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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Rafael Marques "cercado" pelos generais em Angola.

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Em Angola, sete generais em conjunto com a Sociedade Mineira do Cuango exigem uma indemnização de 1 milhão e 200 mil dólares ao jornalista e ativista dos direitos humanos Rafael Marques, a quem acusam de difamação.
Rafael Marques, jornalista e ativista dos direitos humanos

O processo de difamação levantado por generais angolanos contra o ativista dos direitos humanos Rafael Marques de Morais parece estar longe do fim. Mesmo depois do caso ter sido arquivado em Portugal, a trama continua em Angola.

Rafael Marques de Morais esteve no Tribunal Provincial de Luanda na manhã de terça-feira (19.08) para tomar conhecimento da acusação pública.
Os generais acusam o jornalista de “denúncia caluniosa”, baseando-se no arquivamento da queixa apresentada em 2011 por Rafael Marques contra os agora queixosos.
Na altura, o defensor dos Direitos Humanos acusava os generais de crimes contra a humanidade. Rafael Marques de Morais diz que está pronto para ir a julgamento e qualifica a situação nos seguintes termos: "Acho que isto é um circo e a melhor forma de tirarmos essa situação a limpo é mesmo em tribunal."
O defensor dos direitos humanos aguarda com expetativa pela ida ao tribunal: "Então estou a espera da marcação da data do julgamento para que de uma vez por todas se esclarecam as posições de cada um."
"Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola", livro de Rafael Marques
Lisboa: um mau começo para os generais
Para além do general Kopelipa, são queixosos os generais Carlos Alberto Hendrick Vaal da Silva, Adriano Makevela Mackenzie, João Baptista de Matos, Armando da Cruz Neto, Luís Pereira Faceira e António Emílio Faceira.
No livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola", o autor Rafael Marques de Morais denunciou, com base em testemunhos reais, centenas de casos de tortura e homicídio praticados pela empresa de segurança Teleservice, na província da Lunda-Norte.
Empresa esta que é detida pelos referidos generais que também são sócios da Sociedade Mineira do Cuango, que explora diamantes na bacia do Cuango.
No livro, o jornalista acusa os generais da violação sistemática dos direitos humanos na bacia do Cuango, província da Lunda-Norte.
Os generais já tinham processado Rafael Marques em Portugal. Mas o caso foi arquivado em fevereiro de 2013.
Os generais avançaram com a mesma queixa-crime em Angola, mas o caso foi denunciado por organizações da sociedade civil que alertaram para o facto de ser ilegal julgar a mesma pessoa em dois países pelo mesmo crime.
É aí que os generais mudam o termo da acusação, ainda que o teor seja o mesmo, passando-a de “difamação” para “denúncia caluniosa”.
Rafael Marques não se intimida e faz novas denúncias: "Esses generais são sócios do Estado angolano. Isso é um ato de corrupção ativa e não podem, enquanto dirigentes com funções de Estado, ser ao mesmo tempo sócios do Estado."
O ativista cita um exemplo de incompatibilidade: "E são-no na Sociedade Mineira do Cuango em parceria com a Endiama. A Procuradoria-Geral da República não investigou isso".
Em Angola não há confiança no sistema de justiça
Quais serão as novidades do julgamento?
É neste sentido, que o jornalista Rafael Marques de Morais diz que a ida a julgamento em Angola vai abrir novas discussões: "Serão levantadas outras questões, mais graves ainda, sobre o modo como a justiça angolana tem estado contra os cidadãos que interviram com a impunidade do poder."
Para além da prisão do jornalista, os generais exigem uma indemnização de mais de 1,2 milhões de dólares.
Rafael Marques de Morais não poupa críticas: "Os generais aqui em Angola estão habituados a saquear o país e pensam que todos tem a mesma impunidade de saque, que um milhão e 200 mil dólares é como ir a uma esquina buscar água, de modo que vai ser interessante abordar essa questão em tribunal."
O agora acusado diz que não tem medo do que o espera e que está disposto a ir até ao fim, como sempre fez: "Eu não tenho medo desses generais, nem por sombras. Os tribunais são deles, tudo é deles, então é conforme a decisão política deles."
E o ativista deixa claro que irá até ao fim: "E eu como cidadão estou aqui para defender os meus direitos com todas as consequências que isso acarreta num país onde uns julgam que podem pôr e dispor dos cidadãos com toda a impunidade."
A DW África tentou falar com o advogado do arguido, Luís do Nascimento, mas este remeteu todos os comentários para o dia do julgamento.
# dw.de

O ex-internacional liberiano George Weah engajado contra Ebola.

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O ex-futebolista internacional liberiano George Weah, foi chamado nesta terça-feira, como futebolistas africanos a se envolver na "guerra" contra a epidemia de febre hemorrágica Ebola que assola a África Ocidental, onde ela já fez 1229 mortes em cinco meses. 

Convidado de 20h um canal fechado de futebol, George Weah falou de sua "luta" contra o vírus Ebola, que castiga duramente a Libéria, seu país natal, com mais de 413 mortes, em apelo à "sensibilização" para a resposta à epidemia que é uma" realidade ". 

"Ainda há pessoas que hoje não acreditam que haja Ebola, que ainda pensam que Ebola não é real. Consciência deve ir para os bairros para dizer que não devemos rir com isso ", aconselhou o Sr. Weah. 

Para o Bola de Ouro em 1995, você deve levantar-se, porque "os que morreram são as pessoas próximas a nós", como lhes cantam no single "We must all arise to fight Ebola"  (nota: todos devem se levantar para lutar contra Ebola) com o músico ganês Sydney. 

"Durante a guerra na Libéria (1989-2003), muitas pessoas me ajudaram para ajudar o meu país. Agora é outra guerra, uma guerra contra a epidemia que afeta não só a Libéria, mas também a Serra Leoa, Guiné, Nigéria ", insistiu o ex-atacante do Monaco, PSG e AC Milan. 

Fundador da Associação ‘' Ebola Emergency France'' para arrecadar doações, George Weah disse que estava em contato com outros jogadores para ver o que eles podem fazer para o continente. 

"Eu disse a Samuel Eto'o, África é afetada por este vírus, temos de fazer alguma coisa, use a sua voz, falar em TV e rádio. Isto é importante, você tem que chamar todos nossos amigos, (Didier) Drogba, o Yaya (Toure), todos, relatou ele. 

"A Libéria, que não está longe de Costa do Marfim ... não há fronteira para o Ebola. Se pudermos fazer um jogo em que as pessoas podem dar, podem um pouco ajudar", estimou Weah, que disse que "quanto mais sensibilizamos as pessoas, mais elas serão conscientes para perceber que isso é sério." 

A epidemia de Ebola eclodiu em março, na África Ocidental, é o mais grave desde o surgimento da febre hemorrágica altamente contagiosa em 1976, quando dois surtos simultâneos em Nzara (Sudão) e Yambuku (República Democrática do Congo). 

Ela já fez 1.229 mortos, incluindo 413 na Libéria, 380 na Guiné, 348 na Serra Leoa e quatro na Nigéria, de acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença é transmitida através da saliva, sangue, suor e consumo de roedores, como macacos, morcegos. 

SH / ls / APA


Ebola: chegada de especialistas sobre a doença na Costa do Marfim.

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© AFP por DR 
Médicos Sem Fronteiras montaram equipamento de proteção contra a febre vírus d`Ebola

Abidjan (Costa do Marfim) - Os especialistas de Ebola permanecerão em Abidjan para inquéritos sobre as "técnicas"de prevenção  marfinense contra o vírus, revelou APA, nesta quarta-feira, junto a uma fonte próxima ao Ministério da Saúde e combate ao HIV / AIDS. 

De proviniencia de países afetados pelo surto de febre hemorrágica Ebola e de certos países "ocidentais", estes especialistas presentes em Abidjan por "alguns dias", vieram se informar sobre "as técnicas de nosso país em matéria de prevenção contra a doença ", disse à APA essa fonte, acrescentando que "a imprensa será informada de sua missão". 

A Costa do Marfim tem experimentado até agora relatos de casos de Ebola, mas o risco de contaminação é muito "alto" de acordo com as autoridades dos países que fortaleceram as medidas de prevenção. 

O governo aconselhou a população a evitar o "aperto de mãos e fazer chaves" e decidiu também pela suspensão dos voos para Costa do Marfim a países afetados pela doença, e a proibição para todas as companhias aéreas para transportar passageiros provenientes de países afetados pelo vírus Ebola para Costa do Marfim. 

As autoridades da Costa do Marfim anunciaram, nesta terça-feira, a suspensão "até nova ordem" da organização de eventos esportivos de caráter internacional. 

O surto da febre Ebola já fez 1.229 pessoas mortas, incluindo mais de 413 na Libéria, 380 na Guiné, 348 na Serra Leoa e cinco na Nigéria, de acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS ). A doença é transmitida através da saliva, sangue, suor e consumo de roedores, como macacos, morcegos. 

SH / ls / APA

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