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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Trudeau comparado a Hitler: Elon Musk fortemente criticado.

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O atual homem mais rico do mundo da Forbes, Elon Musk, está enfrentando intensa reação depois de postar um meme nas redes sociais com Adolf Hitler e o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau. O CEO da Tesla estava respondendo no Twitter a um relatório de que o governo canadense ordenou que as instituições financeiras não interagissem com dezenas de endereços de criptomoedas vinculados aos protestos de caminhoneiros em andamento no país. Em um tweet, Musk postou uma foto de Adolf Hitler com a legenda: “Pare de me comparar com Justin Trudeau. Eu tinha um, orçamento.

Elon Musk, um empresário explosivo conhecido por suas declarações controversas sobre política, foi amplamente criticado pelo tweet, que ainda foi postado na manhã de quinta-feira e posteriormente excluído. “[Musk] exibiu um julgamento extremamente pobre ao invocar Hitler para fazer um ponto nas mídias sociais”, disse o Comitê Judaico Americano em um artigo. “Comparar Trudeau a um ditador genocida que assassinou milhões não é uma maneira apropriada de criticar os políticos. Ele deve se desculpar imediatamente”, acrescentou.

Falta de respeito pela memória de todas as vítimas
Elon Musk também foi criticado pelo museu Auschwitz-Birkenau por comparar o primeiro-ministro canadense a Hitler. O uso da imagem de Hitler por Musk “desrespeita a memória de todas as vítimas e fere muitas pessoas”, diz o museu Auschwitz-Birkenau, que fica no campo de concentração nazista, onde 960.000 pessoas foram mortas. Outros apontaram que o fundador da SpaceX já havia postado fotos nas Redes Sociais.

“É aqui que reside o fascismo”
Musk tem se manifestado frequentemente em apoio aos protestos de caminhoneiros canadenses contra os mandatos do Covid-19. No mês passado, ele postou uma foto da longa fila de caminhões e twittou: "Os caminhoneiros canadenses dominam". Em outro post, ele disse: "Se o governo canadense está reprimindo protestos pacíficos, é aí que reside o fascismo".

fonte: lanouvelletribune.info

ANGOLA: “El canalla e outras estórias”.

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Com a mais que merecida e devida vénia “usurpo” o título a um livro de Miguel Urbano Rodrigues e uso-o neste blogue para encimar um texto, espero que curto, acerca de um dos maiores escroques que me foi dado conhecer ao longo dos meus cinquenta e poucos anos de vida.

Por José Paulo Fafe (*)

Responde a sebosa criatura pelo nome de Artur Queirós, ainda que goste (quando tem a coragem de assinar os mal-amanhados textos com o seu próprio nome) de rematar o apelido com um “zê” – porventura a insinuar algum parentesco com o Eça, esse sim Queiroz, bom de pena, de carácter e de banho.

Garantem-me que esta bestunta personagem, sob pseudónimo – “Álvaro Domingos” – ou a coberto de um cómodo e cobarde anonimato, é o principal “animador” da sanha anti-portuguesa que, vai não vai, toma conta dos editoriais e artigos de fundos do “Jornal de Angola”, o órgão oficioso do regime angolano.

Parece então que o crápula, português para o que lhe convém, resolve mostrar serviço e ser mais papista que o papa. Se no Futungo alguém espirra, é certo e sabido que a alimária fica com febre e vai lá disto – rapa da pena e, certamente esquecido dos tempos em que fervorosamente militava na tendência maoísta do MPLA (a OCA) e tratava os seus camaradas mais alinhados com o bloco soviético (entre os quais o actual presidente José Eduardo dos Santos) como “um bando de pretos matumbos”, destila ódio e peçonha cá para estas bandas.

Tive oportunidade de conviver (conviver é uma forma de expressão, note-se…) com esta abestalhada criatura há uns anos na velhinha revista “Sábado”, onde o sujeito fingia que trabalhava na delegação do Porto e onde amanhava umas prosas onde raramente o sujeito concordava com o predicado. Bastava trocar duas ou três frases com o pulhazeco (de preferência ao telefone ou a uns metros, porque o fedor sempre foi muito) para perceber-se que não era boa rês.

Manhoso, matreiro, vígaro, aldrabão, intriguista, dele esperava-se de tudo um pouco. Para começar maus textos, que era o que ali importava, já que estávamos numa redacção. Mas a verdade é que as canalhices desta sórdida criatura não se resumiam à escrita, longe disso – iam mais longe, estendiam-se a atitudes que definiam o carácter execrável de alguém que mais não merece, quando avistado, que levar dois biqueiros nos fundilhos.

Como aquele episódio de ter pedido a uma camarada de profissão que viajava de Luanda para Lisboa que lhe fizesse o favor de trazer um pequeno embrulho que mais não era – descobriu-o a portadora por insistência de quem a foi buscar ao aeroporto e que conhecia as manhas ao figurão – nada mais nada menos que a suficiente quantidade de liamba para tê-la colocado atrás das grades se apanhada na alfândega; ou outra, como a da “entrevista” forjada com inexistentes membros das FP-25 de Abril algures no Minho ou na Galiza e pela qual sacou 200 contos à revista “Sábado”; e ainda quando foi surpreendido, na delegação do Porto, lá na rua do Bolhão, a agredir selvaticamente a recepcionista a soco e a pontapé, a ponto da pobre rapariga ter de refugiar-se no andar de cima.

Este safardana é daqueles tipos que merece, ao cruzar-nos com ele, que lhe cuspamos na cara. O problema é que – como diz alguém que eu conheço – o bandalho ainda ia aproveitar para fazer a barba…

(*) Artigo publicado no dia 17 de Outubro de 2013 em http://josepaulofafe.com/blogue/

Ilustração da responsabilidade do Folha 8

ANGOLA: O MPLA MATAVA TUDO E TODOS...

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O presidente da UNITA, o maior partido da oposição angolana que o MPLA (ainda) permite, enalteceu hoje o “grande exemplo de coragem” dos políticos Adolosi Mango Alicerces e Elias Salupeto Pena, assassinados durante o conflito pós-eleitoral de 1992, considerando-os “mártires pelo brioso empenho pela luta da paz”.

Adalberto da Costa Júnior, que apresentava o elogio fúnebre dos dois ex-dirigentes da UNITA, realçou que ambos foram “homens de coragem” e “possuíam características nobres”.

A cerimónia fúnebre oficial de Adolosi Mango Alicerces, ex-secretário-geral da UNITA, e de Elias Salupeto Pena, ex-chefe da delegação da UNITA na Comissão Conjunta Político-Militar (CCPM), decorreu hoje no complexo SOVISMO, município de Viana, em Luanda.

As ossadas destes dois ex-dirigentes da UNITA foram entregues pelo Governo do MPLA em Novembro de 2021, pela Comissão Interministerial para a Memória das Vítimas dos Conflitos Armados em Angola, criada pelo Presidente João Lourenço.

Filhos, viúvas, familiares, amigos, dirigentes da UNITA e de outros partidos, convidados e demais pessoas, compadecidos com a presença das urnas contendo os restos mortais dos antigos dirigentes do “galo negro”, lotaram o complexo SOVISMO.

Cânticos, declamação de poemas, mensagens e testemunhos preencheram o programa de cerimónia, onde familiares e ex-companheiros recordaram a memória destes políticos considerando que os mesmos foram “exemplo de luta e coragem para o alcance da paz”.

O líder da UNITA assinalou, na sua intervenção, as qualidades “intelectuais e de coragem” de Adolosi Mango Alicerces referindo que o político era “exigente consigo mesmo e gozava de muita estima, consideração e respeito”.

Elias Salupeto Pena, recordou Adalberto da Costa Júnior, “gostava de partilhar os sólidos conhecimentos que detinha e era um homem de trato fácil”.

“Neste momento solene em homenagem aos nossos heróis e mártires, a UNITA agradece o vosso brioso empenho até ao derramamento do vosso sangue pela esperança dos angolanos”, realçou o presidente da UNITA.

O deputado Lukamba Paulo “Gato” e o político Abel Chivukuvuku apresentaram, na ocasião, mensagens e testemunhos de convívio com os homenageados, sobretudo a nível do partido e da CPPM.

Os restos mortais de Adolosi Mango Alicerces vão a enterrar na sexta-feira, no município do Bailundo, na província do Huambo, e de Elias Salupeto Pena vão a enterrar no sábado no município do Andulo, província do Bié.

O MPLA mata(va) tudo e todos

O regime do MPLA está morto, só ainda não sabe. E, convenhamos, como ainda não sabe não terá problemas em completar o que deixou a meio em 1992: o massacre de cidadãos Ovimbundus e Bakongos, onde morreram 50 mil angolanos, entre os quais o vice-presidente da UNITA, Jeremias Kalandula Chitunda, o secretário-geral, Adolosi Paulo Mango Alicerces, o representante na CCPM, Elias Salupeto Pena, e o chefe dos Serviços Administrativos em Luanda, Eliseu Sapitango Chimbili.

O massacre ocorreu depois de uma fase de paz que se seguiu aos acordos do Alto Kauango e de Bicesse, celebrados em Maio de 1991. A guerra civil entrou então numa nova fase e prolongou-se por mais dez anos.

“Foi naturalmente um dia horrível. Estava-se a discutir a paz”, recordou em Outubro de 2012 à DW Filomeno Vieira Lopes, líder do Bloco Democrático. Ele lembrava-se bem da data que interrompeu o processo de paz em Angola.

Filomeno Vieira Lopes estava fora de casa quando começaram os bombardeamentos. Foi apanhado de surpresa, sobretudo numa altura em que se tentava encontrar soluções políticas para o problema. “Matava-se tudo. Matavam-se todos os que tivessem alguma ligação com a oposição.”

Milhares de apoiantes e até dirigentes da UNITA foram assassinados em Luanda e em outras localidades do país, mas a sanha do MPLA, cujo ADN assassino já mostrara todo o seu potencial em 1977 (nos massacres de 27 de Maio), também não poupou a FNLA.

“Foi a primeira vez, na história da guerra civil angolana, que políticos morrem em combate”, escreveu o jornalista Emídio Fernando no livro “Jonas Savimbi: No lado errado da História”.

Até hoje, permanece por esclarecer quem ordenou o massacre. O número de vítimas também nunca foi confirmado, mas estima-se que tenham morrido cerca 50 mil pessoas. Números que os sipaios do MPLA, contestam:

“Acho que, às vezes, a comunidade internacional empola. Houve uma manipulação desses resultados. Eventualmente fala-se das pessoas que morreram pela UNITA, mas também morreu muita gente pelo lado do governo. A UNITA quando ocupou o Uíge matou muita gente do MPLA e quando ocupou o Huambo, fez o mesmo,” justifica Mário Pinto de Andrade.

Os assassinatos ocorreram após as eleições presidenciais e legislativas de 1992, as primeiras na história do país. Nem o candidato do MPLA, José Eduardo dos Santos (que esteve no Poder durante 38 anos), nem o seu adversário, Jonas Savimbi, da UNITA, conseguiram maioria absoluta nas presidenciais.

Mas a segunda volta nunca se realizou. A guerra civil reacendeu-se com o massacre e prolonga-se até 4 de Abril de 2002. O massacre também dizimou muitos membros dos grupos étnicos Ovimbundu e Bakongo, historicamente tidos como adversários do MPLA.

De facto, como antes, como agora, como no futuro, o MPLA quis neutralizar todos os que pensavam de maneira diferente do regime.

Foi uma tentativa de decapitar a UNITA. Tanto que fala-se em milhares de mortos, eventualmente até em cerca de 50 mil. É certo que também o próprio vice-presidente da UNITA, Jeremias Chitunda, tal como Mango Alicerces [secretário-geral da UNITA] e Elias Salupeto Pena [sobrinho do líder do partido, Jonas Savimbi] foram mortos nesse massacre. Na história do MPLA, os massacres, ou as purgas, ou o que se lhe quiser chamar, são uma regra estratégica do regime, mesmo até para os próprios simpatizantes do MPLA que, eventualmente, se atrevam a pensar de forma diferente dos líderes.

O tema, como outros, ainda é tabu em Angola e desconhecido pelas novas gerações, embrutecidas, formatadas e manipuladas pelo MPLA.

Estes massacres, quer o de 27 de Maio de 1977, quer o de 1992, são os mais visíveis pelo número de vítimas, mas o MPLA tem muitas outras histórias porque ao longo da guerra – embora a UNITA obviamente também tenha cometido grandes erros – o MPLA, até pelo poder militar que tinha, massacrou muita gente inocente. A paz e reconciliação em Angola nunca se conseguirá com base na mentira.

Um dia destes o MPLA vai provar que o massacre do Pica-Pau em que, no dia 4 de Junho de 1975, perto de 300 crianças e jovens, na maioria órfãos, foram assassinados e os seus corpos mutilados no Comité de Paz da UNITA em Luanda… foram obra da UNITA.

Como irá provar que o massacre da Ponte do rio Kwanza, em que no dia 12 de Julho de 1975, 700 militantes da UNITA foram barbaramente assassinados, perto do Dondo (Província do Kwanza Norte), perante a passividade das forças militares portuguesas que garantiam a sua protecção, foi obra da UNITA.

Ou de, entre 1978 e 1986, centenas de angolanos terem sido fuzilados publicamente, nas praças e estádios das cidades de Angola, uma prática iniciada no dia 3 de Dezembro de 1978 na Praça da Revolução no Lobito, com o fuzilamento de 5 patriotas e que teve o seu auge a 25 de Agosto de 1980, com o fuzilamento de 15 angolanos no Campo da Revolução em Luanda.

Ou de, em Junho de 1994, a Força Aérea ter bombardeado a Escola de Waku Kungo (Província do Cuanza Sul), tendo morto mais de 150 crianças e professores, bem como entre Janeiro de 1993 e Novembro de 1994 ter bombardeado indiscriminadamente a cidade do Huambo, a Missão Evangélica do Caluquembe e a Missão Católica do Kuvango, tendo morto mais de 3.000 civis.

É verdade, reconhecemos, que tudo o que de mal se passou, passa ou passará em Angola é sempre culpa da UNITA. Desde logo porque as balas das FALA (Galo Negro) matavam apenas civis e as das FAPLA/FAA (MPLA) só acertavam nos militares inimigos. Além disso, como também é sabido, as bombas lançadas pela Força Aérea do MPLA só atingiam alvos inimigos e nunca estruturas civis.

Como dizia um outro sipaio do MPLA, que para ser director do Pravda do regime (Jornal de Angola) teve de ser operado e passar a ter o cérebro para o intestino, de seu nome José Ribeiro, “quem viveu tantos anos sob o regime de Jonas Savimbi e agora prospera à sombra do mundo da mentira elevada ao nível mundial, jamais consegue perceber o sentido da liberdade nem respeitar os direitos dos outros”.

Terá sido, aliás, por influência desta tese de José Ribeiro que o actual ministro da Defesa de Portugal, João Gomes Cravinho, disse, em entrevista ao jornal português Expresso, que Jonas Savimbi era um “Hitler africano”.

fonte: folha8

Alemanha critica exigências russas, mas diz que G7 está pronto para diálogo sério.

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"Estamos prontos para um diálogo sério sobre segurança para todos. Mesmo passos milimétricos para a paz são melhores do que grandes passos para a guerra", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã.

Aministra dos Negócios Estrangeiros alemã criticou esta sexta-feira as "exigências da Guerra fria" feitas pelas Rússia, mas afirmou que os países do G7 estão prontos para encetar um diálogo sério com Moscovo.

Os países do G7 estão prontos a ter "um diálogo sério" com a Rússia sobre a crise da Ucrânia, disse Annalena Baerbock, antes de conversações cruciais em Munique com os homólogos que integram o G7.

Os chefes da diplomacia do G7, que se reúnem no sábado, vão enviar "uma mensagem de unidade", sublinhou.

Crise se agrava, Putin ameaça reação e Biden volta a falar em guerra.

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MOSCOU, RÚSSIA (FOLHAPRESS) - Enquanto a guerra de versões sobre o que está acontecendo em torno da Ucrânia se agrava, a disputa diplomática entre Rússia e os Estados Unidos escalou nesta quinta (17), depois de dias de sinalização de Moscou em favor de negociações.

O governo de Vladimir Putin respondeu após três semanas à rejeição dos EUA ao pacote de demandas do russo para estabilizar a segurança no Leste Europeu. A carta afirma que a posição significa que Moscou "pode tomar medidas técnico-militares" para defender seus interesses.

O jargão sugere não uma invasão russa da Ucrânia, que o presidente Joe Biden disse pela enésima vez nesta quinta que pode ocorrer "nos próximos dias", mas sim ações que serão vistas como agressivas pela Otan (aliança militar ocidental).

A tensão foi reforçada pela expulsão pela Rússia do número 2 da Embaixada dos EUA em Moscou, Bart Gorman. Segundo o Departamento de Estado, "a ação não foi provocada e nós a consideramos um passo escalatório. Estamos considerando nossa resposta". O Ministério das Relações Exteriores russo não comentou, preferindo se concentrar no aparente ataque hacker contra seu site, que ficou fora do ar.

São todos sinais contrários ao espírito da semana até aqui. Putin seguiu aquecendo suas capacidades militares, que segundo o Ocidente já somam 150 mil soldados em diversas posições em torno da Ucrânia.

Na terça (15), o russo anunciou uma retirada de parte dessas forças, e repetiu o anúncio na quarta e nesta quinta. Não convenceu a Otan: o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que há preparações claras para um conflito, e o chefe da aliança, Jens Stoltenberg, voltou a falar em aumento de tropas russas.

A situação foi agravada pelos bombardeios da madrugada desta quinta na chamada linha de controle, a fronteira informal de 430 km que separa as forças separatistas russas étnicas do Donbass (leste ucraniano) do resto do país.

Ambos os lados se acusam pelos ataques com morteiros, que de resto são uma ocorrência comum no frágil cessar-fogo vigente desde 2015. A guerra civil na região havia estourado no ano anterior, após a região de maioria russa da Crimeia ser anexada por Putin para evitar a absorção da Ucrânia nas estruturas ocidentais após a derrubada de um governo amigo do Kremlin.

Na Rússia, poucos acreditam que Putin esteja fazendo mais do que pressão, manipulando o que chama de histeria ocidental para pressionar Kiev a ceder em alguns pontos. Em resumo, o padrão de agravamento e distensão pode se estender por meses. Mas os riscos, claro, existem, especialmente na região leste da Ucrânia.

Como disse ao jornal Folha de S.Paulo a analista Oksana Antonenko, da consultoria britânica Control Risk, Putin parece mais interessado em manter uma força formidável à disposição para dizer que tem capacidade de fazer o que o Ocidente teme --mas que não o faria por ter muito a perder.

Para adicionar drama ao roteiro, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, decidiu se dirigir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. Nas TVs russas, estatais e alinhadas com o Kremlin, ele já vem sendo comparado a Colin Powell, seu antecessor que passou vergonha ao justificar no mesmo fórum a invasão do Iraque em 2003 com argumentos falsos.

De todo modo, as atenções se voltam ao cardápio das tais medidas técnico-militares à disposição de Putin.

Pode haver o deslocamento de mísseis com ogivas nucleares para regiões russas mais próximas da Europa, como Kaliningrado ou a Crimeia, embora especialistas especulem que isso já tenha ocorrido. Talvez até a aliada Belarus. Ou a manutenção ou estabelecimento de novas bases militares.

Mais ousado seria algum tipo de reforço militar nas aliadas Venezuela ou Cuba, como a Rússia não descartou mês passado. Na quarta (16), o ditador Nicolás Maduro afirmou que pretende expandir sua cooperação militar com Moscou. "Rússia é apoiada pela Venezuela ante as ameaças da Otan e do mundo ocidental", afirmou, segundo a emissora Venezolana de Televisión.

Isso traria a crise para a vizinhança do Brasil. Segundo o comandante da Força Aérea, Carlos de Almeida Baptista Junior, os militares brasileiros acompanham o caso, mas não acreditam que algo venha a acontecer.

Por fim, Putin pode reconhecer as áreas rebeldes e, num gesto mais incisivo, enviar tropas para apoiá-las em caso de conflito com os ucranianos. É um cenário que tira muito ativo diplomático do russo, contudo.

fonte: msn.com/pt-br

Retirada de barkhane do Mali: A reação de Macky Sall.

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"Considerando as novas situações no Mali, entendemos esta decisão tomada pelas autoridades europeias e francesas de não continuar sua interpretação no teatro maliano". Esta declaração é do Presidente Macky Sall, esta quinta-feira em Paris ao lado de Emmanuel Macron, Nana Akufo Addo e Charles Michel, na sequência da formalização da retirada do Mali das forças francesas (barkhane) e europeias (takuba).

O presidente Macky Sall participou ontem das discussões sobre o futuro das forças francesas e europeias no Sahel como presidente em exercício da União Africana. Macky Sall, que se curvou à memória dos soldados franceses mortos na África, saudou os esforços e sacrifícios da França no Mali em particular, no Sahel em geral.

Quando fala de novas situações, Macky Sall menciona em particular os "dois golpes de estado" e as dificuldades entre as autoridades malianas e as autoridades europeias para chegar a acordo sobre as operações em curso.

Além do Mali, o Chefe de Estado senegalês deu a sua posição sobre o lugar das forças europeias na região. "Desejamos fervorosamente continuar com nossos parceiros europeus os esforços de solidariedade já empreendidos há muito tempo que sempre saudamos, em particular a presença francesa no Mali", acrescentou.

Macky Sall parece confortar os europeus quando recorda que a CEDEAO “aplicou rigorosamente os seus textos” depois de ter acompanhado as autoridades de transição. "Quando nos deparamos com a impossibilidade de chegar a um consenso sobre uma data razoável para a realização de eleições, foi aplicado o acto adicional de boa governação e democracia", sublinha.

Ele acrescenta, no entanto, que as trocas continuam. Além disso, está agendada para a próxima segunda-feira uma reunião com a CEDEAO e a União Africana.

fonte: seneweb.com

Senegal: Declaração de bens - Sonko na OFNAC na próxima semana.

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O líder do Pastef joga a cartada da transparência. Mal empossado, o novo prefeito de Ziguinchor declara que irá proceder à sua declaração de bens ao OFNAC.

De acordo com Rewmi Quotidien, Ousmane Sonko fez o anúncio ontem quinta-feira durante uma convocação da Câmara Municipal de Ziguinchor.

“Escrevi minha declaração de bens que será protocolada na OFNAC na próxima semana”, revelou.

Recorde-se que, desde 2001, a declaração de bens é uma obrigação legal, consagrada na Constituição do Senegal, a que estão sujeitos todos aqueles que gerem um orçamento superior a mil milhões de francos CFA.

Desde 2014, o OFNAC listou 766 declarações de bens de entrada e 156 declarações de bens de saída.

Seynabou Ndiaye Diakhaté lembrou que todos os 34 ministros fizeram sua declaração de bens. Em valor relativo, 60% dos sujeitos passivos fizeram a sua declaração de bens.

fonte: seneweb.com

Senegal: Prefeitura de Guédiawaye - Wade voa para ajudar Ahmed Aïdara e dá palestras aos conselheiros de Wallu.

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A eleição, esta quinta-feira, da câmara municipal da cidade de Guédiawaye foi muito eletrizante. Entremeado com fortes protestos e injúrias, foi adiado por volta das 21h00 pelo prefeito após o impasse às 10h00 durante a votação para o primeiro vice-prefeito, que Cheikh Sarr (ex-prefeito de Guédiawaye, Bby ) e Mor Diaw (candidato Yaw, Grand Festa).

Derrotado por Benno Bokk Yakaar que beneficiou, além dos seus 37 vereadores, dos votos dos 10 vereadores das outras coligações da oposição (incluindo as de Wallu), o novo autarca Ahmed Aïdara (39 vereadores) contestou a votação que considera “ null and void” e solicitou seu cancelamento definitivo por irregularidades.

Informado desta situação, cujas consequências podem ser desastrosas para a nova equipa responsável, o secretário-geral nacional do Pds, Me Abdoulaye Wade, está muito chateado com os conselheiros de Wallu que votaram no poder. O Papa de Sopi também enviou Mayoro Faye, Cheikh Dieng e Saliou Dieng à prefeitura de Guédiawaye para mostrar seu apoio ao novo prefeito, Ahmed Aïdara.

Contra os conselheiros de Wallu que votaram em Benno, Wade brande “sanções internas”. “Ele (Abdoulaye Wade) disse muito claramente que se as pessoas não votarem em La liste a Yewwi, ele será forçado a tomar as sanções internas necessárias. Ele pede que os vereadores votem a favor de Ahmath Aidara”, informa Mame Diarra Fam sobre isso.

fonte: seneweb.com

Malianos aplaudem decisão francesa de retirar tropas do país.

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Retirada "coordenada" das tropas do Mali decidida pela França é tida por vários observadores como um grande retrocesso no combate ao terrorismo. Mas há malianos muito satisfeitos com a saída das forças estrangeiras.


Continuam a surgir reações sobre a decisão da França, ao lado dos seus parceiros europeus e africanos, da retirada "coordenada" das tropas do Mali, anunciada na quinta-feira (17.02).

Malianos, que há 9 anos aplaudiam a chegada as forças estrangeiras, hoje estão satisfeitos com a retirada. "Estou muito feliz porque tropas francesas vieram para encontrar uma solução, mas se não há solução, e eles vão embora, isso é bom", diz um cidadão ouvido pela DW.

"O que eu desejaria agora é que a operação Barkhane saia o mais tardar até sexta-feira à noite. Se tivermos de morrer, morreremos. Se tivermos de ser salvos, seremos salvos. A chegada dos russos não será a mesma que a chegada dos franceses. Os franceses têm os seus próprios interesses, enquanto a Rússia mostra diretamente o que quer ajudar. A França manipula muito", considera outro maliano.

Há ainda que deposite confiança na Junta Militar, que assumiu o poder através de golpe de Estado: "Desejamos que Assimi Goita cumpra a sua missão de assegurar o país e também sair do franco CFA, para criar a nossa própria moeda, que poderia criar o Mali de amanhã, como todos os malianos desejam."

Saída nos próximos meses

A França possui uma das suas maiores operações militares no Mali desde 2013, com a operação Barkhane a envolver atualmente cerca de 4.300 efetivos no Sahel e cerca de 2.500 estão no Mali.

O desmantelamento da presença militar francesa e europeia no Mali vai acontecer nos próximos "quatro a seis meses", segundo o chefe de Estado francês Emmanuel Macron. Desde o início da operação Barkhane, morreram 53 franceses no combate ao terrorismo na região.

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Retirada de tropas do Mali: Como vai ficar o combate ao terrorismo no Sahel?

Fousseyni Ouattara, membro do Conselho Nacional de Transição, órgão que substituiu o Parlamento, dissolvido pela Junta Militar no poder, congratula-se com a retirada. "Hoje, os malianos estão muito felizes. Mas chamamos a atenção da França e dos europeus para o facto de não concordarmos com o prazo fixado pela França para Barkhane deixar o solo maliano, ou seja, seis meses. Queremos que as forças francesas abandonem o território do Mali no prazo máximo de 30 dias", sugere.

Já Modibo Soumaré, presidente da plataforma que congrega as forças políticas na oposição, lamenta a retirada das forças Barkhane e Takuba do Mali. "É uma decisão realmente infeliz. É evidente que, para nós, a defesa do nosso território é, antes de mais, da responsabilidade das nossas forças de defesa e segurança. É também evidente que, perante uma guerra assimétrica, a assistência dos nossos parceiros é essencial. Esta retirada surge especialmente num contexto difícil, o que não tranquiliza", conclui.

A decisão da França e dos aliados surge após múltiplas obstruções das autoridades de transição malianas impostas as tropas estrangeiras. As partes garantem que vão continuar o combate ao terrorismo, mas nos países vizinhos, no Sahel.

Alemanha acompanhará a França?

Alemanha ainda não claro se vai ou não acompanhar a decisão francesa e dos aliados. A ministra alemã da Defesa, Christine Lambrecht, mostra-se cética. "Tomámos conhecimento da decisão da França de deixar o Mali e de pôr termo ao seu compromisso, o que, naturalmente, tem repercussões para os parceiros. A questão é saber se atingimos os nossos objetivos políticos, ou seja, quem apoiamos e quem treinamos. Deve ser procurada urgentemente uma solução se faltar a "capacidade francesa", disse.

Em maio, o Parlamento em Berlim deverá decidir se o exército alemão vai ou não continuar naquelas duas missões. O exército alemão está envolvido no Mali através de duas missões: 328 soldados participam na Missão de Formação da União Europeia no Mali (EUTM) e 1.170 soldados na Missão Multidimensional de Estabilização Integrada das Nações Unidas no Mali (Minusma).

O Canadá e os Estados europeus que operam ao lado da operação Barkhane e no seio da operação Takuba consideram que as condições políticas, operacionais e jurídicas não estão reunidas para continuar o atual compromisso militar", pode ler-se numa declaração conjunta publicada na quinta-feira (17.02).

No entanto, os líderes africanos lembraram que continua a ser necessário agir nesta região do Mundo para travar o terrorismo.

fonte: DW Africa

    

Cimeira UE-África termina com debate sobre migrações e investimento.

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A cimeira UE-África termina hoje com um debate sobre migrações e expectativas sobre investimentos europeus em África. Líderes europeus pretendem reforçar laços numa altura em que a influência chinesa e russa se expande.


Ursula von der Leyen e Macky Sall na abertura da cimeira em Bruxelas

sexta cimeira União Europeia (UE) - União Africana (UA), que visa revitalizar a parceria entre os dois blocos tendo em conta os novos desafios globais, termina hoje, em Bruxelas, com uma cerimónia entre os líderes europeus e africanos.

As atenções estão hoje viradas para aquele que é previsto como um dos principais resultados concretos desta cimeira e que foi já antecipado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por ocasião da sua visita na semana passada ao Senegal, país que assume atualmente a presidência da UA: um plano de investimentos para África que mobilizará cerca de 150 mil milhões de euros ao longo dos próximos sete anos.

Este é o primeiro plano regional no quadro da nova estratégia de investimento da União Europeia, a "Global Gateway", entendida como uma resposta à "Nova Rota da Seda" - projeto que a China tem já em curso à escala mundial.

Presidente senegalês Macky Sall: É um novo começo para uma parceria renovada

Presidente senegalês Macky Sall: "É um novo começo para uma parceria renovada"

UE quer ser "parceiro mais fiável"

Durante a primeira cimeira conjunta desde 2017 - em 2020 foi cancelada devido à pandemia do novo coronavírus - os europeus pretendem convencer os seus convidados africanos de que são o seu "parceiro mais fiável" face à dura concorrência no continente por parte da China e da Rússia.

"É um novo começo para uma parceria renovada", disse o presidente da União Africana (UA), o chefe de Estado senegalês, Macky Sall. "Não estamos aqui para prosseguir os negócios como habitualmente", como proclamou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

O plano inicial da UE apresenta uma dúzia de ambiciosos projetos para impulsionar o acesso à Internet, ligações de transporte e energias renováveis, uma vez que procura fornecer uma alternativa aos empréstimos de Pequim.

No entanto, os pormenores do financiamento continuam a ser vagos e os parceiros africanos ainda não chegaram a acordo sobre os mesmos.

Até à data, os líderes africanos expressaram o desejo de que os países parceiros da UE autorizassem o Fundo Monetário Internacional (FMI) a conceder milhares de milhões de dólares em ajuda contínua.

fonte: DW Africa

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