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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

quarta-feira, 27 de março de 2024

Guiné-Bissau faz mapeamento escolar para identificar necessidades.

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A Guiné-Bissau inicia hoje um levantamento dos recursos e infraestruturas escolares por todo o país para identificar necessidades e planear medidas. Oprocesso envolve o Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior, o Banco Mundial e a UNICEF, a organização das Nações Unidas para a infância, e visa fazer "um levantamento exaustivo das infraestruturas escolares e dos dados relativos aos professores e alunos em todas as escolas pré-primárias, primárias e secundárias". "Especificamente, permitirá ao Ministério da Educação, em parceria com o Banco Mundial, realizar uma análise abrangente do mapeamento escolar em 2024 para identificar as necessidades futuras em matéria de educação a nível local e planear as medidas a tomar para as satisfazer", referem as partes envolvidas, em comunicado. Esta avaliação "faz parte de um acordo trilateral através do qual a UNICEF vai realizar o mapeamento escolar em colaboração com o Ministério da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, com financiamento disponibilizado pelo Banco Mundial e a Parceria Mundial para a Educação", especificam. O levantamento decorrerá em todos os 39 setores educativos da Guiné-Bissau e os promotores acreditam que "vai reforçar consideravelmente a qualidade dos dados educativos e do Sistema Nacional de Informação de Gestão da Educação". A recolha de dados fornecerá "um instantâneo completo do estado das infraestruturas, das matrículas e da afetação dos professores, que pode ser cruzado com outras bases de dados para aumentar a precisão", e também reforçará "os conhecimentos e as práticas de recolha de dados à escala nacional". Especificamente, permitirá ao Ministério da Educação, em parceria com o Banco Mundial, realizar uma análise abrangente do mapeamento escolar em 2024 para identificar as necessidades futuras em matéria de educação a nível local e planear as medidas a tomar para as satisfazer. "O mapeamento escolar é uma ferramenta que irá permitir ao Governo e a todos os intervenientes do setor terem uma imagem fotográfica do sistema no seu todo, pois fornecerá a possibilidade de localizar todas as escolas", segundo o ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Herry Mané. Para a representante residente do Banco Mundial na Guiné-Bissau, Anne-Lucie Lefebvre, "o mapeamento escolar é uma atividade de grande importância, pois servirá como base para a planificação e tomada de decisões em relação à disponibilização dos serviços educativos em todo o país". Nessa medida, entende que este processo "será um passo fundamental para o sistema educativo da Guiné-Bissau, e, consequentemente, para o desenvolvimento de todo o país". A educação é apontada pelo Banco Mundial como " uma das áreas prioritárias", salientando que só será possível atingir os objetivos de eliminar a pobreza e promover a prosperidade partilhada com um sistema educativo forte e que responda às necessidades do país. A representante da UNICEF na Guiné-Bissau, Etona Ekole, cita "relatórios e estudos que demonstraram que metade das crianças de dez anos de idade, nos países de rendimento baixo e médio, eram incapazes de ler ou compreender uma história simples". Esta constatação levou as Nações Unidas, em 2022, a mobilizar os Estados-membros na reflexão e tomada de ação para uma transformação urgente da Educação, referiu. De acordo com Etona Ekole, "no âmbito do processo de elaboração do seu Pacto de Parceria, a Guiné-Bissau é convidada a priorizar mudanças mais amplas que ajudem a transformar o seu sistema educativo e a melhorar a aprendizagem de uma forma sustentável". "Isto passa necessariamente pela análise de dados e evidências sobre o estado do setor", considerou. fonte: noticiasaominuto.com

Um ano de prisão para líder da oposição na RCA por desrespeito a tribunal.

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Um tribunal da República Centro-Africana (RCA) condenou hoje Crépin Mboli Goumba, um dos principais opositores ao regime, a um ano de prisão suspensa por desrespeito ao tribunal. Mboli Goumba é coordenador da principal plataforma de oposição ao Governo do Presidente, Faustin Archange Touadéra, o Bloco Republicano para a Defesa da Constituição, que reúne os principais partidos da oposição. Segundo a agência de notícias EFE, Goumba terá ainda de pagar uma multa de 80 milhões de francos CFA (cerca de 12.200 euros). "Recorremos imediatamente desta decisão", disse à EFE um dos advogados do político da oposição, Henry Hilaire Zoumaldé. A acusação tinha pedido um ano de prisão e uma multa de 500 milhões de francos CFA (762.250 euros), mas os advogados de Goumba insistiram que os direitos do seu cliente tinham sido violados e que o relatório utilizado no julgamento tinha sido feito por uma unidade anti-gangue da polícia que não tinha competência para o interrogar. Goumba denunciou em fevereiro uma "vingança judicial" contra si, depois de se ter oposto, em agosto de 2023, a uma nova Constituição que elimina a limitação de dois mandatos presidenciais. Tal como Goumba, muitos opositores rejeitaram liminarmente a Carta Magna e consideram que o Governo interfere sistematicamente nos processos judiciais para enfraquecer a oposição. De facto, o líder da oposição chegou a acusar o ministro da Justiça, Arnaud Djouabaye Abazène, de ter criado uma "máfia" no sistema judicial, e o Tribunal de Recurso prometeu um processo disciplinar e uma ação judicial contra ele. No dia 03 de fevereiro, ele e a mulher foram detidos a caminho dos Camarões para serem interrogados pelo Gabinete Central de Repressão do Banditismo. No entanto, foi libertado provisoriamente no dia 06. A RCA tem sofrido uma violência sistémica desde o final de 2012, quando uma coligação de grupos rebeldes de maioria muçulmana - a Seleka - tomou a capital, Bangui, e derrubou o então Presidente, François Bozizé, dando início a uma guerra civil. O atual Presidente, Faustin Archange Touadéra, chegou ao poder em 2016 e foi reeleito nas eleições presidenciais de 2020, que a oposição pediu que fossem anuladas depois de mais de 40% das assembleias de voto não terem podido ser abertas devido à insegurança. O Governo declarou um cessar-fogo unilateral em 2021 para facilitar o diálogo nacional, mas grande parte do país - rico em diamantes, urânio e ouro - continua a ser controlada por milícias. De acordo com a ONU, a violência deslocou mais de meio milhão de pessoas e 3,4 milhões - 56% da população centro-africana - necessitam de assistência humanitária. fonte: noticiasaominuto.com

SENEGAL: HUMILDADE E TRANSPERÊNCIA, GARANTE O NOVO PRESIDENTE.

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O Presidente eleito do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, promete lutar contra a corrupção e promover a reconciliação nacional, depois de uma grave crise política que se seguiu ao adiamento da votação. Bassirou Diomaye Faye declarou na primeira conferência de imprensa, em Dacar: “Comprometo-me a governar com humildade, transparência e a lutar contra a corrupção a todos os níveis”. Na primeira intervenção pública, Bassirou Diomaye Faye afirmou que ia esforçar-se “para reconstruir as instituições e reforçar as bases da coexistência”, na primeira intervenção pública desde que os resultados provisórios mostraram uma vitória esmagadora do até então candidato da oposição. “As eleições presidenciais que acabámos de viver são, acima de tudo, uma vitória do povo senegalês na luta pela defesa da soberania e dos valores democráticos. Esta vitória pertence, portanto, a todos os senegaleses aqui e na diáspora”, acrescentou. Tanto o Presidente cessante, Macky Sall, como o antigo primeiro-ministro e candidato do partido no poder, Amadou Ba, aceitaram a derrota e felicitaram o rival nas urnas. Opositor anti-sistema, Bassirou Diomaye Faye, que ainda há 10 dias estava na prisão, vai tornar-se no mais jovem Presidente do Senegal, depois de uma histórica vitória alcançada logo à primeira volta nas presidenciais de domingo, e o quinto da história deste país da África Ocidental com 18 milhões de habitantes. A eleição de Bassirou Diomaye Faye, que completou 44 anos na segunda-feira e nunca antes ocupou qualquer cargo electivo à escala nacional, está a ser descrita como um terramoto político, sendo esta a primeira vez, em 12 eleições presidenciais por sufrágio universal, que um candidato da oposição vence à primeira volta. As eleições foram acompanhadas com atenção no estrangeiro, uma vez que o Senegal é considerado um dos países mais estáveis de uma África Ocidental abalada por golpes de Estado. Dacar mantém fortes relações com o Ocidente, enquanto a Rússia está a reforçar as suas posições na região. Desde 2021, o Senegal assistiu a vários episódios de agitação provocados pelo impasse entre Ousmane Sonko e o Governo, combinado com tensões sociais. Em três anos, a agitação causou dezenas de mortes e centenas de detenções. O país mergulhou numa das crises mais graves das últimas décadas quando o Presidente Sall decidiu, em 3 de Fevereiro, adiar as presidenciais previstas para três semanas mais tarde. Recorde-se que no dia 13 de Abril de 2017, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que o Senegal “fala português” e tem “uma porta aberta” para assumir “um papel essencial” na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual já é membro observador. No segundo dia de visita de Estado ao Senegal, em declarações aos jornalistas na ilha de Gorée, em frente a Dacar, Marcelo Rebelo de Sousa disse que “é impressionante” a presença da língua portuguesa neste país, que tem “46 mil jovens a falar português”. O chefe de Estado luso referiu que os senegaleses “querem aumentar este número”, e considerou que isso “permite esperar o melhor do papel do Senegal na CPLP no futuro”, e que há “uma porta aberta para um papel essencial do Senegal na CPLP”. Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, também “na relação bilateral” entre Portugal e o Senegal existe um “estreitamento das relações” que abre “uma perspectiva totalmente nova”. O Senegal constitui para Portugal, para além dos países africanos de língua portuguesa, “outro parceiro que fala português, que já está observador na CPLP, e que pode ser tão importante quanto os outros, que são países irmãos de que se fala mais”, acrescentou. Entretanto, o presidente francês Emmanuel Macron felicitou Bassirou Diomaye Faye pela vitória nas eleições presidenciais e disse, através de uma mensagem na rede social X, estar ansioso por “trabalhar com ele”. “Parabéns a Bassirou Diomaye Faye pela sua eleição como Presidente da República do Senegal. Envio-lhe os meus melhores votos e estou ansioso por trabalhar com ele”, escreveu Macron. A França, antiga potência colonial do Senegal e o seu principal parceiro político e económico espera manter sólidas relações com o país, apesar de ter acabado de sofrer sérios contratempos na região, nomeadamente ter de romper toda a cooperação militar com o Mali, o Burkina Faso e o Níger. Vencedor claro da votação realizada no domingo, Bassirou Diomaye Faye garantiu que o Senegal continuará a ser um “aliado seguro e fiável” de todos os parceiros estrangeiros “respeitadores”. É a primeira vez, em 12 eleições presidenciais por sufrágio universal, que um candidato da oposição vence à primeira volta. Desde 2021, o Senegal assistiu a vários episódios de agitação provocados pelo impasse entre Ousmane Sonko e o Governo, combinado com tensões sociais. Em três anos, a agitação causou dezenas de mortes e centenas de detenções. O país mergulhou numa das crises mais graves das últimas décadas quando o Presidente Sall decidiu, em 3 de Fevereiro, adiar as eleições presidenciais previstas para três semanas mais tarde. Folha 8 com Lusa

ANGOLA: NOVA MEDALHA, OU AVENIDA, NO HORIZONTE?

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Em declarações à Lusa, Rafael Marques disse que “é uma vergonha nacional o Presidente da República, João Lourenço ir a Portugal, como convidado de honra para a celebração dos 50 aos da queda do fascismo em Portugal, quando em Angola o seu Governo permite a manutenção dos principais símbolos do fascismo e do colonialismo português”. Por Orlando Castro Em concreto, “temos ruas em vários pontos do país com os nomes de Salazar e Marcelo Caetano e isso é inadmissível”, vincou. Importa, contudo, reconhecer que Angola é independente há 49 anos e sob a gestão do mesmo partido, o MPLA, já teve três presidentes: Agostinho Neto, José Eduardo dos Santos e João Lourenço. Em 2014 o Governo aprovou, em reunião de Conselho de Ministros, a proposta de Lei de Bases da Toponímia, que visava regulamentar a atribuição de nomes de ruas e de números de porta. A informação constava, aliás, do comunicado final da quinta reunião ordinária do Conselho de Ministros, que decorreu sob orientação do então Presidente da República, José Eduardo dos Santos, tendo aprovado legislação com “normas que disciplinam a atribuição de nomes”, sejam ruas, praças, largos, avenidas, aldeias ou bairros. A proposta definia igualmente regras e procedimentos para efeitos de atribuição dos números de porta no país, existente apenas algumas zonas centrais das principais cidades. A inexistência de um código postal, bem como números de porta, torna virtualmente impossível a entrega ao domicílio em Angola de encomendas postais internacionais. Entre outras propostas, a reunião do Conselho de Ministros aprovou também a nova Lei de Bases da Organização Territorial, que estabelecia os fundamentos para a organização do território angolano “para fins político-administrativos”, definindo critérios para a criação e modificação do estatuto das unidades urbanas e outros aglomerados populacionais. Ainda no domínio da administração do território, foi aprovada a proposta de Lei sobre a Divisão Político-Administrativa, diploma legal que “redefine” o modelo organizacional do território nacional para “assegurar uma maior capacidade de resposta às exigências colocadas pela expansão, repovoação, recuperação e o reordenamento urbano e melhorar o serviço público prestado às populações”. O então secretário para os Assuntos Institucionais e Eleitorais, Adão de Almeida, explicou na altura que estas novas legislações integravam o plano de tarefas para a preparação e realização das eleições gerais (2017) e autárquicas (ainda sem data para realização) no país. Acrescentou que com a nova organização do território e da divisão política administrativa, com impactos inicialmente em Luanda, seriam criados na capital os novos municípios de Talatona do Kilamba Kiaxi (mais os sete já existentes), mas outros poderiam seguir-se no resto do país, em função das regras agora estabelecidas para a classificação. Angola passaria a ter, nessa fase, 174 municípios, distribuídos pelas mesmas 18 províncias, 517 comunas – sobretudo fora dos grandes centros – e 45 distritos urbanos. No dia 29 de Janeiro de 2018, a presidente do Conselho de Administração da empresa Correios de Angola, Maria Luísa Andrade, afirmou que uma comissão multissectorial já trabalha para a efectivação do código postal angolano que, segundo ela, iria ser lançado ainda nesse ano. Como é normal, aqui as coisas não são para se fazer… são para se ir fazendo. Já no final de 2014 foi divulgada a intenção de Angola de elaborar um código postal nacional (Código de Endereçamento Postal), para acabar com a “tarefa heróica” dos carteiros que entregam correio ao domicílio apenas com base em referências, conforme admitiu na altura a administração da empresa pública de correios do país. “Há uma comissão já formada pelos Correios de Angola e também com o Ministério do Território, estamos a dar já os primeiros passos para ver se ainda este ano fazemos chegar nem que seja só a nível de Luanda e até Dezembro (2028) poderemos ter o nosso código postal”, disse Maria Luísa Andrade. Falando no final de um encontro com a imprensa, na sede dos Correios de Angola, na baixa de Luanda, a responsável recordou que o código postal “vai facilitar a entrega, envio e a recepção” de cartas e outras encomendas. “E as pessoas que quiserem fazer alguma compra ‘online’, no estrangeiro, com o código postal de Angola, já vai facilitar. Não deixaremos o campo aberto quando nos é solicitado o código postal. É uma obrigatoriedade os países terem os seus códigos postais na identificação e localização das pessoas”, adiantou. Além da aplicação do código postal até final do ano de 2018, segundo Maria Luísa Andrade, colocar os serviços postais em todas as localidades de Angola continuava a ser a grande aposta, avançando ainda que dos 33 projectos do plano director dos Correios, os três principais estão a ser desenvolvidos com “recursos próprios”. “Desde 2015 que não recebemos nenhuma ajuda financeira para os nossos projectos, o que nós temos estado a fazer é com recursos próprios e tem havido alguma contenção dentro da nossa operacionalidade para minimamente termos alguns projectos desenvolvidos”, explicou. A disponibilização de serviços financeiros postais, o serviço de expresso logística e a identificação patrimonial e comercialização do património afecto aos Correios de Angola constam dos projectos estruturantes daquela empresa estatal. “O expresso e logística também já temos estado a fazê-lo, criando uma unidade de negócios que ainda este ano ela se tornará autónoma, no qual poderão entrar outros ‘players’ no mercado, para possível privatização”, referiu. Os custos operacionais, de acordo com a presidente dos Correios de Angola, continuam a pesar nas actividades diárias da instituição, porque, sublinhou, não se faz correios sem meios, como viaturas. “Neste momento o parque automóvel do país não oferece preços atractivos para a aquisição, o que nos torna difícil pormos a operacionalidade a 100%. Em termos de receitas estamos com bastantes dificuldades porque termos todos os dias no ar as operações de correios é um custo muito grande”, rematou. Recorde-se que, em 2019, Rafael Marques foi uma das 70 personalidades e instituições condecoradas pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço, tendo sido distinguido pelo seu empenho na luta contra a corrupção. Segundo o portal oficial da Presidência angolana foram atribuídas três classes de condecoração (Ordem da Independência, a Ordem do Mérito Civil, e a Medalha de Bravura e do Mérito Cívico e Social) no âmbito do aniversário da Independência. Os distinguidos “são personalidades reconhecidas pela pátria com percursos destacados enquanto nacionalistas e angolanos que se bateram de modo valente contra o colonialismo, lutaram pela independência e pela construção do Estado angolano”. Rafael Marques, opositor de longa data do regime de Luanda, recebeu uma medalha de mérito pela sua participação “pertinente e decisiva para o esforço de construção de Angola”. Estaria o MPLA a antecipar esta tomada de posição sobre a toponímia que releva figuras dos colonialismo e que se afigura basilar para que o milho cresça e se acabe com os 20 milhões de pobres? Na cerimónia na Cidade Alta, João Lourenço destacou o papel de quem, como o jornalista, “desde muito cedo, teve a coragem de se bater contra a corrupção crescente que acabou por se enraizar” em Angola e elogiou as pessoas que “ao invés de se lamentarem” dos problemas e dificuldades “arregaçam as mangas e vão à luta”. O jornalista e activista foi condenado várias vezes por ter denunciado escândalos do antigo Presidente José Eduardo dos Santos, que deixou o poder em 2017, após 38 anos no cargo. O seu sucessor, João Lourenço, prometeu libertar o país da corrupção generalizada atribuída ao regime do anterior chefe de Estado e aos seus familiares e amigos. fonte: folha8

REVISÃO CONSTITUCIONAL NO TOGO: Faure Gnassingbé seguindo os passos de seu pai.

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Na noite de 25 de Março, os deputados togoleses adoptaram uma nova Constituição. Assim, o país está a passar de um regime presidencialista para um regime parlamentar. Esta nova Constituição dá agora ao parlamento o poder de eleger o Presidente da República. O projecto de lei, apresentado por deputados do partido no poder, indica que o chefe de Estado passará a ser escolhido pela representação nacional reunida em congresso e para um mandato único de seis anos. Não surpreende, portanto, que o texto tenha sido aprovado quase por unanimidade. 89 a favor, um contra e uma abstenção, numa instituição onde a oposição, que boicotou as eleições legislativas de 2018, quase não está representada. Na realidade, trata-se de um projecto que deveria ser submetido a referendo, a fim de dar à população a oportunidade de se exprimir. Mas é um risco que quem vai beneficiar desta revisão constitucional não quis correr e que, aliás, tem sido denunciado pela oposição política e pela sociedade civil. Principalmente porque o mandato da actual Assembleia Nacional, prorrogado pelo Presidente da República, Faure Gnassingbé, terminou em 31 de Dezembro de 2023. O facto de agora designar o chefe de Estado por via parlamentar não é mau por si só no sentido que permitirá reduzir despesas ligadas à organização das eleições presidenciais. A manobra para permitir que Faure Gnassingbé permaneça no mercado está muito bem montada Além disso, o novo texto reduz o chefe de Estado a um cargo honorário. Com efeito, o primeiro dos togoleses é praticamente destituído dos seus poderes a favor do presidente do Conselho de Ministros, que passa a ser aquele que representa externamente a República Togolesa, que dirige efectivamente o país na gestão quotidiana. Obviamente, é isso que o novo texto prevê. Mas nada garante o seu respeito num país onde a Constituição é manipulada de acordo com os estados de espírito do príncipe reinante. Na verdade, se o campo presidencial destaca as conquistas da nova lei fundamental, há motivos para ficar surpreso. Principalmente porque Faure Gnassingbé, que sucedeu ao pai em 2005, nas condições que conhecemos, já mexeu na mesma Constituição para se manter no poder. Ao final da corrida, e sem mais condições de concorrer a um novo mandato, ele fará valer seus direitos de aposentadoria e passará o bastão para outra pessoa? Ou aproveitará esta nova porta que lhe foi aberta pelos deputados conquistados para a sua causa, para continuar a aventura à frente do Togo? A segunda opção parece mais plausível. Em qualquer caso, com esta nova Constituição, a batalha pela candidatura ao cargo mais alto será agora travada no parlamento onde a oposição, reduzida à sua mais simples expressão, não constitui qualquer força capaz de preocupar o regime. Isto mostra que a manobra para permitir que Faure Gnassingbé permaneça no mercado está muito bem montada. O mínimo que podemos dizer é que Faure segue os passos do pai. Ele partiu para reinar como seu pai se não quebrar o recorde de longevidade no poder. fonte: lepays.bf

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NO SENEGAL: Lições a tirar.

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Rápido e bem feito! Esta é a principal lição que podemos tirar das eleições presidenciais de 24 de Março no Senegal, que não demoraram a escolher o seu vencedor. Além do mais, por unanimidade no primeiro turno. Na verdade, no dia seguinte à votação, a opinião dos senegaleses já estava quase formada de que a vitória não poderia escapar a Bassirou Diomaye Faye, o candidato do PASTEF. Uma vitória que se confirmará um pouco mais tarde, quando o seu principal adversário, o candidato ao poder, o Primeiro-Ministro, Amadou Ba, enviará os seus parabéns ao sortudo. Antes dele, quase todos os outros quinze candidatos já haviam se sacrificado à elegância desta prática que aparece, cada vez mais, como uma tradição no país de Léopold Sédar Senghor. Um país que prova, mais uma vez, que a sua reputação como farol da democracia numa África em mudança está longe de ser sobrestimada. E o que podemos dizer sobre a atitude do próprio chefe de Estado cessante, o Presidente Macky Sall, que também felicitou o vencedor ainda antes da proclamação oficial dos resultados? Isto é a prova, pelos factos, de que Bassirou Diomaye Faye é um grande vencedor e que a sua vitória nesta eleição presidencial, que no entanto se apresentou como uma das mais abertas da história política do seu país, não sofre contestação. Senegal atingiu um marco na organização de eleições no continente negro Este é o lugar para saudar a boa organização da votação e a transparência da votação que não deixa espaço para disputas ao contrário do que muitas vezes vemos em certas zonas onde, assim que as assembleias de voto abrem, algumas pessoas já gritam à fraude. Esta é a prova de que o Senegal atingiu um marco na organização de eleições no continente negro, onde as consultas populares são frequentemente reuniões de medo. Como poderia ser de outra forma quando, para além da confiança, que muitas vezes não é a coisa mais bem partilhada entre os actores políticos, as instituições encarregadas de organizar as eleições muitas vezes se entregam ao jogo da astúcia quando não brilham com um preconceito flagrante a favor dos poderosos do o momento? Ainda assim, ao organizar eleições limpas, que são quase unânimes e que constituem o orgulho do Senegal, o Ministério do Interior senegalês demonstra o seu profissionalismo e a elevada qualidade moral e ética dos seus homens. Porque, noutras partes dos nossos trópicos, de Kinshasa a Libreville, incluindo, entre outros, Yaoundé e Brazzaville, vimos comissões eleitorais nacionais colocarem-se resolutamente ao serviço dos príncipes reinantes para manipular votos, fabricando resultados que por vezes beiram o ridículo. . Tudo isto, num caos organizacional que muitas vezes leva a questionar se foram surpreendidos pelas eleições, e que muitas vezes cria bases para protestos. Essa controvérsia quase inevitavelmente leva à violência com seus corolários de danos materiais e humanos. Isto mostra todas as lições a retirar das eleições de 24 de Março realizadas no país de Teranga. Este é o lugar para saudar a maturidade política do povo senegalês E a história é ainda mais bonita porque se trata de um adversário que triunfou e que foi felicitado por todos os seus adversários, até ao chefe de Estado cessante que não era, no entanto, um dos seus apoiantes. Tudo num contexto, algo raro, onde os resultados da votação ainda aguardam confirmação oficial. Este é o lugar para saudar a maturidade política do povo senegalês que soube transformar a panela de pressão numa panela de barro capaz de suportar as mais altas temperaturas sem explodir e cujo sentido de responsabilidade permitiu afastar as previsões de Cassandre e aliviar as tensões. Melhor ainda, ao conseguir a proeza de organizar eleições onde não se fala de fraude ou de compra de consciências e cujos resultados são unânimes mesmo antes da sua aprovação pelo Conselho Constitucional, o Senegal dá mais uma lição àqueles que acreditam que uma comissão nacional para a organização de eleições precisa ser independente para ser credível. Além disso, a vitória retumbante do candidato da oposição numa eleição presidencial que não lhe estendeu necessariamente os braços, é uma lição de tenacidade a recordar sem negar as próprias convicções ideológicas, face a uma classe política muitas vezes inclinada ao nomadismo por interesses egoístas. Em qualquer caso, esperamos que Bassirou Diomaye Faye, pela sua parte, seja capaz de aprender com os reveses dos seus dois antecessores que queimaram os dedos tentando enganar a democracia, para melhor puxá-la para cima, brilhando através de uma governação virtuosa no estrito cumprimento com as regras de alternância. É do seu interesse que não queira sair da História do seu país pela porta dos fundos. fonte: lepays.bf

Críticas ao novo presidente: Souleymane Jules Diop defende Bassirou Diomaye Faye.

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Após a sua primeira saída, muitos senegaleses criticaram o presidente Bassirou Diomaye Diakhar Faye. Enquanto alguns criticaram seu estilo de vestir, outros criticaram a forma de seu discurso com as repetições e hesitações. No entanto, algumas pessoas levantaram a voz para defender o sucessor de Macky Sall, que estava na prisão há duas semanas. É o caso de Souleymane Jules Diop. Na sua página no Facebook, diz-se “chocado, indignado com as primeiras críticas dirigidas ao novo Presidente da República ainda antes da sua posse”. Segundo o embaixador, delegado permanente do Senegal junto da UNESCO, este não é o momento para polémicas. “Nós o elegemos amplamente, ele é a escolha dos senegaleses, ele é agora nosso presidente, quer tenhamos votado nele ou não. Devemos respeitá-lo, supervisioná-lo para que ele tire o melhor que tem nele, sua humildade e sua empatia e ajudá-lo a apagar suas falhas". Admitindo que o Presidente Bassirou Diomaye Diakhar Faye tem deficiências, Souleymane Jules Diop acredita, no entanto, que este último “aprenderá como todos os outros e a qualidade das suas decisões dependerá da qualidade dos seus conselheiros, dos seus ministros e da sua administração”. No entanto, ele especifica que “os defeitos sempre permanecerão. Não elegemos o bom Deus”. fonte: seneweb.com

Senegal: Bassirou Diomaye Faye - “Meu primeiro governo será composto por homens e mulheres de valor e virtude”.

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Ontem, o 5º Presidente da República do Senegal, Bassirou Diomaye Diakhar Faye, dirigiu-se ao povo. Assim, revelou os “próximos e primeiros passos da sua tomada de poder democrático” sem dar ideia da composição da sua próxima equipa governamental. E foi no seu comunicado publicado na sua conta X, ao final da noite, que esta parte foi mencionada. “Nos próximos dias, estabelecerei meu primeiro governo. Será composto por homens e mulheres de valor e virtude. Homens e mulheres senegaleses do interior e da diáspora conhecidos pela sua competência, pela sua integridade e pelo seu patriotismo”, informou o novo Chefe de Estado. fonte: seneweb.com

Presidencial 2024: Paul Kagame parabeniza Bassirou Diomaye Faye.

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O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, seguiu os passos de vários chefes de Estado e actores da vida política e social, enviando as suas felicitações a Bassirou Diomaye Faye, recentemente eleito Presidente do Senegal. Tal como Emmanuel Macron, presidente francês que também manifestou os seus desejos ao ex-inspetor de impostos e património. Num post publicado no X, Paul Paul Kagame declarou: “Os meus sinceros parabéns a Bassirou Diomaye Faye pela sua eleição como Presidente do Senegal. A sua vitória é um verdadeiro testemunho da confiança do povo senegalês, a quem felicito pela condução pacífica das eleições. Estou ansioso para fortalecer ainda mais as boas relações entre nossas duas nações.” fonte: seneweb.com

Ahmadou Aly Mbaye, Reitor: “Bassirou Diomaye Faye, 7º Chefe de Estado da sub-região, ex-estudante da Ucad”

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Outro produto puro da Universidade Cheikh Anta Diop (Ucad) que ascende ao cargo mais alto depois do presidente Macky Sall. “Estendo as minhas calorosas felicitações ao Presidente eleito Bassirou Diomaye Diakhar Faye que assim inscreve o seu nome na lista de Antigos Alunos que serviram como Presidente da República”, disse o Reitor, Ahmadou Aly Mbaye. Além disso, informou que “titular do grau de mestre em Direito Privado obtido em 2004 na Faculdade de Ciências Jurídicas e Políticas, é o 7º chefe de estado da sub-região, ex-alunos da Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar”. “Parabéns e excelente continuação, Presidente”, declarou o Reitor Ahmadou Aly Mbaye. Bassirou Diomaye Diakhar Faye torna-se o 5º Presidente da República do Senegal, depois de Léopold Sédar Senghor, Abdou Diouf, Abdoulaye Wade e Macky Sall. fonte: seneweb.com

Construção de uma central nuclear no Burkina: Ouagadougou e Moscovo “aumentam o gás”.

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O capitão Traoré quer ter sua usina nuclear. É um desejo que lhe é muito caro. E para isso conta com a ajuda da Rússia. “Temos uma necessidade crucial de energia. Este é um ponto importante para mim, porque, se possível, precisamos de criar uma central nuclear no Burkina Faso para produzir electricidade”, disse ele a Vladimir Putin em Julho de 2023, durante a segunda cimeira Rússia-África. Um memorando de entendimento assinado em outubro de 2023 Obviamente, o chefe do Kremlin está determinado a ajudá-lo. Três meses após a discussão, o Ministro da Energia do Burkina Faso, em visita a Moscovo, assinou um memorando de entendimento com a Agência Federal Russa de Energia Atómica, Rosatom, para a construção desta central nuclear. Ontem, terça-feira, 26 de março, a Rússia e o país da África Ocidental deram um novo passo na operacionalização do projeto. De facto, assinaram um “roteiro para o estabelecimento” da instalação nuclear. Este roteiro “marca um passo muito importante na implementação…” De acordo com as explicações do Ministro da Energia do Burkina Faso, Yacouba Zabré Gouba, que representou o Estado do Burkina Faso, este roteiro “marca um passo muito importante na implementação da decisão muito estratégica” do Capitão Traoré. É preciso dizer que o documento de orientação foi assinado pelo Sr. Gouba e pelo Diretor Geral da Rosatom Alexei Likhachev, à margem do 13º fórum internacional sobre energia nuclear “Atomexpo 2024” que está sendo realizado em Sirius, no sul da Rússia . fonte: seneweb.com

Senegal, de alternância em alternância e de geração em geração (Por Dr. Yoro Dia).

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Poucos dias antes de regressar à minha família natural no sector privado, gostaria de expressar todo o meu orgulho por ter tido a oportunidade de servir o Estado do Senegal que é o nosso bem mais precioso. Muito mais valioso do que o petróleo e o gás porque já existia antes do petróleo e do gás e continuará a existir muito depois de ter permitido criar as condições para uma exploração óptima dos nossos hidrocarbonetos. O Estado do Senegal como o junco pode dobrar mas não se parte e assim permite que o país seja construído de alternância após alternância e geração após geração, então muitos países africanos passam de transição em transição e assim se fecham como o mito de Sísifo em um eterno recomeço. Diante da insurreição do antigo Pastef, o Estado guardou e administrou uma grande lição a quem imaginava que no Senegal poderíamos tomar o poder pelas ruas ou por meio de motins. Quando a lição foi aprendida e retida, a amnistia que é a magnanimidade presidencial permitiu-lhes regressar ao jogo depois de terem renunciado ao pó do Coliseu (gladiadores) pelo mármore do Senado (oposição legal). Quando os apoiantes da insurreição que cometeram um erro estratégico ao confundir o Estado e o regime na sua guerra corrigiram e reapropriaram as virtudes da oposição legal, o Estado do Senegal, que organizou uma eleição presidencial impecável em menos de três semanas, também organizará uma transferência de poder em menos de 10 dias, o que é um feito global. A grande lição que deve ser aprendida é uma questão de bom senso democrático que os nossos irmãos equivocados tinham esquecido: numa velha democracia como o Senegal, tomamos o poder através das urnas e não através de armas ou cocktails molotov. A eleição de Diomaye Faye confirma o anacronismo da estratégia de insurreição porque a democracia e a alternância política que lhe é consubstancial são os baluartes políticos contra os golpes de estado e as revoluções. A segunda lição a retirar das eleições presidenciais é também uma questão de bom senso republicano. Por mais que o furacão Trump tenha sido solúvel nas instituições americanas, a onda Diomaye estará nas nossas instituições como a tempestade Wade em 2000 porque, tal como os Estados Unidos, o Senegal tem a sorte de ter instituições sólidas que são mais fortes do que os actores. Tal como Wade e os seus apoiantes em 2000, o Presidente Faye e os membros do Ex Pastef descobrirão rapidamente uma administração superior muito competente e extremamente leal, apesar de alguns indivíduos que estão na política. Os regimes passam, mas o Estado permanece. Os funcionários públicos continuarão a servir lealmente aqueles que os denegriram, tal como serviram os seus antecessores, e farão o mesmo com os seus sucessores, quando os senegaleses sempre o decidirem nas urnas. A alternância política numa democracia não é uma revolução, é apenas um simples sopro democrático, no máximo uma ruptura política que não deve impedir a continuidade económica. Os regimes podem passar, mas a continuidade económica que é a marcha rumo à emergência deve continuar. É por isso que destaquei num artigo recente que Wade foi o último ancião porque fechou o longo ciclo Senghoriano aberto em 1945, como disse Pathe Diagne. Macky Sall é, portanto, o primeiro dos modernos porque dedicou a maior parte dos seus dois mandatos à marcha rumo à emergência que é a modernidade política, como Senghor fez com a Nação, Diouf com o Estado e Wade com a alternância. O único risco que o Senegal enfrenta hoje com o Presidente Faye é uma perda de tempo na nossa marcha rumo à Emergência se, em vez de estar na modernidade política (luta pela emergência), se permitir ser feito refém pelos arrendatários da tensão e pelos políticos em políticas anacrónicas, batalhas. Os inquilinos da tensão já saltaram para as sirenes da reforma institucional. Os acontecimentos da eleição de Diomaye, com as instituições que mostraram a sua solidez, provam que o Senegal não tem um problema institucional. Só temos que lembrar que não existem instituições perfeitas em nenhum lugar do planeta. Eles se tornam assim com o tempo. Além disso, a história prova que não existe qualquer ligação dialética entre a reforma das instituições da modernidade e a eficiência económica. Caso contrário, a revolução industrial teria ocorrido em França, mas não em Inglaterra, com instituições “arcaicas” e milenares. O Japão também teve sucesso na revolução técnica com instituições que remontam à era Meji em 1868, sem esquecer que os Estados Unidos ainda são governados por uma constituição que remonta a 17 de setembro de 1887. Portanto, o único risco político que corremos é a perda de tempo. com o regresso à democracia de Sísifo (Eterno debate sobre a reforma institucional e as regras do jogo) que as 3 alternâncias políticas na Presidência e as inumeráveis alternâncias. fonte: seeneweb.com

Adji Sarr(aquela que provocou caso na justiça com o ex-candidato Sonko): revelações sobre um exílio anunciado.

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Imagens de Adji Sarr empurrando um carrinho cheio de malas em um aeroporto estrangeiro se tornaram virais nas redes sociais. Algumas vozes afirmam que a ex-massagista chegou assim à Suíça. Mas o L’Observateur relata na sua edição de quarta-feira que “parece que a realidade do seu destino é bem diferente”. “A base do acusador de Ousmane Sonko seria o Canadá”, afirma o jornal. Segundo uma fonte próxima de Adji Sarr, este deixou o Senegal há vários dias com destino à Mauritânia. É através deste país fronteiriço que ela teria tomado avião em direção ao Canadá, onde chegou anteontem [segunda-feira, 25 de março] pela manhã. O jornal diário do Future Media Group afirma que “os motivos desta viagem, em total discrição, permanecem ainda desconhecidos”. Ele se pergunta se isso não estaria ligado à ascensão ao poder de Bassirou Diomaye Faye de Pastef, o partido de Sonko. fonte: seneweb.com

Presidente eleito do Senegal promete governar com humildade.

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"Ao eleger-me, o povo senegalês decidiu romper com um passado", disse Faye aos jornalistas na sua primeira aparição pública desde a eleição. O presidente eleito do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, um recém-chegado à política que é popular entre os jovens descontentes, discursou perante a nação na segunda-feira, onde prometeu liderar com humildade e transparência. Durante o seu discurso, o Presidente eleito agradeceu aos seus adversários por respeitarem a tradição democrática do Senegal, reconhecendo a sua vitória muito antes do anúncio dos resultados oficiais. O candidato presidencial Bassirou Diomaye Faye, apoiado pelo líder da oposição senegalesa Ousmane Sonko, gesticula depois de votar na assembleia de voto de Ndiaganiao, em Mbour, Senegal, a 24 de março de 2024 Estas eleições foram as primeiras, desde a independência do Senegal em 1960, em que o presidente em exercício não se recandidatou. Foi também a primeira vez que um candidato da oposição venceu na primeira volta das eleições. Sall, o líder cessante do país, não se candidatou depois de ter cumprido os seus dois mandatos constitucionais. Esteve entre os líderes que telefonaram a Faye para o felicitar pela sua vitória, saudando "uma vitória da democracia senegalesa". Ba, o candidato da coligação no poder, disse desejar, a Faye, sucesso "como chefe do nosso país". "O povo senegalês reforçou a boa saúde da nossa democracia", afirmou. Os Estados Unidos fizeram eco dos sentimentos transmitidos por Sall e pelo seu candidato escolhido a dedo, Ba. "O empenho do povo senegalês no processo democrático faz parte dos alicerces da nossa profunda amizade e dos nossos fortes laços bilaterais", afirmou Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, em declarações aos jornalistas na segunda-feira. A transição pacífica de poder no Senegal representa um impulso para a democracia na África Ocidental - uma região que sofreu oito golpes militares desde 2020. Os títulos internacionais do Senegal subiram com relatos de que Faye estava perto de ser declarado vencedor, revertendo as quedas acentuadas do início do dia. Os senegaleses esperam que a votação traga estabilidade e um impulso económico após três anos de turbulência política sem precedentes e várias ondas de protestos mortais contra o governo. "Estou contente por ver que há um vento de mudança", disse um apoiante da oposição chamado Tall, que se juntou aos foliões durante a noite, quando começaram as celebrações de rua em antecipação da vitória de Faye. É maravilhoso porque a democracia ganhou. Muitos pensavam que isto não ia acontecer". Faye, de 44 anos, ascendeu ao cargo depois de ter sido libertado da prisão ao lado de Ousmane Sonko, um líder incendiário que o escolheu para representar a coligação da oposição. fonte: VOA

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