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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Senegal: Karim Wade preso por investigação sobre corrupção no Senegal.

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Karim Wade
Karim Wade era o braço direito de seu pai durante a sua presidência em 12 anos.


Polícia do Senegal deteve o filho do ex-presidente Abdoulaye Wade por suspeita de corrupção.

Karim Wade é suspeito de acumular ilegalmente cerca de US $ 1,4 bilhão de dólares ou (£ $ 900 milhões) de euro durante o governo de seu pai, disseram seus advogados.

Karim foi ministro durante o governo de seu pai de 2000 a 2012, e foi responsável pelo maior projetos de infra-estrutura e energia.

Os investigadores o tinha dado um prazo de até segunda-feira para provar sua inocência, depois de acusá-lo de corrupção há um mês.

Seus advogados disseram que tinha documentos apresentados e relativos aos seus ativos a um tribunal no início do dia.

"Ministro da terra e do céu"

Um dos advogados, Demba Cire Bathily, disse à agência de notícias Reuters que o Sr. Wade tinha sido "violentamente" afastado.

"Foi uma prisão arbitrária", ele comentou dizendo.

A promotoria anunciou uma investigação sobre o Sr. Wade e outros cinco ex-ministros no ano passado.

Que se seguiu à derrota de Abdoulaye Wade em Março de 2012 nas eleições presidenciais, por Macky Sall, que prometeu combater a corrupção.

Na época, muitos acreditavam o senegalês Karim Wade estava sendo preparado como sucessor de seu pai.

Durante o governo de Abdoulaye Wade de 12 anos, Karim Wade ocupou vários cargos ministeriais simultaneamente, incluindo o ministro de infra-estrutura e transporte aéreo.

Seu amplo portfólio o levou a ser apelidado de "ministro da terra e do céu", mas também o coloca no comando de uma grande proporção de orçamento do governo do Senegal, em um momento de grande escala em gastos com infraestrutura.

fonte: BBC News

Atenção internacional cai um ano após o golpe militar de Estado na Guiné-Bissau.

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Oficiais militares da Guiné-Bissau na capital do país, a 15.04.2012, alguns dias pós o golpe militar de Estado


A 12.04.2012, um golpe derrubou o Governo eleito democraticamente e instalou no poder um executivo que se afirma de transição. Atenção da comunidade internacional voltou-se para outros focos de crise.
Na noite de 12.04.2012, militares em revolta invadiram à força a residência do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.
É com relutância que ainda hoje o chefe do Governo democraticamente eleito recorda aquela noite, como disse numa entrevista exclusiva à DW África alguns meses mais tarde: "A minha casa ficou totalmente danificada. Saquearam completamente a minha casa. Os mobiliários que não conseguiram abrir, abriram a tiro. Está firmado, está fotografado", lembra Carlos Gomes Júnior.
Carlos Gomes Júnior, o primeiro-ministro destituído: poder civil não resistiu à vontade dos militares
Carlos Gomes Júnior, o primeiro-ministro destituído: poder civil não resistiu à vontade dos militares
"Em todo país democrático, tem que haver justiça", constatou o antigo candidato presidencial, que concorria pelo partido governista PAIGC ao cargo mais alto do país em decorrência da morte por doença, em janeiro de 2012, do antigo presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá.
"E todos estes atos, eu vou traduzi-los à Justiça. Eu vou exigir que essa gente seja traduzida à Justiça", prometeu, na altura, Carlos Gomes Júnior, também conhecido como "Cadogo".
Estava prevista, para aquele dia 12 de abril, a abertura da campanha eleitoral de Cadogo para a segunda volta das presidenciais. O primeiro-ministro era considerado o grande favorito, depois de sair em primeiro lugar na primeira volta, com 49% dos votos, quase a maioria absoluta.
Popularidade versus militares
Militares angolanos deixam Bissau, em junho de 2012: presença de Angola foi um dos motivos para o golpeMilitares angolanos deixam Bissau, em junho de 2012: presença de Angola foi um dos motivos para o golpe
O chefe do Governo gozava de muita popularidade porque soubera dar ao país, vítima permanente de golpes de Estado, alguma estabilidade que resultou até num crescimento económico.
Não obstante a sua popularidade, o político tinha um adversário de peso: o exército. Na Guiné-Bissau nada se faz contra a vontade dos militares. E estes ressentiram-se da tentativa de modernização das forças armadas levada a cabo pelo Governo com a ajuda de Angola. O objectivo era reduzir o número de soldados e oficiais e subjugá-los ao comando civil.
Carlos Gomes Júnior na presidência significava uma ameaça para o poder militar e o seu envolvimento no narcotráfico. Por isso detiveram o primeiro-ministro, seguidamente forçado a exilar-se em Portugal.
Em lugar do Governo formado pelo seu partido, o PAIGC, os militares revoltados instalaram um executivo civil, mas sem legitimação democrática. Desde então, o único acontecimento digno de nota foi  a detenção em alto mar, na semana passada, por agentes norte-americanos, do Almirante guineense Bubo Na Tchuto, que vai ser julgado por tráfico de drogas.
O novo governo da Guiné-Bissau: Sory Djaló, presidente do Parlamento, Serifo Nhamadjo, presidente, (centro) e Rui de Barros (dir.), primeiro-ministro
O novo governo da Guiné-Bissau: Sory Djaló, presidente do Parlamento, Serifo Nhamadjo, presidente, (centro) e Rui de Barros (dir.), primeiro-ministro.
Situação igual, sem eleições
Mas, de resto, pouco se passou nos últimos doze meses, a situação permanece a mesma e as eleições prometidas pelos golpistas não se realizaram. Por isso, o enviado especial das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, o prémio nobel da paz e ex-Presidente de Timor Leste, José Ramos-Horta, exige "a realização de eleições até ao final deste ano, a formação de um governo mais alargado para ser mais legítimo, para gerir o processo até as eleições o mais rápido possível – a partir de abril ou maio, deveria haver um governo mais alargado".
Ramos-Horta também disse querer a mobilização de recursos financeiros e materiais, mas afirmou que esta era "a parte mais simples. A parte mais complexa e sensível é o aspeto político".
Isolamento internacional
Apenas a Comunidade Económica e de Desenolvimento da África Ocidental (CEDEAO) reconheceu o Governo de transição, que se encontra internacionalmente isolado. Mas também a CEDEAO exige eleições até ao final do ano.
No entanto, adverte o analista Paulo Gorjão, diretor do Instituto português de pesquisa da política internacional (IPRIS), as eleições não são uma panaceia universal: "Não é suficiente repor a legalidade constitucional, embora evidentemente seja muito importante, mas é preciso, de facto, resolver de uma vez por todas os problemas que afetam a Guiné-Bissau: a reforma do sector de segurança e, por sua vez, ligada a isso, uma política mais pró-ativa no combate ao narcotráfico", avalia o especialista.

fonte: DW

Ruanda e Costa do Marfim: boa nota em desenvolvimento.

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Ruanda e Costa do Marfim: boa nota em desenvolvimento


Os dois países tiveram bons resultados no Relatório Europeu sobre o Desenvolvimento de 2013. Documento apresentado em Bona revela até que ponto o trabalho das organizações de desenvolvimento no terreno dá frutos.
O Ruanda mostra melhorias significativas no sector da saúde. Nos dez anos entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade infantil reduziu para mais de metade. Aumentou o número de pessoas que recebem assistência médica; há também mais crianças a ir à escola. Estes são alguns dos resultados que se lêem nas 350 páginas do Relatório Europeu sobre o Desenvolvimento de 2013. O relatório pegou nos exemplos do Ruanda, Costa do Marfim, Nepal e Peru para tentar avaliar a utilidade dos projectos de desenvolvimento europeus em África, na América Latina e na Ásia.

O Ruanda é apresentado como um caso particular: em 1994, membros do grupo étnico hutu mataram mais de 800 mil pessoas. A maioria das vítimas pertencia à minoria tutsi ou eram hutus moderados. O genocídio atrasou bastante o desenvolvimento no país.
Ruanda apresenta rápida evolução 
Stephan Klingebiel, do DIE (foto) considera que o Ruanda deve continuar a trabalhar com os olhos postos no futuroStephan Klingebiel, do DIE (foto) considera que o Ruanda deve continuar a trabalhar com os olhos postos no futuro
Entretanto, o Ruanda já conseguiu atingir um nível de desenvolvimento superior àquele que se registava nessa altura, diz Stephan Klingebiel, do Instituto Alemão para Política de Desenvolvimento, o DIE. Klingebiel supervisionou o estudo sobre o Ruanda e afirma que "tendo em conta o genocídio de 1994, é interessante saber como é que o país conquistou estes êxitos em tão pouco tempo".

O relatório dá a resposta: o executivo ruandês investiu o dinheiro da ajuda ao desenvolvimento concretamente em projectos que combatem a pobreza, por exemplo. Mas o Ruanda está dependente dos doadores: 40% do orçamento ruandês é dinheiro da ajuda internacional, segundo o relatório sobre o desenvolvimento.

Stephan Klingebiel avisa que se o Ruanda quer continuar no bom caminho, tem de pensar a longo prazo, tentando "manter os seus programas para a redução da pobreza e para a ampliação das infra-estruturas sociais".

Tal como o Ruanda, a Costa do Marfim também registou melhorias nos últimos anos, diz James Mackie, do Centro Europeu para a Gestão das Políticas de Desenvolvimento (ECDPM), um outro instituto que ajudou a escrever o relatório.
"Economia quer voltar a erguer-se na Costa do Marfim", diz especialista.
No país, as condições para o desenvolvimento também foram desfavoráveis.
Depois das crises, Costa do Marfim quer recuperar. Na foto, o cenário perto de uma base operacional das forças republicanas, em AbidjanDepois das crises, Costa do Marfim quer recuperar. Na foto, o cenário perto de uma base operacional das forças republicanas, em Abidjan
Depois das eleições presidenciais de 2010, Laurent Gbagbo recusou reconhecer a derrota. Seguiram-se confrontos sangrentos, que levaram à morte de 3 mil pessoas. Depois da prisão de Gbagbo e do adversário Alassane Outtara assumir o poder, a situação acalmou no país.

Isso também se reflecte no relatório. James Mackie acredita que "depois de umperíodo marcado por crises, a economia do país quer voltar a erguer-se". No entanto, o país negligenciou o sector da saúde, diz Mackie. Os responsáveis querem agora mudar essa situação com um programa conjunto da Costa do Marfim com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que nos últimos dois anos se tem ocupado da saúde materna.

Apesar das histórias de sucesso na Costa do Marfim, acredita-se que é pouco provável que os dois países atinjam em 2015 os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, estabelecidos pelas Nações Unidas. Mas o Relatório Europeu sobre o Desenvolvimento olha já para o futuro. Os resultados apresentados no documento deverão influenciar também a agenda internacional para o pós-2015.
fonte: DW

Audiência de Bubo Na Tchuto decorreu esta manhã em Nova Iorque.

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Defensora oficiosa do antigo chefe da marinha guineense recusa comentar o processo e diz que depois da audiência segue-se a fase de apreciação de provas.

António Indjai (esq.) e Bubo Na Tchuto (Foto de arquivo)

BISSAU — Os guineenses assistiram hoje com alguma expectativa o início júridico do julgamento do contra-almirante, José Américo Bubo Na Tchutu, preso pelas autoridades americanas, sob acusação de envolvimento no tráfico internacional de droga, de armas e de ter assassinado um agente norte-americano.

Basta dizer que os contornos da apreensão e julgamento de Bubo Na Tchutu prometem apresentar perspectivas e um quadro de crispação interna muito preocupante.


Isto, dias depois do Ministro do Interior, António Suca Ntchama, ter exonerado o Director dos Serviços de Informação do Estado, Serifo Mane, cujas relações não têm sido boas nos últimos tempos, conforme informações apuradas pela Voz de América.

Nada ainda se sabe sobre as razões profundas da demissão de Serifo Mane. Mas, verdade é que muitas vozes, dentro do Governo e de outras estruturas do poder, têm questionado de como é possível que agentes americanos desenvolveram e executaram uma operação desta magnitude, a de apreensão de Bubo Na Tchutu, sem que seja do conhecimento dos serviços da inteligência guineense.

Aliás, dentro das estruturas militares, há quem defenda que os americanos tiveram um empurrãozinho e colaboração de alguém em virtude das divergências que Na Tchutu apresentava com algumas altas patentes da estrutura militar guineense.

Em face ainda deste cenário, envolvendo o Presidente de Transição e o Chefe do Governo, ambos citados pelas agências internacionais, informações disponíveis indicam que o Estado-maior General das Forças Armadas emitiu um despacho, no qual proíbe a deslocação de qualquer oficial militar para o interior ou exterior do país, sem a autorização prévia do Ministro da Defesa, e no caso de oficiais paramilitares, sem a autorização do titular do Interior. Esta medida, considerado de sobreaviso, propõe conter prováveis ou eventuais detenções de mais outros possíveis visados militares ou paramilitares, tal como aconteceu ao almirante José Américo Bubu Na Tchtu.

De referir, entretanto, que o Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação do Governo de Transição, Faustino Faustino IMBALI, encontra-se em Dakar, Capital senegalesa, devendo seguir mais tarde para a Costa do Marfim e a Nigéria.

Aos jornalistas, afirma que a viagem visa informar da situação política vigente, sobretudo quando o país está na fase final do seu período de transição e quando o processo da reforma no sector da defesa e segurança entra numa etapa de execução, sob financiamento da CEDEAO.

Faustino Imbali é portador de uma mensagem do Presidente de Transição, Manuel Serifo NHAMADJO, aos seus homólogos, isto numa altura em que o próprio chefe de Estado de Transição é citado como uma das figuras supostamente envolvidas com o mundo de narcóticos, nomeadamente na aludida operação que resultou na captura de Bubu Na Tchutu.

E, justamente, sobre este particular, o titular da pasta dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, "não tem dúvidas que tudo não passa de insinuações e que estas mesmas informações são falsas e sem fundamento", fim de citação.

fonte: VOA

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