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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

sábado, 30 de março de 2024

África do Sul: Zuma impedido de participar nas eleições de maio.

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As autoridades eleitorais sul-africanas afirmaram na quinta-feira que excluíram o antigo Presidente Jacob Zuma das eleições de maio, aumentando ainda mais as tensões no período que antecede o pleito. O país vai realizar eleições gerais a 29 de maio, no que se espera ser a votação mais competitiva desde o advento da democracia em 1994. O Congresso Nacional Africano (ANC), no poder, está à beira de ficar abaixo dos 50% dos votos pela primeira vez desde que chegou ao poder no final do apartheid. O partido, que está no poder há três décadas, está a perder apoio no meio de uma economia fraca e de alegações de corrupção e má gestão. Zuma, 81 anos, foi forçado a deixar o cargo em 2018 sob uma nuvem de alegações de corrupção, mas ainda exerce influência política. Tem estado a fazer campanha para o partido da oposição uMkhonto we Sizwe (MK) numa tentativa de relançar a sua carreira e enfraquecer o seu antigo partido, o ANC. "No caso do antigo presidente Zuma, sim, recebemos uma objeção, que foi mantida", disse o presidente da comissão eleitoral, Mosotho Moepya, aos jornalistas, sem dar pormenores. "O partido que o nomeou foi informado", tal como os que se opuseram à medida, acrescentou. A decisão pode ser objeto de recurso até 2 de abril. O porta-voz do MK, Nhlamulo Ndlhela, disse à AFP que o partido estava "a analisar o mérito da objeção, mas é claro que vamos recorrer". 'Condenado' As eleições gerais, após as quais o vencedor nomeará um presidente, deverão ser tensas. Se o ANC ficar abaixo dos 50 por cento dos votos, isso obrigará o partido outrora liderado por Nelson Mandela a formar uma coligação para se manter no poder. As últimas sondagens colocam o ANC com pouco mais de 40% dos votos, com a Aliança Democrática, principal partido da oposição, com cerca de 27% e 13% para o MK. A comissão eleitoral afirmou num comunicado que, nos termos da Constituição, "qualquer pessoa que tenha sido condenada por um crime e sentenciada a mais de 12 meses de prisão sem opção de multa" não pode candidatar-se a uma eleição. Zuma foi condenado a 15 meses de prisão em junho de 2021, depois de se ter recusado a testemunhar perante um painel que investigava a corrupção financeira e o clientelismo durante a sua presidência. Foi colocado em liberdade condicional médica apenas dois meses após o início de cumprir a sentença. A sua prisão provocou protestos, motins e pilhagens que causaram mais de 350 mortos na pior situação de violência na África do Sul desde o advento da democracia. Mais tarde, um tribunal de recurso decidiu que a libertação de Zuma tinha sido concedida ilegalmente e ordenou o seu regresso à prisão. Mas, ao regressar a um centro correcional, beneficiou imediatamente de uma remissão para infratores não violentos aprovada pelo seu arquirrival e sucessor, o Presidente Cyril Ramaphosa. Para além da sua condenação por desacato em 2021, Zuma enfrenta acusações separadas de corrupção num escândalo de aquisição de armas na década de 1990, quando era vice-presidente. Zuma não pode, em teoria, candidatar-se à reeleição, uma vez que já cumpriu dois mandatos como Presidente. As listas eleitorais definitivas deverão ser publicadas dentro de cerca de duas semanas. fonte: VOA

ANGOLA: CONTRA O RACISMO E A XENOFOBIA, NÃO DESMOBILIZAMOS!

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«Exmo. Sr. Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Exmo. Sr. Presidente do Tribunal Constitucional, José João Abrantes, Exma. Sra. Procuradora-Geral da República, Lucília Gago Exmo. Sr. Presidente da Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial, José Reis, Exma. Sra. Presidente do Observatório do Racismo e Xenofobia, Teresa Pizarro Beleza Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, Exmo. Sr. Comandante da Polícia de Segurança Pública do Porto, Pedro Neto Gouveia. Na madrugada de 17 de março de 2024, foi agredido Ademir Araújo Moreno, homem cabo-verdiano de 49 anos, que morreu na sequência de um ataque racista e xenófobo, na ilha do Faial, tendo sido encontrado inconsciente no chão. Em 2023, os crimes de ódio subiram 38% em Portugal, a história de Ademir é a mais recente de que tivemos conhecimento através da comunicação social, mas não é a única e não será, infelizmente, a última. À semelhança da Carta Aberta divulgada em Janeiro deste ano, assinada por milhares de organizações e pessoas individuais, que pedia a proibição da manifestação “contra a islamização da europa”, marcada para dia 3 de fevereiro, no Martim Moniz, dirigimo-nos a vossas excelências nesta nova Carta, com as mesmas motivações. No contexto de marcação de uma manifestação com motivações racistas e xenófobas, para o dia 6 de abril de 2024, na cidade do Porto, exigimos que todos os responsáveis políticos e institucionais façam cumprir o artigo 13º da Constituição, o princípio da igualdade, e acionem os mecanismos processuais para que se aplique o artigo 240º do Código Penal, relativo à discriminação e incitamento ao ódio e à violência. O objetivo é travar a saída desta manifestação que, por se poder qualificar entre “atividades de propaganda organizada que incitem à discriminação, ao ódio ou à violência contra pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional, ascendência, religião” se constitui como incitamento ao ódio e à violência e não mero exercício da liberdade de expressão. A moldura penal para este crime é de pena de prisão de um a oito anos. Com esta Carta, pretendemos defender a segurança de todas as pessoas imigrantes em Portugal, combater o racismo, a xenofobia, a hostilidade religiosa e o crescimento do discurso de ódio a que temos vindo a assistir. Queremos dar um sinal inequívoco e público de que atos e organizações sociais, políticas e partidárias racistas e xenófobas são inaceitáveis e queremos demonstrar a nossa solidariedade para com as vítimas de todos os ataques de ódio em Portugal. Esta manifestação foi convocada pelo grupo 1143, conhecido pela sua ideologia ultranacionalista e neonazi, tendo entre as suas fileiras vários elementos com processos pendentes e referenciados pela polícia. Na convocatória para a manifestação no Porto “menos imigração, mais habitação”, apontam como inimigas as pessoas que já são as mais discriminadas, estrutural e historicamente, na nossa sociedade, cavalgando o ódio e desviando as atenções das verdadeiras razões estruturais para o problema de habitação que todos sentimos hoje em dia, culpando quem se encontra mais fragilizado. Sabemos que os relatos que chegam são muitas vezes os de casos que foram longe demais e resultaram em mortes, e representam apenas uma parte da realidade dos crimes de ódio contra as comunidades imigrantes, que têm vindo a crescer em Portugal. No ano de 2023, foram várias as reportagens que deram conta de uma realidade invisível. Os ataques aos imigrantes de Olhão – 15 agredidos; o incêndio de um prédio na Mouraria – 2 mortos e 14 feridos; ou os 33 crimes relacionados com maus-tratos a imigrantes em Odemira. Segundo o Ministério Público, um “ódio claramente dirigido às nacionalidades das vítimas e apenas por tal facto e por saberem que, por tal circunstância, eram alvos fáceis”. No dia 5 de novembro de 2023, Gurpreet Singh, de nacionalidade indiana, foi o alvo fácil, vítima de um ato de violência extrema em Setúbal, morto com um tiro de caçadeira no peito, que foi disparado através de uma janela, no rés do chão e virada para a rua. Somam-se as reportagens sobre as redes criminosas que têm vindo a ser desmanteladas, sobre o tráfico de pessoas, auxilio à imigração ilegal, angariação de mão de obra ilegal, extorsão, branqueamento de capitais, fraude fiscal, ofensas à integridade física, posse de arma de fogo e falsificação de documentos, ligadas ao aliciamento de imigrantes para trabalhar em explorações agrícolas, nomeadamente da zona do Alentejo. Esta realidade não passou ao lado do Governo em funções, na pessoa do Ministro da Administração Interna que descreveu os actos de Olhão como uma “agressão bárbara”, um “comportamento inadmissível e inaceitável” que deve ser “exemplarmente punido”; nem do Presidente da República que em Janeiro de 2024 se mostrou vocal e apelou: “não desmobilizemos do combate a todas as formas de racismo, anti-semitismo, discriminação, xenofobia e homofobia, e de lutarmos pela solidariedade e fraternidade humanas, ontem como hoje.” As ruas de Portugal são cada vez menos seguras para as pessoas imigrantes. Fala-se de invasão, insegurança, ódio religioso e da necessidade de mostrar que estão a mais e não são bem-vindos, ou até mesmo que são a causa do problema da habitação. Além de profundamente racista e xenófoba, esta ação põe em causa a segurança das pessoas imigrantes que vivem e trabalham no Porto. No ano em que o 25 de Abril comemora 50 anos, é preocupante o crescimento de grupos racistas e xenófobos, num país que sempre teve filhos e netos emigrantes, que estigmatizam quem procura melhores condições de vida através do trabalho. A liberdade de expressão não pode ser capturada pelo ódio, pela mentira e pelo afastamento do outro, mas deve ser utilizada para fortalecer todos os pilares de uma democracia plural. Em fevereiro, a PSP emitiu um parecer negativo à realização de uma manifestação do grupo 1143 marcada para o Martim Moniz, em Lisboa, por considerar que existia “um elevado risco de perturbação grave e efetiva da ordem e da tranquilidade pública”. Pensamos que a cidade do Porto corre o mesmo risco no dia 6 de Abril, estando prevista a deslocação de manifestantes do Grupo vindos de todo o país, com tochas e foguetes. O direito à manifestação não é absoluto nem pode ir contra pilares base da nossa Constituição, pondo em causa os direitos de pessoas singulares e coletivas, pondo em causa a segurança pública, pelo que apelamos à vossa mais célere e ponderada actuação, protegendo assim os habitantes da cidade do Porto, defendendo a liberdade e a democracia.» fonte: folha8

ANGOLA: DEMOCRACIA? ONDE E COM QUEM?

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Os partidos políticos estão para as democracias (quando estas existem) como o sangue está para o corpo humano (quando este está vivo), razão pela qual o funcionamento organizado e com elevado sentido de Estado dos partidos constitui um ganho inestimável… nas democracias. Por Orlando Castro Numa altura em que, supostamente, Angola realizou eleições livres, sérias e isentas, o que fica claro é que na democracia norte-coreana que o MPLA criou… o MPLA nunca perde. E nisto, os partidos políticos enquanto forças que lutam por meios democráticos (quando há democracia) para alcançar, exercer e manter o poder político devem dar exemplos claros, inequívocos e firmes de tolerância, convivência na diversidade, entre outros. Isto é, repita-se, quando se vive em democracia. Não se aplica, obviamente, a Angola. Todos os sectores políticos (com excepção dos afectos ao poder) percebem melhor a importância da adopção das melhores práticas, baseadas essencialmente na tolerância, na aceitação da diferença e no pressuposto de que acima estão (ou deveriam estar) os interesses de Angola, dos angolanos. Essa deve ser, entre outros gestos, a mensagem que os partidos (fica na dúvida se o MPLA se pode incluir) têm que passar para a sociedade angolana, sobretudo se um dia Angola chegar a ser uma democracia de facto e não apenas formal. Temos um histórico, relativamente aos esforços para implementação do processo democrático “imposto”, segundo as palavras do próprio MPLA, que um dia permitirá a cada angolano encarar a democracia como uma conquista de todos, mau grado a alergia do partido no poder desde 1975. Não está a ser um processo fácil chegarmos aos níveis de coabitação política. É que se o poder corrompe, o poder absoluto corrompe de uma ponta à outra. E o que temos já lá está há 49 anos. Como sabemos, tratou-se de uma caminhada que podia, naturalmente, acarretar desafios para todos os intervenientes atendendo a que a vida em democracia implica, ou deve implicar, sempre ajustes a todos os níveis. As autoridades angolanas (o MPLA desde a independência) abraçaram o repto da democracia (“imposta”, repita-se, segundo José Eduardo dos Santos) e, tal como reza a História, foram as primeiras a pôr em causa os fundamentos em que devia assentar o futuro do país. Acreditamos que o alcance da paz, em 2002, que contribuiu para a retoma do processo democrático sempre defendido pela oposição, em todo o país, permitiu a todos os actores políticos fazer uma avaliação positiva das vantagens do jogo democrático, mau grado seja um sistema que não agrada ao MPLA cujo ADN só vê os tempos áureos do partido único. As formações políticas, acompanhadas de todos os outros actores que, exceptuando a conquista do poder político, desempenham o papel cívico e interventivo de influência, constituem uma espécie de espinha dorsal da democracia, quando ele existe. E precisam de continuar a fazer prova das suas atribuições e responsabilidades na medida em que os partidos políticos representam a esperança de milhares de angolanos, sem esquecer que para quem manda… o MPLA é Angola e Angola é (d)o MPLA. Por isso é que a Constituição da República determina que os partidos devem, no âmbito das suas atribuições e fins, contribuir para a consolidação da nação angolana e da independência nacional, para a salvaguarda da integridade territorial, para o reforço da unidade nacional, para a protecção das liberdades fundamentais e dos direitos da pessoa humana, entre outros. Determinar, determina. Mas acima da Constituição está, tem estado sempre, a vontade do MPLA. É preciso que as instituições do Estado (e não as do regime que, até agora, são uma e a mesma coisa) reforcem os mecanismos de sensibilização junto das populações para que estas, tal como no passado, estejam à altura dos desafios. Mas insistimos que maiores desafios recaem sobre os principais actores da cena política, nomeadamente os partidos políticos que deverão fazer advocacia da coexistência pacífica entre todas e diferentes sensibilidades políticas, lembrando-se uma das regras de ouro do MPLA: Olhai para o que dizemos e não para o que fazemos. Não é exagerado pedir e esperar que as formações políticas (será que se pode incluir o MPLA?) contribuam para que a disputa política não se transforme numa espécie de arena em que impera o vale tudo… sendo que quem manda tem poderes que nega aos outros. É que as bases de apoio, os militantes e os simpatizantes dos partidos políticos sejam capazes de aperfeiçoar as normas de convivência que os caracterizam. Independentemente das falhas que resultam da condição da natureza humana limitada, não há dúvidas de que podemos ainda assim fazer prova das boas práticas em sociedade, assim o MPLA dê um sério exemplo de que está interessado nisso. As diferenças ideológicas, se as há, as diferentes perspectivas de cada segmento relativamente às fórmulas para desenvolver Angola contidas nos programas e estratégias, não superam todo o conjunto de pressupostos que unem os angolanos. Não é assim, mas deveria ser assim. Os objectivos que todos perseguimos para ver Angola crescer para que o bem-estar de todas as famílias seja uma realidade não são predicados de partidos, mas são metas de todos os angolanos. Acreditamos que a construção de uma sociedade livre, justa, democrática, solidária, de paz, igualdade e progresso social é uma meta de todos os partidos políticos. O passado e o presente mostram e demonstram o contrário. Infelizmente. folha8

Que razões tem o Estado Islâmico para atacar a Rússia? E o que implica?

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O ataque de sexta-feira na sala de concertos Crocus City Hall, em Moscovo, reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), causou até agora 143 mortes, com questões religiosas e políticas por trás do atentado. No dia seguinte ao ataque, o autoproclamado Estado Islâmico disse que as vítimas eram cristãs e matá-las fazia parte do conflito do grupo com "os Estados que combatem o Islão", mas os motivos da organização terrorista parecem ser muito mais complexos. Eis algumas implicações deste ataque: Por que razão o Estado Islâmico atacou a Rússia? O EI não costuma fazer distinção entre os países do mundo, considerando-os todos alvos legítimos por serem habitados por não muçulmanos ou governados por apóstatas, mas a Rússia inspira um ressentimento especial, segundo o especialista do Crisis Group, Jerome Drevon. A invasão do Afeganistão pela União Soviética em 1979 e a década de ocupação que se seguiu ainda suscitam a fúria de muitos jihadistas, tal como as duas guerras da Rússia na Chechénia, em 1994 e 2000. Mais recentemente, o envolvimento ativo de Moscovo no apoio ao regime sírio envolveu numerosos confrontos com o grupo terrorista, nomeadamente na cidade de Palmira, que o poder aéreo russo ajudou as forças do regime de Bashar al-Assad a recapturar. Ao longo do último ano, a Rússia também criou alianças com juntas militares no Sahel, apoiando-as nos esforços para controlar vários grupos militantes, incluindo a filial do EI na região. A filial do Estado Islâmico no Afeganistão esteve envolvida no ataque a Moscovo? Os responsáveis ocidentais tendem a considerar o Estado Islâmico - Província de Khorasan (EI-K), sediado no Afeganistão e no Paquistão, como o afiliado mais capaz de perpetrar ataques fora da sua área de atuação imediata. No caso do atentado de Moscovo, a principal organização do Estado Islâmico - e não o EI-K - assumiu a responsabilidade, mas de acordo com 0 Crisis Group, fontes sugerem que os EUA, que publicamente culparam o grupo global e não a sua filial afegã, consideram que o IS-KP está envolvido. Desde que os talibãs assumiram o controlo do Afeganistão, o EI-K levou a cabo vários ataques fora do país. "A realização de ataques em países estrangeiros é uma forma de projetar poder e preservar a relevância do EI-K, mesmo quando o grupo perde combatentes e território no Afeganistão", afirmou Drevon. Segundo o Crisis Group, a Rússia e outros países têm mantido diálogos informais com responsáveis talibãs, em parte com o objetivo de compreender melhor o EI-K. Os ataques de Moscovo estão relacionados com a guerra da Ucrânia? Sem apresentar provas, o Presidente Vladimir Putin disse que os quatro homens que a Rússia acredita serem os atiradores estavam a tentar fugir por uma "janela" na fronteira russo-ucraniana. Um porta-voz dos serviços secretos militares ucranianos considerou esta alegação absurda, uma vez que os suspeitos teriam de atravessar uma frente ativa repleta de soldados e polícias secretos russos. "Em todo o caso, o ataque parece estar fora de sincronia com a tática da Ucrânia para se defender da invasão total da Rússia", sublinha Drevon. A Ucrânia, que tem capacidade para atacar a retaguarda da Rússia com mísseis e ataques de 'drones', nunca recorreu a ataques propositadamente em grande escala contra civis, como os que o EI e os seus afiliados têm levado a cabo. Que implicações poderá ter o ataque para a Rússia a nível interno? Na Rússia, o ataque é suscetível de reforçar ainda mais a posição do Kremlin. O Kremlin poderá também utilizá-lo como justificação para novas medidas repressivas contra figuras da oposição e restrições à governação local e às liberdades civis, como foi visto em 2004, quando Putin aboliu a eleição direta dos governadores em resposta ao ataque de Beslan, quando homens armados cercaram uma escola, causando centenas de mortes. fonte: noticiasaominuto.com

Guiné-Conacri: General Mamadi Doumbouya e a ficção da separação de Poderes na Guiné.

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Ainda é paradoxal que um golpista tenha mais prerrogativas do que um presidente legalmente eleito. No entanto, é isso que estamos a testemunhar na Guiné. O Tenente General Mamadi Doumbouya nomeia todos os cargos, em todos os níveis. A tomada do poder através da interrupção da ordem constitucional é punível com prisão perpétua (art. 552 CP). Foi o que fez o CNRD em 5 de setembro de 2021. Mas como o povo quis acabar com Alpha Condé depois de ele ter forçado o 3º mandato, manteve-se em silêncio face ao crime cometido. Com a força, o comandante das Forças Especiais dissolve a Constituição, bem como as instituições. Irá reabilitar alguns, nomeadamente a Alta Autoridade de Comunicação (HAC) e o Tribunal de Contas. Numa República, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estão separados, não havendo subordinação entre eles. Podemos falar de separação de poderes na Guiné quando o general todo-poderoso tem poder sobre todas as instituições? O poder legislativo é consubstanciado pelo Conselho Nacional de Transição (CNT), cujos membros, incluindo o presidente, são nomeados por decreto. Quanto ao poder judicial, não falamos sobre isso. Os membros do Supremo Tribunal, o mais alto tribunal do país, são todos nomeados por decreto. Se quem emite os decretos não tem legalidade nem legitimidade para o fazer, como espera que sejam aqueles que ele nomeia? “A mão que nomeia [dá] é a mão que dirige.” Podemos concluir que a separação de poderes no nosso país é artificial. Na realidade, só existe um poder: o Executivo, exercido pelo presidente da transição. A sede de poder é insaciável. Depois de ter nomeado o governo, os governadores, os prefeitos, os subprefeitos [o poder executivo], os conselheiros nacionais de transição [o poder legislativo], o general Mamadi Doumbouya também se arroga as prerrogativas de nomear os vereadores [membros de delegações especiais], bem como chefes de bairro e presidentes de distrito. Mesmo numa monarquia absoluta, o rei não tem tanto poder como o General Mamadi Doumbouya. “O poder tende a corromper, o poder absoluto corrompe absolutamente”, disse John Emerich Edward Dalberg-Acton. fonte: guinee360.com

Milhares de crianças retiradas da região russa de Belgorod após ataques.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Cerca de 5.000 crianças foram retiradas da região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, após semanas de bombardeamentos levados a cabo por Kyiv, anunciou hoje o governador regional.
De acordo com a agência France-Presse, as autoridades regionais anunciaram, na semana passada, que 9.000 menores seriam transferidos para outras regiões, depois de uma série de bombardeamentos transfronteiriços e ataques de drones que mataram mais de uma dúzia de civis. "Cinco mil das nossas crianças já estão fora da região. Ontem [sexta-feira], 1.300 crianças chegaram a São Petersburgo, Bryansk e Makhachkala", informou o governador Vyacheslav Gladkov. As crianças que permanecem na região e vivem em municípios próximos da fronteira, incluindo Belgorod, a capital regional, vão receber ensino à distância no próximo mês, acrescentou. As empresas que foram forçadas a fechar devido aos ataques poderão reabrir, desde que "os funcionários recebam treino de primeiros socorros" e que haja fita adesiva colada nas janelas, detalhou o governador. Belgorod tem sido repetidamente alvo do que as autoridades russas chamam de ataques indiscriminados ucranianos desde o início do conflito, há mais de dois anos. Na sexta-feira, um drone ucraniano colidiu com um edifício de vários andares na cidade, matando um homem e ferindo outros dois, incluindo a mulher de Gladkov, disse o governador. fonte: noticiasaominuto.com

ALTERNANCIA DEMOCRÁTICA NA ÁFRICA OCIDENTAL: Senegal mostra o caminho a seguir.

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Anunciados em 27 de março, três dias após a realização da votação, os resultados finais das eleições presidenciais de 24 de março no Senegal confirmam a vitória do opositor Bassirou Diomaye Faye. Com 54,28% dos votos, está muito à frente do candidato do governo, o ex-primeiro-ministro Amadou Ba, que obteve 35,79% dos votos. Seguido na terceira posição, Aliou Mamadou Dia, do Partido Unidade e Reunião (PUR), creditado com 2,8% dos votos. Os outros catorze candidatos recolheram migalhas que equivalem a menos de 8% dos votos. Esta é a prova, se é que alguma era necessária, de que não houve realmente nenhuma correspondência entre Bassirou Diomaye Faye e os seus concorrentes que, além disso, nada tinham a dizer sobre a arbitragem popular. Todos tendo resolvido, no dia seguinte à votação, reconhecer a vitória do candidato do PASTEF. Ainda assim, por preocupação de respeito pela forma e pelos procedimentos, o Conselho Constitucional, que tem o direito e o dever de validar definitivamente os resultados, deu, em vez das 72 horas exigidas, aos candidatos até à meia-noite de ontem, “o mais tardar”. , para possíveis recursos. O Senegal pode orgulhar-se das suas práticas democráticas E isto, não deixando de invocar no seu comunicado, “as circunstâncias excepcionais” que levaram à “compressão de todos os prazos”, referindo-se não só ao adiamento, nas condições que conhecemos, da votação que perturbou o calendário inicialmente planeado, mas também no prazo de 2 de Abril que constitucionalmente marca o fim do mandato do Presidente Macky Sall. Isto significa que é numa verdadeira corrida contra o tempo que o Conselho Constitucional se compromete a transferir responsabilidades entre o presidente cessante e o presidente entrante de acordo com as regras da arte, antes do termo oficial do mandato de Macky Sall. E não seria trair um segredo dizer que, salvo quaisquer circunstâncias imprevistas ou mudanças de última hora, estamos a caminhar para a tomada de posse do novo presidente no dia 2 de abril. Isto mostra que há algo de delicioso nesta democracia ao estilo senegalês. E o Presidente Macky Sall, que reiterou as suas felicitações ao seu sucessor durante o seu último Conselho de Ministros, acrescentou a sua opinião ao pedir aos ministros em causa que tomassem todas as medidas necessárias para garantir a preparação adequada dos processos de entrega das acusações. Então está tudo bem quando acaba bem na terra de Teranga. E através desta devolução pacífica do poder dentro do prazo estipulado, o Senegal pode orgulhar-se das suas práticas democráticas e mostra o caminho numa África em plena mudança, atormentada, entre outras coisas, por guerras, conflitos, o elevado custo de vida e a terrorismo num contexto de forte regresso dos golpes de Estado. Em qualquer caso, com uma taxa de participação na votação de 61,30%, Bassirou Diomaye Faye tem toda a legitimidade necessária para presidir aos destinos dos 18 milhões dos seus compatriotas. Aos 44 anos, ele tem a paixão e a força da juventude, mas também a inexperiência em cargos eletivos. Os senegaleses esperam que Diomaye Faye cumpra as suas aspirações Cabe-lhe, portanto, saber deixar a sua marca no progresso de uma nação que tem fama de estabilidade a defender e que não conta como manteiga no tabuleiro de xadrez africano. Isto mostra que grandes desafios aguardam o quinto presidente do Senegal à frente do seu país. A começar pela recuperação económica num contexto de aumento contínuo do custo de vida. Sem esquecer a incómoda questão do desemprego que empurra muitos jovens para a emigração ilegal com todas as consequências que isso acarreta. Há também as questões da “refundação” das instituições, da “reconciliação nacional” e da “redução significativa do custo de vida” que ele próprio definiu como prioridades ao comprometer-se a “governar com humildade, transparência e combater a corrupção”. Isto significa que passados ​​os momentos de euforia, o novo inquilino do Palácio da República terá que regressar rapidamente à terra onde será confrontado com a realidade do poder. Ainda assim, uma vez virada a página de Macky Sall, os seus compatriotas só terão olhos para ele transmitir as suas esperanças. Não importa que a sua eleição possa parecer um voto de sanção contra o poder de Macky Sall, os senegaleses não esperam menos dele para responder às suas aspirações. E ele deve perceber isso. " O país "

Zelensky pede ação conjunta para evitar "desastres ambientais na Europa".

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O Presidente da Ucrânia pediu uma ação europeia conjunta para proteger os sistemas energéticos e garantir que "não ocorram mais desastres ambientais na Europa". "Aproteção destas instalações [de energia], tanto na Ucrânia como com os nossos parceiros. É crucial não só para o nosso Estado, mas também para os nossos vizinhos e para todo o continente", defendeu Volodymyr Zelensky, na intervenção diária feita na sexta-feira à noite. O líder do governo ucraniano deu como exemplo "a catástrofe na central elétrica de Kharkov" (leste) e alertou para "a intenção da Rússia de reproduzir" este episódio, argumentando que "deve tornar-se uma tarefa conjunta - não apenas para a Ucrânia - garantir que tais desastres ambientais não voltem a acontecer na Europa". Zelensky agradeceu a todos os parceiros que ajudam a Ucrânia "a garantir um fornecimento adequado de defesa aérea", referindo ser "extremamente importante". O responsável ucraniano reconheceu que "na frente diplomática, dedicaram muitos esforços não só para contrariar a influência russa, mas também para persuadir os seus parceiros a aumentar o fornecimento de sistemas de defesa aérea e de mísseis". O presidente do Parlamento Europeu garantiu que a Ucrânia "vai continuar o seu trabalho na frente diplomática", sendo que "uma das principais prioridades é agora uma maior coordenação" e a elaboração de "mais projetos de qualidade, de tudo o que reforce o Estado [ucraniano] na defesa contra as ambições russas e na capacidade de contrariar ambições hostis". Por outro lado, o governo ucraniano publicou também a declaração de património, rendimentos, despesas e obrigações financeiras para o ano passado dos detentores de cargos públicos locais ou estatais. De acordo com uma nota oficial, os rendimentos do chefe de Estado e familiares ascendem a 12,4 milhões de grivnas (cerca de 293 mil euros), incluindo os provenientes da venda de obrigações do Estado. "O aumento dos rendimentos em relação ao ano anterior deveu-se à retoma do pagamento das rendas (...) Não houve outras alterações significativas em 2023 em termos de ativos, imóveis, veículos, etc.", acrescentou. fonte: seneweb.com

Senegal: [Editorial] Qual é a linha do presidente Faye e sua coalizão paella?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Nossas mulheres têm um prato preferido para ocasiões especiais: a paella. Uma espécie de versão moderna do simples ceebu yapp da vovó onde você encontra praticamente todos os ingredientes: arroz, carne, frango, merguez, fígado, todas as variedades de frutos do mar, guirlanda de legumes, milho, azeitona preta e / ou verde, ervilha, às vezes até passas... Enfim, praticamente tudo e o gourmet se perde diante de tanta alegria que beira a indigestão. A coligação do novo Presidente da República, Bassirou Diomaye Faye, que acaba de assinar uma verdadeira revolução democrática com uma vitória esmagadora e retumbante na primeira volta, faz-me lembrar uma paella. Certamente, o mérito de muitas das figuras que o compõem no sucesso do Sr. Faye é irrisório, pois esta vitória é antes de tudo a dos Patriotas Africanos do Senegal pelo trabalho, ética e fraternidade (PASTEF), mas certos comícios tiveram o mérito de dar credibilidade ao “Projecto” e tranquilizar certos indecisos ofendidos pela demagogia, pelo populismo e pelos excessos deste partido, nos últimos anos na oposição. Depois do maremoto de domingo, qual será a linha deste movimento heterogéneo onde encontramos praticamente todas as sensibilidades? Onde o alegado islamista Cheikh Oumar Diagne “Maba” – que se deu a alcunha de Almamy du Rip para uma nova missão de “restauração de valores” – convive com a ex-Primeira-Ministra, Aminata Touré e com o académico Babacar Diop, com uma visão emancipatória , discurso republicano e universalista. Onde o pequeno Zemmour local, Tahirou Sarr, convive com o moderado Abdourahmane Diouf. Onde a muito civilizada e fundamentada Mary Teuw Niane faz causa comum com a estrondosa Dame Mbodj. Onde o núcleo duro do PASTEF, que demonstrou uma lealdade notável (transumância zero) ao seu líder, Ousmane Sonko, se mistura com uma coorte de oportunistas, desertores do antigo regime. Ou, resumindo: o que há de mais deplorável no antissistema valsa com o que há de mais patético e caricaturado no sistema. Podemos ver claramente que o Presidente Diomaye é uma assembleia particularmente heterogénea. Como é que o Presidente Bassirou Diomaye Faye conseguirá que todas estas pessoas bonitas vivam juntas? Ele lhe diz que não haverá partilha de bolos e que seu próximo governo dependerá fortemente do projeto PASTEF desenvolvido desde 2014. A escolha dos homens nos permitirá ver com um pouco mais de clareza as reais inclinações do chefe de Estado. Notemos, no entanto, que os seus primeiros passos como Presidente, tal como o seu primeiro discurso, são impecáveis ​​e inteiramente encorajadores. A sua vontade de “consolidar as conquistas obtidas nos processos de construção da integração na CEDEAO, corrigindo as fragilidades e alterando certos métodos, estratégias e prioridades políticas”, mostra que está consciente da vocação vanguardista do Senegal e que não queremos trancar o nosso estreito território nacional. fonte: seneweb.com

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