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quinta-feira, 5 de julho de 2018

SENEGAL: Aliou Cissé - Treinador da Seleção Senegalesa - "Você tem que passar por um curso".

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A eliminação do Senegal na primeira rodada da Copa do Mundo está atrás de Aliou Cissé. O treinador do Lions define o futuro. Com otimismo.

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O treinador do Senegal, cruelmente afastado da corrida para as oitavas de final, já está se projetando para o futuro. O triste espetáculo de uma equipe japonesa apostando na incapacidade do Senegal de empatar contra a Colômbia, mas que perdeu (0-1), sem oportunidade para o jogo contra a Polônia, enquanto ela mesma foi levada a perder (0-1) permanecendo como uma das imagens fortes desta Copa do Mundo. No entanto, foram os Leões Teranga que foram eliminados no ranking do "fair play" quando estavam no mesmo nível dos Nippônicos (mais dois cartões amarelos). Aliou Cissé, um dos rostos da Copa do Mundo da Rússia, boa face e "dreadlocks" sobre o naipe, volta a essa eliminação e pensa no seguinte: ele quer ficar no seu posto para tentar vencer o Can-2019.

"Como foi seu retorno ao Senegal?

Há especialmente uma sensação de amargura. Nós obviamente gostaríamos de continuar na aventura o maior tempo possível. Estava tudo ao nosso alcance. Os regulamentos da FIFA decidiram que era o Japão que merecia transmitir os critérios que você conhece. Esta é a primeira vez. Caiu sobre nós. Então nós descontamos, e avançamos, para nos recuperarmos melhor.

É difícil ganhar dinheiro?

Sim, é difícil. Mas estou especialmente orgulhoso do comportamento dos meus jogadores. E o mais importante agora é o futuro.

Na noite da eliminação, você não expressou qualquer aborrecimento com o comportamento do Japão. Olhando para trás, o seu discurso é diferente? Você está com raiva?

Não, eu não estou com raiva de todo. Isso é futebol, tão cruel quanto pode ser. Mesma coisa em relação à atitude dos japoneses. É assim. Um dia, isso vai em sua direção. Outro dia é na direção oposta.

Você já foi muito criticado no Senegal?

Você como técnico é inevitavelmente criticado. Mas isso é normal. É o trabalho da imprensa, não posso impedir que as pessoas façam o seu trabalho. E eu sou muito perfeccionista, e aos seus olhos, esse curso é um fracasso ou é um sucesso?

Nem um nem o outro. Tudo não foi perfeito, mas a equipe também mostrou algumas grandes coisas, no jogo e no estado de espírito. Mostramos que somos capazes de competir com qualquer equipa. Mas isso não é suficiente. Estes jogos, você tem que ganhar, se você quiser se tornar um time muito grande.

Você é um jovem treinador (42 anos). Você cometeu algum erro?

Eu não penso assim. Nós fizemos escolhas bem consideradas. Eu não tenho arrependimentos.

Você se sente como se estivesse perto de uma grande aventura, como em 2002, quando você era jogador (eliminação nas quartas de final)?

(Ele ri) Eu não sei. Colocamos todos os recursos do nosso lado, em qualquer caso, e o nosso jogo progrediu de partida para partida. Todos viram que o Senegal dominou a Colômbia (0-1). Infelizmente, não fomos eficazes.

Você está sob contrato até 2019. Você vai ficar?

(Ele sorri) Meu sonho é ganhar um troféu com esta geração. Esses jogadores têm um enorme desejo de escrever sua própria história e eu quero ficar com eles. Eu realmente acredito nessa equipe, que tem valores mais bonitos, acredito no futuro, e acredito na nossa capacidade de conquistar esse troféu que o povo senegalês tem esperado por tanto tempo (o registro do Senegal é virgem, etc) .

Mas tem certeza de que pode continuar sua missão?

Eu espero que sim. Estou com o contrato até 2019. Eu sinto que estou determinado. Mas, no futebol, você nunca sabe o que será amanhã. Mas enquanto falo, ainda estou aqui e tenho o apoio de meus líderes. De qualquer forma, não tenho nada que sugira que esse não seja o caso. Pelo contrário.

O grande objetivo é ganhar o CAN em 2019?

O grande objetivo é ganhar um grande troféu. Em 2019 ou a posteriore. Mas o que temos feito há três anos, o Senegal terá uma palavra a dizer em 2019.

Nenhum time africano se classificou nos oitavos-de-final. O que isso te inspira?

Estamos desapontados, inevitavelmente. Mas grandes equipas, que já venceram a Copa do Mundo, também foram eliminadas. Estou convencido de que uma equipa africana vencerá a Copa do Mundo um dia. Antes, devemos aprender. Hoje podemos competir com qualquer nação. Mas competir não é suficiente. Você tem que passar por um curso.

Na França, você também é considerado um filho do país. Você vai treinar aqui ou na Europa?

É uma possibilidade, sim. Oportunidades, existem, haverá mais oportunidades. Mas hoje toda a minha mente está voltada para o Senegal. Eu não projeto nada além de mim. Esta aventura não acabou. Não estamos longe do objectivo, tenho certeza ".


fonte: seneweb.com


A POLÍTICA EXTERNA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE.

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Tendo granjeado a sua independência a 12 de Julho de 1975, deu-se a emergência de um Estado totalmente novo e inexperiente em matérias de política interna e externa, uma situação que exigia sensibilidade por parte dos seus protagonistas.

Por António Viegas Bexigas
Na jovem história da diplomacia de São Tomé e Príncipe, e pela sua dimensão geográfica, o país sempre se assumiu como um “micro-Estado” que, entre recuos e avanços, vem dando passos significativos no seu processo de desenvolvimento.
É evidente que para tal processo de desenvolvimento, a estratégia de política externa é um mecanismo fundamental – ainda que condicionada a factores históricos, económicos, sociais e culturais. Nesse artigo, procura-se encontrar, na vertente externa, respostas para algumas fragilidades internas que existem e apresentar algumas pistas de como São Tomé e Príncipe pode posicionar-se face à actual conjuntura internacional, tirando sempre proveito da sua posição “geoestratégica”, maximizando de certa forma as potencialidades existentes em detrimento das debilidades.
A começar, patenteia-se como pilares essenciais da sua política externa: a União Africana (organização da qual faz parte desde a sua fundação enquanto Estado, e que tem servido de intermediária nas suas relações com os demais países africanos); a CPLP (enquanto um dos membros fundadores, procura sempre estar ao lado dos interesses da lusofonia, tal como se pode constatar no exercício do actual secretariado geral assumido pelo país há pouco mais de um ano); a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC- na qual o país busca a satisfação económica de modo a colmatar algumas debilidades).
A par disso, São Tomé também faz parte da Liga das Nações – ONU – onde todos os anos, no mês de Setembro, através do Chefe do Estado (Presidente da República), ou o Chefe do Governo (Primeiro-Ministro), procura-se defender as posições/Interesses centrais do Estado a luz do Direito Internacional.
O facto de ser um país insular e estar situado no Golfo da Guiné, por si só, é uma potencialidade que pode ser explorada de melhor forma, atendendo ao facto de que aí se encontra uma das maiores, ou quiçá, a maior rota do comércio internacional (através do Oceano Atlântico, ligando-se à América do Norte, à Europa, à América do sul, à África e Ásia), o que também pode atrair condições propícias para a prática de acções maléficas (como a pirataria marítima) e daí, serem precisas acções concretas no reforço da segurança marítima de toda a sub-região.
A atenção ao mar, nesse contexto, deve assumir uma prioridade máxima nas agendas de governação, porque temos mais espaço marítimo que terrestre e sendo ele uma potencialidade que precisa ser mais examinada mormente quando se fala da questão da energia. Pode-se mesmo, ao longo prazo, pensar-se na implementação de energias sustentáveis e aproveitar essa capacidade marítima (energia das marés), investimentos nas pescas, bem como em desportos aquáticos.
Claro está que esses investimentos são para longo prazo, tendo de certo que é possível, a médio prazo, dar-se passos pequenos e qualitativos.
Por outro lado, a rede de representação diplomática também carece de alguma modificação, para adequar-se ao novo panorama internacional. Por exemplo, perspectivando-se que o BREXIT (saída do Reino Unido da União Europeia) venha a efectivar-se, o país poderia pensar em estabelecer relações diplomáticas profundas com o Reino Unido, tirando mesmo -proveito da presença considerável de são-tomenses (diáspora) e estabelecer uma cooperação bilateral com uma potência marítima europeia “não membro da UE”, que pode vir a servir de intermediária nas suas mais alargadas relações bilaterais futuras com os EUA.
Uma outra sugestão estratégica de Política Externa, seria quanto aos países da América Latina (Mercosul). Hoje em dia esse grupo representa uma boa parceria a nível económico e financeiro, bem como pode-se afirmar que são países em evidente crescimento com os quais São Tomé e Príncipe poderia ganhar impactante experiência. Nesse caso, o Brasil poderia servir de elo, considerando as ligações históricas e culturais já existentes, começando pelo estabelecimento de uma representação diplomática de São Tomé e Príncipe em Brasília (Capital política do Brasil) e deste modo representar os interesses nacionais deste em toda a América Latina. A abertura de novas representações diplomáticas, poderá acarretar alguns custos, mas podem ser acompanhadas por encerramentos de outras que mediante o novo cenário internacional tornar-se-ão menos preponderantes.
O País apresenta, como se pode constatar, uma panóplia de potencialidades que, se exploradas de uma forma estratégica, ajudariam debelar certas deficiências existentes a nível nacional. E, embora se esteja ainda a quem do desenvolvimento que se deseje, a política externa são-tomense tem servido de plataforma para projectar alguns dos interesses e valores nacionais a nível internacional, e isso nota-se nas suas diversas participações em organismos internacionais.
São Tomé e Príncipe, enquanto ainda Estado pequeno, pobre e periférico, deverá aproveitar a sua política externa para maximizar as suas capacidades e minimizar as vulnerabilidades.
folha8

Conheça as profissões do futuro e prepare-se.

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Pesquisas relevam que diversas profissões que conhecemos atualmente deixarão de existir dentro de 20 ou 30 anos, mas outras irão surgir. Para cada emprego perdido por causa da adoção da tecnologia, outros 2,4 novos postos de trabalho surgirão
Por: Educa Mais Brasil em 04/07/18 às 10H43, atualizado em 04/07/18 às 11H04
Conheça as profissões do futuro e prepare-se
Conheça as profissões do futuro e prepare-seFoto: Divulgação

Há 30 anos nem existia internet no Brasil e agora é quase impossível viver sem ela. Isso só mostra que quando o assunto é tecnologia, tudo muda muito rápido e é preciso estar preparado para não ser pego de surpresa com tantas mudanças. Da mesma forma funciona no mercado de trabalho. Profissões que exigem tarefas repetitivas serão substituídas pela inteligência artificiale novas áreas estarão em ascensão.

Pesquisas relevam que diversas profissões que conhecemos atualmente deixarão de existir dentro de 20 ou 30 anos, mas outras irão surgir. De acordo com um estudo da Consultoria McKinsey, para cada emprego perdido por causa da adoção da tecnologia outros 2,4 novos postos de trabalho surgirão, principalmente em startups.

Jessica Agenor Villela é formada em Turismo e nas suas pesquisas diárias na internet, viu que o Coaching será uma das profissões do futuro. Pensando na sua carreira e a longo prazo, a estudante decidiu que faria um uma especialização nessa área. Hoje, ela faz MBA em Liderança e Coaching na Gestão de Pessoas e não se arrepende da sua escolha. “Quando iniciei minha pesquisa, já ouvia falar do curso. Hoje, a procura é maior ainda”. Ela está muito confiante em relação ao seu futuro profissional. “Sinto a todo momento que fiz a escolha certa”, contou animada a aluna da faculdade UNOPAR EAD.

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O mercado de trabalho sempre estará aliado as novas exigências que vão surgindo no mundo. Por isso, tanto se fala de empresas de inovação que se adequam as demanda. Confira agora, quatro profissões do futuro e quais cursos de graduação você pode fazer para estar preparado para elas – lembrando que a qualificação constante é um outro passo importante para conseguir se manter no mercado.

Gestor de Marketing de Conteúdo – Além de ser uma profissão do futuro, já é atuante no presente. É ele que elabora estratégias de marketing digital e coordena atividades de criação, publicação e monitoramento de resultados dos conteúdos.

FormaçãoMarketingComunicação Social 

Desenvolvedor de Software – A internet está ocupando cada vez mais espaço nas rotinas das empresas e o profissional que faz tudo isso acontecer é o Desenvolvedor de Software. Com o seu trabalho sites são criados, aplicativos são desenvolvidos e muitas outras soluções digitais ganham vida.

Formação: Tecnologia da Informação, Computação, Engenharia

Especialistas em Energias Renováveis – As mudanças climáticas globais favorecem essa profissão. Os especialistas em energias renováveis é que orienta as empresas para a utilização de matrizes energéticas limpas.

FormaçãoCiências biológicas

Gestor de Comunidade – Responsável por lidar com o consumidor e comunidade ao redor de uma empresa, a fim de recolher opiniões para melhorar o negócio e o posicionamento da empresa com essas pessoas.

FormaçãoAdministração 
Diante de tantas inovações é normal ficar um pouco assustado e se perguntando: Como vou escolher um caminho que está apenas começando? Nessa hora, o importante se preparar e não desistir.

Educa Mais Brasil está sempre atualizado com novas oportunidades de bolsas de estudo para diferentes áreas. Você pode conseguir até 70% de desconto na sua graduação com o programa educacional. Acesso o site do Educa Mais Brasil e confira as oportunidades na sua região.

fonte: noticiasaominuto

Brasil: Corpo de médico é encontrado esquartejado em cacimba de condomínio em Aldeia.

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Esposa e um dos filhos do casal são suspeitos do crime. Cadáver foi encontrado carbonizado e esquartejado na cacimba que ficava no terreno da casa
Por: Roberta Rêgo, do Portal FolhaPE em 04/07/18 às 17H11, atualizado em 04/07/18 às 22H27
O médico Denirson Paes e a esposa, Jussara Paes
O médico Denirson Paes e a esposa, Jussara PaesFoto: Reprodução/Facebook




corpo do médico cardiologista e advogado Denirson Paes da Silva, de 54 anos, foi encontrado esquartejado e carbonizado dentro de uma cacimba na casa onde morava, no condomínio Torquato Castro, na Estrada de Aldeia, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife, na tarde desta quarta-feira (4). A esposa, a farmacêutica Jussara Paes, e um filho do casal de 23 anos foram levados para prestar depoimento na Delegacia de Camaragibe no início da noite desta quarta e autuados em flagrante por ocultação de cadáver. A delegada Carmem Lúcia está encarregada do caso.

Segundo nota da Polícia Civil de Pernambuco divulgada no início da noite, a esposa do médico havia registrado um Boletim de Ocorrência, no último dia 20 de junho, sobre o desaparecimento do médico, alegando que a vítima teria viajado para fora do País e não retornado. "Durante as investigações, a delegada desconfiou da participação da mulher e de um dos filhos do casal, de 23 anos, no desaparecimento do médico e solicitou um mandado de Busca e Apreensão na residência da família", informou a nota da Polícia. 

Durante toda a tarde desta quarta, equipes da Polícia Militar isolaram o local para que polícia científica, bombeiros e Instituto de Medicina Legal (IML) pudessem atuar nas investigações. Para a retirada do corpo da cacimba, que tem cerca de 25 metros de profundidade e estava seca, foi necessário o auxílio do Corpo de Bombeiros.A ossada foi levada para o Instituto Médico Legal (IML), na área central do Recife, para coleta de material e envio para análise de DNA. Peritos criminais voltaram ao local do crime na noite desta quarta para colher material genético e usar o luminol, um composto orgânico usado para achar vestígios de sangue em cenas de crime. Eles passaram a tarde dentro da casa realizando as investigações.
Peritos passaram a tarde colhendo evidências da morte do médico na casa onde ele morava, em Aldeia
Peritos passaram a tarde colhendo evidências da morte do médico na casa onde ele morava, em Aldeia - Crédito: Cortesia/Whatsapp
Outro filho do casal também foi à delegac, acompanhando a mãe e o irmão. A Polícia Civil informou que falará à imprensa sobre o caso em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (5), a partir das 15h, no auditório da Sede Operacional da PCPE, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife.

De acordo com moradores, o médico, que se formou pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1989costumava passear com o cachorro diariamente, mas estava desaparecido havia 20 dias. "Ele era um senhor sério que sempre andava pelo condomínio com o cachorro", contou uma das moradoras. Uma semana antes da localização do corpo, o cão foi encontrado morto

Carreira
Denirson Paes trabalhava no ambulatório do Pronto-Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (Procape), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Segundo um colega de profissão do médico, ele também já trabalhou na emergência do Procape e está na unidade de saúde desde que foi inaugurada, há 11 anos. Anteriormente, a vítima trabalhou no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, também em Santo Amaro.

Por meio de nota, o gestor executivo do Procape, Ricardo Lima, lamentou a morte do colega e disse que ele estava de férias e deveria retornar às atividades nesta quinta (5). "Dr. Denirson era profissional responsável, educado, carinhoso com os doentes e com os colegas. Homem simples e cumpridor dos seus deveres. Nunca presenciei alguma queixa relacionada a ele", disse.

Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), por meio de nota (confira abaixo), lamentou a morte do médico e ressaltou o profissionalismo da vítima. "Era um ótimo profissional e tinha um excelente conceito junto à categoria médica", disse o Cremepe.

   Relato de vizinhos

Os moradores ainda contam que a esposa da vítima afirmou que o homem tinha viajado, porém a família dele desconfiou do desaparecimento e acionou a polícia. Ainda segundo moradores, as imagens das câmeras de segurança do condomínio foram solicitadas e não tinham registrado a saída do médico nem dos carros dele. Além disso, ao chegar à casa nesta quarta, a polícia teria encontrado documentos, roupas e mala do médico, mais evidências de que ele não teria viajado

Ainda segundo os moradores, dois funcionários da casa prestaram depoimento à Polícia. Um deles contou que a esposa da vítima o chamou dias atrás para fechar, com cimento, uma cacimba que já estaria fechada com uma tampa bastante pesada para ser carregada por uma pessoa só. O funcionário teria notado mau cheiro, e a mulher alegou que um gato tinha morrido dentro da cacimba. O segundo funcionário contou à polícia que o médico, pouco antes de desaparecer, tinha explicado a ele que não precisaria mais de seus serviços porque estaria se separando e iria morar no Recife.

Confira a nota de pesar do Cremepe na íntegra:

"É com imenso pesar que o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) vem a público informar o trágico falecimento do médico Denirson Paes da Silva, que estava desaparecido há cerca de 20 dias e hoje (04/07) o corpo foi encontrado num condomínio em Aldeia, Camaragibe, Região Metropolitana do Recife. A polícia ainda não sabe o motivo deste bárbaro assassinato.

Denirson Paes da Silva era médico cardiologista (CRM 9516), formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e atuou no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape). Era um ótimo profissional e tinha um excelente conceito junto à categoria médica."
fonte: notíciasaominuto

HÁ (MESMO) MUITO MAIS VIDA PARA LÁ DO TAL… “IRRITANTE”.

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A propósito da contínua e acelerada peregrinação de políticos portugueses a Angola, o Folha 8 está a publicar a opinião de alguns reputados especialistas. Depois do Professor Universitário e Deputado da UNITA eleito pelo Círculo Eleitoral Provincial de Cabinda, Raul Tati, segue-se a de Eugénio Costa Almeida, Investigador angolano do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL(CEI-IUL).

«OJornal Folha 8, convidou-me a elaborar uma análise àquilo que denomina de «correria de políticos portugueses a Angola», recordando, por certo, as recentes viagens dos dois líderes oposicionistas portugueses, em contraponto a, até há pouco, nenhuma – pelo menos oficial – de membros do Governo português.
Até há pouco, porque por quando da visita da líder do CDS-PP, Assunção Cristas, na mesma data, o Ministro da Defesa português esteve em Luanda, em visita oficial, naquela que foi a primeira desde, como recordamos, a visita de uma personalidade portuguesa oficial, que ocorreu com a ida do Presidente Professor Marcelo Rebelo de Sousa – o Ti Celito – por quando da tomada de posse presidencial, do Presidente João Lourenço.
Depois disso, e, em grande parte, devido ao processo jurídico – que decorria em Portugal, por causa de uma eventual acusação de corrupção – que impelia sobre o antigo Vice-presidente Manuel Vicente, houve um completo deserto de contactos oficiais.
Até com a exoneração (por rotação diplomática) do embaixador de Angola, em Portugal, levou que o nosso indigitado representante estivesse em suspenso, sendo que só, recentemente, recebeu indicações para entregar as suas credenciais em Lisboa.
Tudo, repito, devido a uma “irritante” situação que era o processo jurídico que ocorria sobre o engenheiro Manuel Vicente.
Em Maio passado, o Tribunal de Relação de Lisboa, decidiu reconhecer a imunidade do antigo Vice-presidente e ordenar o envio do processo, como Luanda sempre o exigiu, aos Tribunais angolanos a quem reconheceu idoneidade para o julgar e, caso disso, o condenar.
Foi a “libertação” das “suspensas” relações oficiais entre os dois países. A partir daí, começou o corrupio.
Só que, ao contrário do que se pensava, e do que, por certo, pensaria o Governo português, não foi o primeiro-ministro luso o primeiro contemplado com o convite par ir – de imediato – a Luanda.
Note-se, nem o primeiro-ministro português, nem ninguém, em especial, “exceptuando” o Ministro da Defesa luso, Azeredo Lopes, que foi a Angola no âmbito dos acordos de cooperação militares que existem entre os dois Países e que implicava a assinatura do Programa-Quadro de Cooperação para 2018-2021.
Acabou por ser notícia oficial porque o Ministro português foi recebido no Palácio da Cidade Alta pelo Presidente João Lourenço que, até à sua nomeação e tomada de posse, era o então Ministro da Defesa de Angola e, como tal, conhecia e conhece bem os dossiês sobre a Defesa Nacional, além de, principalmente, com a recepção – de cerca de uma hora, creio, e de surpresa, dado não estar programada, – ao Ministro Lopes, deu, digamos, o pontapé na crise institucional entre os Governos dos dois Países.
Que me recorde, foi, até agora, a única presença de um membro oficial do Governo português em Angola…
Mas se esta é e foi a única visita oficial de representantes de São Bento (palácio-sede do Governo português, liderado por António Costa), já a nível privado e partidário a Oposição tem seguido a habitual linha que sempre a caracterizou: visitar sem pruridos e sem se preocupar com quem está no Poder, Angola e as instituições públicas privadas angolanas.
Foi assim, como iniciei, com a primeira visita não-oficial da líder do CDS-PP, na oposição, a luandense Assunção Cristas – aproveitou para (re)conhecer a idade que a viu nascer e de quem terá recebido o nome, Assumpção, – em Maio, quase em simultâneo com a decisão do Tribunal de Relação de Lisboa, sobre o caso do engenheiro Manuel Vicente –; felizmente que acredito em coincidências, caso contrário, iria dizer que a Justiça estava em conluio com a Política, tal o dito e perfeito sincronismo de datas…
Mas antes de entrar nestas visitas e – porque é importante dada as boas relações entre a direita portuguesa e o MPLA – o que elas, normalmente representam em teros partidários (e oficiais e oficiosos), recorremos uma frase, que retenho de memória, do primeiro Presidente de Angola, Dr. António Agostinho Neto (1922-1979), em que dizia preferir falar e negociar com os partidos de direita portugueses do que com os da esquerda, porque aqueles não (con)tinham, ainda, os pruridos da descolonização e de temerem que, quaisquer relações, pudessem ser vistas como ingerência ou interferência nos assuntos internos de Angola; ou seja, e ele chegou arreferir isso, já tinham passado os traumas da descolonização e não viam que as relações implicassem uma eventual neocolonização como pareciam ver e manter os partidos de esquerda portugueses.
Por isso, talvez, que as relações entre a direita portuguesa e o MPLA – oficialmente, um movimento/partido de esquerda e que pertence à Internacional Socialista – foram sempre amplas, descomplexadas e, digamos, livres.
É certo que, oficiosamente – digamos assim – dois importantes factos contribuíram, de facto, para este “alinhamento”: Bicesse (estava em Portugal um governo de direita liderado por Cavaco Silva e que tinha como interlocutor o então Secretário de Estado da Cooperação, Durão Barroso) e o apoio que o “então” PS português dava à UNIAT e ao Dr. Jonas Malheiro Savimbi (à época, o inimigo dos sucessivos Governos angolanos do MPLA).
Ora, depois a visita de Assunção Cristas, considerada importante e muito proveitosa, e que esta recordou que, apesar de ter se encontrado com as 3 maiores organizações políticas de Angola, com assento parlamentar, MPLA, UNITA e CASA-CE, servir para mostrar e realçar a “preocupação do seu partido em situar o relacionamento este com os três maiores partidos em Angola, ao nível do próprio relacionamento entre Estados”, também não deixou de recordar que as relações entre o CDS-PP e o MPLA sempre foram boas, principalmente, desde que estas começaram a ser efectivas com a visita do então líder do CDS-PP Paulo Portas – e reforçadas quando este foi ministeriável – e solidificadas com a primeira participação de um representante oficial do CDS-PP, Hélder Amaral. num Congresso do MPLA, em Agosto de 2016.
Como na altura Assunção Cristas se justificou, por esta presença, no primeiro convite que o CDS-PP alguma vez havia recebido por parte do MPLA, – e, no meu entender, deve ser mesmo assim, gostemos ou não, – “o que está aqui em causa é o aprofundar de relações entre países em prol dos portugueses, das empresas que exportam para Angola, dos portugueses que vivem em Angola”. E a visita agora, serviu, espera, que seja, não só “uma voz do estabelecimento de pontes, da concórdia, de um clima positivo entre os dois países e isso também se faz dialogando com os vários partidos, cada um nas posições que ocupa” como ajudar com a sua experiência e conhecimento, segundo Raul Danda, à “realização das primeiras eleições autárquicas, previstas para 2020, e o assunto sobre o repatriamento de capitais”.
Ora, como se sabe, as relações oficias entre os dois Estados já começava a sentir efeitos do processo sobre o engenheiro Manuel Vicente…
Depois, da visita de Cristas, ocorreram várias visitas de políticos e políticos-empresários portugueses a Angola.
A última, e uma vez mais, com ressonância em Portugal, foi do líder do maior partido oposicionista português, PPD-PSD, Rui Rio.
Segundo rezam as estórias – na política portuguesa são mais as estórias que as histórias – Rui Rio terá ido a Luanda, de surpresa, nas palavras do comentador político residente da SIC e antigo líder do PSD.PP; Marques Mendes, e sem conhecimento ou aviso prévio ao primeiro-ministro português – uma vez mais viu-se preterido temporalmente por terceiros e Rio terá firmado que não disse nem teria de dizer nada a António Costa –, tratar das relações, contribuir e ajudar para que “as relações entre Angola e Portugal possam melhorar”.
Pois, tal como Cristas, também Rio, que, ao contrário daquela, terá tido relações com o Presidente João Lourenço e com o presidente do MPLA (presumo, José Eduardo dos Santos), considera que o “simbolismo” dos encontros, evidenciando que isso é “bom para o PSD”, mas “acima de tudo, bom para Portugal” até porque, segundo Rio, estes encontros, nomeadamente com João Lourenço, servirão para “que as relações entre Angola e Portugal têm agora uma “estrada aberta” pela frente”.
São mais as estórias que as histórias que estes rodopios de políticos portugueses em Angola nos contam.
E se tivermos em linha de conta que nos corredores da política portuguesa correm estórias – uma vez mais – que a ancestral amizade pessoal entre Rio e Costa, do tempo que eram líderes camarários das duas principais urbes portuguesas os levará à (re)criação– caso o PS ou o PSD não obtenham maioria absoluta nas próximas eleições – do Bloco Central, alguém acredita que Costa não soube mesmo e antecipadamente desta visita? E que, repetindo, ao contrário de Cristas, Rio foi recebido na Cidade Alta só porque há uma boa e antiga relação entre o PPD-PSD e o MPLA? Para isso, bastava as conversas com Eduardo dos Santos.
Não terá sido mais um secretário particular a preparar a próxima e primeira visita oficial de António Costa a Angola?
Estórias de rodopios que a História, um dia, clarificará!
Mas há algo, e importante, que devemos ter em linha de conta nas relações entre Angola e Portugal, ou entre organizações políticas e empresariais (e seus representantes) angolanas e portuguesas.
Independentemente dos oportunismos, políticos, económicos e sociais que existam – e existem – nestas visitas meio-públicas, meio-privadas, e políticos e políticos-empresários a Angola;
Independentemente das críticas que façamos – e temos de fazer, pelo menos, nós enquanto angolanos – quanto à opacidade das, ou de muitas, políticas governativas que o MPLA tem praticado – a esperança é que o Presidente João Lourenço consiga levar por diante as suas reformas, não só governativas, como, e principalmente, partidárias, caso seja eleito presidente do MPLA – seja a nível nacional ou local;
Independentemente de tudo isto – u talvez por causa disto – a verdade é que estas visitas servem par mostrar algumas realidades que, por certo, não seriam realçadas se não as houvessem.
É que, além das conversas com o partido maioritário e com membros governativos, os “visitantes” lusos têm mantido conversas com os partidos da Oposição nacional – apesar de quase inócuos, muitas vezes, até pela sua menoridade representativa a nível da Assembleia Nacional, eu quero acreditar que são Oposição e querem trabalhar e batalhar como tal – permitindo que certos aspectos e problemas políticos e sociais angolanos – até porque a comunicação social os acompanha – sejam partilhados para o exterior, ajudando, como se deseja, o país a se desenvolver social e politicamente dentro de uma Democracia plena estável e robusta.
Para isso, que as visitas – sejam dos políticos portugueses, sejam de outras nacionalidades, – não se cinjam às TV´s e aos seus interesses partidários internos, mas para ajudar, como Cristas o afirmou na sua visita, ajudar
E, finalmente, não esquecer que as relações entre Estados são sempre as mais importantes e predominantes e que as relações inter e intrapartidárias devem suprir, sempre e unicamente, aquelas.
Para isso, convém que estas, as relações inter e intrapartidárias não sirvam de e como veículo de propaganda política portuguesa à custa de passeios e rodopios por países terceiros, no caso, e porque está na linha da frente e porque é palco de vários encontros políticos e económicos internacionais: Angola.
Angola precisa de viajantes e de muito rodopio e correrias de visitantes sim, mas de turistas que ajudem a desenvolver uma das mais importantes indústrias deste século e de criação de muita mão-de-obra: o turismo.
Mas, não é o deste tipo e correrias e rodopio: políticos portugueses em Angola para consumo interno português!»
Nota: O autor é Investigador angolano do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL(CEI-IUL); Doutorado em Ciências Sociais, na especialidade de Relações Internacionais, pela UL-ISCSP; e Pós-Doutorando da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto e um dos mais credenciados especialistas em assuntos africanos, nomeadamente lusófonos.
fonte: folha8

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