Cooperação económica, imigração ilegal e emprego jovem no centro das discussões de Bruxelas. Conflito na República Centro-Africana merece mini-cimeira especial.
A IV Cimeira UE-África começa esta quarta-feira em Bruxelas com a
presença de mais de 60 chefes de Estado e Governo, que vão discutir novas
oportunidades de cooperação nas áreas económica, das migrações, sobretudo
imigração ilegal, e emprego jovem.
A cimeira, que termina na quinta-feira, tem como tema "investir nas pessoas, na prosperidade e na paz" e visa desenvolver a estratégia comum adotada há sete anos em Lisboa. Entre os participantes contam-se o primeiro-ministro português - Passos Coelho, os presidentes de Cabo Verde - Jorge Carlos Fonseca, e de Moçambique - Armando Guebuza (acompanhado do chefe de diplomacia - Oldemiro Balói), o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe - Gabriel Costa (acompanhado da ministra dos Negócios Estrangeiros - Natália Umbelina), e o vice-Presidente angolano - Manuel Vicente. Dos PALOP, apenas a Guiné-Bissau não está presente, pois não foi convidada, dado a UE não reconhecer o atual Governo saído do golpe de Estado de abril de 2012.
Antes da intervenção nos trabalhos da cimeira, Passos Coelho participa na mini-cimeira dedicada à questão da República Centro-Africana, onde o conflito entre muçulmanos e cristãos já provocou milhares de mortos, coorganizada pela França e Mauritânia. A sede do Conselho Europeu, palco habitual das cimeiras da UE, irá desta feita conhecer um evento sem precedentes, tendo mesmo sido realizadas algumas obras de ampliação para que o edifício Justus Lipsus acolha as cerca de 90 delegações. Participam ainda os presidentes das instituições da UE e União Africana e o secretário-geral da ONU - Ban Ki-moon, que disse na terça-feira à chegada a Bruxelas, que vai fazer "todo o possível" por melhorar a resposta internacional à situação "desesperada" na República Centro Africana. "Temos que agir rapidamente para pôr fim às mortes e proteger a população civil", alvo de "atrocidades", declarou o dirigente sul-coreano.
A agenda da cimeira de 2014 definida pelas duas partes é dedicada ao aprofundamento da cooperação entre UE e África nas três áreas que servem de lema a este quarto encontro de alto nível, sustentando a Comissão Europeia que "África e União Europeia estão comprometidas a investir no capital humano através da educação e formação, a criar incentivos adicionais ao investimento, e a encontrar formas de estimular um crescimento que crie emprego, sobretudo para os jovens". Quanto ao "investimento na prosperidade", os dois blocos irão discutir medidas para encorajar os investimentos e meios de estimular o crescimento, num cenário em que tanto África como Europa procuram um crescimento durável e inclusivo que assegure o desenvolvimento socioeconómico e consolide a saída da crise económica e financeira, com uma preocupação particular na criação de emprego, sobretudo para os jovens. Esta será a quarta cimeira entre os blocos europeu e africano, depois das realizadas em 2000, no Cairo, em 2007, em Lisboa (sob presidência portuguesa da UE), e em 2010, em Tripoli.
A cimeira, que termina na quinta-feira, tem como tema "investir nas pessoas, na prosperidade e na paz" e visa desenvolver a estratégia comum adotada há sete anos em Lisboa. Entre os participantes contam-se o primeiro-ministro português - Passos Coelho, os presidentes de Cabo Verde - Jorge Carlos Fonseca, e de Moçambique - Armando Guebuza (acompanhado do chefe de diplomacia - Oldemiro Balói), o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe - Gabriel Costa (acompanhado da ministra dos Negócios Estrangeiros - Natália Umbelina), e o vice-Presidente angolano - Manuel Vicente. Dos PALOP, apenas a Guiné-Bissau não está presente, pois não foi convidada, dado a UE não reconhecer o atual Governo saído do golpe de Estado de abril de 2012.
Antes da intervenção nos trabalhos da cimeira, Passos Coelho participa na mini-cimeira dedicada à questão da República Centro-Africana, onde o conflito entre muçulmanos e cristãos já provocou milhares de mortos, coorganizada pela França e Mauritânia. A sede do Conselho Europeu, palco habitual das cimeiras da UE, irá desta feita conhecer um evento sem precedentes, tendo mesmo sido realizadas algumas obras de ampliação para que o edifício Justus Lipsus acolha as cerca de 90 delegações. Participam ainda os presidentes das instituições da UE e União Africana e o secretário-geral da ONU - Ban Ki-moon, que disse na terça-feira à chegada a Bruxelas, que vai fazer "todo o possível" por melhorar a resposta internacional à situação "desesperada" na República Centro Africana. "Temos que agir rapidamente para pôr fim às mortes e proteger a população civil", alvo de "atrocidades", declarou o dirigente sul-coreano.
A agenda da cimeira de 2014 definida pelas duas partes é dedicada ao aprofundamento da cooperação entre UE e África nas três áreas que servem de lema a este quarto encontro de alto nível, sustentando a Comissão Europeia que "África e União Europeia estão comprometidas a investir no capital humano através da educação e formação, a criar incentivos adicionais ao investimento, e a encontrar formas de estimular um crescimento que crie emprego, sobretudo para os jovens". Quanto ao "investimento na prosperidade", os dois blocos irão discutir medidas para encorajar os investimentos e meios de estimular o crescimento, num cenário em que tanto África como Europa procuram um crescimento durável e inclusivo que assegure o desenvolvimento socioeconómico e consolide a saída da crise económica e financeira, com uma preocupação particular na criação de emprego, sobretudo para os jovens. Esta será a quarta cimeira entre os blocos europeu e africano, depois das realizadas em 2000, no Cairo, em 2007, em Lisboa (sob presidência portuguesa da UE), e em 2010, em Tripoli.
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