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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

BEBÉ QUE NASCEU DE MÃE DE 11 ANOS É FILHO DE PAI DE 14

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Autoridades espanholas dizem que pais adolescentes são da mesma família.
O caso da menina de onze anos que deu à luz um bebé continua a dar que falar em Espanha. Esta segunda-feira, foi noticiado que o pai da criança será um rapaz de 14 anos, que é da mesma família da mãe.

O rapaz terá mantido relações sexuais com a menor quando tinha apenas 13 anos e é considerado inimputável segundo a lei espanhola.

A Polícia Nacional está a investigar o caso, mas, a confirmar-se o facto de ambos os progenitores serem menores e de terem mantido relações sexuais de comum acordo deverá afastar a hipótese de se estar perante um crime de abuso sexual. 
Ambos os adolescente pertencem à mesma família, de origem boliviana, que reside em Múrcia.

A menina foi atendida com "fortes dores no estômago" no hospital universitário Virgen de la Arrixaca, em Múrcia, na passada sexta-feira, 3 de fevereiro.

Os médicos perceberam que, afinal, a adolescente estava em trabalho de parto, facto que tanto a menor como a sua família garantem que não sabiam. Tanto a mãe como a criança estão bem saúde.

Fonte: cm

Senegal: PDS afirma que : "Se Karim Wade não é candidato, não haverá eleição".

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O Partido Democrata do Senegal (Pds) celebrou, neste fim de semana, o 42º aniversário do primeiro Congresso do partido realizado em 1976. Os liberais, agrupados em Thies, reiteraram seu desejo de fazer Karim o candidato? Wade é seu candidato para o Eleições presidenciais de 2019. Eles também definiram estratégias para bloquear Macky Sall.

As eleições presidenciais de 2019 estão se aproximando rapidamente. Dentro das formações políticas, estratégias estão sendo definidas para melhor prepará-la. O Partido Democrata do Senegal (Pds) já está pressionando o governo que, de acordo com os quadros liberais, quer invalidar a candidatura do ex-Ministro da Cooperação Internacional, Karim Me? Ssa Wade. Para contrariar essa eventualidade, os Pds decidiram investir no campo. É nesse sentido que uma conferência pública sobre o tema "Requisito de uma responsabilidade eleitoral livre e democrática dos Pds" foi organizada em Thiès, neste fim de semana, pela Fncl, para "sensibilizar ativistas". , mobilizá-los sobre os perigos que aguardam o país ".

"Há ameaças reais à candidatura de Karim Wade. Porque o presidente Macky Sall sabe muito bem que com a participação de Karim Wade, ele não terá seu segundo mandato. Se Karim Wade não é um candidato, não haverá eleições neste país. Este é o princípio ", advertiu o Dr. Cheikh Tidiane Seck à margem do 42º aniversário do primeiro congresso do Partido Democrata Senegalês realizado em Kaolack de 30 a 1 de fevereiro de 1976.

Por unanimidade, os executivos liberais, que tomaram a palavra, estão convencidos de que as eleições legislativas de julho de 2017 foram manipuladas. Dado os problemas da eleição presidencial de 2019, o presidente da Federação Nacional de Executivos Liberais argumenta que chegou a hora de vencer o bloqueio das tropas e "bloquear o caminho" para o chefe de Estado e seu governo.

"Para que haja uma eleição livre, democrática e transparente, Karim deve participar desse concurso eleitoral. Suspeitamos de um golpe. E estamos nos preparando para resistir. Chamamos a atenção do povo senegalês, mas especialmente da comunidade internacional, que nos está ajudando na preparação das eleições, para pressionar Macky Sall. Chegamos a preparar o terreno e os militantes estão prontos para qualquer coisa que pudesse acontecer com o nosso candidato, se sua candidatura não for validada pelo governo de Macky Sall ", continuou ele.

'' Na frente de Karim, Macky nem vai para a segunda rodada ''

A questão de saber se haverá um plano B caso a candidatura de Karim Wade não seja validada pelo Conselho Constitucional, o Dr. Cheikh Tidiane Seck especifica que o filho do ex-chefe de Estado Abdoulaye Wade permanece e continua sendo o candidato do Pds. "Karim Wade é o candidato do Partido Democrata do Senegal na eleição presidencial de 2019. Ele retornará ao Senegal no ano de 2018. Ele irá fazer campanha conosco e esperamos que ele seja eleito na primeira rodada no dia 24. Fevereiro de 2019. Muitos dos líderes do campo opositor começam a falar sobre muitas coisas sobre Karim, para dizer que se ele vier a este país, ele pagará e que ele deve a justiça, isto ou aquilo. Ouvimos a campanha do presidente Sall a dizer que ele vai ganhar as eleições com 60%. Mas Macky Sall sabe disso, que contra Karim, ele não vai até a segunda rodada ", afirmou o Liberal.

Antes de revelar que o regime do presidente Sall quer organizar as eleições presidenciais de 2019 "sem os candidatos essenciais", incluindo o seu "irmão Karim Wade". Ele então lembrou que, além da marcha de 9 de fevereiro, uma estratégia está sendo implementada para forçar uma eleição "livre, democrática e transparente", o que significa para nós a participação do candidato Karim Wade e Khalifa Sall nesta eleição ".

Uma abordagem combativa

Por sua parte, o secretário nacional para as eleições do Pds disse que o presidente Wade já declarou que 2018 é ano de "luta". É por isso que a Maguette Sy convida todos os quadros, ativistas e simpatizantes do Partido Democrata do Senegal a se organizar mais para garantir uma eleição livre e transparente no Senegal. "Com o apoio de todos, podemos enfrentar Macky Sall. As eleições parlamentares de 2017 foram falsificadas. O Código Eleitoral de Consenso de 1991 foi violado. Mas desta vez, não vai passar. No final do referendo de março de 2016, Macky Sall sabia que tinha uma minoria. Em 2017, impediram que 6.500.000 senegaleses fossem alistados nas listas eleitorais. Com o apoio de seu ministro do Interior (Abdoulaye Daouda Diallo, nota do editor), Macky Sall organizou o caos e a anarquia. Em 2019, impediremos que ele roube as eleições presidenciais ", disse o orador do dia que pediu às pessoas que" se preparem "para parar o" caos neste país ".

fonte: seneweb.com

ANGOLA: “ESPÍRITO DE DESCOBERTA SEMPRE FEZ PARTE DO ADN PORTUGUÊS”, AFIRMA ISABEL - FILHA DO EX-PRESIDENTE DA ANGOLA JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.

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Foi hoje inaugurada a nova unidade industrial da Efacec na Maia, norte de Portugal, que vai produzir carregadores de bateria para carros eléctricos. Na cerimónia, a empresária angolana Isabel dos Santos, accionista maioritária da empresa, recuou na história da tecnologia e referiu que a Efacec esteve sempre à frente na linha do tempo.

Isabel dos Santos afirmou hoje que a empresa pretende ser “empregador de referência em Portugal”, aumentando os colaboradores ligados à mobilidade eléctrica dos actuais 112 para 190 este ano e 400 em 2025.
“Pretendemos ser empregador de referência em Portugal, formando quadros capazes de levar as suas competências a qualquer canto do mundo e acolhendo também aqui os melhores talentos internacionais”, afirmou a empresária que estava acompanhada pelo marido, Sindika Dokolo, na cerimónia de inauguração da nova unidade industrial de mobilidade eléctrica da Efacec.
Segundo Isabel dos Santos – que desde há três anos controla 66% da Efacec através da sociedade Winterfell – o negócio da mobilidade eléctrica “assume agora uma importância especial na empresa e no país”, referindo que graças à Efacec “Portugal – que é um país de inovação – é líder mundial em matéria de carregadores rápidos para veículos eléctricos”.
Elogiada pelo ministro da Economia de Portugal, Manuel Caldeira Cabral, Isabel dos Santos salientou que esta fábrica segue o “espírito de descoberta que sempre fez parte do ADN português”.
O ministro da Economia de Portugal aproveitou para agradecer “aos accionistas e a Isabel dos Santos por acreditarem e investirem na empresa que ajudaram a capitalizar num momento em que muitos não acreditavam na economia portuguesa”.
“Neste momento de expansão”, Caldeira Cabral gradeceu igualmente às instituições financeiras, colaboradores e fornecedores da Efacec , que – segundo o Governo luso – é “um bom exemplo do que é hoje a indústria portuguesa”.
A nova unidade industrial de mobilidade eléctrica da Efacec, foi construída no complexo fabril do grupo português na Maia, e vai permitir aumentar a capacidade anual de produção de carregadores rápidos para veículos eléctricos, segmento no qual a Efacec reclama a liderança mundial.
O objectivo da empresa liderada por Ângelo Ramalho é triplicar o peso da mobilidade eléctrica na actividade da Efacec, sendo a meta atingir os 100 milhões de euros em três anos.
Actualmente, a Efacec vende a empresas como a Porsche e a Eletrify America (um “projecto de electrificação de auto-estradas americanas”) e conta com uma “unidade em franco crescimento, com objectivos muito ambiciosos: ter a três anos 100 milhões de euros de facturação”.
“Estamos a falar de multiplicar por cinco o tamanho que temos hoje. É um por cinco. Estou certo de que com o ritmo de inovação que temos, com as novas armas que temos a nível fabril e com tudo o que tenho visto, a Efacec consegue ser um ‘player’ totalmente português pioneiro a nível nacional”, afirmam os representantes da empresa.
A Efacec designa o conjunto das empresas que hoje se constituem como a Efacec Power Solutions e foi criada em 1948, operando nos sectores da energia, da engenharia e da mobilidade.
fonte: jornalf8.net

Domingos Simões Pereira reeleito para a liderança do PAIGC.

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Domingos Simões Pereira foi reeleito para a liderança do PAIGCfacebook.com/dsimoespereira.paigc
Domingos Simões Pereira, único candidato à sua própria sucessão, foi reeleito presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no nono congresso que vinha a decorrer em Bissau desde quinta-feira.




Num universo de 1135 delegados votantes, Domingos Simões Pereira
obteve a aprovação de 1113 congressistas. Noventa e seis delegados inscritos faltaram ao congresso, três votaram em branco
e 16 votaram abstenção no processo.
Sob o lema: Unidade, Disciplina, Progresso e Desenvolvimento, Domingos Simões Pereira acredita que a partir deste congresso que hoje encerra os trabalhos, o seu partido vai poder retomar o compromisso com a sociedade, interrompida com o derrube do seu governo em 2015, por decisão do Presidente José Mário Vaz.
O líder do PAIGC promete preparar o partido para as próximas eleições
legislativas e voltar a pedir a confiança dos guineenses e caso o
PAIGC ganhar recuperar o tempo perdido e colocar em marcha o programa “Terra Ranka” com o qual idealizou lançar a Guiné-Bissau na senda do desenvolvimento num horizonte de até 2025.
Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC
fonte: RFI

Domingos Simões Pereira pede Governo "de confiança" na Guiné-Bissau.

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Guinea-Bissau Ministerpräsident Domingos Simoes Pereira (picture alliance/AA/D. Aydemir)
Domingos Simões Pereira

LEIA E VEJA A IMAGENS SOBRE O ASSUNTO.

fonte: DW África

Situação política na Guiné-Bissau é "crítica".

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Avaliação é feita pela chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, numa altura em que a comissão permanente do Parlamento avisa que poderá ser impossível realizar eleições legislativas.
fonte: DW África
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Novo primeiro-ministro guineense, Artur Silva, e Presidente José Mário Vaz
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, considerou esta sexta-feira (02.02) que a situação política é "crítica" na Guiné-Bissau, acrescentando estar em risco a ordem democrática e institucional no pais.
"A situação política crítica na Guiné-Bissau está a pôr em risco a ordem institucional e democrática no país, com sérias implicações para a estabilidade na região", disse Mogherini, num comunicado divulgado pelo Serviço de Ação Externa da UE, que dirige.
A UE, realçou, continua comprometida com a promoção de uma solução pacífica para o país, em "coordenação estreita com os outros membros do grupo P5", incluindo as Nações Unidas, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Federica Mogherini Hohe Vertreterin der EU für Außen- und Sicherheitspolitik
Federica Mogherini
A chefe da diplomacia da UE salientou ainda, no comunicado, que os 28 estão preocupados com a situação de desrespeito pelos direitos humanos, especialmente os políticos. A UE apelou ainda às forças de segurança na Guiné-Bissau para que mantenham a sua posição de não-intervenção na crise política.
Eleições em risco?
A comissão permanente do Parlamento da Guiné-Bissau alertou entretanto para o perigo de aquela instituição ficar bloqueada ao ponto de impedir a escolha da nova equipa que irá organizar as próximas eleições legislativas.
A comissão permanente, órgão que exerce as competências do parlamento na ausência das sessões plenárias, reuniu-se esta sexta-feira para analisar a situação política no país, tendo deliberado que a nomeação de Artur Silva como primeiro-ministro, por decisão do Presidente José Mário Vaz, não vai ajudar a desbloquear o ambiente político.
"A atitude do Presidente da República está a bloquear a realização das eleições legislativas", diz a deliberação da comissão permanente, constituída por nove deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e seis do Partido da Renovação Social (PRS), sendo que estes deixaram de comparecer às reuniões deste órgão há mais de dois anos.
Guinea-Bissau Polizei blockiert Zugang zum PAIGC Parteizentrum
Palácio Presidencial de Bissau
Diz a comissão permanente que a nomeação do novo primeiro-ministro, fora do quadro constitucional e do Acordo de Conacri, não irá permitir que o plenário do parlamento se reúna para eleger a nova direção da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
À luz da Constituição guineense, cabe ao PAIGC, na qualidade de vencedor das últimas eleições legislativas, indicar o nome do presidente da CNE.
"Situação incontrolável"
A comissão permanente do Parlamento estranha, por outro lado, que o Procurador-geral da República, Bacari Biai, ainda não tenha aberto inquérito ao alegado incitamento à violência feito por alguns dirigentes políticos. Exige ainda um posicionamento do poder judicial sobre a "situação de caos reinante no setor", fruto de tomadas de posições dos tribunais perante as disputas políticas.
A comissão permanente do parlamento guineense considera que "há uma intenção perigosa" de os membros do Governo demitido pelo chefe do Estado no dia 16 de janeiro último "conduzirem o país para uma situação potencialmente incontrolável".
O órgão congratula-se pelo facto de a comunidade internacional ter ameaçado aplicar sanções aos políticos guineenses que estejam a impedir o entendimento no país.
A Guiné-Bissau vive uma crise política desde agosto de 2015 quando o Presidente, José Mário Vaz, demitiu o Governo do PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira. Desde 2012, o país já teve seis primeiros-ministros, tendo o último, Artur Silva, sido nomeado esta semana, embora não seja um nome de consenso, tal como está previsto no Acordo de Conacri, promovido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que já impôs sanções aos responsáveis políticos que estão a impedir a resolução da crise política.

GUINÉ-BISSAU: DE NOVO NA ENCRUZILHADA?

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O que poderá deduzir-se dos ciclos sucessivos de instabilidade política no nosso país? 

É de reconhecer que a pergunta é vaga e exaspera, de certeza, várias leituras. E também não dá para chorar agora sobre o "leite derramado". Mas, no meu entendimento, esta onda incurável de crise política parece estar directamente relacionada com a noção de poder e o tipo de gestão assumido na transição política, de militar para civil.

Quando se chegou à independência, era suposto ter inicio um processo de transição política, mais ou menos longo, que os próprios militares fossem actores principais e interessados na gestão da transição política militar para civil, tendo em conta a legitimidade da luta de libertação. Mas, infelizmente, este sonho ainda não foi alcançado. Por exemplo, Nino Vieira não foi capaz de fazer a transição política necessária e nem houve entrega pacífica de "testemunho".  Por um lado, não é raro escutar quem defenda o afastamento dos militares da política e, por outro, os que fazem recurso aos militares para a disputa política. Para os partidários de Ramos Horta, Cadogo Júnior e Companhia Lda., os militares são, matematicamente, “ovelha ranhosa” da nossa política. Para eles nunca são parte da solução do problema, mesmo em situação da crise política como a que se vive hoje no nosso país. Essas mesmas pessoas já são capazes de apoiar acção militar contra figuras públicas como de Robert Mugabe, entre tantos outros. 

Pergunto: a nova geração, sem “testemunho” político como poderá dar continuidade ao processo? Os partidários da ruptura com os militares são uma espécie da ideia de “Porsche no buraco”. Sabemos que os carros top de gama não têm ambiente de circulação em Bissau, mas temos que importá-los. Uma visão anti-histórica por excelência que continua a importar modelos de pensamento sem olhar para a realidade que está diante dos nossos olhos.

A visão civil e antimilitar ou de “inclusão” defendida por Ramos Horta e Cadogo Júnior, tem um cunho salazarista, anti-libertação que tem arrastado “tempestades” para a nossa Guiné-Bissau: 1) fez-se eleições mas os militares deram golpe de estado em 2012; 2) falecimento misterioso de Kumba Yalá 3) DSP destituído do cargo de Primeiro-ministro; 4) o PAIGC maioritário expulsa 15 deputados e nunca mais governou; 5) os decretos presidenciais que nomeiam primeiros-ministros esgotaram-se; 6) insanável divergência entre o JOMAV e o Presidente do PAIGC; 7) Assembleia Nacional Popular encerrada “sine die”; 8) a PGR arquiva investigação de assassinatos de figuras públicas; 9) regresso perigoso de Cadogo Júnior do asilo, sem consequências;”; 10) DSP realiza primeiro congresso antidemocrático no país democrático. Conclusão: estão reunidas as condições para os abutres “do interesse político e financeiro”.

“NBUSKA UM AMIGU MAMA…
NBUSKA UM KUMPANHER …
NBUSKA UN KAMARA…
NBA OTCHA UM SAKANA DI MERDA…
NHA PARENTIS NKA TEM SORTE DÉ…”

De Tino Trimó

GUINÉ-BISSAU: DR. GERALDO MARTINS (Opinião: Ex-Ministro da Economia e Finanças) - A Perestroika

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Consideremos o seguinte problema:

Nos últimos vinte e três anos, isto é desde que a Guiné-Bissau abraçou o pluralismo democrático, foram realizadas cinco eleições legislativas. O PAIGC ganhou quatro (só perdeu a de 1999, na sequência da guerra civil de 1998-99). Das quatro vezes que recebeu mandato popular para governar, o PAIGC não conseguiu terminar o mandato. Duas vezes foi afastado do poder por golpe de Estado ou sublevação militar (1998 e 2012) e duas vezes em virtude de alianças pós-eleitorais entre dissidentes do PAIGC e outros partidos ou grupos (2006 e 2014).

Se este problema for colocado a uma turma de estudantes de ciência política, pedindo-lhes que digam o que o PAIGC pode fazer, é muito provável que respondam da seguinte maneira:

Uma vez identificados os factores responsáveis pelo afastamento do PAIGC do poder, é preciso saber sobre que factores o partido pode agir. Como o PAIGC não tem controlo absoluto sobre os golpes de Estado, nem tão pouco sobre o apetite dos outros partidos pelo poder, o único factor sobre o qual tem um controlo absoluto é o próprio PAIGC. Logo, é sobre esse factor que deve agir.

É o raciocínio lógico.

Foi precisamente isso que a direcção do PAIGC fez nos últimos três anos: a reorganização da sua casa, a expurgação de vícios, o reforço da disciplina interna, o respeito pelos princípios e pelos estatutos, a luta contra o vírus da traição, etc. E foi esse trabalho, aplaudido pela grande maioria dos militantes, que foi agora premiado no Congresso.

O caminho que está a ser percorrido faz todo o sentido. O PAIGC deve estar à altura das suas responsabilidades. É inadmissível que um partido esteja sistematicamente a receber a confiança dos eleitores e a não corresponder a esse voto de confiança. Se o partido não se reorganizar como deve ser nos próximos tempos, das duas uma: ou vai continuar a defraudar as expectativas dos Guineenses, com custos elevados para o país, ou há-de chegar um momento de ‘fadiga ’, em que os eleitores lhe vão pura e simplesmente retirar a sua confiança.

É isso que os militantes do PAIGC entenderam. O que está a acontecer no PAIGC é uma verdadeira ‘perestroika’. Ela é dura para muitos, mas é necessária; ela cria inimigos internos e externos ao partido, mas não há volta a dar. Aqueles que dizem que o PAIGC é o principal responsável pela situação do país, mas defendem a manutenção do status quo no partido, em nome de um pretenso diálogo interno, estão a servir uma insanável contradição. As duas coisas são irreconciliáveis. Não se pode querer uma coisa e o seu contrário. Foi em nome de uma pretensa reconciliação interna que o partido nunca se reformou, tendo-se tornado uma entidade em degradação.

Algumas leituras enviesadas, que não compreendem a dinâmica do momento, criticam o que chamam de quase unanimismo à volta do líder do PAIGC, cujo corolário é a candidatura única. Porém, esquecem-se que um ensinamento da história é que em momentos de pânico e de confusão de uma Nação, ou de uma organização, as pessoas precisam como de pão para a boca de um líder que lhes dê confiança e os faça sonhar. E é isto que DSP trouxe para a política. Durante os quatro anos de ataques contra o Partido e de alguma desorientação dos militantes, ele foi capaz de transmitir convicção quando muitos já tinham perdido a fé; de não vacilar quando muitos duvidavam; de dizer sim podemos quando a esperança de alguns se desvaneciam; e de manter o partido de pé, quando muitos já se ajoelhavam; e conseguiu tudo isto apenas com a força das suas ideias.

Assim, naturalmente, foi reunindo as hostes à volta de uma ideia que ele bem representa, como uma força centrífuga que aproxima a periferia da essência. E acabou por conquistar os corações dos militantes. Se depois de Cacheu muitos diziam que DSP ganhou o congresso mas não ganhou o partido, hoje está mais do que claro que DSP ganhou o congresso e ganhou o partido. Acredito que no futuro hão-de surgir líderes da craveira do DSP para dirigir o PAIGC, mas vamos reconhecer com toda a honestidade intelectual que ele é o homem do momento, para o PAIGC e para o país.

Terminou o Congresso. Foi histórico em vários aspectos. O PAIGC sai dele mais coeso e forte. Um partido virado para o futuro, com novas dinâmicas no seio dos jovens, que agora estão mais bem representados nos órgãos nacionais e regionais; com as mulheres a introduzirem práticas políticas inovadoras, através da UDEMU; e com as estruturas decorrentes das assembleias de base e das conferências de secção, de sector e de região completamente renovadas.

Há ainda um longo caminho a percorrer para transformar e modernizar o partido, para posicioná-lo como um partido de centro-esquerda comprometido com o futuro do povo Guineense. As portas do PAIGC estão abertas a todos aqueles que queiram associar-se a este projecto, cada um trazendo a sua mais-valia e novas ideias.

Mas por ora, celebremos juntos este enorme sucesso.

Well done Camaradas.

Bissau, 5 de Fevereiro de 2018


GUINÉ-BISSAU: ARTUR SILVA GARANTE PEDIR APOIO DO PAIGC PARA FORMAR O GOVERNO.

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O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, disse este domingo (04.02) à margem do enceramento do IX congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) que espera a participação do Partido na formação do seu governo, enquanto um dos subscritores do Acordo de Conacri.

Sem indicar nomes de elementos que farão parte do seu governo, Artur Silva, igualmente dirigente do PAIGC, garantiu que todos os signatários do Acordo de Conacri irão ser convidados a fazer parte do seu governo, incluindo o seu partido que foi arredado do poder devido a divergência com o Chefe de Estado, José Mario Vaz.

“O PAIGC é um dos signatários do documento e o governo que irei formar com certeza será na base da implementação do roteiro do “Acordo de Conacri” feito pela Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), portanto espero que o meu partido participe neste governo”, declarou Silva.

Em declarações aos jornalistas momentos depois da reeleição de Domingos Simões Pereira como líder do PAIGC, Silva revelou a imprensa que vai começar as consultas com todos os partidos nesta segunda-feira (05.02), com vista à formação de novo governo.

“Eu penso que as críticas são boas, mas como eu disse vou começar as minhas consultas amanha e consultarei todas as partes envolvidas na assinatura do acordo e não perguntem como vou fazer estas consultas com os subscritores do documento”, vincou Artur Silva.

De referir que o líder do PAIGC, Simões Pereira enfatizou as qualidades técnicas e profissionais de Artur Silva e ainda o facto dele ser militante e dirigente do PAIGC, mas demarcou o partido daquela nomeação.

No entender de Domingos Simões Pereira, o Presidente da República, não quis cumprir com a Constituição, propondo ao seu partido a indicação do nome do primeiro-ministro e também não respeitou o Acordo de Conacri.

A intenção de José Mário Vaz, ao propor Artur Silva, diz o líder do partido, é criar divisão no seio do PAIGC.

O Acordo de Conacri é um instrumento patrocinado pela comunidade da África Ocidental e rubricado pelos atores políticos guineenses, visando acabar com a crise política que já dura no país lusófono há cerca de três anos.

Redação
Conosaba/faladepapagaio/Radiojovem

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