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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Acompanhe aqui a situação crítica na Guiné-Bissau.

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Brasil expressa grave preocupação com crise em Guiné-Bissau.

O governo brasileiro manifestou nesta quinta-feira a grave preocupação com os incidentes violentos ocorridos na capital da Guiné-Bissau. Em nota, o Brasil informou que será representado em reunião emergencial convocada pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que será realizada nesta-sexta-feira, em Lisboa.
O documento expressou também que a representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas está em coordenação com os Embaixadores dos países da CPLP, em Nova York, com o objetivo de solicitar o exame da situação em Bissau pelo Conselho de Segurança da ONU.
Nesta quinta, militares que tentavam dar um golpe de Estado prenderam vários políticos e tomaram o controle da rádio nacional, enquanto outros soldados mobilizaram-se nas ruas da capital, onde foram escutados disparos de foguetes. Os militares também atacaram a residência do premiê em fim de mandato, Carlos Gomes Junior, que venceu o primeiro turno das eleições presidenciais no país. O paradeiro do político ainda é desconhecido.

Após ataque, candidato presidencial da Guiné-Bissau desaparece.

Carlos Gómez Júnior, vencedor no 1º turno das eleições presidenciais, desapareceu após ataque militar a sua casa
Foto: AFP

O paradeiro de Carlos Gómez Júnior, candidato vencedor no primeiro turno das eleições presidenciais da Guiné-Bissau, é desconhecido, segundo fontes de segurança do país. Tiroteios e uma série de explosões foram escutadas na noite desta quinta-feira nos arredores da casa do candidato. As fonte assinalaram que não estava claro se Gómez Júnior, popularmente conhecido como "Cadogo", se encontrava no interior de sua casa no momento do ataque, ou se, alertado, deixou o domicílio.
Gómez Júnior, multimilionário e favorito da metrópole, Portugal, para o segundo turno, sempre encontrou a oposição dos setores militares protagonistas da guerra da Independência do país em 1974. Além disso, a existência de uma rede militar envolvida com o narcotráfico denunciada pelas Nações Unidas e outras instâncias internacionais esteve presente durante todo o processo eleitoral no qual a aparência de normalidade democrática se viu sob a ameaça de uma nova revolta do Exército.
As atuais eleições presidenciais foram convocadas para cobrir a vaga deixada por Malam Bacai Sanha, que morreu em Paris em janeiro deste ano e que por sua vez ocupou o cargo após o assassinato de João Bernardo Vieira em 2009, nas mãos de soldados leais ao chefe do Estado-Maior do Exército, general Tagmé Na Wai, morto um dia antes em um atentado com explosivos.
Fontes em Bissau consultadas pela Efe asseguraram que os militares desdobrados na cidade, agora em calma, rodearam alguma das principais embaixadas, supostamente para evitar que os dirigentes políticos do país possam buscar asilo.

Militares prendem políticos em tentativa de golpe em Guiné Bissau.

Vários políticos de Guiné Bissau foram presos na noite desta quinta-feira na capital do país por militares que tentavam dar um golpe de Estado, informou uma fonte militar. "Prendemos vários políticos", disse um oficial que pediu para não ser identificado. "Estão conosco no forte de Amura, sede do Estado Maior", completou, sem informar a identidade dos detidos. Mais cedo, um grupo de militares tomou o controle da rádio nacional, enquanto outros soldados mobilizaram-se nas ruas da capital, onde eram escutados disparos de foguetes.
Uma dezena de militares armados entrou na emissora e forçou a saída dos funcionários. Ao mesmo tempo, outros soldados mobilizaram-se pelas ruas de Bissau, ocupando a sede do partido no poder e a avenida da residência do primeiro-ministro em fim de mandato, Carlos Gomes Junior, em volta da qual foram lançados foguetes e disparos foram ouvidos. Os soldados atacaram a residência do premier, disseram testemunhas. "A residência foi atacada com granadas-foguete e fomos forçados a recuar," disse um policial que fazia a segurança do prédio. Segundo ele, Gomes estava em casa mais cedo, mas não pode confirmar seu paradeiro atual.
A oposição de Guiné Bissau, dirigida por Kumba Yala, que deve enfrentar Carlos Gomes Junior em 29 de abril no segundo turno da eleição presidencial, havia pedido o boicote desse pleito. Os cinco principais candidatos da oposição, entre eles Kumba Yala, pediram a seus militantes e simpatizantes "a não votar em 29 de abril" em nome da "justiça", durante coletiva de imprensa. "Qualquer um que se aventurar a fazer campanha assumirá a responsabilidade de tudo o que acontecer", ameaçou o ex-presidente Kumba Yala, que havia denunciado "fraudes massivas" no primeiro turno.
Na primeira etapa das eleições, ocorrida em 18 de março, Gomes Junior obteve 48,97%, enquanto Kumba Yala obteve 23,26%. A campanha eleitoral para o segundo turno deveria começar nesta sexta-feira e acabar em 27 de abril. Nos últimos dias, havia temores sobre atos de violência nesta ex-colônia portuguesa cuja história é marcada por vários golpes de Estado desde sua independência em 1974. O país também se tornou nos últimos anos rota fundamental do narcotráfico entre América do Sul e Europa.

Fonte: terra.com.br

 

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