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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Coreia do Norte: potência de ensaio nuclear revista para 16 vezes a da bomba de Hiroxima.

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Pyongyang considera sanções “provocação atroz”.

Kim Jong-un, líder norte-coreano
Kim Jong-un, líder norte-coreano REUTERS/KCNA

O sexto ensaio nuclear da Coreia do Norte teve uma potência de 250 quilotoneladas, 16 vezes superior à da bomba lançada sobre a cidade japonesa de Hiroxima, afirmaram nesta quarta-feira especialistas, revendo em alta estimativas anteriores. Pyongyang afirmou ter testado com sucesso uma bomba de hidrogénio, conhecida como ‘bomba H’, miniaturizada o suficiente para poder ser colocada num míssil. Este sexto ensaio nuclear, realizado há dez dias pela Coreia do Norte, valeu-lhe, esta semana, um oitavo pacote de sanções por parte do Conselho de Segurança da ONU. 

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitoriza a actividade sísmica mundial, registou, aquando do ensaio, um abalo telúrico de magnitude 6,3 de magnitude na escala de Richter. A Organização do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares e a agência norueguesa Norsar reviram em alta os dados anteriores para 6,1, após uma estimativa inicial de 5,8. 

Também o portal especializado na Coreia do Norte 38 North, associado ao Instituto EUA-Coreia da Universidade Johns Hopkins, anunciou ter revisto em alta a anterior estimativa relativamente à potência da explosão, falando em “aproximadamente 250 quilotoneladas”, em vez dos 120 toneladas iniciais. 

Tal significa que a bomba testada pela Coreia do Norte seria 16 vezes mais potente do que a bomba, de 15 quilotoneladas, que os Estados Unidos lançaram sobre a cidade japonesa de Hiroxima em 1945. “Esta elevada potência explosiva é igualmente próxima daquela que o 38 North tinha referido anteriormente como sendo a capacidade máxima da base de testes de Punggye-ri”, de acordo com o site, que antes indicou que a potência tinha superado as 100 quilotoneladas. 

As estimativas oficiais da potência da explosão ocorrida em 3 de Setembro variam significativamente: Seul fala em 50 quilotoneladas, enquanto o Japão em 160. 
Os responsáveis norte-americanos, por seu turno, indicaram que vão continuar a tentar verificar se foi efextivamente uma bomba H que foi testada, detalhando que, neste momento, a afirmação por parte da Coreia do Norte – que assim o garantiu – “não é incoerente”. 

“Provocação atroz” 
A Coreia do Norte classificou também nesta quarta-feira como uma "provocação atroz" e "bloqueio económico de grande escala" o programa de sanções imposto por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU sobre o regime de Pyongyang, pelo seu mais recente teste nuclear. 

O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte referiu, em comunicado publicado pela agência estatal KCNA, que as sanções são o "resultado de uma provocação atroz destinada a privar a República Popular Democrática da Coreia do seu legítimo direito de autodefesa e para sufocar completamente o seu estado e as suas pessoas através de um bloqueio económico em larga escala". 

A declaração acrescenta que as sanções propostas servem para Pyongyang verificar que "o caminho que adoptou é absolutamente correcto". 
O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade um novo conjunto de sanções à Coreia do Norte pelo seu programa nuclear, interditando as exportações têxteis e reduzindo o seu abastecimento em petróleo e gás. 

As sanções são menos drásticas do que o previsto inicialmente pelos Estados Unidos, que exigia uma proibição total dos países membros da ONU venderem à Coreia do Norte gás, petróleo e produtos petrolíferos. 
A Rússia e a China, com direitos de veto sobre as resoluções do Conselho de Segurança, manifestaram a sua opinião em relação a alguns pontos, pelo que se abriu uma ronda negocial que permitiu suavizar as medidas. 
O Conselho de Segurança da ONU aprovou a resolução depois de a Coreia do Norte ter realizado a 3 de Setembro o sexto e mais potente ensaio nuclear com o que o regime descreveu como uma bomba de hidrogénio.

fonte: publico.pt

Portugal: Opinião - Os vizinhos de Fernando Medina --> "Leia - muito interessante!"

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OPINIÃO

João Miguel Tavares

        João Miguel Tavares

Acho notável como certos construtores conseguem transformar prédios inteiros em pequenas representações da Assembleia da República. 
os períodos eleitorais são sempre férteis em casos – é quando as denúncias anónimas chegam ao Ministério Público e as fontes interessadas telefonam para as redacções dos jornais. Se o denunciado é alguém do PS, a esquerda diz que se trata de uma tentativa reles de influenciar o resultado eleitoral; se o denunciado é alguém do PSD, a direita assegura que se trata de uma reles tentativa de influenciar o resultado eleitoral. Fora isso, ninguém precisa de se preocupar demasiado. Ainda que as notícias tenham fundamento e mereçam ser investigadas, a verdade é que não costumam influenciar grande coisa. De Isaltino Morais a Fátima Felgueiras, passando por José Sócrates, o que não falta são exemplos de políticos alegremente eleitos no meio das mais terríveis suspeitas.  
A fava desta semana saiu a Fernando Medina, devido à compra de um luxuoso duplex nas Avenidas Novas, no ano passado. Do que li até agora, o caso não parece grave, tal como não foi grave a notícia de 2015 de que António Costa tinha alugado por 1100 euros mensais um luxuoso duplex na Avenida da Liberdade, novinho em folha, num prédio que nem sequer se encontrava em propriedade horizontal (era detido pela Holding Violas Ferreira). Sim, há um curioso fascínio dos edis de Lisboa por apartamentos de dois pisos nos últimos andares de imóveis reconstruídos em boas avenidas. Sim, o valor pago por António Costa era uma pechincha, tal como o preço que Fernando Medina pagou pelo novo apartamento parece um bom negócio. Como bem resumiu José António Cerejo no seu artigo de ontem, Medina “conseguiu vender por 490 mil euros um apartamento T3 que comprara por 360 mil [em 2006, com 120 m2, sem garagem] e adquiriu por 645 mil um duplex T4 [180 m2, com dois lugares de garagem], cuja proprietária havia pago por ele 843 mil”, também em 2006. 
Uma proprietária perder 200 mil euros num apartamento de luxo em Lisboa que foi comprado em 2006 e revendido em 2016 faz dela uma das piores negociantes do país. Quando a proprietária se chama Isabel Teixeira Duarte e é herdeira de uma das maiores construtoras de Portugal, com obras de milhões contratualizadas pela câmara em ajuste directo, é natural que alguns torçam o nariz. Mas não será por causa de 200 mil euros que Medina vai perder as eleições, até porque a compra de 2006 de Isabel Teixeira Duarte parece sobrevalorizada. 
Aliás, aquilo que mais me chamou a atenção no artigo de José António Cerejo foi menos o preço do apartamento e mais a descrição dos vizinhos de Fernando Medina: além do seu sogro, Jaime Silva (antigo ministro de José Sócrates), consta que também moram no prédio nomes como Ricardo Bayão Horta (ministro da Indústria do CDS em 1981) ou Celeste Cardona (ministra da Justiça do CDS no governo de Durão Barroso). Acho notável como certos construtores conseguem transformar prédios inteiros em pequenas representações da Assembleia da República. Já na polémica Aldeia da Coelha, Cavaco Silva tinha como vizinhos Fernando Fantasia, Oliveira e Costa (ambos SLN/BPN), e, mais tarde, Eduardo Catroga. E no famoso edifício Heron Castilho, José Sócrates partilhava o elevador com Paulo Lalanda e Castro (Octapharma), Luís Cunha Ribeiro (ex-presidente do INEM), o inesquecível Vale e Azevedo, além da sua própria mãe e da mãe de Herman José. Como é que se junta tanta gente conhecida num só edifício? Se alguém conseguir explicar, agradeço muito, até porque eu também gostava de ter mais amigos no meu prédio.
fonte: publico.pt

Conselho de Segurança pede implementação de Acordo de Conacri na Guiné-Bissau.

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma declaração presidencial a pedir o cumprimento do Acordo de Conacri e a nomeação de um novo primeiro-ministro na Guiné-Bissau.
New York UN Sicherheitsrat Nordkorea Sitzung (Getty Images/AFP/K. Betancur)
Foto ilustrativa: Reunião do Conselho de Segurança da ONU
A declaração diz que o Acordo de Conacri, que prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e de confiança do chefe de Estado, é "a ferramenta principal para uma resolução pacifica da crise política" e diz que o documento oferece uma "oportunidade histórica".
 "O Conselho de Segurança expressa preocupação profunda com o impasse político na Guiné-Bissau, devido à incapacidade dos seus líderes atingirem uma solução consensual e duradoura, como fica demonstrado com o falhanço da Assembleia Nacional em realizar sessões plenárias desde janeiro de 2016 e com o falhanço de quatro governos consecutivos em aprovar um programa de governo e um orçamento nacional", lê-se na declaração.
Os membros do Conselho de Segurança lembram "os efeitos negativos da crise política na população civil" e pedem "a todos os atores políticos que coloquem os interesses do povo da Guiné-Bissau acima de quaisquer outras considerações".
"O Conselho de Segurança sublinha a importância de preparar as eleições legislativas e presidenciais, calendarizadas para 2018 e 2019, sobretudo atualizando o registo de eleitores", defende a organização.
Elogios à missão da CEDEAO 
ECOWAS-Soldaten Guinea-Bissau (AFP/Getty Images)
Soldados da CEDEAO no aeroporto da Guiné-Bissau
A declaração do presidente do Conselho de Segurança elogia a extensão por três meses da missão Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no país, sublinhando o seu "papel positivo na estabilização do país."
 As notícias do crescimento económico são bem recebidas, mas os Estados membros dizem que "com as causas da instabilidade por resolver", estes ganhos "podem não ser sustentáveis."O organismo volta a pedir uma reforma do setor da segurança, um combate à corrupção reforçando o sistema judicial e uma melhoria da administração pública da Guiné-Bissau.
 "O Conselho de Segurança mostra preocupação para com os desafios colocados pelas ameaças terroristas e outras ameaças, como o extremismo violento, que podem conduzir a terrorismo e crime organizado internacional, como tráfico de drogas e pessoas", lê-se no documento. 
 A declaração não se refere à revisão das sanções impostas a 10 militares da Guiné-Bissau, algo que foi defendido pelo presidente do Comité de Sanções para o país, Elbio Rosselli, embaixador permanente do Uruguai na ONU.
Segundo o "What's in Blue", uma publicação do Conselho de Segurança, "vários Estados membros parecem estar contra a retirada de indivíduos da lista" porque "acreditam que manter essa designação cria um desincentivo a possíveis interferências pelos militares numa situação que ainda é muito frágil."
Força militar da CEDEAO na Guiné-Bissau pode sair dia 30
A força de interposição militar da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Guiné-Bissau, Ecomib, termina o seu mandato a 30 de setembro, mas a ONU e a União Africana defendem a sua continuidade. A duas semanas e meia do final do mandato, nem a CEDEAO, nem as autoridades guineenses indicaram ainda se aquela força vai continuar ou não no país.
Guinea-Bissau Jose Mario Vaz (Getty Images/AFP/S. Kambou)
Em declarações aos jornalistas no aeroporto esta quarta-feira (13.09.), depois de uma viagem de 48 horas à República do Congo, o Presidente guineense, José Mário Vaz, afirmou que a continuidade ou não da Ecomib não depende só dele."Depois de golpe de Estado de abril de 2012 estive fora e quando cheguei encontrei a força da Ecomib na Guiné-Bissau. Esta força tem a sua importância, mas para lhe dizer a verdade, só o Presidente da República não pode decidir sobre este assunto", afirmou José Mário Vaz. 
Segundo o Presidente guineense, a questão da presença daquela força de interposição no país é um assunto "normalmente discutido" na conferência de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). "A decisão é tomada a esse nível", disse, remetendo para mais tarde uma opinião mais concreta.
A Ecomib foi enviada para a Guiné-Bissau para garantir a segurança dos titulares dos órgãos de soberania, na sequência do último golpe militar ocorrido no país lusófono, em abril de 2012. A CEDEAO tem destacado em Bissau uma força militar composta por militares provenientes do Senegal, Togo, Burkina Faso e Nigéria.
Cimeira extraordinária da CEDEAO?
O acordo entre a CEDEAO e a Guiné-Bissau para o envio daquela força foi assinado em novembro de 2012 com um mandato de seis meses, que tem sido consecutivamente renovado por igual período de tempo nas cimeiras de chefes de Estado e de Governo daquela organização da África Ocidental. 
Bissau – Zentral Markt (DW)
Trecho da cidade de Bissau, capital da Guiné-Bissau
Mas, na última reunião dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizada em junho na Libéria, a presença da Ecomib na Guiné-Bissau só foi prolongada por três meses, até setembro, e até ao momento a organização ainda não anunciou qualquer tomada de posição sobre o assunto.
A próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização deverá realizar-se apenas em dezembro, mas a CEDEAO pode convocar uma cimeira extraordinária para debater a continuidade da Ecomib no país.
Em causa poderá estar o financiamento da força de interposição, já que em julho a União Africana manifestou preocupação com uma eventual saída da Ecomib do país e pediu à comunidade internacional para conjugar esforços para "mobilizar recursos financeiros" para apoiar a sua continuação na Guiné-Bissau.

MINISTÉRIO PÚBLICO GUINEENSE RECUSA CUMPRIR UM ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL.

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De recordar que os realizadores, atores e encenadores do PAIGCWOOD(ALA DSP), coadjuvados por  Jiló Cipriano Cassamá e gangue da comissão permanente da ANP afeto ao DSP e máfia lusófona, rejeitaram liminarmente o acórdão do STJ que legitimou o governo liderado por Dr. Baciro Djá, e bloquearam a ANP.
 
O Ministério Público da Guiné-Bissau anunciou hoje que não vai cumprir o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), produzido em agosto, que considera inconstitucionais medidas de coação aplicadas a um ex-governante.
 
Em comunicado a que a Lusa teve acesso, o Ministério Público afirma que não concorda com o acórdão, que considera inconstitucionais as medidas de coação, nomeadamente a restrição de liberdade, aplicadas ao antigo secretário de Estado dos Transportes e Comunicações João Bernardo Vieira.
 
Aquele ex-governante está a ser investigado pelo Ministério Público por suspeitas de corrupção.
 
Para o Ministério Público, o acórdão do STJ "é uma usurpação de competências" da Assembleia Nacional Popular, o parlamento guineense, que teria sido ultrapassado "numa tentativa de revisão intercalar do Código do Processo Penal".
 
"Em nenhum momento, quer no âmbito da Constituição, quer das leis ordinárias, se atribui ao plenário do Supremo Tribunal de Justiça competências em proceder à revisão das leis da República ou de legislar", refere o comunicado.
 
O documento sublinha ainda ser "impossível a observância do acórdão" uma vez que retira ao próprio Ministério Público as competências de aplicar medidas de coação em fase de inquérito.
 
Destaca ainda que o acórdão "coloca em causa" a justiça criminal na Guiné-Bissau, "põe em crise a segurança jurídica dos cidadãos" e ainda viola a separação dos poderes do Estado.
 
O Ministério Público conclui que o referido acórdão para além de inconstitucional "não dispõe de suporte legal para o seu cumprimento, sendo, portando, inócuo".
 
Fonte: Lusa, em DN

GUINÉ-BISSAU CONDECORA PR DA REPÚBLICA DO CONGO COM MEDALHA AMÍLCAR CABRAL.

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O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, anunciou hoje que condecorou o seu homólogo da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, com a Medalha Amílcar Cabral, a mais alta condecoração do Estado guineense.


"O Presidente é um grande amigo da Guiné-Bissau e um dos grandes admiradores de Amílcar Cabral. Acompanhou a situação da Guiné-Bissau muito antes da independência e continuou a acompanhar a seguir à independência", afirmou José Mário Vaz ao explicar a atribuição da condecoração.

"É um pan-africanista por excelência e é um homem que tem contribuído para que haja paz no continente africano", acrescentou o chefe de Estado.

O Presidente guineense falava aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, após ter regressado de uma visita de 48 horas à República do Congo.

Para José Mário Vaz, Denis Sassou Nguesso é hoje "um dos pais do continente", contribuindo para que "haja paz e sossego" em África.

"Para mim é um homem muito importante para a Guiné-Bissau e tem contribuído para que haja paz e estabilidade na nossa terra e essa é a razão que nos levou a condecorá-lo", acrescentou.

Conosaba/Lusa

Coletas para o XI Congresso da FRELIMO são legais?

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À beira do XI Congresso, a FRELIMO recolhe fundos para o evento. Ninguém escapa e todos os contextos são válidos. Para uns isso demonstra falta de ética, enquanto para outros não há ilegalidades, à partida.
fonte: DW ÁFRICA
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Esta não é uma prática nova na Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). A DW África tem reportado casos como o de diretores de escolas que tiveram de descontar parte dos seus salários coercivamente. E nas redes sociais circulam supostas listas de contribuições de funcionários públicos para eventos do partido no poder.
Há quem não veja isso com bons olhos, como é o caso do analista e também deputado do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), segundo maior partido da oposição, Venâncio Mondlane: "É anti-ético, é totalmente ilegítimo, é ilegal e até imoral. Não tenho outra forma de classificar isso, acho que é criminalidade continuada." 
Mondlane defende fóruns próprios para fazer coletas, como por exemplo eventos do partido FRELIMO.
Contribuições são dever dos militantes e simpatizantes
Bildergalerie Wahlkampf 2014 Mosambik
Panfletos da campanha eleitoral da FRELIMO em Nampula, 2014
O jurista Filipe Sitói afirma que "do ponto de vista dos estatutos do partido FRELIMO, todos os militantes e simpatizantes têm este dever de contribuir para o seu partido, principalmente para um grande evento que é o congresso." Neste caso, o especialista não distingue o espaço de coletas, que pode ser privado ou público. 
Entretanto, Sitói lembra que "não há nenhuma obrigatoriedade de todos os funcionários públicos descontarem valores dos seus salários. Se o funcionário é membro, militante ou simpatizante ele tem esse dever estatutário da sua agremiação de contribuir."
E sob o ponto de vista de lei não há nenhuma ilegalidade na contribuição dos funcionários públicos, como diz Filipe Sitói. "Não existe nenhuma base legal e nem a lei dos partidos políticos prevê e nem pune este tipo de situações. Portanto, onde a lei não proíbe não vai o intérprete ou aplicador da lei extrair um sentido que não é legal. É um direito subjetivo."
Contribuições controversas vs. despartidarização do Estado
Há muito que a oposição reivindica a despartidarização do aparelho do Estado - esse é, aliás, um ponto controverso nas negociações de paz entre o Governo da FRELIMO e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), o maior partido da oposição.
Venâncio Mondlane considera, assim, que há margem para interpretar as alegadas coletas coercivas como "má vontade" do Governo para se ultrapassar este ponto crítico nas negociações.
"Não há dúvidas quanto a isso. Mas, acima da má vontade, há arrogância. É que agora o descaramento é tão grande... Publicitam isso! Não há um mínimo de pudor, sobretudo num momento em que o país está cheio de escândalos."
Justiça moçambicana descredibilizada
O facto de supostamente haver magistrados a fazerem contribuições leva ainda o deputado do MDM a questionar a imparcialidade e independência destes profissionais. Venâncio Mondlane também não confia na Justiça: "Depois como praticamente nunca houve um posicionamento da Procuradoria Geral da República ao longo da história, mesmo havendo denúncias, ao longo da história então essa impunidade continua."
Mas Filipe Sitói não vê a situação da mesma forma. Segundo ele, "havendo violação das leis as pessoas ofendidas devem atuar juntos dos conselhos superiores, junto da Função Pública e junto do Tribunal Administrativo."
E o jurista finaliza: "É fácil usar os meios de contencioso administrativo e de impugnação porque a Constituição é clara: ninguém é obrigado a acatar ordens ilegais ou inconstitucionais e, se houve violação de direitos subjetivos os ofendidos, à luz da lei e do Código Cvil, podem deitar mão aos meios de tutela, que são os tribunais.
O XI Congresso da FRELIMO realiza-se entre 26 de setembro e 1 de outubro.

MINISTÉRIO PÚBLICO GUINEENSE RECUSA CUMPRIR UM ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL.

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Em comunicado a que a Lusa teve acesso, o Ministério Público afirma que não concorda com o acórdão, que considera inconstitucionais as medidas de coação, nomeadamente a restrição de liberdade, aplicadas ao antigo secretário de Estado dos Transportes e Comunicações João Bernardo Vieira.

Aquele ex-governante está a ser investigado pelo Ministério Público por suspeitas de corrupção.

Para o Ministério Público, o acórdão do STJ "é uma usurpação de competências" da Assembleia Nacional Popular, o parlamento guineense, que teria sido ultrapassado "numa tentativa de revisão intercalar do Código do Processo Penal".

"Em nenhum momento, quer no âmbito da Constituição, quer das leis ordinárias, se atribui ao plenário do Supremo Tribunal de Justiça competências em proceder à revisão das leis da República ou de legislar", refere o comunicado.

O documento sublinha ainda ser "impossível a observância do acórdão" uma vez que retira ao próprio Ministério Público as competências de aplicar medidas de coação em fase de inquérito.

Destaca ainda que o acórdão "coloca em causa" a justiça criminal na Guiné-Bissau, "põe em crise a segurança jurídica dos cidadãos" e ainda viola a separação dos poderes do Estado.

O Ministério Público conclui que o referido acórdão para além de inconstitucional "não dispõe de suporte legal para o seu cumprimento, sendo, portando, inócuo".

Conosaba/Lusa

NOVO REPRESENTANTE PERMANENTE DA GUINÉ-BISSAU APRESENTA CREDENCIAS.

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O novo Representante Permanente da Guiné-Bissau para as Nações Unidas, Fernando Delfim da Silva, apresentou suas credenciais ao secretário-geral da ONU, António Guterres, hoje.

Antes da sua nomeação, o Sr. Delfim da Silva foi professor de filosofia e história na Escola Portuguesa de Bissau e no Liceu João XXIII desde 2015, tendo sido anteriormente Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades de 2013 a 2014, cargo que ele também realizada de 1996 a 1998.

Foi conselheiro do Presidente da República sobre assuntos políticos e diplomáticos entre 2002 e 2005, Secretário de Estado dos Transportes e Comunicação em 1994 e Ministro da Educação Nacional em 1993. Foi simultaneamente Secretário de Estado da Cultura, Desportos e Juventude, uma posição que ele ocupou pela primeira vez em 1991. Em 1990, foi Director Geral de Administração e Finanças para a Presidência do Conselho de Estado.

O Sr. Delfim da Silva obteve um diploma de bacharel em filosofia pela Universidade Estadual de Leningrado na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em 1990 e estudou economia e relações internacionais na Universidade Lusíadas de Lisboa, em 2002, em 2002.

Nascido em Bissau em 13 de maio de 1956, o Sr. Delfim da Silva é casado e tem quatro filhos.


Conosaba/http://faladepapagaio.blogspot.pt/

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