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sábado, 17 de outubro de 2015

Angola: Diplomata português e outros representantes da UE visitaram Luaty Beirão.

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Visita no quadro da União Europeia juntou diplomatas de Portugal, Reino Unido, Suécia e Espanha e o representante da UE em Luanda. “Ele estava lúcido” e está “bem acompanhado em termos médicos”.


Luaty Bairão exige que ele e os outros activistas aguardem julgamento em liberdade DIOGO BAPTISTA 

Um diplomata da embaixada de Portugal em Angola visitou este sábado de manhã Luaty Beirão no quadro de uma visita da União Europeia (UE), em que também participaram diplomatas das embaixadas do Reino Unido, Espanha e Suécia e o representante da delegação da UE na capital angolana. 
O activista luso-angolano, em greve de fome há 27 dias, encontra-se desde quinta-feira na clínica Girassol, em Luanda, para onde foi transferido “por precaução”, de acordo com os serviços prisionais. 
O pedido formal dos embaixadores dos Estados-membros da UE para a visita tinha sido feito na quarta-feira, numa reunião mantida com o ministro da Justiça angolano. Durante a visita, puderam transmitir ao Luaty Beirão que “a UE está a desenvolver os contactos necessários junto das autoridades angolanas”, acrescentou a mesma fonte sem adiantar mais informações. 
Portugal mantém a vontade e fez o pedido formal para realizar uma visita bilateral ao activista e espera poder fazê-lo, independentemente de outras iniciativas no quadro da UE, “nos próximos dias”.  
“O Luaty Beirão estava lúcido, a falar normalmente e, daquilo que os diplomatas puderam ver, bem acompanhado em termos médicos”, disse ao PÚBLICO fonte do gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros português sobre a visita deste sábado. 
O activista está a soro intravenoso. E o seu estado terá melhorado desde que foi transferido há dez dias da prisão de Calomboca, no Bengo, para o hospital-prisão de São Paulo em Luanda, quando o seu organismo dificilmente retinha a água e o soro, que os familiares lhe passaram a levar, em vez de alimentos, quando entrou em greve de fome, no dia 21 de Setembro. 
Ultrapassados que foram os três meses de prisão preventiva, previstos para os crimes de actos preparatórios de rebelião e atentado contra o Presidente, de que foram acusados os 15 activistas, presos a 20 de Junho, Luaty Beirão exige, com esta forma radical de protesto, que todos aguardem o julgamento fora da cadeia.

#publico.pt

Primeiro-ministro de Cabo Verde deposita «muita confiança» no novo governo da Guiné-Bissau.

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José Maria Neves, primeiro-ministro de Cabo Verde



O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, disse, esta sexta-feira, na cidade da Praia, à margem da conferência `Diálogo pela Cultura´, que tem «muita confiança» no novo governo da Guiné-Bissau, liderado por Carlos Correia.

«Felicito o novo primeiro-ministro recentemente empossado, político muito experiente e com grande capacidade de trabalho e diálogo, portanto, tenho muita confiança neste novo governo e, sobretudo, esperança que conseguirá ultrapassar os grandes obstáculos que ainda perduram na República da Guiné-Bissau», afirmou.

Para o chefe do executivo cabo-verdiano, «é fundamental que a partir de agora haja diálogo entre as autoridades guineenses, para que o país entre na senda do desenvolvimento».

«É absolutamente fundamental que haja entendimento, diálogo, procura de consensos entre todos os órgãos da soberania para que a Guiné-Bissau ganhe uma nova dinâmica em termos de paz, estabilidade e desenvolvimento», enfatizou.

Questionado sobre a retoma das relações de cooperação entre Cabo Verde e a Guiné-Bissau, José Maria Neves disse que as relações decorrem normalmente «independentemente dos governos».

#abola.pt

Luaty Beirão: o filho "ingrato" do regime angolano?

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O ativista luso-angolano Luaty Beirão está em greve de fome há 26 dias, para protestar contra a sua detenção ilegal. A cada dia piora o seu estado de saúde. Quem é Luaty Beirão, que muitos descrevem como herói?
Luaty Beirão
Luaty Beirão, ativista e músico angolano
Na quinta-feira (15.10), Luaty Beirão foi transferido do hospital-prisão de São Paulo para uma clínica privada em Luanda. O músico faz parte do grupo de 15 ativistas detidos desde 20 de junho, acusados de preparação de uma rebelião e de um atentado contra o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
"Um dia, quando os meus filhos me perguntarem quem foi Luaty, direi que foi um herói que vi a lutar pela causa justa do povo angolano". A frase é de um ouvinte da DW África, mas reflete a opinião de muitas outras pessoas, que vêem no ativista de 33 anos um símbolo da resistência ao regime angolano.

"É o meu herói", diz também o jornalista angolano Rafael Marques. O defensor dos direitos humanos acrescenta que Luaty Beirão "é de uma coragem e de uma convicção extraordinárias, duas qualidades fundamentais para a afirmação da cidadania em Angola. O Luaty é um cidadão angolano exemplar, porque está a colocar a sua vida em risco por um bem comum, pela liberdade dos angolanos. E não há sacrifício maior do que este."
Rafael Marques, jornalista e ativista angolano
Luaty, uma pessoa comum

Mas Luaty não se vê como um líder. Diz-se "igual a qualquer um". "A pretensão dele não é ser um símbolo ou um herói nacional", diz a mulher do ativista, Mónica Almeida: "O Luaty é uma pessoa comum. As pessoas estão a ‘deusificar’ o Luaty. Ele comete os seus erros, tem as suas convicções muito fortes e isso é que contribui para que as pessoas estejam a transformá-lo em símbolo, porque cada vez há menos pessoas assim."

Família e amigos têm tentado demovê-lo da greve de fome, que já levou a manifestações de solidariedade, de Luanda a Lisboa e noutras cidades. Mas Luaty Beirão está disposto a lutar até ao fim por aquilo em que acredita.
Já assinou "uma declaração a desresponsabilizar os médicos e outra a responsabilizar José Eduardo dos Santos caso morra", conta a esposa: "A greve de fome dele é para exigir que os seus direitos enquanto arguido sejam respeitados, no que toca principalmente à possibilidade de liberdade condicional. Ele tem plena noção que será julgado, com ou sem provas."

Luaty Beirão é um dos rostos mais visíveis da contestação ao regime angolano desde 2011, ano em que as manifestações anti-governo começaram a ganhar expressão. Já foi preso várias vezes pela sua luta.
José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola
Um músico crítico

E Mónica Almeida lembra que "o Luaty quer mais condições para o povo angolano. Quer mais água, quer mais luz, quer mais educação, quer mais saúde. É isso que ele quer. O Luaty nunca iria cometer qualquer atentado contra o Presidente da República".

Luaty é filho de João Beirão, já falecido, e que foi primeiro presidente da Fundação Eduardo dos Santos (FESA). Mas isso nunca o impediu de criticar o Presidente. Já o fazia enquanto rapper, na voz do "Brigadeiro Mata Frakuzx" ou como "Ikonoklasta" – nomes com que se apresenta em palco.

"Acusam-me de ser um filho do regime, mas não vejo em que é que isso me obriga a seguir a linha de pensamento do meu pai. Felizmente, pude formar-me e penso pela minha própria cabeça", defende-se o músico.

Luaty Beirão é "uma pessoa sui generis", segundo disse à DW a ativista dos direitos humanos Lisa Rimli, que o conheceu em Angola, em 2011, quando trabalhava como investigadora da Human Rights Watch.
Lisa Rimli recorda que "ele teve uma educação privilegiada, estudou em Inglaterra, em França, mas depois dos estudos voltou para Angola, à boleia, com apenas cem dólares no bolso. Isso mostra que ele tem uma atitude diferente do que é típico para as elites angolanas. É uma pessoa que tem uma grande humildade. (…) Identificou-se muito cedo com as pessoas mais pobres em Angola."

Um ponto de vista que, como o ativista confessou em tempos, gostaria um dia de transmitir ao Presidente angolano, numa "conversa tranquila no seu jardim": "Nós queremos pedir-lhe, com toda a humildade, que o senhor peça ou exija a quem deve zelar e velar pelo respeito das normas constitucionais, que não as pise. E que nos deixe, por favor, manifestar, nós, os 20% que não votamos no MPLA. Deixe-nos, por favor, usufruir desse direito que nos foi dado pela Constituição".
#dw.de

Guiné-Conacry: O Presidente Alpha Condé Reeleito no primeiro turno.

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 Presidente Alpha Condé FOTO | ARQUIVO

O Líder guineense Alpha Condé foi reeleito para um segundo mandato no primeiro turno de eleições presidenciais disputadas no país, de acordo com os resultados provisórios divulgados na sexta-feira.

Resultados publicados pela Comissão Eleitoral Nacional Independente, a partir de áreas que representam mais de 90 por cento dos cadernos eleitorais, o presidente Condé mostrou ganhar com uma maioria absoluta, com cerca de 2,2 milhões de votos.

O comparecimento às urnas nas eleições de 11 de outubro, que seu principal rival Cellou Dalein Diallo denunciou como um "disfarce", foi calculado em cerca de 66 por cento, bem abaixo da estimativa inicial de 75 por cento.

No subúrbio da capital Conakry e os votos expressos pelos guineenses residentes no estrangeiro, os que vivem em Nova York ainda têm de ser contados.

A oposição disse que a votação de domingo é a segunda eleição presidencial democrática desde que a Guiné obteve a independência da França em 1958, foi marcado por fraudes generalizadas e de má gestão, e exigiu uma recontagem.

Condé, 77, tinha ido para a campanha prometendo aplicar um "golpe KO " para os seus sete adversários, vencendo no primeiro turno, evitando um segundo turno contra seu rival mais próximo.

A Primeira eleição democrática da Guiné em 2010, ele foi para o segundo turno com o ex-primeiro-ministro Diallo, de quem o Presidente Condé ganhou com estreita diferença.

Quando o Sr. Diallo com contragosto admitiu a derrota naquela eleição, ele prometeu não reconhecer o resultado da revanche de domingo - na qual ele recebeu mais de 1.600.000, um milhão e seiscentos mil votos, de acordo com os últimos resultados - alegando fraude generalizada.

O 63º e outros seis candidatos da oposição, todos exigiram um recontagem e alertaram pela proclamação de vitória do operador histórico na primeira rodada revindicando suas suspeitas sobre fraude eleitoral.

O líder da oposição apelidou o voto de "um disfarce, uma fraude maciça" e pediu protestos quando ele caiu fora da corrida na quarta-feira.

A eleição suscitou tensões no país Oeste Africano, com cerca de uma dúzia de pessoas mortas em confrontos entre os apoiantes da oposição e o presidente à frente no dia da votação.

Uma equipa de observadores eleitorais da UE criticaram a comissão eleitoral por má organização e "falta de preparo".

Sr. Condé passou quase três décadas no exílio na França, onde liderou a oposição contra o ditador e o primeiro presidente da Guiné após a independência da França, Ahmed Sekou Touré.


#africareview.com

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