo, através de uma rota de segurança predefinida. Sanções impostas à Rússia com mais impactos na Europa? Receios de escassez alimentar O receio de uma situação de escassez alimentar a nível global é uma das consequências da guerra entre a Ucrânia e a Rússia. Em conjunto, segundo a revista britânica The Economist, os dois países fornecem 28% do trigo consumido no mundo, 29% da cevada, 15% do milho e 75% do óleo de girassol. Numa mensagem também citada pela EFE, o chefe de Estado italiano, Sergio Mattarella, apelou ao fim imediato da hostilidades para ser possível negociar uma "solução pacífica, justa, equitativa e sustentável para a Ucrânia". A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, desconhecendo-se o custo dos primeiros seis meses de guerra em vidas humanas. Estimativas de baixas As duas partes têm anunciado baixas que infligem uma à outra, na ordem das dezenas de milhares, evitando mencionar as perdas próprias. No entanto, na segunda-feira (22.08), o chefe militar da Ucrânia, general Valeri Zaluzhnyi, admitiu a morte de cerca de 9.000 soldados ucranianos. O último balanço referido pela Rússia data de 25 de março, quando Moscovo admitiu 1.341 mortos e 3.825 feridos entre as suas forças. As estimativas ocidentais de mortos russos variam entre mais de 15.000 e mais de 20.000, mais do que as baixas da União Soviética durante os seus 10 anos de guerra no Afeganistão. As baixas civis também estão por contabilizar, mas a ONU já confirmou a morte de mais de 5.500 pessoas, alertando, porém, que o balanço será consideravelmente superior. A guerra também gerou cerca de 12 milhões de refugiados e deslocados internos, segundo a ONU. A Escola de Economia de Kiev avaliou os prejuízos materiais até agora em 113.500 milhões de dólares (mais de 114.200 milhões de euros, ao câmbio de hoje). fonte: DW Africa

Angola: Funeral de José Eduardo dos Santos marcado para 28 de agosto.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Antigo Presidente angolano vai ser sepultado no domingo, segundo nota do ministro das Relações Exteriores. Quatro filhos do ex-chefe de Estado pediram esclarecimentos à justiça espanhola sobre a trasladação do corpo.
Restos mortais de José Eduardo dos Santos chegaram a 20 de agosto a Luanda. O ex-chefe de Estado angolano José Eduardo dos Santos, que morreu em Espanha no mês passado, vai ser sepultado no seu país no domingo, 28 de agosto, naquele que seria o seu 80º aniversário, segundo o Governo de Luanda. O funeral "terá lugar" a 28 de agosto, na capital angolana, às 10h00, segundo uma nota verbal ao corpo diplomático em Luanda, a que a agência de notícias AFP teve acesso esta quarta-feira (24.08). Citado também pelo Novo Jornal, o programa das exéquias prevê que as cerimónias fúnebres de Estado comecem já no dia 26 de agosto. José Eduardo dos Santos morreu a 8 de julho, num hospital em Barcelona, na sequência de uma paragem cardíaca. O Governo e alguns dos seus filhos têm estado em conflito acerca do local e da data do funeral. Filhos recorrem à justiça para esclarecimentos    Quatro filhos do ex-Presidente de Angola José Eduardo dos Santos pediram na terça-feira esclarecimentos à justiça espanhola sobre as circunstâncias da entrega do corpo do pai à viúva e da trasladação do cadáver para Angola sem seu conhecimento prévio. Os advogados que representam Tchizé dos Santos e três dos seus irmãos, fizeram este pedido, a que Lusa teve acesso, sublinhando que, apesar de serem uma das partes que disputava judicialmente a custódia dos restos mortais de José Eduardo dos Santos, desconhecem oficialmente "o paradeiro" do corpo do pai. Pedem, por isso, ao tribunal que esclareça "quando, como e a quem foram entregues os restos mortais de José Eduardo dos Santos." Cerimónias fúnebres sem a presença do corpo tiveram lugar em julho, em Luanda Os filhos mais velhos dizem que souberam pelos meios de comunicação que alegadamente o corpo foi entregue à viúva do pai e trasladado para Luanda no sábado passado. Isto, apesar de haver diligências em curso na justiça espanhola, a última das quais um pedido dos filhos mais velhos para haver uma cerimónia em Barcelona antes da eventual trasladação do corpo, alegando que não podiam ir ao funeral em Luanda por correrem risco de vida em Angola. Os advogados de Tchizé dos Santos garantem que o tribunal tinha questionado a viúva para se pronunciar sobre esta possibilidade e concluem que Ana Paula dos Santos levou o corpo para Luanda sem responder a esta solicitação e sem mesmo notificar o próprio tribunal. A justiça espanhola concluiu na quarta-feira passada que José Eduardo dos Santos morreu de causas naturais e determinou a entrega do cadáver à viúva. Os filhos mais velhos apresentaram um recurso desta decisão que foi rejeitada e depois, na sexta-feira, um "recurso de apelação" que, porém, não tinha efeitos suspensivos sobre a determinação do tribunal. "Em benefício do partido no poder" Exéquias fúnebres de José Eduardo dos Santos No documento entregue na terça-feira, argumenta-se que a decisão da justiça espanhola foi entregar o corpo a Ana Paula dos Santos para a realização "do enterro", o que ainda aconteceu, com o caixão com os restos mortais exposto há vários dias em Luanda, de forma "mediatizada", em "benefício do partido no poder", o MPLA, atendendo a que há eleições esta quarta-feira em Angola. O funeral só está marcado para 28 de agosto e os filhos consideram que isto confirma o objetivo de utilização política do corpo do pai e que, por outro lado, teria havido tempo para uma cerimónia em Barcelona. Num segundo ponto do pedido enviado ao tribunal, os advogados de Tchizé dos Santos lembram que apresentaram em julho uma queixa criminal relacionada com as circunstâncias da morte de José Eduardo dos Santos que incluía eventuais delitos de "omissão do dever de socorro" e de "revelação de segredos". "Apesar de a autópsia judicial ter concluído que a morte do ex-Presidente de Angola se deveu a causas naturais", há "indícios", reiteram os advogados, recuperando os argumentos que haviam apresentado anteriormente, de que Ana Paula dos Santos e o médico pessoal de José Eduardo dos Santos, João Afonso, não adotaram "todas as medidas necessárias e oportunas para garantir a sua plena saúde" e que também revelaram "informação muito sensível" sobre o seu estado a meios de comunicação social angolanos e portugueses. "Tudo isto, em colaboração" com o Governo de Angola, com o objetivo de "apressar a trasladação do corpo", de forma a acontecer antes das eleições, argumentam os filhos. Neste contexto, os advogados voltam a solicitar a audição pela justiça, no tribunal de instrução onde apresentaram estas queixas, de Ana Paula dos Santos e de João Afonso na qualidade de "pessoas sob investigação". fonte: DW Africa

Total de visualizações de página