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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Angola: OS “CHEQUES” DO SHEIK

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A possibilidade de um investimento árabe, mais um, no ramo da hotelaria, na província de Luanda, foi abordada, nesta quarta-feira, entre a governadora, Joana Lina, e o Sheik Ahmed Dalmook Al Maktoum, dos Emirados Árabes Unidos (EAU). Em 19 de Setembro de 2019, Angola e os EAU assinaram, em Luanda, dois memorandos de entendimento no domínio da agricultura, para potenciar o cultivo do milho e soja, bem como a criação de aves.

Com a ajuda do Sheik Ahmed Dalmook Al Maktoum, o Governo do MPLA teima em vender-nos mandioca por lagosta como se fossemos todos aquilo que eles acreditam que somos: matumbos.

No encontro de hoje, realizado no Salão Nobre do Governo Provincial de Luanda, Sheik Ahmed Dalmook Al Maktoum apresentou propostas para a construção de hotéis e resorts, visando atrair mais turistas para o país, particularmente para a capital.

Angola e Emirados Árabes Unidos mantêm uma activa cooperação económica, que resultou, só em Junho último, em 1,9 mil milhões de dólares (1,611 milhões de euros), em volume de exportações e importações.

As trocas comerciais entre os dois países, realizadas desde 2004, traduzem-se em materiais diversos e de matéria-prima, como pedras preciosas, diamante, petróleo e outros artigos.

Em declarações à imprensa, o Sheik Ahmed Dalmook Al Maktoum disse que a sua intenção vai ao encontro da visão do Presidente da República, João Lourenço, que pretende ver mais desenvolvimento no turismo e informou que a governadora, Joana Lina, admitiu a possibilidade de criar condições para a concretização das propostas de investimento.

O primeiro memorando assinado em Setembro do ano passado tinha como foco a criação de uma fábrica de produção de equipamentos de mecanização agrícola, a ser instalada na Zona Especial Económica, (ZEE) no município de Viana, província de Luanda.

O segundo visava a criação de uma fazenda para o cultivo de milho, soja e criação de aves na província do Cuanza Sul, de acordo com o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis. Por Angola assinou o ministro António Francisco de Assis, enquanto pelos Emirados Árabes rubricou o Sheik Ahmed Dalmook Al Maktoum.

Na ocasião, o titular da pasta da Agricultura de Angola disse que o projecto visa melhorar as condições sociais e económicas das famílias angolanas (claro! claro!), tendo em conta que haverá espaço para inclusão da mão-de-obra camponesa local.

Segundo o ministro, a implantação da fábrica de equipamento para mecanização e a denominada Fazenda “América” constituem um marco no processo da diversificação da economia e alavancará o investimento privado estrangeiro em grande escala no país.

“A população vai poder participar directamente, é um projecto que vai potenciar o cultivo do milho e soja, assim como a criação de frango, sendo que terá o seu início nos próximos dias” ressaltou o ministro.

A unidade fabril de equipamentos agrícolas vai dar resposta às necessidades de Angola e dos países vizinhos, sendo que no princípio vai produzir para o consumo local, e posteriormente o excedente será exportado para os países da circunvizinhança, frisou o Sheik Ahmed Dalmook Al Maktoum.

Sem avançar o valor do investimento, o Sheik salientou que o projecto vai criar três mil postos de trabalho directos e indirectos, o que dinamizará o sector da agricultura no que toca à produção.

Ahmed Dalmook Al Maktoum agradeceu ao Executivo pela abertura que está a proporcionar aos investidores, pois trará crescimento para Angola e aos países vizinhos.

Os Emirados Árabes Unidos propuseram-se, em Julho do ano passado, investir cerca de dois mil milhões de dólares na instalação de uma linha de montagem de tractores em Angola, na produção de electricidade e gás e na agricultura.

Os Emirados Árabes Unidos são uma confederação de monarquias árabes localizada no Golfo Pérsico e têm a sexta maior reserva de petróleo do mundo, sendo uma das mais desenvolvidas economias do Médio Oriente e é um dos países mais ricos do mundo.

Façamos, entretanto, um ligeiro e recente exercício de memória. No dia 21 de Dezembro de 2018, os EAU anunciaram que iriam investir 200 milhões de dólares (174 milhões de euros) em 18 centros tecnológicos agrários em Angola, anúncio feito pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA) angolano.

Segundo o director do IDA, David Tunga, a decisão constava de um memorando de entendimento assinado nesse dia em Luanda, entre a instituição tutelada pelo Ministério da Agricultura e Florestas, e o então apresentado como director de gabinete do Governo dos EAU, o mesmo Ahmed Dalmjook Al Maktoum.

O investimento, a ser executado em cerca de cinco a sete anos nas 18 províncias angolanas, visaria capacitar quadros do sector da Agricultura e Florestas e camponeses em técnicas de produção, processamento e comercialização dos bens agrícolas.

Numa primeira fase, sublinhou David Tunga, seria implementado nas províncias do Bié, Huambo, Luanda e Bengo, avançando posteriormente para as restantes.

Todos os centros tecnológicos iriam ter laboratórios para análises aos solos das diferentes províncias, a fim de aferir a necessidade ou não de nutrientes, uma vez que iria existir uma estrutura de processamento de mistura de fertilizantes para satisfazer cada região.

Segundo David Tunga, cada província teria um centro principal e, em função disso, surgirão centros pequenos, a nível municipal.

Na primeira fase da implementação do projecto, acrescentou, a gestão ficará sob responsabilidade dos investidores, “de forma a recuperar o investimento feito”. Depois da consolidação, prosseguiu David Tunga, o projecto seria entregue ao Governo de Angola para gestão autónoma.

David Tunga explicou que, com o projecto, se pretende alcançar o máximo de famílias em cada província, com base no número de camponeses nelas existentes.

Por sua vez, Ahmed Dalmjook Al Maktoum disse que quer avançar com os projectos “rapidamente”, de forma a aumentar a produção e dar apoio ao sector agrícola de Angola: “Congratulamo-nos com o Governo de Angola e perspectivamos outras oportunidades de investimentos internacionais, uma vez que há maior credibilização no mercado angolano”.

Recuemos um pouco mais noutro exercício de memória. Em 15 de Outubro de 2018, o Governo dos Emirados Árabes Unidos anunciou (pela boca do mesmo Ahmed Dalmook Al Maktoum) que pretendia investir em Angola nos sectores da energia e agricultura.

Ahmed Dalmook Al Maktoum foi então recebido, em Luanda, pelo Chefe de Estado, João Lourenço, para abordar questões ligadas à participação de empresas privadas dos Emirados Árabes Unidos no desenvolvimento da economia angolana, incluindo no sector mineiro.

À imprensa, no final da audiência, o dirigente árabe disse que a prioridade do seu governo recai para a área da energia, que pretende melhorar, tendo em conta a importância para o desenvolvimento de qualquer país.

Mais recentemente, em Janeiro de 2019, o Presidente João Lourenço apelou a empresários dos EAU para investirem “sem medo” em Angola, “país de grandes oportunidades” e que, em pouco tempo, “criou um ambiente de negócios favorável”.

João Lourenço respondia a questões colocadas num painel sobre o Futuro e Desenvolvimento de África com o seu homólogo do Mali, Ibrahim Boubacar Keïta, na abertura da Cimeira sobre Futuro Sustentável, enquadrada na Semana da Sustentabilidade de Abu Dhabi.

Priorizando as áreas de exploração petrolífera, turismo, agricultura e indústria, João Lourenço indicou, porém, que o investimento é bem-vindo “em qualquer outro domínio”.

O chefe de Estado de Angola lembrou outra prioridade do executivo que lidera, o “combate efectivo” à corrupção e à impunidade, com o objectivo de moralizar a sociedade e melhorar o ambiente de negócios.

Segundo João Lourenço, a corrupção é um dos “maiores males” com que “a classe política, ou parte dela”, lidava na gestão do erário público e que, como consequência, acabava por afectar a sociedade, no seu geral.

A aposta na diversificação económica, insistiu, “é fundamental” para priorizar a redução da dependência do petróleo, pelo que, no apelo aos empresários dos EAU, o Governo está a incentivar uma maior presença do sector privado na economia do país e “reduzir a excessiva intervenção do Estado”.

fonte: folha8

Angola: Generais "Dino" e "Kopelipa" devolvem bens e acções adquiridos com dinheiros públicos.

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                                                                 Centralidade do Kilamba, Luanda, Angola

PGR esclarece que entrega não anula processo-crime em curso

Os generais angolanos Leopoldino Fragoso do Nascimento "Dino" e Hélder Vieira Dias "Kopelipa" entregaram ao Estado bens e participações em empresas adquiridos com dinheiros públicos.

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 14, depois de ambos generais terem sido ouvidos ontem e hoje na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), a Procuradoria Geral da República (PGR) de Angola revelou que, na qualidade de representantes das empresas China International Fund Angola -- CIF e Cochan, S.A., os generais entregaram as acções que detinham na empresa Biocom-Companhia de Bionergia de Angoala, Lda., na rede de Supermercados Kero e na empresa Damer Gráficas-Sociedade Industrial de Artes Gráficas SA.

Entre outros bens devolvidos estão ainda fábricas de cimento, de cerveja e de montagem de automóveis, bem como os equipamentos, máquinas e móveis afectos, e os bens apreendidos pelo Serviço Nacional de Recuperação de Activos (SENRA) em fevereiro passado.

Da lista dos bens devolvidos, segundo a PGR, constam a centralidade do Kilamba, com um total de 251 edifícios e 837 vivendas, os edifícios CIF Luanda One e CIF Luanda Two.

Processo-crime continua

A nota assinada pelo director do Gabinete de Comunicação e Imprensa da PGR, Álvaro João, esclarece que todos os bens “passam a integrar, de forma definitiva, a esfera patrimonial do Estado” e que essa a transferência “não obsta o prosseguimento do processo-crime”, em curso contra aqueles generais.

Como a VOA informou anteriormente, entre outros crimes, aqueles antigos homens fortes do Presidente José Eduardo dos Santos são acusados de peculato, lavagem de capitais e burla, num processo relacionado com uma linha de crédito de 2,5 mil milhões de dólares concedida pelo Banco Industrial e Comercial da China a Angola através da empresa China International Fund (CIF).

A 11 e 17 de fevereiro, a PGR tinha apreendido em Luanda duas torres, com cerca de 25 andares, propriedades da CIF.

Antes, mais de mil imóveis no Zango 0 e Kilamba, construídos com fundos públicos e que estavam na posse de entidades particulares, também foram apreendidos.

Na altura, a televisão estatal citou o nome de Leopoldino do Nascimento “Dino” e de “outras altas patentes que lhe são próximas”, como estando entre os suspeitos de serem os “ beneficiários últimos” dos imóveis arrestados pela PGR, avaliados em mais de 500 milhões de dólares.

Em resposta, o general "Dino" negou ser proprietário de qualquer dos imóveis citados e num comunicado disse que as alegações “não correspondem com a verdade dos fatos e atentam contra os direitos ao bom nome, honra e verdade" dele.

Até agora, o general "Kopelipa" nunca se pronunciou.

China International Fund

A China International Fund é propriedade quase que total da Dayuan International Development, parte do chamado 88 Quensway Group, sendo 88 Queensway a morada onde estão sediadas as diversas empresas do grupo.

Lo Fong Hung, que foi presidente da CIF, é ou foi também diretora da Sonangol Sinopec International, uma “joint venture” entre as companhias estatais Sinopec da China e Sonangol de Angola.


fonte: VOA

Polícia encontra dinheiro escondido entre nádegas de aliado de Bolsonaro

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Descoberta ocorreu em ação de busca e apreensão na casa de senador, a propósito de desvios de 20 milhões de reais de dinheiro destinado ao combate à pandemia. Chico Rodrigues é íntimo da família presidencial.




Uma semana depois de Jair Bolsonaro ter dito que a Operação Lava Jato acabara porque na sua gestão não havia corrupção, um senador que exerce o cargo de vice-líder parlamentar do governo foi apanhado em operação da polícia federal, na sua casa, com dinheiro escondido entre as nádegas.

Chico Rodrigues, um dos principais defensores do presidente da República no Congresso Nacional, é alvo da Operação Desvid-19, que apura o desvio de 20 milhões de reais [perto de 3,5 milhões de euros] destinados ao combate à pandemia no estado do Roraima.

Segundo a imprensa brasileira, os agentes encontraram cerca de 100 mil reais na residência de Rodrigues, em Boa Vista, capital daquele estado, dos quais 30 mil [aproximadamente cinco mil euros] nas cuecas do senador.

Após a operação, Rodrigues disse "acreditar na justiça divina e dos homens", acusou "gente mal-intencionada" de tentar "macular" a sua imagem e garantiu ter "um passado limpo".

Segundo fontes do Palácio do Planalto citadas na imprensa, a presidência da república acredita que Rodrigues se demita da posição que ocupa como vice-líder do governo no Senado para não constranger ainda mais Bolsonaro - horas antes do escândalo, o chefe de estado havia dito que aplicaria "uma voadora no pescoço de quem cometesse atos de corrupção".

E em menos de uma hora a hashtag "propina na bunda", sendo que "propina" no Brasil equivale a "suborno' ou "comissão", já liderava a lista dos tópicos mais comentados na redes social ​​​​​​Twitter.

A rutura entre ambos não será fácil, porém.

O senador já demonstrou a sua lealdade a Bolsonaro em mais de uma ocasião: foi ele quem deu emprego, como assessor parlamentar e salário ao câmbio da época de cerca de 5 mil euros, a Léo Índio, o primo direito dos filhos de Bolsonaro incumbido de redigir dossiês sobre funcionários públicos ligados aos governos do Partido dos Trabalhadores (PT) e de perseguir supostos "comunistas" nas esferas estatais.

Quando o deputado Eduardo Bolsonaro, terceiro filho do presidente, foi cogitado pelo próprio pai para o cargo de embaixador brasileiro em Washington, o governo confiou a Rodrigues a tarefa de tentar fazer aprovar a nomeação, que acabaria por não se concretizar, no Congresso.

Nos 100 dias de governo de Bolsonaro foi outra vez a Rodrigues que o governo recorreu para listar os feitos presidenciais até então: entre as 111 realizações escolhidas, a revista Veja revelou que o senador citou a demissão de "13.700 comunistas de universidades", a "extinção do Movimento dos Sem Terra", grupo de ativistas que defendem a reforma agrária, e até detalhes como Bolsonaro "ter trabalhado, durante meses, com colostomia" e de ter "comido macarrão em pé durante a posse com a faixa presidencial ao peito".

Rodrigues foi ainda o anfitrião de recente visita de Mike Pompeo ao Roraima, na qual o secretário de estado dos EUA atacou a Venezuela, no que foi considerado pela oposição como uma ajuda inconcebível do governo brasileiro à administração de Donald Trump em plena campanha eleitoral norte-americana.

O senador no centro do escândalo do dinheiro nas nádegas está na política há cerca de 30 anos e já mudou oito vezes de partido, exatamente como Bolsonaro.

Em 2006, fora acusado de causar um prejuízo de 40 milhões de reais aos cofres públicos num esquema de faturas falsas, em 2010 condenado por gastos irregulares de campanha e citado em fraudes de licitações de plantio de café, e em 2018 num plano de promoção irregular de oficiais do corpo de bombeiros do Roraima.



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