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sábado, 25 de maio de 2013

A África celebrou os 50 anos da Organização da Unidade Africana.

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Os líderes africanos celebraram neste sábado, em Addis Ababa, os 50 anos de esforços para a unidade do continente, com a esperança de que o boom econômico atual na África, finalmente, permitirá realizar os sonhos dos que nascem da descolonização e independência .

"Os pais fundadores (da Unidade Africana) tinham assumido um compromisso para formar a Organização de Unidade Africana, no alvorecer da independência há 50 anos atrás, e é oportuno que nós nos encontremos hoje " hoje, quando a África está se recuperando", disse o primeiro-ministro etíope Hailemariam Desalegn, anfitrião da cimeira.

Enquanto a África está cada vez mais cortejada por seus recursos naturais e seu potencial econômico, as cerimônias em Addis Abeba atrairam muitas celebridades ao redor do mundo.

Presidente do Brasil Dilma Rousseff, o secretário de Estado americano, John Kerry e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon participaram da cerimônia de abertura. Vice-primeiro-ministro da China, Wang Yang é esperado, como o presidente da França, François Hollande, único chefe de Estado europeu a se apresentar a priori.

Os líderes africanos querem fazer um deslumbrante nascimento do dia 25 de maio de 1963, a Organização de Unidade Africana (OUA), a primeira instituição pan-Africano formado por vários países, criada por 32 chefes de Estado em uma onda de descolonização, e que constitui a atual União Africana (UA), desde 2002, com instituições mais ambiciosas.

Ao homenagear os fundadores do projeto da unidade Africana, o Sr. Desalegn estabeleceu uma nova meta de pan-africanismo "para a construção de um continente sem pobreza e os conflitos em que os nossos cidadãos beneficiarão do estatuto de países de renda média ".

"A auto-suficiência e independência econômica que evocou nossos fundadores ainda estão um pouco fora de alcance, e as desigualdades sociais persistem", reconhecido por sua parte, o presidente da Comissão da UA, a Sul Africana Nkosazana Dlamini- Zuma.

"Se falamos de soluções africanas para os problemas africanos, é porque sabemos que não podemos silenciar as armas para o bem se agirmos em solidariedade e unida", disse ela no pódio da nova sede da UA, construído e financiado pela China.

A China, que está investindo pesadamente na África, durante anos, foi o único país a ser agradecido neste sábado, na galeria da UA. O líder etíope "expressa o seu mais profundo apreço pela China por investir bilhões (...) em infra-estrutura para apoiar os nossos esforços."

Cerca de 10.000 convidados são esperados na capital etíope - sede histórica da OUA e a UA - para estas celebrações.

A organização reservou um orçamento de 1, 27 milhões para a cerimônia, informou o Instituto de Estudos de Segurança (ISS). As comemorações do cinquentenário, que serão distribuídos ao longo do ano, vai custar cerca de $ 3 mil milhões no total, disse à AFP o vice-presidente da Comissão da UA, Erastus Mwencha.


O Sul coreógrafo Africano Somzi Mhlongo organizador da abertura e fechamento da Copa do Mundo em 2010 e do Campeonato Africano das Nações em 2013 na África do Sul assegurou ter organizado cerimônias e ter planejado grandes celebrações "".

Uma centena de bailarinos vão apresentar um programa musical de uma hora. Entre os hóspedes incluem músicos do Mali, Salif Keita, o lendário congolês, Papa Wemba e o reggae britânico Steel Pulse. Telões foram instalados em Addis Abeba para permitir que as pessoas sigam as festividades.

A festa acabou, os Chefes de Estado retornarão, no domingo, sobre questões africanas, durante seus encontros semi-anual de dois dias.

Na pauta, além da prolongada crise política em Madagáscar, a situação da segurança na República Democrática do Congo (RDC) e do Sahel, especialmente após os dois atentados suicidas que provocaram vinte mortes no norte do Níger.

"O terrorismo é agora uma séria ameaça para a África. (...) O que está acontecendo no Níger não é um caso isolado", observou o ministro das Relações Exteriores etíope, Teodros Adhanom em uma entrevista neste sábado, com John Kerry.

Se o número de guerras está realmente em declínio na África, status sócio-econômico, também em andamento continua a ser desiguais. Ao longo dos últimos 50 anos, os indicadores de desenvolvimento em África - saúde, educação, mortalidade infantil, o crescimento econômico, a governança - seriamente melhoraram. Alguns destes países estão experimentando a econômica entre os que mais crescem no mundo, de acordo com o FMI.

Mas de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas, os doze países menos desenvolvidos do mundo estão na África e 26 países na cauda do ranking, não é Africano: é o Afeganistão.

AFP

Bonga no Top da World Music.

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A informação foi avançada pelo cantor à reportagem de O PAÍS, em Luanda, momentos antes de ter participado do concerto de C4 Pedro.

O músico realçou que o referido álbum, foi inspirado nas vivências de bairro e já vendeu até ao momento 80 mil cópias, número que segundo ele poderá crescer tendo em conta o nível de vendas em curso.

Considerou, que a sua presença no Top é um reconhecimento internacional. Pela primeira vez na história um músico angolano lidera o Top da World Music. Humorado e num jeito que lhe é peculiar, clarificou que a sua carreira artística vai bem de saúde, sobretudo quando se tem uma casa de discos em França, Lusafrica, a mesma da Cesária Évora e um agente artístico francês, a Troi The Family. 

Realçou que há muito que isso acontece, não propriamente com as mesmas casas de discos, o mesmo produtor e o mesmo agente artístico, mas com outras casas de renome internacional.

Sem esconder a sua satisfação em relação ao Top, referiu que o disco continua a ter temas muito importantes para a sociedade angolana e chegou muitíssimo bem, e que, na sua óptica, os programadores de rádios e televisão deveriam ter muito empenho programá-lo nos seus estúdios. Questionando sobre os motivos que o levaram a atribuir ao álbum o título “Hora kota”, Bonga considerou ser um chamamento a ligação dos mais novos com os mais velhos, apelando aos mais velhos para imporem sem bater e sem prender ninguém. A título de exemplo, referiu-se à educação antiga que teve nos anos idos, ainda que no tempo da colonização. Foi a ela que resistiram e, caso não houvesse tal resistência, hoje não haveria semba. Apelou à sociedade e aos governantes para se pautarem por tal reconhecimento, apoiando os demais kotas que ainda existem.

Dever-se-ia, de facto, apoiar a raiz, por ser esta responsável pelo caule, seguindo-se a própria árvore e, posteriormente, os frutos, que são a própria juventude que muitas vezes é criticada porque ninguém a educou e tão pouco lhe deu escolarização. Argumentou que o aclamado “Hora kota” e outros temas estão muito bem encaminhados, mas infelizmente no Top destacou-se apenas o “Kambwa” devido às suas características normais e pertinentes, tendo apelado à sociedade para que descobre o disco todo, ouvindo com muita calma e atenção o que estas letras querem dizer de facto. 

Preservar para a posteridade 

O músico adiantou igualmente que uma das estratégias usadas para manter presente as mensagens e harmonia nas músicas foi o facto de manter preservadas as tradições culturais do país e não ter nenhum complexo com a coisa do branco, pois se tal assim acontecesse estaria a falar tal qual se fala na televisão apenas para impressionar o inglês e não o angolano. 

Aos 40 anos de actividade artístico-profissional, Bonga tem no mercado igual número de discos gravados, alguns dos quais reeditados em várias capitais na Europa. 

Percursor do semba, leva-o aos palcos internacionais, arrastando multidões, relevando as cores da nossa bandeira e orgulho da pátria. 

Bonga completará, a 5 de Setembro próximo, 70 anos e almeja dar uma grande festa no país, caso os miúdos que cantaram Bonga e outros angolanos com quem fez parceria de grande nível tiverem a coragem de se juntar a ele no dia do seu aniversário para fazerem um banquete de kandandos. Se tal se concretizar, argumentou, será óptimo e assim finalmente dirá que o reconhecimento do valor está de facto ali, assim como alguns responsáveis ao nível do Governo, sobretudo do Ministério da Cultura, que lhe atribuíram o Prémio Nacional de Cultura e Artes ao nível da música. 

“Poderei dizer, não há kijila, não há makas, estamos bem, sobretudo com esta referência tremenda e cada vez a considerar-me um referência de peso, quando sou solicitado a trabalhar com a juventude, principalmente nas músicas que eles compõem hoje”, disse. 

A par disso considerou importante o, o facto ter vindo inúmeras vezes para o país, especialmente para ajudar os miúdos da terra nas suas composições e noutras parcerias. 

Sublinhou que a ausência de tal reconhecimento a este nível implicaria que algumas razões estariam a impedir que isso acontecesse, e assim questionaria: “porque é que andam a apregoar a paz, a concórdia, harmonia, a felicidade do povo angolano? Não podemos mais colocar reticências, senão começo a pensar que há aí coisas do antigamente que ainda não passaram”. 

Estariam assim a contrariar certos dísticos que são programados ou falados por gente responsável. 

“Temos a nossa maneira de falar, como aliás o brasileiro assim o fez com a língua portuguesa”. 

Encorajou igualmente a sociedade angolana a ter a coragem para melhor entender as coisas e a sí própria, incentivando-a a dialogar em línguas nacionais, de modo a que se reconheça a grande família angolana como mais importante que os estrangeiros que os nos vêm visitar. 

Bonga realçou, que continua a fazer a sua cultura no exterior e assim vai continuar.

Recordou ainda que, no exterior do país, poucos estrangeiros dão confiança aos angolanos, sendo ele uma excepção por ter feito desporto em Portugal, levantando bandeiras, crachás, medalhas e agora na música vende muito os seus discos, assinalando que a maior parte do público que vai aos espectáculos é estrangeira. “Enchem as casas de espectáculo, mas não é obcecado no seguimento da sua cultura”. 

O “Kambwa”

Segundo o autor, Kambwa retracta a história pitoresca de dois cães que têm dois proprietários, um dos quais rico e o outro pobre. Até que os dois patrões decidem ir embora por razões várias e os dois cães são abandonados. 

Um dia, os mesmos cães encontram-se na rua e o cão pobre olha e diz para o cão rico: você que estava bem, comia muito bem. “Cada um é livre de tirar as suas ilações”, concluiu. 

fonte: OPAÍS

 

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