Postagem em destaque

O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cimeira extraordinária da CEDEAO em Dacar seguida com expectativa na Guiné-Bissau.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Participantes da cimeira extraordinária da CEDEAO em Dacar a 3 de Maio de 2012
Participantes da cimeira extraordinária da CEDEAO em Dacar a 3 de Maio de 2012
AFP PHOTO / Seyllou

RFI
Reunidos esta Quinta-feira em Dacar designadamente para analisar a crise da Guiné-Bissau, os chefes de Estado da CEDEAO, Comunidade dos Estados da África Ocidental, mantiveram a decisão de impor sanções bem como de enviar uma força de manutenção da paz para o país, sem todavia especificar uma data.

Igualmente de acordo com o comunicado final da cimeira divulgado pelo Presidente em exercício da CEDEAO, o chefe de Estado da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, cabe ao Parlamento Guineense eleger o Presidente interino que deve ser "uma personalidade de consenso". Segundo o referido documento, os responsáveis que forem escolhidos para liderar o processo de transição não deveriam candidatar-se às eleições presidenciais que supostamente devem ser organizadas no prazo de um ano.
De referir que esta reunião que se realizou nomeadamente na presença dos dirigentes Guineenses depostos, o Presidente interino Raimundo Pereira e do Primeiro-ministro cessante Carlos Gomes Júnior, decorreu no preciso momento em que a União Europeia acaba, esta Quinta-Feira, de impor sanções a seis protagonistas do golpe militar de 12 de Abril, considerando-os responsáveis de ameaça à paz, segurança e estabilidade do país. Os responsáveis visados, cujos nomes deveriam ser conhecidos esta Sexta-Feira no Diário Oficial da União Europeia, serão proibidos de entrar em território Europeu e os seus bens serão congelados.
Entretanto, paralelamente a estas movimentações políticas, a população Guineense vai sentindo de forma cada vez mais aguda os efeitos da crise decorrente do golpe de 12 de Abril. A central eléctrica de Bissau, nomeadamente, está sem gasóleo há uma semana e, em consequência, a capital Guineense encontra actualmente dificuldades de abastecimento em energia, sendo igualmente previsíveis cortes no fornecimento de água canalizada.
Mussá Baldé, correspondente em Bissau

Rússia diz adeus ao Lada, o carro soviético.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Carros da marca Lada chegam ao fimCarros da marca Lada chegam ao fim


Era um símbolo de prosperidade na era soviética, motivo de troça no estrangeiro e um caso de longevidade. A cortina de ferro caiu, mas a história de amor com o carro continuou... enquanto foi possível.


Era um símbolo de prosperidade na era soviética e um sonho para muitos os que viviam do lado de lá da cortina de ferro. Depois, tornou-se num fenómeno de longevidade, mantendo-se nas linhas de montagem durante 42 anos, dando mostras de uma espécie de saudosismo que muitos russos ainda sentem. Mas agora, a história de amor dos russos com o Lada, vai acabar.

A AvtoVAZ, fabricante do famoso veículo, anunciou o fim da produção do modelo clássico, levantando uma polémica no país. A AvtoVAZ vai passar a ser controlada pela aliança Renault-Nissan e pela Russian Technologies e produzirá o novo Lada Granta 2012, bem diferente do modelo clássico.

Muitos recusam perder o símbolo do tempo em que ainda acreditavam que a União Soviética podia ganhar a Guerra Fria, outros assinalam o declínio do setor automóvel russo no mercado nacional e global da era do capitalismo.

O Lada clássico detém o recorde mundial de permanência na linha de montagem: 42 anos. Mas maioria das unidades e blocos de detalhes do veículo foram projetados nos anos 60, começaram a ser vendidos em 1970, e continuaram a ser produzidos até hoje.

E, embora fosse motivo de troça no estrangeiro pelo seu preço baixo - havia até uma piada que dizia que para duplicar o valor do Lada, bastava atestar o depósito - , durante a Guerra Fria, o Lada era um sonho inatingível (ou quase) para muitos soviéticos, que estavam anos numa lista de espera até conseguirem adquirir um.

A cortina de ferro caiu, a Rússia começou a comprar carros estrangeiros, com um apelo estético muito maior, mas a história de amor com o Lada não morreu. A produção continuou, muitos russos recusavam-se a conduzir outro carro, e até houve exportação, sobretudo para a América Latina. Países como Cuba, Venezuela, Argentina, Costa Rica e Equador, importaram o Lada desde a década de 70. 

Mesmo nos anos 90, caracterizados pela recessão e queda da produção na Rússia, a exportação para a América Latina não parou, tendo até aumentado. 

A América Latina importava não só os modelos clássicos como também o lendário off-road Niva, uma espécie de SUV e o Lada-110, equipado com um motor de injeção eletrónica e um computador de bordo, considerado, na época, como um dos automóveis mais avançados.

Agora o Lada passará a pertencer apenas a alguns saudosistas e a colecionadores, aumentando, neste final de vida, o valor de um dos carros mais baratos de sempre.


fonte: TVI24



Missão na Guiné com fim pacífico.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Rui Mangueira trabalha na Cidade da Praia
Fotografia: JA
Angola defende a realização da segunda volta das eleições presidenciais e rejeita que a presença de militares angolanos na Guiné-Bissau tenha sido a causa do golpe de Estado naquele país membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, esclareceu ontem, na Cidade da Praia (Cabo Verde), o secretário de Estado das Relações Exteriores.
Rui Mangueira falava aos jornalistas no final de uma audiência com o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, a quem entregou uma carta do Chefe de Estado angolano e actual presidente em exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). 
O secretário de Estado defendeu que o Executivo subscreveu todas as posições das organizações internacionais que pediram o regresso à ordem constitucional. “A realização da segunda volta das eleições é um imperativo para a solução da crise na Guiné-Bissau”, referiu Rui Mangueira.
Rui Mangueira rejeitou que a presença de militares angolanos na Guiné-Bissau tenha sido a causa do golpe de Estado. O secretário de Estado esclareceu que “a missão angolana naquele país (MISSANG) teve apenas 270 homens e este número jamais poderia ameaçar as estruturas militares daquele país”. O secretário de Estado confirmou que a MISSANG deve retirar-se de Bissau nos próximos dias, como estipulou a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEDEAO), e lembrou que aquela missão resultou de um acordo tripartido entre Angola, o Governo da Guiné-Bissau e a CEDEAO, porque o processo de reestruturação do Exército daquele país exigia uma acção rápida. Na Cidade da Praia, Rui Mangueira chefiou uma delegação tripartida da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), que entregou ao Presidente de Cabo Verde uma carta do presidente da SADC.

Eleições na União Africana


A candidatura da ministra do Interior da África do Sul, Nkozasana Dlamini Zuma, ao cargo de presidente da União Africana (UA) tem estado a movimentar a diplomacia da SADC.
Jorge Carlos Fonseca disse que o apoio de Cabo Verde a um candidato ao cargo de presidente da UA depende de vários critérios, entre os quais, a qualidade do currículo e a capacidade de liderança, que deve ser “lúcida, inteligente e forte”.
O Chefe de Estado cabo-verdiano afirmou, no entanto, “ver com bons olhos a candidatura de Nkozasana Zuma”, mas admitiu que ela terá que trabalhar com muita “sistematização, firmeza e lucidez por haver muitos interesses em jogo nessa eleição”.
O ministro da Segurança do Estado da África do Sul, Slyabonga Cwele, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Namíbia, Utoni Nujoma, integraram a delegação.

fonte: Jornal de Angola






Total de visualizações de página