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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Rússia: O pensar e o agir.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

 Fonte de informações: 

Pravda.ru

 
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O professor Ladislau Dowbor falou no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul sobre capital financeiro, tema do seu livro mais recente A Era do Capital Improdutivo. De cara, o professor Dowbor apresentou uma grande qualidade: ele usa a língua portuguesa para expor suas idéias e não o dialeto preferido de alguns analistas, o economês.

Quem já ouviu falar da campanha da professora Fatorelli sobre o Sistema da Dívida Pública, ou freqüenta alguns sites de esquerda, há muito já estava informado de como o capital financeiro, no mundo e também no Brasil, cada vez mais detém as rédeas do poder econômico e por conseqüência, o poder político.
O que o professor Dowbor acrescenta, fruto principalmente da sua atuação como pesquisador da ONU, são dados estatísticos e fatos que mostram como o capitalismo financeiro se transformou num câncer que está destruindo toda a civilização.
Depois daquela clássica afirmação de todos os economistas de esquerda, de que a visão de Marx sobre a luta de classes não deveria estar mais centralizada na oposição entre patrões e operários, mas sim no contraste entre o sistema financeiro e o sistema produtivo, o professor Dowbori apresenta os eixos em torno do quais o capital financeiro espalha suas maldades: no meio ambiente, destruído pela ânsia dos lucros; na sociedade, com o endividamento programado das famílias e no econômico, com a transferência dos investimentos para o setor financeiro, que não gera nenhum benefício para a sociedade.
Nessa altura, o professor Dowbor foi extremamente didático, apresentando uma série de exemplos para demonstrar como funciona o modelo e as diferenças de como opera esse capital financeiro em países desenvolvidos e no Brasil, onde taxas de juros escandalosas, tornam sua ação ainda mais nefasta para a população.
Feito o diagnóstico, quais são os remédios. Pelo menos na sua palestra, ele não avançou no detalhamento de quais são eles, embora todos nós saibamos que seu nome seria Auditoria da Dívida Pública, com o não pagamento do que é claramente uma extorsão dos grandes bancos sobre o governo e a sociedade.
Mas, para fazer isso, é preciso dispor do poder político. Quando os brasileiros estiveram o mais próximo disso - os 14 anos de governo do PT - nada foi feito nesse sentido.de agir contra o capitalismo financeiro. Ao contrário, Inclusive no segundo governo da Presidente Dilma, ela convidou para dirigir a política financeira do governo um funcionário do Bradesco, o maior agente no Brasil desse processo.
Ficou célebre um comentário de Marx sobre os filósofos "Os filósofos sempre se limitaram a interpretar o mundo.O que importa agora é mudar o mundo'
Talvez isso possa valer também para economia, embora, ao que parece, o professor Dowbor não pretende destruir a ordem capitalista e sim reformá-la.
Esse parece ser também o sonho da nossa esquerda, apostar suas fichas num processo constitucional, que a cada quatro anos, permite que as pessoas sejam chamadas para escolher entre determinados candidatos e não usar sua força (se é que tem alguma)para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de uma revolução.
Aliás, essa nossa esquerda parece ter excluído do seu vocabulário, como já fez a burguesia a décadas, a palavra revolução.
Na palestra do professor Dowbor,estavam políticos importantes do PT, como Raul Pont e Miguel Rosseto. Fico curioso em saber com que armas eles pretendem enfrentar o capital financeiro, principalmente o Rosseto, sempre apontado como candidato em potencial ao Governo do Estado.

Marino Boeira é jornalista, formado em História pela UFRGS

Angola: Deputados sem viaturas e subsídios em tempos de crise.

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Parlamento angolano recuou na controversa decisão de adquirir carros de luxo para os seus 220 deputados. Analistas dizem que parlamentares também devem fazer sacrifícios em tempos de crise.
fonte: DW África
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A partir da decisão que suspendeu a compra das viaturas de luxo, que custaria mais de 70 milhões de euros ao Estado, os 220 deputados angolanos estão sem carros protocolares. Os parlamentares também estão há 19 meses sem subsídios de telecomunicações, de combustível, e pagamento de viagens.
A crise económica e financeira que o país atravessa desde 2015 esteve na base da suspensão da aquisição das viaturas Lexus. Em declarações à DW África, o professor universitário e analista político Osvaldo Mboco afirma que a consequência da crise financeira deve ser sentida por todos.
"É fundamental que se adquiram carros que custem menos, porque se o país está atravessar uma crise económica, financeira e cambial e se exige do povo atos de sacrifício, é fundamental que os nossos representantes e o próprio Executivo também façam este sacrifício", avalia Mboco, ressaltando que "o sacrifício deve ser feito por todos os angolanos e não por alguns".
anúncio da aquisição de carros de luxo gerou contestações na sociedade angolana. Em maio deste ano, o despacho nº. 3/17 da Assembleia Nacional delegou competência ao secretário geral daquele órgão para a compra daquelas viaturas para os deputados da IV Legislatura do Parlamento angolano, no valor de mais de 70 milhões de euros. 
O jornalista André Kivuandinga foi um dos contestatários do despacho. Kivuandinga diz que é contra a aquisição de viaturas de luxo para os deputados. Para ele, veículos deste tipo poderiam causar constrangimentos. 
"Um deputado eleito pelo povo e um povo que sofre não pode ter um carro de luxo. Uma viatura Lexus entrar num bairro como Belo Monte (bairro a norte de Luanda), que não tem nada asfaltado e não tem energia eléctrica, nem água da rede pública, acho que inibe o contato com a população", explica.
Bildergalerie Autodiebstahl in Deutschland
Viaturas que o Parlamento pretendia adquirir assemelham-se a este modelo da Lexus, da fabricante japonesa Toyota
Mecanismos de fiscalização
O Presidente da República, João Lourenço, tem adotado medidas que analistas consideram inovadoras na governação do país. No entanto, para Osvaldo Mboco, não foi isto que inlfuenciou a decisão da Assembleia Nacional, uma vez que em Angola existe a separação de poderes. "O Poder Legislativo é autónomo ao Executivo, embora trabalhem de forma correlacionada. Não acredito que tenha sido orientação do Executivo neste tipo de questões", completa.
Em 2013, um acórdão do Tribunal Constitucional proibiu que os deputados fiscalizassem a execução do Orçamento Geral do Estado por parte do Governo, uma das competências conferidas à Assembleia Nacional pela constituição de 2010.
Entretanto, Osvaldo Mboco diz que é necessária a fiscalização das ações do Executivo. Acrescenta  também que "a população deve adotar um mecanismo de fiscalização do desempenho e trabalho do próprio deputado". De acordo com o professor, "há deputados que durante uma legislatura não fazem nenhuma intervenção".
Trabalho dos jornalistas
Os jornalistas, que, entre outras funções,  têm o papel de divulgar à população as ações dos parlamentares, queixam-se de restrições na cobertura das plenárias. Para terem acesso ao interior da Assembleia Nacional, por exemplo, os profissionais são obrigados a vestir fatos.
André Kivuandinga é um dos repórteres que já passou por esta situação. "Normalmente, nas notas que são enviadas aos órgãos de comunicação social, vem sempre 'traje formal'. O traje não escreve, o traje não faz uma boa notícia, não faz reportagem; quem faz a reportagem é a pessoa. Eu posso entrar na Assembleia Nacional de calções ou como estiver vestido", sublinha.
No Parlamento, os jornalistas também não têm acesso à sala dos debates para a recolha de informações, sublinha Kivuandinga. "Os deputados discutem no terceiro andar e os jornalistas ficam no primeiro. É muita disparidade, aliás, isso soa a discriminação”.
A IV Legislatura, resultante das eleições de 23 de agosto, ganhas pelo partido no poder, conta com quatro partidos e uma coligação: o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a Convergênvcia Ampla de Salavação de Angola (CASA-CE), o Partido da Renovação Social (PRS) e Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA).

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